Navegando por Autor "Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira"
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Artigo "Clock dial pattern", a radiologic clue to neuro-chikungunya diagnosis: a case series(Georg Thieme Verlag KG, 2024-01) Fraiman, Pedro Henrique Almeida; Freire, Mariana; Fernandes, Bruno; Mangueira, Felipe Palitot Alves; Mota, Nathalia Louise Gomes do Rosario Alves da; Sequerra, Eduardo Bouth; Santos, Glauco Igor Viana dos; Dourado Junior, Mario Emilio Teixeira; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Moreira-Neto, ManuelBackground: Chikungunya is a mosquito-borne disease caused by the chikungunya virus (CHIKV) and can lead to neurological complications in severe cases. Objective: This study examined neuroimaging patterns in chikungunya cases during two outbreaks in Brazil to identify specific patterns for diagnosis and treatment of neuro-chikungunya. Methods: Eight patients with confirmed chikungunya and neurological involvement were included. Clinical examinations and MRI scans were performed, and findings were analyzed by neuroradiologists. Data on age, sex, neurological symptoms, diagnostic tests, MRI findings, and clinical outcomes were recorded. Results: Patients showed different neuroimaging patterns. Six patients exhibited a "clock dial pattern" with hyperintense dotted lesions in the spinal cord periphery. One patient had thickening and enhancement of anterior nerve roots. Brain MRI revealed multiple hyperintense lesions in the white matter, particularly in the medulla oblongata, in six patients. One patient had a normal brain MRI. Conclusion: The "clock dial pattern" observed in spinal cord MRI may be indicative of chikungunya-related nervous system lesions. Isolated involvement of spinal cord white matter in chikungunya can help differentiate it from other viral infections. Additionally, distinct brainstem involvement in chikungunya-associated encephalitis, particularly in the rostral region, sets it apart from other arboviral infections. Recognizing these neuroimaging patterns can contribute to early diagnosis and appropriate management of neuro-chikungunyaDissertação Comunicação de más notícias na formação médica: aprimoramento desta habilidade a partir de um protocolo adaptado para casos de demência(2018-05-25) Peixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; ; Pereira, Mauricio Galvão; ; Medeiros, Paulo José de; ; Braga Neto, Pedro; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;CONTEXTO: As demências são doenças incapacitantes, incuráveis e estigmatizantes, ocasionando impacto devastador à identidade pessoal do paciente e seus cuidadores. Constitui-se um dos diagnósticos mais temidos na atualidade. Existem muitos entraves para a adequada comunicação deste diagnóstico ao paciente, entre os quais o medo de reações psicológicas, a incerteza do médico quanto ao diagnóstico e a objeção dos familiares, além de escassos treinamentos em habilidades de comunicação nos cursos de graduação. É crucial a implementação de estratégias que formem no estudante de Medicina as múltiplas habilidades para uma apropriada relação entre o médico, o indivíduo com demência e seus familiares, inclusive na comunicação do diagnóstico. O protocolo SPIKES é uma ferramenta didática para comunicar más notícias e tem sido utilizada em várias situações clínicas. Entretanto, o comprometimento cognitivo inerente às síndromes demenciais requer adaptações neste modelo, que foram realizadas após revisão da literatura. OBJETIVO: Desenvolver uma atividade educacional para aprimorar as habilidades de comunicação do estudante de Medicina, a partir de um protocolo de comunicação de más notícias adaptado a demências. METODOLOGIA: Estudo intervencionista, seccional, randomizado, realizado com os estudantes do 3º. ano do curso de Medicina da Universidade federal do Rio Grande do Norte, nos semestres 2016.2 e 2017.1. Um total de 86 alunos participaram, sendo divididos em GI (34 alunos treinaram o protocolo antes das aulas sobre demências), GII (36 alunos treinados após o referencial teórico) e GIII (16 alunos não submetidos ao treinamento). Os alunos dos grupos GI e GII foram submetidos, além do treinamento, a duas OSCEs (Objective Structured Clinical Examination). Os alunos do GIII realizaram apenas a 2a. OSCE. RESULTADOS: A participação no treinamento resultou em melhor desempenho na 2a. OSCE nos grupos GI e GII, quando comparados ao GIII (GI:7,56±1,22, GII: 7,47±1,09, GIII: 6,42±1,68, p<0,001). Os alunos do GI mostraram melhor desempenho nesta avaliação em comparação