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Artigo Adaptação e validação do Hospital Survey on Patient Safety Culture em versão brasileira eletrônica(Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil, 2017-07) Andrade, Luiz Eduardo Lima de; Melo, Laiza Oliveira Mendes de; Silva, Ivanise Gomes da; Souza, Roselma Marinho de; Lima, André Luiz Barbosa de; Freitas, Marise Reis de; Batista, Almária Mariz; Gama, Zenewton André da SilvaObjetivo: adaptar o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) para o contexto brasileiro e validar um programa computacional que facilite a coleta e análise dos dados em hospitais com diferentes tipos de gestão. Métodos: estudo metodológico desenvolvido em seis hospitais de Natal-RN, Brasil; foi desenvolvido um software que permite coleta via e-mail, armazenamento eletrônico em “nuvem” e relatório automático dos dados; a validade foi verificada mediante análise fatorial confirmatória, e a confiabilidade, mediante análise de consistência com cálculo do alfa de Cronbach. Resultados: 863 profissionais participaram do estudo; a versão adaptada apresentou alfa de Cronbach total de 0,92 e mediana de 0,69 nas 12 dimensões (intervalo de confiança de 90%: 0,53;0,87); o modelo foi ajustado e revelou bons índices na análise fatorial confirmatória. Conclusão: os resultados confirmaram validade e confiabilidade do instrumento, com adequadas propriedades psicométricas para avaliação da cultura de segurança do paciente em hospitais brasileirosTese Análise da reemergência da coqueluche no Brasil(2017-03-17) Medeiros, Angélica Teresa Nascimento de; Ferreira, Maria Angela Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/8806351108142157; Cavalcante, Cleonice Andrea Alves; http://lattes.cnpq.br/2065984136909929; Bonfada, Diego; http://lattes.cnpq.br/3824146378320609; Gondim, Grácia Maria de Miranda; http://lattes.cnpq.br/8361045312016183; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163A coqueluche, doença infectocontagiosa, atualmente vem apresentando um perfil reemergente. Fatores como diminuição da imunidade, anos após a vacinação, mudanças no genótipo da bactéria e maior susceptibilidade entre jovens e adultos são considerados como contribuintes para o aumento da taxa da incidência da doença. Assim, esse estudo teve como objetivos verificar a distribuição espacial dos casos confirmados de coqueluche entre o período de 2007 a 2015; identificar o comportamento da série histórica da taxa de incidência da coqueluche durante o período de 2001 a 2015 no Brasil e verificar a associação da vacina contra coqueluche e a ocorrência da doença no estado do Rio Grande do Norte. Dessa forma, o caminho metodológico da pesquisa foi dividido em três partes. A análise da distribuição espacial considerou como unidade de análise as 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana e utilizou o software Terraview para construção dos mapas temáticos. Para se verificar a tendência da série optamos por utilizar o ajuste de uma função polinomial no tempo, utilizando-se assim modelos de regressão polinomial. Em relação a associação foi estabelecido como critério de inclusão a confirmação do caso de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo excluídos aqueles cujas fichas não encontravam-se devidamente preenchidas ou que estivessem com algum tipo de dúvida que comprometesse a coleta dos dados. Os resultados demonstraram que a doença apresentou uma distribuição espacial democrática em todo território nacional, formando pequenos clusters com altas taxas de incidência nas regiões de articulação urbana presentes nas regiões sul e sudeste. Identificamos também que houve, na série histórica, uma tendência crescente da doença ao longo de 15 anos. E por fim, os resultados apontam que independentemente do estado vacinal os indivíduos estão adoecendo por coqueluche, o que não gerou evidência científica suficiente para medir a efetividade da vacina. Os achados sugerem que aspectos relacionados a vacinação precisam ser melhor investigados para que se possa garantir o controle da doença. É necessário também que ocorram melhorias nas ações de vigilância, o que pode garantir uma representação epidemiológica fidedigna da doença.Dissertação Assistência segura: processo formativo e avaliação cognitiva de estudantes de medicina em um hospital universitário(2018-12-27) Aragão, Maria Gorette Lourenço da Silva; Medeiros, Paulo José de; Freitas, Marise Reis de; ; ; ; Vilar, Maria José Pereira; ; Carvalho, Diana Paula de Souza Rego Pinto;A assistência segura à saúde converteu-se em um indicador de qualidade e destinase à prevenção dos eventos adversos, tais como: quedas, erros na administração de medicamentos, falhas na identificação do paciente, erros cirúrgicos, infecções hospitalares, manuseio inadequado de dispositivos e equipamentos médicohospitalares. O ensino desta temática nos cursos de graduação é estimulado pelo guia curricular da Organização Mundial de Saúde e pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente, apesar de ainda ser incipiente nos currículos dos cursos médicos. No Curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é oferecida como disciplina optativa, mas com pouca participação dos estudantes. A dissertação teve como objetivo analisar o impacto na prática hospitalar de graduandos de medicina em um Hospital Universitário, após intervenção de ensino sobre assistência segura. Estudo quase experimental, longitudinal, com abordagem quantitativa. A população foi composta por discentes do curso médico da UFRN, durante estágio curricular obrigatório, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de janeiro a junho de 2017. Um questionário estruturado com perguntas fechadas, utilizando a escala de Likert, foi aplicado aos estudantes no início e no final do estágio para avaliar seu conhecimento acerca de assistência segura. Também realizaram uma prescrição médica para um caso clínico predeterminado no início e no final do estágio, que foi avaliada através de indicadores de prescrição segura. Os alunos participaram de um curso ministrado por docentes e membros do Núcleo de Segurança do Paciente do HUOL. Participaram 94 estudantes, que iniciavam o internato no momento da intervenção. Quanto ao questionário inicial, notamos um conhecimento deficiente sobre segurança do paciente, onde somente 15% ou menos dos alunos estudaram políticas públicas ou afirmavam conhecer o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Após o curso, correu melhora significativa na resposta de vários itens. Na atividade da prescrição médica, ocorreu melhora na conformidade dos itens de prescrição médica, comparativamente entre os momentos das avaliações (antes e depois) nos alunos de medicina. O conhecimento sobre segurança do paciente é frágil nos estudantes do internato de medicina da UFRN e ocorreu melhora significativa com a participação