Navegando por Autor "Gonçalves, Fabiana Barbosa"
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Artigo Aging-related changes on social synchronization of circadian activity rhythm in a diurnal primate (Callithrix jacchus)(Taylor and Francis, 2020-06-23) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Gonçalves, Bruno S. B.; Cavalcante, Jeferson de Souza; Azevedo, Carolina Virginia Macedo deThe input of environmental time cues and expression of circadian activity rhythms may change with aging. Among nonphotic zeitgebers, social cues from conspecific vocalizations may contribute to the stability and survival of individuals of social species, such as nonhuman primates. We evaluated aging- related changes on social synchronization of the circadian activity rhythm (CAR) in a social diurnal primate, the common marmoset. The activity of 18 male marmosets was recorded by actiwatches in two conditions. (1) Experimental – 4 young adult (5 ± 2 yrs of age) and 4 older (10 ± 2 yrs of age) animals maintained under LD 12/12 h and LL in a room with full insulation for light but only partial insulation for sound from vocalizations of conspecifics maintained outdoors in the colony; and (2) Control – 10 young adult animals maintained outdoors in the colony (5 animals as a control per age group). In LL, the CAR of young adults showed more stable synchronization with controls. Among the aged marmosets, two free-ran with τ > 24 h, whereas the other two showed relative coordination during the first 30 days in LL, but free-ran thereafter. These differences were reflected in the “social” phase angles (ψon and ψoff) between rhythms of experimental and control animal groups. Moreover, the activity patterns of aged animals showed lower social synchrony with controls compared to young adults, with the time lags of the time series between each experimental group and control group being negative in aged and positive in young adult animals (t-test, p < 0.05). The index of stability of the CAR showed no differences according to age, while the intradaily variability of the CAR was higher in the aged animals during LD-resynchronization, who took additional days to resynchronize. Thus, the social modulation on CAR may vary with age in marmosets. In the aged group, there was a lower effect of social synchronization, which may be associated with aging-related changes in the synchro- nization and generation of the CAR as well as in system outputsDissertação Avaliação do padrão de sono dos estudantes de medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte(2019-07-23) Fernandes, Maria Socorro Dantas; Santos, Marcelo dos; Gonçalves, Fabiana Barbosa; ; ; ; Belisio, Aline Silva; ; Lucena, Eudes Euler de Souza;Distúrbios do sono são comuns em estudantes de medicina e podem causar prejuízos na formação acadêmica. As demandas curriculares tendem a dessincronizar o ciclo sono-vigília e alterar a qualidade do sono, e por vezes obrigar que os estudantes optem entre manter a regularidade do padrão de sono ou atender às exigências acadêmicas. O presente trabalho avaliou o padrão de sono dos estudantes de medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Estado do Rio Grande do Norte, situada no município de Caicó-RN, cujo currículo adotado fundamenta-se na Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning – PBL). Posteriormente à obtenção da aprovação deste estudo (Comitê de Ética FACISA/UFRN - N° 2.042.796), realizamos a coleta de dados com os graduandos em medicina de três anos acadêmicos (1º, 2º e 3º) em maio de 2017. Foram aplicados 3 questionários: (1) Questionário de Munique, para caracterização dos horários de sono e cronotipo; (2) Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e (3) Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP). Participaram deste estudo 118 estudantes voluntários, com média de idade de 22,4 ± 4,45 anos, com maior prevalência do sexo masculino, solteiro, com peso corporal dentro da normalidade e sem relato de uso regular de medicamentos. Os resultados evidenciaram que os estudantes dormiam cerca de 7 horas/noite nos dias de semana e 9 horas/noite no final de semana, evidenciando um padrão de privação e extensão do sono. Houve maior prevalência do cronotipo intermediário com tendência à vespertinidade entre os estudantes avaliados. A queixa de sonolência excessiva diurna (SED) foi relatada por 54,3% dos estudantes (ESE: 10,78 ± 3,72 pontos). Em relação à qualidade