aos alunos do GII (p<0,001). Os grupos GI e GII apresentaram ganho de desempenho ao longo das duas avaliações (GI OSCE1: 6,38±1,34, GI OSCE2: 7,56±1,22, p<0,001; GII OSCE1: 5,31± 1,36, GII OSCE2: 7,47± 1,09, p<0,001). Os resultados mostram ganho de habilidade de comunicação nos estudantes que participaram do treinamento, que foi independente da exposição prévia aos conteúdos teóricos sobre as síndromes demenciais. Houve crescente desempenho na OSCE à medida que os alunos repetiram a prática da simulação. O treinamento foi bem aceito pelos estudantes de Medicina e a maioria deles (98%) concorda que é importante para a futura prática profissional participar de um treinamento sobre a comunicação do diagnóstico de demência. CONCLUSÃO: As adaptações sugeridas ao protocolo SPIKES parecem seguir as diretrizes atuais sobre a comunicação do diagnóstico de demências, mantendo sua abordagem didática. O treinamento em comunicação de más notícias adaptado à indivíduos com demência promoveu melhoria na habilidade de comunicação dos estudantes do quinto período do curso de Medicina foi bem aceito pelos mesmos. O modelo de treinamento, assim como o protocolo adaptado, podem representar estratégias replicáveis em outros componentes curriculares como forma de aprimoramento da habilidade de comunicação dos cursos da saúde.Dissertação Desenvolvimento da Plataforma NeuroRad, para arquivamento de casos clínicos de neurorradiologia voltados ao ensino e aprendizagem a distância(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Moreira Neto, Manuel; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/6861574542099266; ; http://lattes.cnpq.br/3724352607685697; Carrete Júnior, Henrique; ; http://lattes.cnpq.br/5188994792346007; Diniz Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633O presente trabalho teve como objetivo principal elaborar uma plataforma digital para arquivamento e compartilhamento, na internet, de imagens radiológicas de casos clínicos de patologias neurológicas, apresentados pelos residentes da Radiologia e discutidos nas reuniões semanais do setor de Neurorradiologia do serviço de Diagnóstico por Imagem do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN – os quais refletem a epidemiologia do nosso estado e região, sendo essa plataforma voltada para o ensino a distância e pesquisa. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a equipe de programadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN (LAIS-UFRN), com apoio de um profissional de Pedagogia, tendo sido denominada NeuroRad. Essa plataforma está hospedada em um servidor próprio da rede de computadores do Hospital Universitário Onofre Lopes e será disponibilizada on-line, com acesso livre aos usuários na internet, como fonte de aprendizado dos alunos de graduação, Médicos Residentes e Preceptores da Radiologia, Neurologia, Neurocirurgia, Pediatria e Infectologia do HUOL, bem como para os demais médicos e outros profissionais de saúde que se interessarem pelo tema. Os casos clínicos de neuroimagem já apresentados nas reuniões dos últimos anos estão sendo selecionados para arquivamento na plataforma, e semanalmente novos casos serão publicados pelos Residentes de Radiologia sob a supervisão deste pesquisador. Além disso, os usuários Médicos Residentes, ou Especialistas de outros serviços ou instituições de ensino, poderão se cadastrar como usuário colaborador e submeter seus casos de neuroimagem, os quais serão avaliados pelo administrador e, após homologação, publicados com a identificação dos respectivos autores. Espera-se que esse instrumento: a) possa garantir a perenidade de um acervo de casos clínicos com imagens neurológicas do nosso hospital e instituições parceiras do estado do RN; b) que a participação ativa dos residentes da Radiologia do HUOL, na publicação semanal de casos, seja um estímulo ao seu aprendizado e desenvolvimento das suas habilidades na arte da interpretação das imagens neurorradiológicas e, c) que a disponibilização da Plataforma NeuroRad, para acesso livre na internet, seja mais uma significativa fonte de consulta para os usuários que buscam o aprendizado on-line sobre esse tema.Dissertação Desenvolvimento de uma ferramenta digital para auxílio na educação de profissionais da saúde sobre a determinação de morte encefálica(2018-12-13) Correia, Carlos Eduardo Rocha; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; ; Medeiros, Paulo José de; ; Braga Neto, Pedro; ; Diniz, Rosiane Viana Zuza;Com o avanço tecnológico da Medicina, pacientes passaram a ser mantidos através de ventilação mecânica