no curso introdutório sobre segurança do paciente.Dissertação Atendimento inicial ao queimado: proposta de um curso inovador para o aluno de medicina(2019-01-24) Cunha, Kleber Nobre da; Medeiros, Paulo José de; ; ; Godeiro Júnior, Clecio de Oliveira; ; Freitas, Marise Reis de; ; Silva, Mayara Mytzi de Aquino;As queimaduras constituem um dos mais frequentes agravos à saúde nos serviços de urgência e emergência, e o atendimento inicial correto é decisivo na redução da morbidade e da mortalidade dos pacientes queimados. Desde 2013, a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) ministra anualmente o Curso Nacional de Normatização do Atendimento ao Queimado (CNNAQ), organizado sob a forma de módulos, que capacita médicos e demais profissionais de saúde a realizar o atendimento inicial ao paciente vítima de queimaduras. No curso de graduação em Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) a inserção do tema queimaduras é ainda insuficiente, e ocorre como uma aula teórica durante o sétimo período (Disciplina de Medicina de Urgência) e atividades práticas durante os plantões do Internato em Urgência e Emergência (12º. Período). A proposta do autor é desenvolver uma atividade voltada para o ensino do atendimento inicial ao queimado, nos moldes do CNNAQ, empregando metodologias ativas, que seja ofertada como um terceiro momento de inserção do tema durante a graduação em Medicina. A atividade, baseada na metodologia da pesquisa-ação, e desenhada no formato de um minicurso de um dia de duração, foi dividida em quatro módulos, enfocando: 1) a avaliação inicial e o manejo das vias aéreas, 2) o cálculo da superfície corporal queimada e da hidratação, 3) o planejamento terapêutico e os cuidados com a ferida e 4) os critérios para referência ao centro de tratamento de queimados. Foram empregadas somente metodologias ativas de ensino-aprendizado, como resolução em grupo de situações-problema, “role playing” e elaboração de fluxogramas. Trinta e sete alunos do Internato em Clínica Cirúrgica (10º. Período) participaram dos módulos e responderam a um questionário avaliativo pré e pósatividade, onde foi observado o impacto causado na percepção dos discentes em relação ao tema queimaduras. É apresentada a estruturação do curso em todos os seus módulos padronizados, o que permite a sua reprodução e aplicação em diferentes cenários. O autor conclui que a proposta de modificação curricular é factível, de custo e complexidade baixos, e bem avaliada pelos alunos, de modo que propõe sua adoção como atividade permanente durante a programação curricular do Internato em Clínica Cirúrgica. Adicionalmente, levanta a possibilidade de levar a atividade a outras instituições de ensino de graduação, na forma de minicurso nos moldes do que já é feito no CNNAQ para profissionais graduados, já que se trata de uma metodologia facilmente reprodutível e que pode ser inclusive adotada em outras disciplinas.Dissertação Atendimento Pré-hospitalar Móvel. Mapeando Riscos e Prevenindo Erros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-07) Castro, Grayce Louyse Tinoco de; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; ; http://lattes.cnpq.br/2153679463526485; Oliveira, Ariano Jose Freitas de; ; http://lattes.cnpq.br/6813571037638767; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592A atenção com a segurança dos pacientes é importante na qualidade da assistência de enfermagem e dos cuidados de saúde. No atendimento pré-hospitalar, estes cuidados são essenciais no local do evento, com propósito de minimizar possíveis consequências ao indivíduo, garantindo um atendimento precoce e adequado, com melhoria da morbidade e diminuição da mortalidade. Estes atendimentos igualmente associam-se a riscos significativos de eventos adversos e erros graves, que podem ser diminuídos com a conscientização dos profissionais, organização e qualidade da gestão. Trata-se de estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, com o objetivo de identificar os riscos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel sob a ótica dos enfermeiros, em uma cidade do Nordeste Brasileiro. A amostra da pesquisa foi formada por 23 enfermeiros. Os critérios de inclusão foram: ter no mínimo dois anos de experiência e aceitarem participar da pesquisa. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: primeiramente coleta de fotos através do método adaptado de análise fotográfica, e a segunda com a aplicação de questionário, dividido em duas partes: dados sócio-profissionais e instrumento de pontuação de fotografia digital sobre a segurança do paciente. Encontrou-se a predominância de enfermeiros com tempo médio de trabalho no atendimento pré-hospitalar móvel de seis anos e seis meses, na faixa etária de 38 a 53 anos (69,56%) e com especialização Lato sensu (73,91%), sendo (29,41%) em urgência e emergência e (29,41%) em terapia intensiva. Possuem o Advanced Cardicologic Life Support (ACLS) (74%) e o Pre Hospital Trauma Life Support (PHTLS) (100%); conhecem a temática segurança do paciente (91,30%). Nas fotos observou-se uma maior variabilidade de categorias (riscos) onde 44% de variância emergiu na foto 01 do estudo. As fotografias 4 e 9, com médias abaixo de 5, foram classificadas como muito inseguras, enquanto que as fotos 7 e 3 com médias acima de 7, muito seguras. Dos resultados de riscos observados para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel emergiram cinco categorias: organização e acondicionamento de equipamentos e materiais, rotinas e especificidades no atendimento pré-hospitalar móvel, riscos para a administração de medicamentos, para traumas e para infecção. Partindo da análise desses riscos foram propostos dez passos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel: 1- Identificar o paciente; 2- Segurança relacionada à prevenção de infecção; 3- Segurança na administração de medicamentos; 4- Segurança e padronização do acondicionamento de equipamentos e materiais; 5- Atenção para as especificidades do atendimento pré-hospitalar móvel; 6- Incentivar e valorizar a participação do paciente e família; 7- Promover a comunicação com a central de regulação; 8- Prevenção de traumas e quedas; 9- Proteger a pele de lesões adicionais; 10- Compreender o benefício de todos os equipamentos da ambulância. Os múltiplos riscos e suas combinações emergidas no estudo indicam a multifatoriedade de ações a serem desenvolvidas e estimuladas, como a utilização de passos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel que contribui como subsídio no gerenciamento de riscos, diminuição de erros, incapacidades e morteDissertação Avaliação da cultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde: identificando oportunidades de melhorias(2019-05-30) Fernandes, Ana Lígia Maia; Freitas, Marise Reis de; Azevedo, Dulcian Medeiros de; ; ; ; Sousa, Ana Carolina Patricio de