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Navegando por Autor "Gomes Júnior, Gervásio Hermínio"

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    Tese
    Poética e política das paisagens: experiências espaciais no cinema de Pernambuco
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-03) Gomes Júnior, Gervásio Hermínio; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; https://orcid.org/0000-0002-3604-1483; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; http://lattes.cnpq.br/9183829994881984; Dantas, Eugênia Maria; Nascimento, Francyjonison Custódio do; Cunha, Mariana Arruda Carneiro da; Costa, Otávio José Lemos
    A presente tese procura pensar, a partir dos campos do cinema e da geografia, a paisagem enquanto uma experiência espaçotemporal. A experiência paisagística emerge do encontro do corpo e dos seus sentidos com o mundo, produzindo afetos, imagens poéticas e imaginações espaciais que trazem consigo implicações políticas relacionadas ao modo como vemos o mundo. Para pensar as experiências espaciais e a forma como elas produzem um devir paisagístico, mobilizamos o cinema que, de acordo com Deleuze (2018) cria uma apresentação direta do tempo, e produz um novo paradigma de imagem, a imagem-tempo. A imagem deixa de ser sensório-motora, a qual se prolongava na ação e passa a ser óptico-sonora, ou seja, torna sensíveis o tempo e o pensamento, torna-os visíveis e sonoros (DELEUZE, 2018, p.35). Algo semelhante ocorre à paisagem que figura aqui como uma experiência de tempo suscitada por determinadas espacialidades. O Cinema contribui, assim, para pensarmos a Geografia e os seus conceitos, deixando de ser apenas um acervo da representação dos lugares. O cinema produzido na atualidade em Pernambuco nos oferece a possibilidade de pensarmos essas experiências, na medida em que constrói em muitos momentos, encontros diversos entre os sujeitos e o mundo. Apresenta personagens videntes que se defrontam com a paisagem e com os afetos que são produzidos por esses encontros ou ligações. O cinema contemporâneo de Pernambuco constrói diferentes espacialidades: espaços urbanos, agrários e naturais, e personagens que são, por seu turno, afetados por esses espaços. Na paisagem enquanto devir ou experiência do tempo, esses espaços e suas respectivas problemáticas provocam afetos que podem ser negativos ou positivos, experiências de liberdade, autoritarismo, segurança, medo, beleza, feiura, lugar, nãolugar, entre outros. Além disso, o cinema de Pernambuco atualiza imagens poéticas e imaginações espaciais do Nordeste brasileiro, constrói uma política da paisagem que tematiza a cidade de Recife e os seus problemas, bem como outros espaços; rompe e, ao mesmo tempo, reproduz o regionalismo enquanto um imaginário espacial e, sobretudo, enquanto cinema autoral e conceitual nos faz refletir sobre o conceito de paisagem e a forma como o espaço geográfico é imaginado e reimaginado.
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    Dissertação
    Recife cinemática: as paisagens fílmicas em Amarelo Manga e Febre de Rato
    (2016-05-17) Gomes Júnior, Gervásio Hermínio; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; ; ; Maciel, Caio Augusto Amorim; ; Dantas, Eugênia Maria;
    A paisagem urbana é constituída por múltiplas camadas de significados. Considerá-la como um texto, nos permite acessar o conteúdo simbólico por meio do qual as culturas, sejam elas dominantes ou alternativas, reproduzem suas normas, valores e concepções de mundo. Nessa abordagem metodológica a própria paisagem material, em todas as suas formas de expressão, configura-se como um texto que tem de ser detalhadamente lido e interpretado. Mas as evidências do significado das paisagens são encontradas também nos produtos culturais e estéticos da sociedade: nas pinturas, na literatura, nas músicas ou em filmes. Esses últimos têm um importante papel na estruturação das geografias contemporâneas. As cidades não servem apenas como mero backgrounds nos filmes, estas tornaram-se cidades cinemáticas, ao aderirem significado às paisagens das grandes cidades. Dentro desse contexto, a presente pesquisa procura analisar por meio da análise do discurso e de uma abordagem interpretativa, a Recife cinemática construída pelos filmes Amarelo Manga (2003) e Febre do Rato (2012), dirigidos pelo cineasta pernambucano Cláudio Assis. O trabalho busca assim ter acesso à imagem de Recife e aos significados expressos por suas paisagens fílmicas.