do sono (QS), 88,1% apresentaram qualidade do sono ruim (IQSP: 8,86 ± 2,91 pontos). Observou-se uma correlação positiva entre SED e QS (Pearson, p < 0,05). Os homens apresentaram maior prevalência de SED e qualidade do sono ruim (QSR); no entanto, não foram encontradas diferenças significativas dessas variáveis em relação ao sexo (teste X2 ; p > 0,05). A regressão logística binária indicou que o ano acadêmico se manteve como um fator associado à queixa de SED, independente do sexo, idade, cronotipo, utilização de medicamentos e da qualidade do sono, de forma que os estudantes do 1º ano de graduação apresentaram uma maior chance de SED em relação aos do 2º ou 3º anos de graduação (p < 0,05). A menor duração de sono observada nos dias de semana sugere uma privação de sono decorrente de mais horas de estudo. O cronotipo intermediário, que diverge sutilmente ao esperado para esta faixa etária, pode estar relacionado aos hábitos sociais matutinos vivenciados em uma cidade interiorana como Caicó-RN. Os elevados índices observados de SED e QSR podem estar associados às altas demandas acadêmicas do curso de medicina PBL, que seriam ainda mais impactantes nos recém-ingressos. Sabendo que a privação do sono, SED e QSR podem prejudicar a formação acadêmica, torna-se imprescindível a promoção de programas que visem a higiene do sono, como forma de conscientizar os estudantes acerca da importância do sono regular e adequado em sua vida acadêmica e na sua atuação como promotor de saúde em seu contexto profissional.Tese Caracterização do ciclo sono e vigília, ritmo repouso e atividade, estados de humor e fadiga de enfermeiros do SAMU(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-10) Alvino, Antonia Líria Feitosa Nogueira; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; http://lattes.cnpq.br/0269545212507035; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Souza, Jane Carla de; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Guzen, Fausto Pierdona; http://lattes.cnpq.br/7939889120780625; Ceolim, Maria Filomena; http://lattes.cnpq.br/9662462590683259O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o Ciclo Sono e Vigília (CSV) e os estados de humor e fadiga e verificar se essas variáveis apresentavam diferenças conforme o tipo e o tempo de exposição ao trabalho por turnos, em enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da Grande Natal. Participaram quarenta e sete voluntários, que trabalhavam em turnos fixos e alternantes, entre cinco e mais de 12 anos na atividade. O CSV foi avaliado de forma subjetiva pelo MEQ – HO, pela Escala de Sonolência de Epworth e pelo Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), e de forma objetiva pela actigrafia e polissonografia. Os estados de humor e fadiga foram avaliados pelos questionários de Beck Depressão e Ansiedade e questionário de Fadiga de Chalder, respectivamente. A maioria dos participantes tinha entre 31 e 40 anos (53,2%) e possuía especialização (74,5%). Como resultados, em relação ao CSV, os enfermeiros apresentaram tendência ao cronotipo intermediário (média de 56 ± 9,3), sonolência diurna excessiva (média de 10,4 ± 5,6), qualidade de sono ruim (média de 6,5 ± 2,5), ritmo fragmentado [média de Intraday Variability (IV) 0,8 ± 0,2], baixa sincronização com o claro e escuro do dia [média de Interday Stability (IS) 0,3 ± 0,1], baixa eficiência do sono (média de 49,2 ± 23,3) e alto número de despertares (média de 18,8 ± 8,3). Sobre a caracterização do sono, os trabalhadores dos turnos fixos apresentaram sono mais alongado em N3, em comparação com os dos turnos alternantes (média de 60,1 ± 21,7; p = 0.02). Sobre a caracterização dos estados de humor e fadiga observou-se que os participantes se encontravam severamente fadigados (média de 8,8 ± 7,1), com algum grau de depressão (média de 8 ± 5,1) e ansiedade (média de 6,4 ± 5,2) e apresentavam médias de fadiga mais altas nos turnos alternantes (média de 10,5 ± 7,22; p = 0.02). Concluiu-se que os altos valores de IV e baixos de IS não se relacionam com os escores de fadiga, que as medidas de sono não são preditoras de fadiga e que não há relação entre o índice de fragmentação do sono e os escores de fadiga. Entretanto, (i) há relação entre os valores de M10 (diretamente) e L5 (inversamente) e os escores de fadiga, sendo que apenas M10 influencia a variável fadiga de Chalder (𝛽1 = −0,0004 ; p = 0,003); (ii) há uma relação entre duração do sono em N2 e N3 (diretamente) e