e drogas vasoativas apesar da lesão completa e irreversível do encéfalo. O diagnóstico preciso da Morte Encefálica (ME) reduz custos, abrevia o sofrimento da família, aumenta a disponibilidade de leitos em terapia intensiva e a oferta de órgãos para transplante. Diretrizes foram criadas para uniformizar os parâmetros diagnósticos, mas o conhecimento dos estudante de medicina e profissionais médicos tem se mostrado insuficiente. Com objetivo de fornecer uma ferramenta de ensino pra auxiliar na capacitação de profissionais da saúde, foi desenvolvido um aplicativo para computadores e dispositivos móveis com as orientações necessárias para determinação de ME, utilizando imagens, vídeos e conteúdo interativo. Foram utilizados software para criação e animação de modelos 3D (MakeHuman e Blender) e uma plataforma de criação de jogos digitais (Unity). Versões para os diversos sistemas operacionais (iOS, Android, macOS, Windows e Linux) serão disponibilizadas em repositórios na internet e lojas de aplicativos móveis.Tese Efeitos da observação da ação combinada à imagética motora na marcha e atividade eletroencefalográfica de indivíduos com doença de Parkinson: ensaio clínico controlado randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-09-10) Santiago, Lorenna Marques de Melo; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; Pereira, Hougelle Simplicio Gomes; ; Piemonte, Maria Elisa Pimentel; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento da Observação da Ação (OA) e da Imagética Motora (IM) da marcha no desempenho físico de pacientes com Doença de Parkinson, avaliando os parâmetros cinemáticos da marcha e mobilidade em conjunto com a análise da potência espectral de ritmos oscilatórios alfa e beta no córtex frontal e frontocentral bilateral. Para isso, foi realizado um protocolo experimental randomizado controlado com 39 indivíduos, que foram divididos em um grupo experimental (GE = 21) e um grupo controle (GC = 18). O treinamento do GE consistiu de 12 sessões de OA mais IM e prática física da marcha, enquanto o GC foi conduzido a observar vídeos educativos e realizar prática física da marcha durante o mesmo período. Logo após a última sessão de treinamento, avaliou-se a cinemática da marcha e a mobilidade de cada sujeito, sendo reavaliada no primeiro, sétimo e trigésimo dias seguidos, com coleta de dados eletroencefalográficos (EEG). O treinamento locomotor baseado na combinação de OA, IM e prática física resultou em aumento da extensão do joelho no contato inicial, da amplitude de movimento do tornozelo e do comprimento da passada. Portanto, promovendo a melhora da velocidade de marcha e mobilidade, mostrou-se mais eficaz na redução da flexão máxima do quadril e aumento da amplitude de movimento do quadril do que a prática física isolada. Além disso, a análise dos dados EEG revelou que a região frontal direita do GE teve um aumento estatisticamente significativo na potência espectral relativo a alfa, bem como uma diminuição na potência espectral relativa a beta, quando comparado ao GC, sugerindo uma forte correlação entre o aprimoramento motor e os menores níveis de demanda atencional durante a execução da marcha após o treinamento.Dissertação Ensino da mobilização precoce do paciente crítico para estudantes de graduação do curso de Fisioterapia da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-14) Guerra, Silvia Mara de Góis Monteiro; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Vilar, Maria José Pereira; http://lattes.cnpq.br/6861574542099266; http://lattes.cnpq.br/1435653027405762; Moreira, Simone da Nobrega Tomaz; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros daA mobilização precoce tem se mostrado cada vez mais importante na modificação de desfechos clínicos como mortalidade e incapacidade após internação, gerando interesse também em como o ensino dessa prática pode interferir na prática clínica. Diversas lacunas no conhecimento e no treinamento para mobilizar pacientes criticamente enfermos por fisioterapeutas são evidentes, porém estudos que abordam metodologias de ensino para mobilização precoce ainda na graduação são escassos. Dada a necessidade de melhorias nos aspectos relacionados ao conhecimento e ensino dessa prática, o objetivo deste trabalho foi ofertar uma proposta de ensino de mobilização precoce do paciente crítico para os estudantes do curso de fisioterapia da UFRN. Foram incluídos 42 alunos matriculados no curso de graduação em fisioterapia da UFRN que responderam a um teste pré-intervenção com questões objetivas e em seguida participaram