Navegando por Autor "Gomes, Taianne de Lima"
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Tese Branquitude: as marcas da opressão no telejornalismo da Bahia, de Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-05) Gomes, Taianne de Lima; Pavan, Maria Ângela; Rodrigues, Denise Carvalho dos Santos; https://orcid.org/0000-0001-7569-6127; http://lattes.cnpq.br/6812008813378230; http://lattes.cnpq.br/2258546985285753; Pereira, Livia Cirne de Azevedo; https://orcid.org/0000-0002-2904-7182; http://lattes.cnpq.br/5512139880539951; Veloso, Maria do Socorro Furtado; Carrera, Fernanda Ariane Silva; Cardoso, Lourenço da ConceiçãoEsta tese analisa a representatividade racial no telejornalismo a partir do estudo de três estados brasileiros: Bahia, maior população preta; Santa Catarina, maior população branca do país; e Mato Grosso do Sul, estado que apresenta proporção equivalente de pretos, pardos e brancos. Isto porque a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 54,9% da população brasileira é composta por negros, trazendo à reflexão as seguintes questões: em um país constituído, majoritariamente, por negros e brancos, é possível verificar o perfil de cor ou raça preponderante entre os profissionais que atuam em frente às câmeras nos telejornais dos estados pesquisados? A branquitude se impõe nos noticiários televisivos a ponto de refletir desigualdades e privilégios em relação à cor ou raça dos jornalistas de TV? É possível verificar a percepção de telejornalistas sobre práticas de preconceito e de discriminação racial no ambiente de trabalho? A metodologia compreende avaliação qualitativa e quantitativa, com base em entrevistas estruturadas, e a análise de imagens, realizada a partir da observação de telejornais e do Instagram. Os fundamentos teóricos contam com autores como Bento (2019, 2002), Cardoso (2008, 2010, 2017, 2020), Carrera (2020), Kilomba (2019) e Sodré (1999, 2014, 2022), que trazem uma discussão sobre raça, além de Martín-Barbero (2013) e Mattos (2010), que abordam aspectos relacionados à televisão e ao noticiário de TV. Os resultados da pesquisa apontam, a partir dos relatos de entrevistados, que a branquitude, mesmo quando não representada predominantemente em frente às câmeras no telejornalismo, impõe-se de forma racista nos bastidores, uma vez que os jornalistas pretos entrevistados relatam episódios de discriminação racial. A partir dos depoimentos, também foi possível verificar que a maior parte das pessoas brancas entrevistadas não apresentam uma percepção sobre práticas de preconceito e de discriminação racial no ambiente de trabalho. Espera-se que o resultado da pesquisa possa ajudar a fomentar o debate sobre a representatividade racial no jornalismo brasileiro.Dissertação O uso de conteúdos transmídia na TV: uma análise de telejornais da Globo e da Inter TV Gabugi nas redes sociais digitais(2018-06-15) Gomes, Taianne de Lima; Kneipp, Valquiria Aparecida Passos; ; ; Maia, Kenia Beatriz Ferreira; ; Pernisa Júnior, Carlos;A pesquisa pretendeu analisar como os telejornais de maior audiência da TV Globo, apontada como a terceira maior emissora comercial do mundo e a maior da América Latina, e da Inter TV Cabugi, a TV de maior audiência do Rio Grande do Norte, têm se apropriado da narrativa transmídia para ampliar o seu conteúdo informacional da tela da TV para as redes sociais digitais, especificamente, o Facebook e o Instagram. Considerou-se que a TV e a internet são os meios de comunicação mais utilizados pela população brasileira. Nesse sentido, esta dissertação se justifica uma vez que o atual cenário midiático de convergência coloca uma série de desafios para mídia dita tradicional. Um deles é buscar formas de conviver e concorrer com as redes sociais digitais. Para o estudo, estão em análise as edições e as postagens do Jornal Nacional, Jornal Hoje, Bom Dia RN e RNTV 2ª edição, no período de 26 de fevereiro a 03 de março de 2018. Nesta pesquisa, a fundamentação teórica baseia-se em autores, tais como Bourdieu (1997) que, há mais de 20 anos, nomeou de omnibus, o conteúdo dos telejornais que interessam a todo mundo, mas que não tocam em nada de importante; Jenkins (2003; 2009), primeiro autor a elencar os princípios fundamentais que cercam a narrativa transmídia; Fechine (2013), que caracterizou as estratégias e os tipos de conteúdo transmídia na teledramaturgia brasileira; Moloney (2011; 2015), autor que apresenta a transmidiação no campo do jornalismo; e Gambarato (2013), que propõe o modelo analítico de projeto transmídia. Quanto à metodologia, utiliza-se a análise de conteúdo e, em relação ao método de procedimento, foram empregados os princípios da narrativa transmídia, elencados por Gambarato (2013; 2016), às edições e às postagens dos referidos telejornais. De maneira geral, os telejornais estudados não utilizam as redes sociais para engajar o público, bem como não fazem uso da estratégia transmídia, uma vez que utilizam as redes sociais como espaço para reprodução de conteúdo já divulgado na TV, o que configura a estratégia crossmedia.