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    Dissertação
    Rotas de fuga da aridez: o sertão cinemático de Lírio Ferreira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Dantas, Airon Sarug Ferreira; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; https://orcid.org/0000-0002-3604-1483; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; https://orcid.org/0000-0002-7588-7123; http://lattes.cnpq.br/2478686806293481; Dantas, Eugênia Maria; http://lattes.cnpq.br/6296149707446296; Gomes Júnior, Gervásio Hermínio
    Esta dissertação se debruça sobre a diversidade temática e estética do cinema pernambucano surgido a partir dos anos 1990, com foco nos filmes Baile Perfumado (1996), Árido Movie (2005) e Acqua Movie (2019), dirigidos por Lírio Ferreira. Sob a ótica da ciência geográfica, o trabalho investiga como as narrativas ressignificam o sertão, explorando suas dimensões simbólicas, afetivas e temporais a partir de determinados caminhos. Esses caminhos são chamados de rotas de fuga, onde o estudo revela como os filmes oferecem visões multifacetadas do semiárido, articulando questões culturais, históricas e ambientais. Ao unir Cinema e Geografia, a pesquisa questiona estereótipos, propondo o sertão como um espaço narrativo complexo, onde os metatemas propõem as rotas que ampliam as interpretações e renovam o imaginário acerca da região. São explorados alguns aspectos como a construção do discurso e da paisagem do sertão cinematográfico, o desafio às concepções tradicionais e a contribuição das tramas imagéticas para um conhecimento geográfico mais profundo do Nordeste brasileiro. Para isso, a fundamentação teórica utiliza diferentes conceitos e categorias para se examinar o cinema como dispositivo geográfico. Autores como Deleuze (2007) e Aumont (1994) discutem seus paradigmas dos filmes como meio de construção de narrativas socioespaciais e representações da realidade. O cinema é visto também como ferramenta para entender geografias (Claval, 2001; Costa, 2011; Gomes & Ribeiro, 2013) e como espaço relacional que reflete dinâmicas socioespaciais (Harvey, 2004, 2015). A paisagem é analisada enquanto representação cultural (Cosgrove, 1998), vinculada às práticas sociais e percepções subjetivas (Berque, 1998; Barbosa, 1999). No Brasil, o cinema é uma forma de resistência e reinterpretação cultural, especialmente no Nordeste e no sertão (Albuquerque Jr., 1999). Em termos metodológicos, investigamos as representações utilizando a análise fílmica, onde inicialmente decompomos o filme, descrevendo os planos, sequências, enquadramentos, cenas, ângulos, sons e composição de quadro, e reconstruímos a partir da compreensão dos elementos decompostos, integrando-os em uma abordagem que considera a interação entre espaço fílmico e geográfico, examinando paisagens, locações, estruturas narrativas, discursos e os movimentos de câmera. Como resultado, observamos que o cineasta transforma o semiárido nordestino em um universo dinâmico e pulsante de possibilidades, subvertendo as imagens tradicionais de miséria e desolação. Seus filmes revelam uma paisagem em constante metamorfose, onde as rotas de fuga da aridez, com suas durezas e fissuras, funcionam como espelhos das vidas e emoções que nele se entrelaçam. Através de uma poética visual, Ferreira configura a paisagem como um reflexo dos corpos, convidando o espectador a repensar o sertão não como um espaço de escassez, mas como um território de potência. As narrativas cinematográficas indicam que a aridez do sertão se apresenta como um campo criativo e um espaço narrativo dinâmico. Ao longo da trajetória dos personagens, como Benjamin Abrahão, Jonas, Cícero e Duda, o sertão não se dissolve, mas se reinventa, mantendo sua identidade ao mesmo tempo em que se caracteriza por uma ambiguidade entre rupturas e permanências. O sertão, embora profundamente vinculado às suas raízes históricas, se configurou como um espaço fértil, onde a aridez potencializa a força e a capacidade de transformação, evidenciando dinâmicas fundamentais para a singularidade da região e dos que nela habitam.
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