de um curso teórico-prático sobre mobilização precoce do paciente crítico, abordando a Segurança da Mobilização Precoce; Indicações e Contraindicações; Modalidades de Mobilização; Indicadores Prognósticos da Mobilização Precoce; e Efeitos e Evidências da Mobilização Precoce. O componente prático foi ofertado com a prática simulada de dois casos clínicos com o objetivo de que os alunos reconhecessem as situações de indicação ou contraindicação da mobilização precoce; administração da terapia e executassem a técnica da forma correta. Em seguida, o teste aplicado previamente à intervenção foi reaplicado para mensurar o aprendizado, juntamente com um questionário para avaliar a satisfação e autoconfiança dos alunos com o conteúdo ministrado composto por duas subescalas: satisfação e autoconfiança, ambas com respostas tipo Likert – 1 a 5. Por fim, os estudantes responderam um questionário com questões abertas. Observou-se um aumento no aprendizado com o curso ministrado e um alto índice de satisfação e a autoconfiança dos estudantes de fisioterapia. As falas provenientes da análise demonstraram uma grande aceitação no uso de casos clínicos, oferta insuficiente de conteúdos sobre mobilização precoce ao longo da graduação e preferência por aulas predominantemente práticas para o aprendizado. Conclui-se que o desenvolvimento na oferta de um curso teórico-prático sobre mobilização precoce do paciente crítico promoveu um aumento no aprendizado sobre mobilização prece dos alunos participantes, com aumento na satisfação e autoconfiança na aprendizagem.Dissertação Estimulação cerebral vibro-acústica binaural na reabilitação da marcha de indivíduos com doença de Parkinson(2020-02-07) Medeiros, Gleidson Franciel Ribeiro de; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; ; ; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; Melo, Luciana Protásio de;A Doença de Parkinson é uma patologia do sistema nervoso central crônica, degenerativa, progressiva que acomete os gânglios da base, destruindo os neurônios da substância negra e reduzindo a dopamina no cérebro, suscitando um quadro de bradicinesia, tremor ao repouso, rigidez, alterações posturais, do equilíbrio e da marcha. Dentre os principais protocolos de reabilitação motora para a marcha do Parkinson destaca-se o treino na esteira. Além deste, destaca-se atualmente a modulação cerebral com corrente contínua. A estimulação cerebral vibro-acústica binaural (ECVAB) é um tipo de modulação cerebral, de menor custo, com poucos estudos na área da reabilitação motora, motivos pelos quais se justifica este trabalho. O objetivo desse estudo, foi investigar os efeitos da ECVAB na marcha de idosos com Parkinson. Participaram deste estudo 18 pessoas com Parkinson graus 2 a 4, na escala de Hoehn e Yahr com idades entre 55 e 75 anos. Foram alocados em Grupo experimental (GE), tratados com ECVAB e Treino de Marcha na Esteira (TM); e Grupo Controle (GC), tratados com Estimulação Cerebral Placebo (ECP) e TM. Inicialmente, os sujeitos foram avaliados pelo protocolo de estadiamento Hoehn e Yahr; pelo Functional Gait Assessment e pelo Freezing Of Gait Questionnaire; em seguida, aleatorizados nos grupos correspondentes para a intervenção, sendo tratados durante o tempo on, onde o GE foi tratado com 5 minutos de aquecimento no cicloergômetro manual sem carga, em velocidade basal, seguido de 20 minutos de ECVAB, de 30 minutos de TM em velocidade de treino, finalizando com 5 minutos de desaquecimento com TM em velocidade mínima, e o GC seguindo protocolo semelhante ao grupo anterior, diferindo apenas pela substituição da ECVAB por 20 minutos de ECP. Foram realizadas 16 sessões, durante 8 semanas. Após 48hs da última sessão, os pacientes foram reavaliados. A análise estatística foi feita atribuindose o nível de significância de 5%. Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis com pos hoc para comparação dos valores do grupo controle e experimental antes e após a intervenção. Como resultado, no grupo controle foi observada melhoria na FGA apenas no critério de marcha com olhos fechados (X2: 4,07; P:0,043). Não foram observados resultados significativos quanto aos critérios da FOG-Q. Já para o grupo experimental, observou-se melhoria tanto para a FGA: velocidade da marcha (X2: 3,92; P: 0,048) e capacidade de transpor obstáculos (X2: 4,13; P: 0,042), quanto para a FOG-Q: congelamento durante a marcha (X2: 3,92; P:0,048), congelamento e as AVD’s (X2: 6,97; P:0,008), pés colados (X2: 4,98; P:0,026), e tempo de permanência do congelamento (X2: 6,12; P:0,013). Diante do