Albuquerque; ; Ribeiro, Helen Cristiny Teodoro Couto; ; Gama, Zenewton André da Silva;INTRODUÇAO: A segurança do paciente é um tema amplamente estudado no contexto atual. Apesar do crescente interesse no assunto, ainda é generalizada a falta de sensibilização para o problema, por isso grande é a importância de trabalhar essa temática, a fim de diminuir os danos e eventos adversos causados pela assistência à saúde. Esta pesquisa traz como objetivo avaliar a cultura de segurança do paciente na Rede de Atenção Primária do Município de Currais Novos-RN, a fim de Identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Este trabalho, pioneiro na região do Seridó, poderá tornar-se uma referência para a melhoria do sistema de saúde, além de impactar diretamente a formação dos profissionais da Residência Multiprofissional, estudantes de medicina e de enfermagem vinculados à Escola Multicampi de Ciências Médicas e a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que desenvolvem seus estágios e atividades nas Unidades Básicas de Saúde em questão. METODOLOGIA: Pesquisa observacional com abordagem quantitativa, para o qual se utilizou o questionário Medical Office Survey on Patient Safety Culture, traduzido, adaptado e validado por Timm & Rodrigues (2016), para avaliação da cultura de segurança do paciente na Atenção primária no Brasil, aplicado aos profissionais efetivos das Equipes de Saude da Família, da zona urbana do município. RESULTADOS: As seções referentes à troca de informações com outras instituições e apoio de gestores, administradores e líderes tiveram média de respostas positivas abaixo de 50%; em relação às questões sobre segurança do paciente e qualidade, a média de respostas positivas chegou a 55,7%; nos quesitos relacionados ao trabalho nos serviços de saúde, essa média foi de 65,6%, enquanto as seções comunicação e acompanhamento e avaliação global tiveram as maiores médias, totalizando 77,5% e 87,8% de respostas positivas para segurança do paciente, respectivamente. Os dados analisados destacaram fragilidades e potencialidades para embasar sugestões à gestão local, para melhoria da cultura de segurança do paciente na atenção primária em questão. CONCLUSÃO: A percepção geral dos profissionais sobre a segurança na APS de Currais Novos apontou como pontos fortes os relacionados com a comunicação, acompanhamento e avaliação; por outro lado, fragilidades foram observadas na troca de informações com outras instituições e, como ponto mais críticos, destacam-se os suporte e apoio de gestores, administradores e líderes.Dissertação Avaliação da habilidade de comunicação dos estudantes de medicina para o aconselhamento pré-teste HIV no pré-natal de alto risco(2018-12-03) Rodrigues, Larissa Cynthia César; Freitas Júnior, Reginaldo Antonio de Oliveira; ; ; Porto, Magda Moura de Almeida; ; Freitas, Marise Reis de;As Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina preconizam a ênfase na habilidade de comunicação para o profissionalismo do egresso em todas as áreas da formação médica. Promover o desenvolvimento da habilidade de comunicação efetiva para a competência clínica representa um desafio para a educação médica. O presente estudo objetivou contribuir para o desenvolvimento da habilidade de comunicação durante a formação médica por meio de estratégia de ensino e aprendizagem que utilizou como ferramenta o aconselhamento pré-teste HIV no pré-natal. Trata-se de estudo com métodos mistos sequenciais e abordagem qualitativa. Trinta estudantes do Internato em Tocoginecologia participaram de consulta simulada, gravada em áudio e video, direcionada para conhecimentos específicos e habilidades para comunicação efetiva no tema. Uma estratégia de feedback individual que contou com a análise conjunta do vídeo e avaliação de critérios estabelecidos no checklist objetivou o caráter formativo da avaliação e o estímulo à habilidade reflexiva sobre as necessidades de aprendizagem, com alto grau de satisfação por parte dos estudantes. A autopercepção dos estudantes sobre sua participação na estratégia foi avaliada por meio das técnicas de Análise de Conteúdo Temática Categorial sugerindo a potencialidade do método para os objetivos propostos. A análise geral dos dados revela um baixo desempenho, sobretudo quanto aos conhecimentos específicos necessários à comunicação efetiva para o aconselhamento pré-teste HIV no pré-natal. Formar médicos hábeis para a comunicação efetiva pressupõe a valorização e o desenvolvimento de estratégias de ensino e aprendizagem especificamente planejadas para esse fim inseridas em seus currículos de graduação.Tese Avaliação dos processos psicossociais concorrentes a adesão ao tratamento para HIV/AIDS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-08) Silva, Carla Glenda Souza da; Alchieri, João Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; Sousa, Heloisa Karmelina Carvalho de; ; http://lattes.cnpq.br/2958217039103202; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Melo, Mônica Cristina Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/2761250860310612O Ministério da Saúde conceitua adesão enquanto processo dinâmico e multifatorial que inclui aspectos físicos, psicológicos, sociais, culturais e comportamentais, que requer decisões compartilhadas e co-responsabilizadas entre a pessoa que vive com HIV, a equipe e a rede social que a assiste. A adesão ao TARV está ligada a frequência e realização de exames laboratoriais, consultas, acesso a retiradas de medicamentos, em um processo interativo, dinâmico e contínuo. O objetivo do estudo foi avaliar a adesão e definir os processos psicossociais interferentes e facilitadores da adesão ao tratamento para PVHA. Trata-se de um estudo observacional exploratório. Foram utilizados instrumentos semiestruturados – Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral- CEAT-VIH e Escala de Expectativa de Autoeficácia para seguir Prescrição Antirretroviral – e dados secundários – monitoramento laboratorial de células LTCD4+ e Carga Viral – para comparar com os resultados obtidos nos instrumentos. A amostra compreendeu 53 pacientes, 28 homens (53%) e 25 mulheres (47%), com média de: faixa etária – 44,7 anos; peso corporal – 66,4kg; e renda – 1,2 salários mínimos. O grupo pesquisado alcançou média de adesão entre 74,57% (CEAT-VIH) e 78,45% (Expectativa de Autoeficácia), considerados pelo Ministério da Saúde como aceitáveis, mas não ideais enquanto aderidos. Já análise do monitoramento laboratorial de células LTCD4+ e Carga Viral definiu que 45 (84,9%) participantes foram promissores no tratamento. Os fatores psicossociais facilitadores foram: nível de informação sobre doença e tratamento, adaptação da prescrição, rede familiar e social de apoio, garantia de acesso aos serviços, procedimentos e vinculação a equipe multidisciplinar. Os dificultadores: fatores sociais e estilo de vida, rede social e