os escores de fadiga; (iii) N2 e N3 influenciam a variável fadiga de Chalder (N2: 𝛽 = −0,073 ; p = 0,022 e N3: 𝛽 = 0,105 ; p = 0,0005); (iv) há uma relação direta entre os valores de sonolência, qualidade do sono e os escores de fadiga; (v) apenas a qualidade do sono tem efeito significativo na fadiga (𝛽1 = 0,139 ; p = 0,001) e; (vi) que os estados de humor e fadiga variam a depender do tipo e do tempo de trabalho por turnos.Tese Caracterização do ritmo circadiano de atividade e repouso em saguis idosos (Callithrix Jacchus)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-01) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Silva, Crhistiane Andressa da; ; http://lattes.cnpq.br/7719402434185924; Oda, Gisele Akemi; ; http://lattes.cnpq.br/3136915688861841; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Barreto, Luiz Silveira Menna; ; http://lattes.cnpq.br/6262673963010890A idade avançada pode se tornar um fator limitante para a manutenção da ritmicidade dos organismos, podendo reduzir a capacidade de geração e de sincronização dos ritmos biológicos. Neste estudo, foi avaliada a influência do envelhecimento na expressão da periodicidade endógena e sincronização (fótica e social) do ritmo circadiano de atividade (RCA) em um primata diurno, o sagui (Callithrix jacchus). Esse estudo teve dois enfoques: um com abordagem longitudinal, realizado com um sagui macho nas fases adulta (3 anos) e idosa (9 anos) (estudo 1), e o segundo com uma abordagem transversal, com 6 idosos (♂: 9,7 ± 2,0 anos) e 11 adultos (♂: 4,2 ± 0,8 anos) (estudo 2). A avaliação da sincronização fótica envolveu etapas de CE (natural e artificial). No estudo 1, o animal foi submetido às seguintes etapas: CE (12:12 ~350:~2 lux), CC (~350 lux) e ressincronização ao CE. No estudo 2, os animais foram avaliados inicialmente em CE natural, e posteriormente na mesma sequência de condições do estudo 1. Durante a etapa de CC no estudo 2, as vocalizações diárias de coespecíficos mantidos em CE natural na parte externa da colônia foram consideradas como pista temporal para a sincronização social. O registro da atividade foi realizado automaticamente em intervalos de 5 minutos através de sensor infravermelho e actímetro, nos estudos 1 e 2, respectivamente. De forma geral, os idosos apresentaram um padrão de atividade mais fragmentado (> IV, < H e > PSD, ANOVA; p < 0,05), menores níveis de atividade (ANOVA; p < 0,05) e menor duração da fase ativa (ANOVA; p < 0,05) nas condições de CE, quando comparados aos adultos. Em CE natural, os idosos apresentaram atraso de fase pronunciado para início e fim da ativa (ANOVA; p < 0,05), enquanto que os adultos apresentaram fase ativa mais ajustada à fase de claro. Sob CE artificial, houve avanço de fase e maior ajuste dos horários de início e fim da atividade em relação ao CE nos idosos (ANOVA; p < 0,05). Em CC, houve correlação positiva entre a idade e o período endógeno (t) nos primeiros 20 dias (Correlação de Pearson; p < 0,05), com o prolongamento do período mantido em dois animais idosos. Nesta condição, a maioria dos adultos apresentou ritmo de atividade em livre-curso com t < 24 h nos primeiros 30 dias e posteriormente, coordenação relativa mediada por pistas auditivas. No estudo 2, a análise cross-correlation entre os perfis de atividade dos animais em CC com os animais controle mantidos sob o CE natural, revelou que houve uma menor sincronia social em idosos. Com a resubmissão ao CE, a velocidade de ressincronização foi mais lenta nos idosos (teste t; p < 0,05), e para um dos animais idosos houve a perda da capacidade de ressincronização. De acordo com o conjunto de dados, sugere-se que o envelhecimento em saguis pode estar associado à: 1) menor amplitude e maior fragmentação da atividade, acompanhadas de atraso de fase com prolongamento do t, em função de mudanças na captação de pistas fóticas, na geração e na expressão comportamental do RCA; 2) menor capacidade de sincronização fótica do ritmo de atividade, que pode se tornar mais robusta em condições de iluminação artificial, possivelmente pelas maiores intensidades luminosas no início da fase ativa devido às transições abruptas entre as fases de claro e escuro; e 3) menor capacidade de sincronização não-fótica por pistas auditivas de coespecíficos, possivelmente por redução na captação sensorial e na resposta dos osciladores circadianos às pistas auditivas, podendo tornar o sagui idoso mais vulnerável e menos adaptável