exposto, pode-se sugerir que o protocolo de intervenção com ECVAB associada a esteira foi melhor para o tratamento da fluência da marcha quando comparado ao protocolo de esteira isolado.Dissertação Níveis de biomarcadores associados à concussão após repetidos golpes subconcussivos em lutadores de Mixed Martial Arts: um estudo exploratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-09-13) Lima Filho, Nelson Marinho de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; ; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; Oliveira, Daniella Araújo de;Introdução: a concussão e os danos resultantes desse evento relacionados à função cerebral têm sido amplamente estudados, no entanto, pouco se sabe sobre os impactos subconcussivos, principalmente em lutadores de Mixed Martial Arts (MMA), que é um esporte de luta e contato total no qual a maioria dos golpes é direcionada à cabeça. A subconcussão é definida como “um impacto craniano que não resulta em uma concussão sabida ou diagnosticada no campo clínico”. Uma subconcussão é menos grave que uma concussão e geralmente não resulta em um diagnóstico clínico, nem é comumente identificada por exames de imagem. Desse modo, no sentido de mensurar processos de inflamação e neurodegeneração, a utilização de biomarcadores sanguíneos possui potencial importante na detecção clínica de processos cerebrais danosos decorrentes desta prática esportiva. Objetivo: este estudo tem como objetivo principal avaliar os níveis dos biomarcadores associados à concussão e sintomas decorrentes de golpes subconcussivos em lutadores de MMA. Materiais e métodos: trata-se um estudo exploratório em que 30 indivíduos do sexo masculino (10 lutadores de MMA, 10 saudáveis praticantes de musculação e 10 saudáveis sedentários) com idades entre 18 e 32 anos (25,4 ± 3,8) foram submetidos à coleta sanguínea para avaliação dos níveis das proteínas UCH-L1, GFAP, MCP-4 e BDNF e avaliados quanto aos sinais e sintomas relacionados à concussão, por meio do Sport Concussion Assessment Tool (SCAT 5), antes da luta, imediatamente após e 72 horas após a luta (grupo de lutadores), e comparados como os demais grupos. Resultados: na avaliação inicial, foram encontradas diferenças significativas entre lutadores e indivíduos saudáveis ativos nos níveis de BDNF (p=0,03). Nos níveis de MCP-4 foram encontradas diferenças entre lutadores e indivíduos saudáveis sedentários (p=0,0002), assim como, entre indivíduos saudáveis ativos e saudáveis sedentários (p=0,002). Nos lutadores, foi observado um aumento significativo nos níveis de MCP-4 imediatamente após a luta (p=0,002). Em relação aos níveis de BDNF, foi observada também uma redução significativa entre o pós-imediato e 72h após a luta (p=0,03). Conclusão: os achados deste estudo, apesar do seu caráter exploratório, podem auxiliar o entendimento da influência dos repetidos golpes subconcussivos em lutadores de MMA, assim como propor intervenções de caráter preventivos que possam minimizar o impacto dos efeitos dos golpes, preservando assim a integridade e função neuronal do lutador.Dissertação Percepção da equipe de saúde, discentes e usuários sobre a comunicação com indivíduos surdos na atenção primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-27) Santos, Paulo Roberto de Andrade; Diniz Júnior, José; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; ; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; ; http://lattes.cnpq.br/2913358456829546; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/6861574542099266; Santos, Ricardo Yamashita; ; http://lattes.cnpq.br/3306875710446682; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; Garcia, Vera Lúcia;O estudo teve como objetivo identificar a percepção dos profissionais e estudantes dos cursos da área da saúde, que atuam em uma Unidade Básica de Saúde na cidade do Natal/RN, frente ao atendimento de pacientes surdos, bem com, identificar as necessidades da população com surdez em relação à assistência à saúde. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo, realizado no período de abril a julho de 2014, com uma população composta por 21 profissionais de saúde, 17 estudantes e oito usuários surdos. Para o levantamento dos dados foi utilizado um questionário estruturado composto por questões abertas e fechadas, aplicado aos grupos formados por profissionais da saúde, médico, dentista, enfermeiro e agentes de saúde, e estudantes dos cursos de medicina, enfermagem, educação física, nutrição e serviço social. Os profissionais/estudantes responderam ao questionário acera das possíveis dificuldades enfrentadas no atendimento ao surdo. A coleta de dados com os usuários surdos foi realizada através de comando dado em Língua brasileira de Sinais (Libras), sendo a entrevista filmada para que a Libras pudesse ser interpretada para o português, pelo pesquisador. Com os surdos foi realizado um levantamento de suas reações ao procurar um atendimento no serviço de saúde. A análise dos resultados se deu a partir da estatística descritiva simples (frequências absolutas e relativas). As questões abertas foram analisadas através da técnica de temática categorial, a qual permitiu o processo de categorização preservando todos os aspectos levantados na discussão, de forma que as falas foram representativas da totalidade. A partir da analise das entrevistas com os profissionais e estudantes no que se refere à atitude utilizada para se comunicar com possíveis pacientes surdos emergiram as seguintes categorias: a “escrita”, os “gestos” e o “auxílio a terceiros”. Já os surdos quando questionados sobre suas experiências ao buscar atendimento em saúde, as categorias elucidadas foram: “assistência ao surdo”, “comunicação com o surdo” e “dependência de terceiros”. As questões fechadas foram mensuradas e adaptadas a Escala de Likert em 5 graus de variação, que compuseram três destas questões: grau de dificuldade na comunicação ao atender um paciente com déficit auditivo (mínima a grande dificuldade); sentimento de conforto para utilizar a língua de sinais (mínimo a grande desconforto); e conhecimento sobre a Lei 10.436, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) (baixo conhecimento a totalmente esclarecido). Os dados coletados com os profissionais e estudantes revelaram certo desconhecimento e desconforto no atendimento em saúde aos pacientes surdos, realidade também evidenciada na opinião dos surdos participantes. Este estudo permitiu identificar problemas na comunicação, resultando em consequências negativas no atendimento a essa população. Este diagnóstico poderá ser relevante para elaboração de políticas públicas e diretrizes curriculares essenciais à formação dos profissionais da saúde, inclusão e melhoria da assistência aos surdos.Dissertação O processo de ensino/aprendizagem em refratometria usando ferramenta digital (Helper Keratoconus)(2019-12-09) Pimentel, Leonardo Nogueira; Diniz Júnior, José; ; ; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; Nazima, Maira Tiyomi Sacata Tongu;A presença de ceratocone sempre dificultou o cálculo da refratometria do paciente, seja por meio da retinoscopia (esquiascopia), seja utilizando o autorefrator. Desta forma, algumas vezes fica difícil encontrar tais valores de maneira rápida e confiável no dia-a-dia do consultório oftalmológico. Somado a isso, o ensino da refratometria sempre representou um desafio para os serviços de formação de oftalmologista, isso se explica pelo fato de se tratar de um exame que carrega certa habilidade específica a ser dominada, além da necessidade do conhecimento da física, matemática e geometria para a compreensão de como determinar e anular os chamados vícios refracionais (ametropias) do sistema óptico do olho humano. O aplicativo HELPER KERATOCONUS fornece de forma rápida e prática a medida teórica da refratometria, a partir da ceratometria do paciente, a qual será inserida no refrator e refinada. Realizamos um workshop de ensino da competência em refratometria com o uso do aplicativo, utilizando a técnica de ensino flipped classroom. Trata-se de uma pesquisa explotatório descritiva, que foi desenvolvida no Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN. Envolveram residentes e preceptores do serviço de oftalmologia do HUOL. Aconteceu em 3 fases. A primeira fase foi composta por uma sala de aula invertida com duração de aproximadamente 50 minutos, com metodologia flipped classroom, cujo tema foi o funcionamento e o uso do aplicativo HELPER KERATOCONUS, após isso houve discussões, esclarecimentos, exercícios ou outras atividades de aprendizado para melhorar a aplicação do conhecimento. Na segunda fase, os residentes tiveram aula prática, onde foram treinados para utilizarem o aplicativo na rotina de atendimento. Na terceira fase, os residentes responderam a um questionário semiestruturado, onde foram abordadas informações sobre as atividades de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, acredita-se que o projeto contribuiu para o desenvolvimento de habilidades no ensino da refratometria, como também para uma maior aproximação dos avanços tecnológicos e novas técnicas de ensino na residência médica.