familiar frágil, crenças negativas sobre o uso de ARV, fatores relacionados diretamente ao uso de medicações e tempo de uso da medicação. O diferencial do estudo em tela foi discutir a possibilidade de instrumentalizar profissionais para que garantam que os pacientes sejam “agentes” do seu tratamento de forma mais independente e responsável, desenvolvendo estratégias personalizadas e utilizando-se das tecnologias disponíveis.Dissertação Avaliação formativa no internato de medicina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-14) Silva, Lidianny Michelle da; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; http://lattes.cnpq.br/7115052754366826; Medeiros, Paulo José de; http://lattes.cnpq.br/4442982996337554; Aleluia, Ieda Maria BarbosaIntrodução: A avaliação formativa é um processo ativo na formação do profissional, na medida em que envolve a apropriação do conhecimento, atribuindo significado. Objetivo: Compreender o processo de avaliação formativa no internato do curso de graduação em medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional, com abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário para os docentes e outro para os discentes, no período de junho a dezembro de 2021 com questões abertas e fechadas sobre o uso da avaliação formativa. Resultados: Uma narrativa digital contendo um checklist sobre avaliação formativa foi desenhada, como produto do mestrado, para orientar o corpo docente e discente sobre o uso desta. Participaram da pesquisa 27 docentes e 79 discentes. Docentes e discentes têm percepções diferentes sobre a realização da avaliação formativa, objetivos, métodos e instrumentos utilizados. Os docentes têm uma percepção mais positiva que seus alunos, 51,9% deles atribuem pontuação muito (8-10) para o uso de avaliação formativa, enquanto o muito é atribuído para 41,7% dos discentes do 5º ano e 35,5% dos discentes do 6º ano. Da mesma forma em relação a definir os objetivos de aprendizagem, onde 70,4% dos docentes atribuíram muito, enquanto apenas 25% e 16,1% respectivamente do 5º e 6º ano reconhecem que são apresentados a estes. Docentes e discentes também têm percepções diferentes em relação ao feedback e uso de TICs na avaliação formativa, pois enquanto 70,4% atribuíram muito para realização do feedback, apenas 27,1% e 16,1% dos internos do 5º e 6º respectivamente, pontuaram muito para o feedback. Já o uso de TICs foi percebido como razoável (3-7) por 44,4% dos docentes e muito pela maioria dos discentes. Discussão de casos foi o método mais reconhecido por ambos. Conclusão: O conhecimento sobre o caminho desenvolvido da avaliação formativa no internato de medicina possibilita aprimorar o processo e construir novos projetos. Docentes e discentes identificaram oportunidades de melhoria, a qual demanda desenvolvimento docente.Dissertação Caracterização fenotípica e genotípica de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina isolados na cidade do Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-09) Sousa Junior, Francisco Canidé de; ; http://lattes.cnpq.br/2501015206371302; ; Teixeira, Lenise Arneiro; ; http://lattes.cnpq.br/6784202785521849; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um dos principais agentes de infecções associadas a serviços de saúde em todo o mundo. No Brasil, há a predominância de um clone de MRSA multirresistente denominando clone epidêmico brasileiro (CEB). Entretanto, novos clones nãomultirresistentes com alta virulência têm sido descritos em infecções comunitárias e hospitalares. O objetivo desse estudo foi realizar a caracterização fenotípica e genotípica de cepas de MRSA isoladas na cidade do Natal/RN. Inicialmente avaliamos 60 amostras de S. aureus quanto a resistência à meticilina através de diferentes técnicas fenotípicas, utilizando a detecção do gene mecA por PCR como padrão. O antibiograma de todas as cepas foi realizado utilizando 12 antimicrobianos conforme descrito pelo CLSI. As cepas de MRSA foram caracterizadas geneticamente através da tipagem do cassete cromossômico estafilocócico mec (SCCmec) e da eletroforese em campo elétrico alternado (PFGE). Dos 60 S. aureus estudados, 45 foram resistentes à meticilina. Observamos que para algumas cepas de MRSA os testes de triagem em ágar com 6μg/mL de oxacilina e difusão em meio sólido com oxacilina-1μg apresentaram dificuldades na sua interpretação. No entanto, todas as 45 amostras de MRSA, foram facilmente detectadas pelos testes com o disco de cefoxitina-30μg e pesquisa da PBP2a. A análise molecular das cepas de MRSA mostrou 8 padrões distintos de PFGE (A-H), com predominância do padrão A (73%), relacionado ao CEB. Estas carreavam o SCCmec tipo IIIA, e apresentaram uma considerável variedade de subtipos (A1-A16). Cinco cepas de MRSA portando SCCmec IV também foram xiv identificadas, três delas relacionadas geneticamente ao clone USA800 (Padrão B). Destas cinco, três (2 padrão F e 1 padrão B) foram altamente susceptíveis as drogas testadas, entretanto, dois outros isolados, padrão B, apresentaram multirresistência. As amostras restantes pertenciam a padrões de PFGE distintos dos clones internacionais predominantes em nosso continente. Para realização deste projeto de pesquisa, a metodologia exigiu a interação com pesquisadores de áreas como: infectologia, microbiologia e biologia molecular. Portanto, esta dissertação apresentou um caráter de multidisciplinaridade e transdiciplinaridade no seu desenvolvimentoArtigo Chronic cavitary pneumonia by Rhodococcus equi in a highly prevalent tuberculosis country: a diagnosis challenge(Universidade de São Paulo, 2018-11-14) Vechi, Hareton Teixeira; Oliveira, Eduardo Teodoro Gurgel de; Freitas, Marise Reis de; Rossi, Flávia; Britto, Maria Helena Marques Fonseca de; Alves, Manoella do MonteRhodococcus equi is a facultative aerobic, intracellular, non-motile, non-spore-forming, Gram-positive, weakly acid-fast coccobacillus belonging to the group of nocardioform actinomycetes. R. equi infections are rare opportunistic illnesses in patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), associated with a high mortality rate. The most common clinical presentation of R. equi infections is a chronic cavitary pneumonia. Due to its acid-fastness, R. equi can be mistaken for others acid-fast organisms, as Mycobacterium tuberculosis. In turn, R. equi is also a gram-positive pleomorphic bacteria and can be mistaken for diphtheroids or Micrococcus organisms, being accidentally disregarded as oral contaminants in sputum cultures. Therefore, in Brazil, a highly prevalent tuberculosis (TB) country, pulmonary infections caused by R. equi may mimic pulmonary TB and represent a diagnostic challenge. Here, we report on a case of chronic cavitary pneumonia by R. equi in a Human Immunodeficiency Virus (HIV)-infected patient, focusing on diagnostic aspects.Dissertação Ciclo de melhoria da qualidade