Navegando por Autor "Gomes, Rita de Kássia de Aquino"
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Dissertação A estética hilstiana, em Contos d’escárnio. Textos grotescos, à luz da pornografia(2016-07-28) Gomes, Rita de Kássia de Aquino; Araújo, Rosanne Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/7328556088478313; ; http://lattes.cnpq.br/7633307390815544; Medeiros Júnior, Antonio Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/5180658924051594; Teixeira, Mona Lisa Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/6380528171617940Este trabalho tem como objetivo analisar a segunda obra da trilogia novecentista de Hilda Hilst, Contos d’escárnio. Textos grotescos (1990), tendo a pornografia como categoria de análise. O presente estudo, a partir de teóricos como Lynn Hunt (1999) e Susan Sontag (1987), reflete sobre o caráter da pornografia enquanto gênero artístico-literário, partindo da reflexão sobre o seu histórico de transformação ao longo de seu surgimento e questionando as definições reducionistas que acabam por tratar pornografia e arte como elementos antitéticos. Altercações a respeito da oposição entre erotismo e pornografia, enquanto gêneros literários distintos, também serão feitas, evidenciando os problemas conceituais e de estrutura envolvendo tal antinomia. Aqui as incongruências apontadas por parte da crítica na estética de Hilst, quando se tratando de escrita pornográfica, são vistas sob uma perspectiva de inovação. A análise, portanto, se dará através da observação feita sobre a maneira como Hilda dialoga por meio de sua escrita com elementos composicionais da pornografia, levando em consideração a historicidade do gênero. As contribuições de Maingueneau (2010) a respeito do discurso pornográfico se fazem de extrema importância para o desenvolvimento analítico desta pesquisa.Tese O segundo sexo de Orlando: uma leitura de Orlando: a biography, de Virginia Woolf, a partir de Le deuxième sexe, de Simone de Beauvoir(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-28) Gomes, Rita de Kássia de Aquino; Araújo, Rosanne Bezerra de; https://orcid.org/0000-0003-4308-3881; http://lattes.cnpq.br/7328556088478313; https://orcid.org/0000-0002-4448-4778; http://lattes.cnpq.br/7633307390815544; Silva, Josenildo Ferreira Teófilo da; Nunes, Fernanda Cardoso; Silva, Regina Simon da; Ferreira Júnior, Tito MatiasSimone de Beauvoir e Virginia Woolf são dois nomes relacionados com frequência quando o assunto é a segunda onda do feminismo. Ambas são consideradas figuras importantes no tocante ao movimento das mulheres e, dentro dos estudos de crítica feminista, as duas autoras são comumente trazidas ao se abordar o sexismo no decorrer da história. Entretanto, observou-se que essa aproximação entre as escritoras, geralmente, limita-se ao campo do aporte teórico e não se realiza como centro analítico. Levando em conta tal fato, para além da conexão de suas imagens como ícones importantes da história do feminismo, o presente trabalho busca trazer o diálogo entre a escrita de Woolf e de Beauvoir como cerne investigativo. Por meio de um trabalho comparativo entre duas de suas obras que ressoam uma discussão ainda primal para a teoria feminista – as diferentes possibilidades existentes para cada sexo e as relações entre masculino e feminino –, pretende-se responder às seguintes questões: como a ficção de Woolf, em Orlando: a biography (1928), e a filosofia de Beauvoir, em Le deuxième sexe (1949), aproximam-se? Há algum diálogo existente entre as referidas obras no que tange às construções e relações entre o masculino e feminino? A fim de responder à problemática geral desta pesquisa, traçou-se um percurso marcado por alguns objetivos. O primeiro deles é investigar as vinculações de Woolf e Beauvoir com o feminismo existente em seus contextos histórico-nacionais, aclarando melhor o trajeto que as levou até a alcunha de escritoras feministas na atualidade. Objetiva-se ainda averiguar como as autoras tratam de temas ligados ao corpo e à feminilidade, conceitos centrais dentro da teoria feminista. Finalmente, procura-se analisar a trajetória do personagem de Orlando ao longo da narrativa a partir das proposições contidas em Le deuxième sexe, observando como os escritos em questão se alinham – se em um movimento de confluência e/ou afastamento – no debate que ambos incitam sobre o feminino e masculino.