Navegando por Autor "Gonçalo, Rani Iani Costa"
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Tese Análise imuno-histoquímica da Yes-Associated Protein (YAP) e sua influência sobre a proliferação celular e a apoptose em lesões odontogênicas epiteliais benignas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-17) Gonçalo, Rani Iani Costa; Queiroz, Lelia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; https://orcid.org/0000-0002-6762-135X; http://lattes.cnpq.br/6319702665931985; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; https://orcid.org/0000-0003-3640-6451; http://lattes.cnpq.br/8616969977611804; Oliveira, Denise Helen Imaculada Pereira de; Souza, Lelia Batista de; Silva, Leorik Pereira daIntrodução: Os cistos e tumores odontogênicos são lesões que apresentam comportamento biológico heterogêneo e patogênese ainda não totalmente esclarecida. A Yes-associated protein (YAP) atua como um regulador transcricional de genes envolvidos na proliferação celular e na apoptose, participando da ativação de vias associadas ao crescimento cístico e à progressão neoplásica. Objetivo: Analisar a expressão imuno-histoquímica da proteína YAP e correlacioná-la com marcadores envolvidos na proliferação celular e na apoptose em lesões odontogênicas epiteliais benignas. Metodologia: A amostra consistiu de 95 casos de lesões odontogênicas - 25 cistos dentígeros (CDs), 30 CO não sindrômicos (COs), 30 AMB convencionais (AMB-Cs) e 10 AMB unicísticos (AMB-Us) -, além de 10 espécimes de folículo dentários (FD). Foi realizada coleta dos dados clinico-demográficos dos casos, bem como análise morfológica para melhor caracterização da amostra. Os cortes histológicos foram submetidos à técnica imuno-histoquímica através da utilização dos anticorpos YAP, ciclina D1, Ki-67 e Bcl-2, e a análise da expressão destes foi realizada quali-quantitativamente, mediante metodologia adaptada. Os dados coletados seguiram para análise descritiva e estatística (p ≤ 0,05). Resultados: Houve discreta predileção por mulheres (n = 55; 57,6%) e por indivíduos na faixa etária dos 21 aos 40 anos (n = 50; 47,6%), sendo a região posterior de mandíbula mais afetada (64%). A análise da imunoexpressão de YAP revelou maiores níveis de expressão em COs, especialmente nas camadas basal e parabasal, seguido dos AMB-Us e AMB-Cs, que demonstraram moderada imunorreatividade, predominantemente nas células periféricas. Além disso, houve diferenças significativas quanto à imunoexpressão de YAP entre os grupos analisados, com existência de correlações positivas e estatisticamente significativas entre YAP e ciclina D1 em CDs e AMB-Us, e entre YAP e Ki-67 em AMB-Us (p < 0,05). Todavia, entre a imunoexpressão YAP e Bcl-2, foi verificada ausência de correlação estatisticamente significativa. Conclusões: A YAP pode exercer influência sobre a proliferação celular do epitélio de cistos e tumores odontogênicos, auxiliando, assim, na progressão das diferentes lesões odontogênicas.TCC Doenças autoimunes bolhosas com manifestação em mucosa oral: estudo retrospectivo e de acompanhamento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-08) Gonçalo, Rani Iani Costa; Silveira, Ericka Janine Dantas da; Medeiros, Ana Miryam Costa de; Oliveira, Patrícia Teixeira deAs doenças vesículo-bolhosas representam um grupo heterogêneo de dermatoses com manifestações clínicas bastante variáveis. Dentre elas, destacam-se o pênfigo vulgar (PV) e o penfigoide benigno das membranas mucosas (PBMM), as quais têm, geralmente, a cavidade oral como primeiro sítio acometido, exercendo importantes impactos na qualidade de vida dos pacientes, acarretando quadros de dores, dificuldades durante a alimentação e fonação, a depender da extensão das ulcerações. Objetivo: Realizar um estudo retrospectivo em uma série de casos de PV e PBMM com manifestações em cavidade oral com o intuito de verificar suas prevalências, características sociodemográficas, diagnóstico, tratamento e acompanhamento.Dissertação Expressão imuno-histoquímica de proteínas ING em desordens potencialmente malignas(2019-02-28) Gonçalo, Rani Iani Costa; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; ; Costa, Antonio de Lisboa Lopes; ; Barbosa, Natalia Guimarães;As desordens potencialmente malignas (DPM) são lesões que podem acometer a cavidade oral e que apresentam um potencial de transformação maligna. Biomarcadores moleculares têm sido estudados com o objetivo de auxiliar na predição do risco de transformação maligna dessas lesões. Dentre eles, destacam-se as proteínas ING (1-5) (do inglês, inhibitor of growth). O objetivo deste trabalho é avaliar a expressão das proteínas ING-1 e ING-2 em lesões diagnosticadas como hiperceratose e displasia epitelial (DE) (leve, moderada e severa), e correlacionar o padrão de expressão observado com o grau de displasia epitelial. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, de caráter semi-quantitativo e comparativo. A amostra consistiu de 60 espécimes de hiperceratose e DE, os quais foram avaliados morfologicamente e reclassificados de acordo com o sistema binário de classificação das DE proposto por Kujan et al. (2006). A imunoexpressão para ING-1 e ING-2 nas lesões estudadas foi avaliada de forma semi-quantitativa a partir da atribuição de escores, que variavam de 0 a 4, de acordo com o percentual de células epiteliais positivas para aqueles marcadores. Para a análise estatística, foram realizados os testes de Mann-Whitney e de Spearman (p ≤ 0,05). Dos 60 casos analisados, 37 (61,7%) apresentaram-se como lesões de baixo risco e 23 (38,3%) como de alto risco. Tanto para ING-1 quanto para ING-2, 93,3% das lesões displásicas estudadas apresentaram marcação citoplasmática e nuclear nas células epiteliais, com predominância de positividade nas camadas basal e suprabasal. Em relação aos escores de marcação imunohistoquímica, houve predominância de casos com elevada expressão (escore 4) para ambos os marcadores. No entanto, ao se comparar estes escores (nuclear, citoplasmática e geral) com a gradação histológica das DE, tanto para ING-1 quanto para ING-2, não foi observada diferença estatisticamente significativa. Dessa forma, os resultados do presente estudo sugerem que a imunoexpressão de ING-1 e ING-2 não têm relação com o grau de DE oral. No entanto, a alta expressão observada nessas lesões sugere que estas proteínas estariam envolvidas no processo da carcinogênese oral.Tese Imunoexpressão de proteínas relacionadas à via hippo em carcinomas papilíferos de tireoide(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-30) Silva, Natália Rodrigues; Miguel, Márcia Cristina da Costa; https://orcid.org/0000-0002-6661-2566; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435; Silveira, Ericka Janine Dantas da; Godoy, Gustavo Pina; Pereira, Joabe dos Santos; Gonçalo, Rani Iani CostaO carcinoma papilífero de tireoide (CPT) é a neoplasia maligna mais comum na glândula tireoide. Embora essas lesões geralmente tenham um excelente prognóstico, há casos que apresentam características clínico-patológicas agressivas, com alto índice de metástase linfonodal e recorrência. Diante disso, novos biomarcadores moleculares têm sido pesquisados com a finalidade de esclarecer melhor os processos biológicos e moleculares envolvidos no desenvolvimento e progressão desta neoplasia. Dentre eles destaca-se as proteínas YAP, LATS2 e TEAD, constituintes da Via Hippo (VH), a qual é essencial em diversos processos biológicos, além de participar no processo da carcinogênese quando a via está desregulada. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo avaliar as proteínas relacionadas YAP, LATS2 e TEAD, nos CPTs, com o intuito de verificar se estas moléculas podem influenciar o comportamento biológico destas lesões. A amostra foi composta por 31 casos de CPTs e 5 de adenomas foliculares (grupo controle). As informações clínico-patológicas foram coletadas e correlacionadas à imunoexpressão das proteínas YAP1, LATS-2 e TEAD nestas lesões. A avaliação da marcação foi realizada no núcleo e citoplasma, onde foram considerados como positivos os casos com mais de 20% dos núcleos marcados para cada um das moléculas. Quanto ao citoplasma, foi avaliado a intensidade para YAP1 e LATS2. Nesse compartimento os casos foram classificados em negativo (sem coloração), fraco (coloração marrom claro) e forte (cor marrom escuro). Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Na análise da imunoexpressão, observou-se que, para YAP, todos os casos (n=31;100%) de CPTs apresentaram positividade nuclear. Houve também, uma associação significativa da forte expressão da YAP no citoplasma com casos de CPTs, quando comparado ao grupo controle (p=0,001). Para a LATS2 houve uma baixa expressão citoplasmática na maioria dos casos dos CPTs (58,1%). Já para o TEAD, houve uma maior positividade nuclear para TEAD (p=0,029) nos CPTs. Em relação às associações com os dados clínico-patológicos não houve dados estatisticamente significativos relevantes. A menor expressão citoplasmática de LATS2 nos CPTs sugere que essa proteína pode não estar regulando a YAP, o que resulta em sua translocação para o núcleo. Já a elevada expressão nuclear de YAP e TEAD sugere que essas moléculas podem estar interagindo no núcleo. Com base nisso, propõe-se que a subregulação citoplasmática da LATS 2 e a interação nuclear YAPTEAD podem influenciar o processo de tumorigênese dos CPTs.TCC Perfil imuno-histoquímico de marcadores associados à transição epitelio-mesenquimal em lesões odontogênicas belignas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-19) Silva, Pamela Estefany de Oliveira da; Queiroz, Lélia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; http://lattes.cnpq.br/6954185694127388; Lopes, Maria Luiza Diniz de Sousa; http://lattes.cnpq.br/3712015030415952; Gonçalo, Rani Iani Costa; http://lattes.cnpq.br/6319702665931985As lesões odontogênicas representadas por cistos e tumores, originam-se a partir de remanescentes embrionários da odontogênese. Embora múltiplos fatores sejam associados à etiologia dessas doenças, investiga-se acerca do papel da influência genética e molecular na sua morfogênese. Nessa perspectiva, diversos estudos buscam compreender a influência da transição epitélio-mesenquimal (TEM) no desenvolvimento dessas patologias e, principalmente, como tal dinâmica é capaz de interferir, através de proteínas específicas, como a E-caderina, N-caderina, vimentina e Zeb-1, no comportamento biológico, progressão tumoral e subtipo clínico dessas doenças. O objetivo deste estudo é analisar o perfil imuno-histoquímico de E-caderina, N-caderina, Vimentina e ZEB1 em Ameloblastomas (AB), Ceratocistos Odontogênicos (CO) e Cisto Dentígeros (CD) e relacionar com os parâmetros clínicos obtidos. Foram coletados dados clínicos de 15 casos de AB, 15 casos de CO e 15 casos de CDs, como a idade, sexo, localização anatômica, imagem radiográfica, sintomatologia e recidiva. No estudo histopatológico, todos os espécimes submetidos à técnica imuno-histoquímica foram avaliados por microscopia de luz, e submetidos à escolha aleatória de 05 (cinco) campos, os quais foram fotografados em um aumento de 400x. A imunorreatividade dessas proteínas nessas lesões, foi avaliada de forma semiquantitativa, no qual a expressão imuno-histoquímica foi realizada a partir da contagem de células, considerando a marcação citoplasmática e/ou membranar para a E-caderina, citoplasmática e/ou nuclear para N-caderina, Vimentina e Zeb-1. A posteriori, foi avaliado a partir da multiplicação de escores associados a porcentagem de células imunomarcadas e a escores de intensidade da marcação, sendo feito uma média dos cinco campos de cada lâmina, sendo definidos como baixa expressão ou alta expressão. O teste de associação Qui-quadrado ou Exato de Fisher foi realizado, com um nível de significância estatística de 05%. Os resultados mostraram um pico de prevalência entre a 2ª e 3ª décadas de vida, com predileção pela mandíbula posterior, apresentando em sua maioria uma imagem radiográfica unilocular e a assintomatologia, havendo predileção pelo sexo feminino em AB e CO, e pelo sexo masculino em CD. Os resultados imuno-histoquímicos demonstraram altas expressões de E-caderina e N-caderina, baixa expressão de vimentina e expressão negativa de Zeb-1 para as lesões odontogênicas estudadas. Ao realizar os testes de associação entre a imunoexpressão das proteínas e as lesões odontogênicas epiteliais benignas estudadas, obteve-se resultados estatisticamente siginificativos para baixa expressão de E-caderina citoplasmática em CD e alta expressão de N-caderina nuclear e citoplasmática em CO. Além disso, ao realizar a associação entre a imunoexpressão de E-caderina em AB e os parâmetros clínicos encontrados, observou-se associação significativa da alta expressão de E-caderina com pacientes maiores de 30 anos. Concluiu-se que, o processo de TEM parece ocorrer nas lesões odontogênicas benignas de modo parcial, e em COs, pode estar possibilitando a recidiva dessa lesão. Ademais, o Zeb-1 perece não ser o fator de transcrição responsável da TEM nessas lesões