para redução de infecção de sítio cirúrgico em cesarianas em um hospital público de ensino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Andreatta, Rosemeire; Gama, Zenewton André da Silva; https://orcid.org/0000-0003-0818-9680; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562; http://lattes.cnpq.br/9043207394264744; Freitas, Marise Reis de; Santana, Heiko TherezaIntrodução: O Brasil apresenta altas taxas de parto cesariano, porém, uma das consequências negativas frequentes é a infecção de sítio cirúrgico (ISC). Essa complicação acarreta internações hospitalares prolongadas; dificulta o estabelecimento do vínculo entre mãe e recém-nascido e gera custos adicionais para o sistema de saúde. Objetivo: Realizar um ciclo de melhoria da qualidade para redução de infecção de sítio cirúrgico após cesarianas no contexto de um hospital público de ensino. Método: Trata-se de um estudo de melhoria da qualidade realizado em um hospital público e de ensino. O desenho foi quase-experimental misto, utilizando análises antes e depois e de série temporal. Para avaliar a qualidade da prevenção de ISC, estabeleceram-se nove critérios (sete de processos e dois de resultados). A intervenção foi multifacetada e baseada na análise das principais causas do problema. As principais intervenções foram implementadas de junho a dezembro de 2022. Para analisar o contexto e medir a chance de sucesso do projeto, utilizou-se o Model for Understanding Success in Quality. Após as intervenções, os critérios foram reavaliados e analisados para o cálculo de suas estimativas pontuais de conformidade. Buscou-se também mensurar as melhorias absoluta e relativa desses critérios. A significância estatística foi testada através do teste unilateral do valor de z. Resultados: Após a intervenção, observou-se melhoria significativa em cinco dos sete critérios de processos para monitorar a adesão às boas práticas. Os maiores ganhos foram observados nos critérios: curativo adequado, que apresentou melhoria relativa de 95%; antissepsia cirúrgica da pele com solução degermante adequada, a qual alcançou melhoria absoluta de 63% e relativa de 83% e tricotomia adequada, com uma melhoria absoluta de 49% e relativa de 51%. Essas melhorias configuram uma mudança de padrão com um valor p<0,001 para os três critérios. Quanto aos critérios de resultados, foi obtido uma melhora na precisão da taxa de ISC, após o aumento da taxa de busca ativa de cesarianas pós alta de 63% para 93%, além de uma diminuição em 83% das ISC de orgão ou cavidade. Conclusões: Pode-se afirmar ter havido melhoria significativa na maioria dos critérios avaliados. No entanto, é crucial continuar o Ciclo de Melhoria com monitoramento para aprimorar constantemente os processos, especialmente nos pontos em que há margem para melhoria. Descritores: Ciclo de Melhoria da Qualidade; Infecção de Sítio Cirúrgico; Cirurgia Cesariana.Tese Comunicação escrita dos profissionais de saúde em hospitais públicos do Rio Grande do Norte(2017-08-31) Alves, Kisna Yasmin Andrade; Santos, Viviane Euzebia Pereira; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994; Barichello, Elizabeth; http://orcid.org/0000-0001-7764-032X; http://lattes.cnpq.br/3078376864867526; Tourinho, Francis Solange Vieira; https://orcid.org/0000-0002-8537-9958; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; Ferreira Júnior, Marcos Antonio; https://orcid.org/0000-0002-9123-232X; http://lattes.cnpq.br/0912795990605736; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163A comunicação escrita é uma ferramenta que contribui com a redução de danos ao paciente, uma vez que possibilita a unificação dos registros da equipe multidisciplinar e a continuidade da assistência. Diante disso, este estudo objetiva analisar a comunicação escrita dos profissionais de saúde em hospitais públicos do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Trata de um estudo transversal que se baseia nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, quanto a construção “Record review of current in-patients”. Seguiram-se as etapas: 1) construção da Scoping review; 2) seleção e treinamento dos examinadores de registros; 3) testagem dos procedimentos de avaliação do registro (estudo piloto); e 4) desenvolvimento da revisão de registros. A coleta de dados nos prontuários ocorreu no período de outubro a dezembro de 2016, em três hospitais públicos de Natal, nos setores de enfermarias de clínica médica e cirúrgica. Foram incluídos na amostra os pacientes internados há pelo menos 10 dias. Os dados foram organizados por meio de um pacote estatístico e analisados de forma descritiva, por meio de frequência absoluta e relativa e Diagrama de Pareto. O estudo segue os preceitos éticos estabelecidos pela Resolução nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados destacaram que o conteúdo da comunicação escrita compreende os elementos comuns aos registros – identificação do paciente e profissional, letras legíveis, uso de siglas e abreviaturas padronizadas, ausência de rasura e início dos escritos com data e hora – e elementos específicos a cada categoria profissional. A partir da revisão de prontuários evidenciou-se os principais dados em não conformidades: 1) identificação do paciente (cabeçalhos) - data de nascimento e filiação na identificação do paciente; 2) evoluções médicas - aspectos do exame físico, antecedentes pessoais e familiares, hábitos e condições de moradia do paciente, intercorrências, resultados laboratoriais e de imagem nas evoluções médicas; 3) anotações do técnico de enfermagem - hábitos de vida, presença de alergia, identificação do acompanhante, uso de medicamento quanto ao tipo, condições gerais acerca da atitude, humor, locomoção e coloração da pele, estado nutricional e orientações ao paciente/acompanhante nas anotações do técnico de enfermagem; 4) controles essenciais – unidade de medida após o sinal vital; 5) anotações do enfermeiro - identificação do acompanhante, coloração da pele, eliminações quanto à consistência, odor e coloração; orientação do paciente/acompanhante; aspectos sobre exame físico, hábitos de vida e presença de alergias; 6) elementos comuns da comunicação escrita – letras legíveis, início dos registros com hora e uso de abreviaturas; e 7) identificação profissional – categoria e número no conselho de classe. Conclui-se que a comunicação escrita dos profissionais de saúde, nos três hospitais analisados, apresenta não conformidades nos dados de identificação do paciente e profissional, nos registros admissional e diário tanto de médicos e como da equipe de enfermagem. Assim, ações para a melhoria da comunicação escrita dos profissionais nos hospitais analisados, como também contribuir com as discussões acerca dessa temática são recomendadas para se efetivar a comunicação e o cuidado seguro.Dissertação Desenvolvimento de aplicativo de smartphone como ferramenta de auxílio à elaboração de uma prescrição segura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-23) Santos, Araceli Maria de Lima; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; http://lattes.cnpq.br/8346878103941712; Medeiros, Paulo José de; http://lattes.cnpq.br/4442982996337554; Coelho, Izabel Cristina Meister Martins; http://lattes.cnpq.br/3345550365989089O uso seguro de medicamentos é a terceira meta global proposta pela Organização Mundial de Saúde. Eventos adversos medicamentosos ocorrem por erros de prescrição, dispensação ou administração de medicamentos. A elaboração da prescrição é a tarefa mais comum da prática médica, no entanto, preparar um médico em formação para fazê-lo é um grande desafio. Nesse sentido, desenvolver uma ferramenta de m-learning, como aplicativo de smartphone, pretende auxiliar nesse processo, por aumentar disponibilidade e facilidade de acesso, servindo como ferramenta de busca para uma aprendizagem ativa. Os objetivos da pesquisa foram desenvolver e disponibilizar um aplicativo de smartphone com informações sobre medicamentos para auxiliar os residentes médicos na elaboração de uma prescrição segura em uma instituição de ensino, para que sirva como ferramenta de estudo auto-dirigido, com informações confiáveis. Métodos: Realizou-se uma pesquisa-ação desenvolvida em 4 etapas: fase 01 - exploratória, na qual se observou a necessidade de uma nova estratégia de intervenção para melhorar a segurança na prescrição médica; fase 02 - planejamento, com a pactuação, junto às equipes do Núcleo da Segurança do Paciente do hospital e da Farmácia Hospitalar, sobre o conteúdo do aplicativo; fase 03 - desenvolvimento do conteúdo com a catalogação dos fármacos utilizando-se as plataformas UpToDate®, Micromedex® Drug Info e as bulas disponíveis no site da ANVISA; e o desenvolvimento do aplicativo; fase 04 – uso e avaliação piloto da ferramenta, através de questionário estruturado on-line. Resultados: Um aplicativo de smartphone gratuito foi desenvolvido para uso institucional, com informações básicas relativas a 72 fármacos de alta vigilância padronizados neste hospital de ensino, além de um e-book com as mesmas informações. Uma avaliação piloto foi realizada para obtenção da opinião dos potenciais usuários sobre a utilidade da ferramenta após terem acesso à ela por cerca de 15 dias. Dos 73 convidados para avaliar a ferramenta, 35% (26) concluíram todas as etapas da pesquisa, destes 84% (16) consideraram o aplicativo útil, 53% (10) ficaram muito satisfeitos com a ferramenta, 89% (17) a consideraram útil como ferramenta de aprendizagem e 100% concordaram que a instituição deveria ampliar a ferramenta contemplando todos os medicamentos padronizados. Conclusão: A ferramenta foi bem aceita entre os potenciais usuários, e poderá ser útil para facilitar o acesso à informação segura durante a elaboração da prescrição médica, pretendendo contribuir para a redução das inadequações nas mesmas.Dissertação Desenvolvimento de uma proposta colaborativa utilizando ferramentas da melhoria da qualidade para prevenção da sífilis materno-fetal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Junqueira, Beatriz de Freitas; Freitas, Marise Reis de; Sousa, Paulo Jorge dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; http://lattes.cnpq.br/2022885333248796; Rosendo, Tatyana Maria Silva de Souza; https://orcid.org/0000-0001-6131-3201; http://lattes.cnpq.br/4946747115155324; Calil, RoseliIntrodução: A sífilis tem um tratamento simples, eficaz e relativamente barato há mais de três quartos de século. No entanto, tanto a sífilis adquirida quanto a sífilis congênita, aumentaram drasticamente nas últimas duas décadas no Brasil. Em 2019, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 20,8/1.000 nascidos vivos e a taxa de incidência de sífilis congênita, de 8,2/1.000 nascidos vivos. Em todo o território nacional, a notificação compulsória da sífilis congênita, da sífilis em gestantes e da sífilis adquirida teve início em 1986, 2005 e 2010, respectivamente. Os números de casos da infecção são preocupantes, apesar de todos os esforços dos últimos anos. A meta da Organização Mundial de Saúde é de redução de sífilis congênita para 0,5 por 1.000 nascidos vivos. Objetivo: Desenvolver uma proposta colaborativa utilizando ferramentas da melhoria da qualidade para prevenção da sífilis materno-fetal. Metodologia: Trata-se da elaboração de um plano de execução para prevenção da sífilis materno-fetal utilizando o modelo de melhoria, criando uma teoria de mudança e uma estratégia de medição através do uso de indicadores. Este plano foi construído por uma equipe multiprofissional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Institute for Healthcare Improvement (IHI), sob a égide da metodologia Breakthrough Series Collaborative (Colaborativa para Grandes Avanços) do IHI. Um estudo piloto colaborativo está em curso, no qual equipes de melhoria de Unidades Básicas de Saúde de 10 municípios do Brasil estão testando a teoria proposta. A estratégia de medição, construída para avaliar o impacto da teoria de mudança em busca do objetivo, foi construída a com o intuito de monitorar os principais processos envolvidos, tendo sido determinados indicadores de resultado, processo e equilíbrio. A abordagem para alcançar a melhoria em um projeto colaborativo é baseada em testagem e aprendizado: desenvolver uma ideia mudança, encontrar uma forma de testá-la e observar como o sistema reagirá a esta mudança ao longo do tempo, com base no acompanhamento de dados. Resultados: O Diagrama Direcionador foi organizado em cinco direcionadores primários, que impactam diretamente no objetivo do projeto: 1) Gestantes com acesso ao pré-natal; 2) Fluxo de atendimento da gestante com sífilis; 3) Equipes altamente capacitadas; 4) Gestantes, familiares e parcerias sexuais envolvidas e 5) Lideranças engajadas. A estes direcionadores primários estão relacionados oito direcionadores secundários, subseções dos primeiros e que, por sua vez, estão alinhados às ideias de mudança a serem testadas e estarão vinculadas aos indicadores. A Estratégia de Medição descreve, por meios de definições operacionais, 12 indicadores relacionados com os objetivos do projeto piloto a serem mensurados pelos participantes da Colaborativa. Conclusões: A criação deste plano de execução representa uma oportunidade de promover transformações nos processos de trabalho de equipes da atenção básica para o cuidado de gestantes no pré-natal, com vistas à redução da transmissão vertical da sífilis.Artigo Desenvolvimento e validação de indicadores de boas práticas de segurança do paciente: Projeto ISEP-Brasil(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2016-09-19) Batista, Almária Mariz; Gama, Zenewton André da Silva; Saturno-Hernández, Pedro Jesus; Freitas, Marise Reis de; Ribeiro, Denise Nieuwenhoff Cardoso; Medeiros, Paulo José de; Barreto, Analúcia Filgueira Gouveia; Lira, Benize Fernandes; Medeiros, Carlos Alexandre de Souza; Vasconcelos, Cilane Cristina Costa da Silva; Silva, Edna Marta Mendes da; Faria, Eduardo Dantas Baptista de; Dantas, Jane Francinete; Neto Júnior, José Gomes; Medeiros, Luana Cristina Lins de; Sicolo, Miguel Angel; Fonseca, Patrícia de Cássia Bezerra; Costa, Rosângela Maria Morais da; Monte, Francisca Sueli; Melo Neto, Veríssimo deUm monitoramento eficaz da segurança do paciente precisa focar a implantação de práticas baseadas em evidências que evitem danos desnecessários ligados à assistência à saúde. O objetivo do Projeto ISEP-Brasil foi desenvolver e validar indicadores de boas práticas de segurança do paciente para o contexto brasileiro. Tomou por base a tradução e adaptação dos indicadores validados no Projeto ISEP-Espanha, além do documento Safe Practices for Better Healthcare do National Quality Forum dos Estados Unidos, que possui 34 recomendações de boas práticas. Realizou-se validação por um painel de 25 especialistas e análise da confiabilidade e viabilidade em um estudo-piloto realizado em três hospitais com diferentes tipos de gestão (estadual, federal e privada). Aprovaram-se 75 indicadores de boas práticas (39 de estrutura; 36 de processo) para 31 das 34 recomendações. Os indicadores foram considerados válidos, confiáveis e úteis para o monitoramento da segurança do paciente em hospitais brasileirosDissertação Efeitos de um ciclo de melhoria da qualidade nacional aplicado à estruturação das ações de prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde em hospitais brasileiros(2016-07-27) Costa, Magda Machado de Miranda; Gama, Zenewton André da Silva; ; ; Medeiros, Eduardo Alexandrino Servolo de; ; Freitas, Marise Reis de; ; Hernández, Pedro Jesús Saturno;Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema de qualidade do cuidado em todo o mundo, mas pouco se sabe se a adoção de estratégias de Gestão da Qualidade (GQ) pode colaborar para a redução desses agravos quando implementadas de forma externa e em nível nacional. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um ciclo de melhoria da qualidade nacional direcionado às ações de prevenção das IRAS instituídas pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospitais brasileiros. Metodologia: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), responsável pelo controle de riscos nos serviços de saúde brasileiros, realizou um ciclo de melhoria da qualidade de abrangência nacional usando um desenho quase experimental antes-depois. Após definir 11 critérios de qualidade baseados em evidências para a prevenção das IRAS, foi realizada uma avaliação nacional (março de 2015) dirigida a todos os hospitais brasileiros com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica ou neonatal (N=1.869). Utilizando as informações desta avaliação, foi planejada e implementada uma intervenção nacional externa (abril de 2015 a fevereiro de 2016), com o objetivo de melhorar a adesão aos critérios de qualidade avaliados. Depois da intervenção, foi realizada uma reavaliação nacional (01/03 a 15/04/2016), para mensurar os efeitos da intervenção e identificar as oportunidades de melhoria remanescentes que pudessem orientar a continuidade das ações nacionais. Calculou-se a estimativa pontual e intervalo de confiança (95%) dos critérios em cada avaliação, a melhoria absoluta e relativa depois da intervenção e a significância estatística da melhoria com teste Z unilateral. Resultados: 563 hospitais brasileiros com leitos de UTI participaram da 1ª avaliação (30,1% de resposta, soma de 86.837 leitos), 681 hospitais participaram da 2ª avaliação (36,4% de resposta, soma de 101.231 leitos) e 388 hospitais participaram das duas avaliações. Ao comparar os resultados das duas avaliações, evidenciou-se a efetividade do ciclo de melhoria, pois houve melhoria significativa (p<0,05) em 10 dos 11 critérios de qualidade avaliados. Na avaliação do indicador composto: Qualidade da prevenção de IRAS, construído a partir da análise conjunta de todos os 11 critérios, verificou-se melhoria significativa: de 82,4% para 88,3%, p= 0,001 (melhoria relativa média de 33,5%). Os pontos positivos dos hospitais, revelados nos critérios com maior conformidade após a intervenção, foram que “as UTIs possuíam condições estruturais e insumos de qualidade para a higiene das mãos (HM) dos profissionais de saúde” (97,9% vs 100%; p= 0,001) assim como “possuíam protocolo para HM implantado” (92,9% vs 96,9%; p= 0,001); e ainda que “os serviços de saúde realizavam a notificação das IRAS, regularmente, baseando-se nos critérios diagnósticos nacionais” (91,8% vs 92,4%; p= 0,407). Por outro lado, as principais fragilidades, destacadas pelo menor número de conformidades, são o “monitoramento da adesão à higiene das mãos pelos profissionais” (60,7% vs 70%; p= 0,001); a “existência de protocolo institucional implantado para a prescrição orientada de antimicrobianos” (73,2% vs 80,7%; p= 0,001) e “os profissionais das CCIHs promovem estratégias para aumentar a participação dos pacientes/acompanhantes/familiares das UTIs nas ações de prevenção e controle de IRAS.” (76,6%% vs 82,8%; p= 0,004). Conclusões: O ciclo de melhoria da qualidade foi útil para identificar prioridades de atuação tanto no nível nacional como nos estados e no Distrito Federal e para orientar a instituição de um projeto de intervenção para a qualidade e segurança do paciente baseado em um processo avaliativo. Além disso, este projeto demonstrou que é possível se obter melhoria real de abrangência nacional das ações de prevenção de IRAS por meio da utilização de estratégias de GQ.Dissertação Elaboração de um componente curricular sobre atenção à saúde da população LGBT em um Curso de Graduação em Medicina(2017-08-30) Santos, Giordano Bruno Souza dos; Melo, Lucas Pereira de; http://lattes.cnpq.br/6135560044181341; http://lattes.cnpq.br/3339530157544275; Santos, Franklin Demétrio Silva; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Azevedo, George Dantas de; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Silva, Merces de Fátima dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006A discussão acerca da identidade de gênero, orientação sexual e especialmente no que tange à atenção à saúde de pessoas LGBT ainda é negligenciada no projeto pedagógico dos cursos da área da saúde, em geral, e da Medicina, em particular. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo geral elaborar um componente curricular sobre atenção à saúde da população LGBT em um curso de graduação em Medicina. Para tanto, foi realizada uma pesquisa-ação junto ao curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A pesquisa compreendeu as seguintes etapas: a) fase exploratória; b) colocação dos problemas ou necessidades; c) teorização; d) seminários; e) coleta de dados; f) plano de ação; e g) divulgação interna e externa. Como resultado desse estudo obteve-se a proposta de inclusão de um componente curricular denominado “Atenção à Saúde da População LGBT”, com carga horária de 45 horas, no projeto pedagógico do curso de Medicina da instituição-cenário desta pesquisa. Além disso, foi submetida e aprovada uma Oficina Pré-congresso sobre a mesma temática a ser realizada no 55º Congresso Brasileiro de Educação Médica. Sendo assim, pode-se concluir que a inclusão da temática objeto deste estudo é de fundamental importância para a formação do médico com perfil generalista, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de graduação em Medicina vigente.Dissertação Encontro Interprofissional da Oncologia: uma estratégia de ensino e trabalho em saúde(2017-12-20) Rego, Lygia Maria Costa Soares; Diniz Júnior, José; Diniz, Rosiane Viana Zuza; https://orcid.org/0000-0002-3883-2780; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; http://lattes.cnpq.br/2444005829723356; Rego, Juliana Florinda de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/7587265871588160; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Carvalho Júnior, Paulo Marcondes; http://lattes.cnpq.br/5352934762312741; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314A educação interprofissional é uma abordagem que visa qualificar alunos e profissionais de saúde para o trabalho colaborativo na dinâmica do trabalho em equipe, prática essencial para integralidade do cuidado. A abordagem parte da premissa que a colaboração, melhora a segurança e a qualidade da assistência ao paciente. O objetivo deste estudo foi implantar o Encontro Interprofissional da Oncologia (EIO) como estratégia de ensino da educação interprofissional e das práticas colaborativas entre os profissionais de saúde da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do Hospital Universitário Onofre Lopes. Trata-se de um estudo tipo pesquisa-ação de abordagem qualitativa realizado de Maio de 2016 a Setembro de 2017, no Serviço de Oncologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), envolvendo profissionais da área da saúde (médicos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionistas) que trabalham na UNACON do HUOL. O estudo ocorreu em três etapas: Planejamento do EIO, Implantação e Avaliação da atividade, sendo a última realizada através de um grupo focal. Após três meses de planejamento, iniciamos a etapa de implementação tendo sido realizadas 43 reuniões, envolvendo 220 participantes de seis profissões diferentes. Em cada reunião foi discutido um caso clínico. Após apresentação de cada caso, houve discussão interprofissional, ressaltando a especificidade de cada profissional para melhoria do cuidado integral com o paciente em questão. O grupo focal foi analisado pela Análise Categorial de Bardin onde emergiram quatro categorias: Visão Conceitual de atividade Interprofissional, Vivência prévia em atividades Interprofissionais, Contribuição do EIO para a formação e para as práticas colaborativas e Desafios do EIO. O processo de planejamento e implantação do EIO atingiu os objetivos, embora a participação de alguns profissionais da saúde ainda não tenha sido sistemática em função da sobrecarga de atividades de alguns profissionais, como os da enfermagem assistencial, fisioterapia e odontologia, bem como dificuldades na conciliação de horários. O EIO foi considerado uma atividade positiva, precursora dentro do UNACON do HUOL sendo bastante exaltada e aprovada como estratégia permanente para a melhoria da assistência prestada ao paciente oncológico. A análise do grupo focal mostrou que o EIO é uma ação que impacta positivamente tanto na assistência quanto no ensino, contudo, permanecem algumas dificuldades importantes, como a adequação do tempo e espaço físico para as reuniões, desvalorização das atividades interprofissionais por alguns alunos de graduação e pós-graduação da medicina, carência de recursos humanos e a dificuldade de alguns profissionais para se integrarem sistematicamente.Dissertação Ensino de segurança do paciente em ambiente virtual de aprendizagem(2018-09-24) Pessoa, Thiago de Lima; Freitas, Marise Reis de; ; ; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de; ; Oliveira, Patrícia Peres de; ; Gama, Zenewton André da Silva;Introdução: Erros de medicação são comuns e causam sofrimento e custos financeiros que podem ser evitados. A mitigação da ocorrência de eventos adversos a medicamentos é tratada como prioridade na agenda política da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda a inclusão do conhecimento de segurança do paciente nos currículos das profissões de saúde e a educação permanente como medidas para reduzir riscos e evitar danos aos pacientes. Nesse contexto, foi desenvolvido um componente curricular sobre segurança no processo de medicação em ambiente virtual de aprendizagem para as profissões de saúde. Objetivo: Avaliar a consistência, qualidade e efeitos de uma intervenção de educação à distância, estruturada por recursos educacionais abertos, para a melhoria do conhecimento sobre medicação segura em profissionais e alunos da área da saúde. Método: Estudo com delineamento quase-experimental não controlado com o desenvolvimento e avaliação de um curso online aberto e massivo (MOOC) em plataforma Moodle, com carga horária de 30 horas. Dois questionários de avaliação foram aplicados, respectivamente, um de satisfação com seis perguntas e testes de conhecimento (pré e pós) contendo sete questões de múltipla escolha. Resultados: O módulo foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS), em fevereiro de 2018, sendo ofertado para profissionais e alunos da área de saúde. Dos 2.256 participantes inscritos, 731 (64,7%) foram incluídos para a avaliação da reação e de aprendizagem, respondendo ao questionário de satisfação e aos testes (pré e pós). O questionário utilizado para avaliação de satisfação apresentou alfa de Cronbach de 0,8, o que demonstrou uma boa consistência interna. A avaliação de satisfação apresentou mediana de 1,0, ou seja, 100% do escore, demonstrando que o método e os recursos utilizados no curso foram bem avaliados como como estratégia educacional. Em relação ao nível de aprendizagem, após a aplicação do pré e pós-testes, foi observado o aumento das notas de 8,2 para 8,9 (p < 0,05). A melhoria relativa foi de, aproximadamente, 40%, o que demonstrou aprendizado significativo dos participantes. Farmácia foi a categoria profissional que apresentou melhor desempenho nos testes, com uma melhoria relativa de, aproximadamente, 65%, (p < 0,05). Conclusões: A estratégia utilizada neste MOOC, com o emprego de recursos educacionais abertos, mostrou-se efetiva para o ensino de segurança do paciente no processo de medicação nos níveis de satisfação e aprendizagem.
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