ao ambiente, pois estas pistas sociais podem atuar como um importante fator coadjuvante para a sincronização fótica.Dissertação Construção e validação de aplicativo educativo para melhoria do sono em puérperas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-02) Campos, Taynah Neri Correia; Gonçalves, Fabiana Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-7788-1307; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; https://orcid.org/0000-0002-7647-0338; http://lattes.cnpq.br/8422757167988927; Alvino, Antonia Líria Feitosa Nogueira; http://lattes.cnpq.br/0269545212507035; Costa, Raphael Raniere de OliveiraO autoaprendizado de puérperas, por meio do acesso a conteúdos baseados em evidências científicas sobre formas de melhorar o sono no período pós-parto, pode constituir-se em uma das estratégias de prevenção da privação do sono e agravos associados. Na atualidade, destaca-se a utilização de tecnologias móveis (smartphones, tablets, notebooks, E-readers, dentre outros) para acesso a conteúdos que facilitem a autoaprendizagem. Desse modo, o objetivo deste estudo foi construir e validar um aplicativo educativo denominado “Sono pósparto” para dispositivos móveis. O estudo foi realizado em três etapas: 1) revisão bibliográfica; 2) construção do aplicativo; e 3) validação do conteúdo, aparência e usabilidade do aplicativo. O conteúdo educacional disponibilizado no aplicativo foi oriundo de artigos dos últimos dez anos obtidos por meio de uma pesquisa bibliográfica narrativa, usando as bases de dados eletrônicas do PubMed e outras referências importantes. Os termos usados na pesquisa incluíram os Descritores em Ciências da Saúde – DeCS: sono, pós- parto, privação do sono e perturbação do sono. Para construção do aplicativo foram utilizados programas de desenvolvimento de software (SDK) para dispositivos Android. O aplicativo foi elaborado com linguagem Javascript para uso off-line em smartphones e tablets. Essa etapa de elaboração seguiu a metodologia de co-design adaptado de Millard. A validação de conteúdo e aparência foi realizada por cinco juízes com experiência em Cronobiologia Humana e titulação mínima de mestre, por meio do cálculo do Índice de Validação de Conteúdo (IVC) obtido. Ainda nesta etapa, a avaliação de usabilidade foi realizada pelo questionário System Usability Scale (SUS) preenchido pelo público-alvo formado por 36 puérperas do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), após uma semana de uso do aplicativo. O aplicativo culminou em 19 telas, sendo a tela inicial de “Menu” constituída por quatro domínios intitulados (1) Importância do sono de boa qualidade; (2) Sono no pós-parto; (3) Sono adequado no pós-parto; e (4) Puérpera: estratégias para melhorar o sono. A maioria dos juízes que participaram da validação de conteúdo e aparência eram biólogos com experiência docente em Cronobiologia e Sono, com idade entre 35 e 45 anos. O índice de avaliação do conteúdo (IVC) apresentou 100% de concordância em todos os itens, enquanto que a avaliação de aparência variou entre 80% e 100%, denotando a realização de ajustes. O perfil das puérperas que participaram da etapa de validação de usabilidade do aplicativo apontou prevalência de parto normal, escolaridade de segundo grau completo e multíparas. O questionário System Usability Scale (SUS) obteve escore superior a 75 pontos, sendo considerado bom e aceitável. Desse modo, o aplicativo “Sono pós-parto” pode ser considerado uma ferramenta de grande potencial para uso no ensino-aprendizagem em assuntos relacionados a aspectos do sono destinado às puérperas, assegurando aos desenvolvedores a sua aplicabilidade e a disponibilização nas plataformas digitais de forma segura e confiável.Artigo Evidence for age-related changes in the circadian activity rhythm of the diurnal primate Callithrix jacchus: a case report(Taylor and Francis, 2016-01-29) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Borges, Galileu R.; Gonçalves, Bruno S. B.; Cavalcante, Jeferson de Souza; Menezes, Alexandre A. L.; Azevedo, Carolina Virginia Macedo deMany cross-sectional studies have shown that circadian rhythms change with age, but such age-related modifications are gradual and may be insufficiently described by cross- sectional studies. In the present case study, circadian activity rhythm (CAR) was evaluated longitudinally, in both LD (12:12) and LL conditions, on two occasions in a single male marmoset: when “adult” (3 y.o.) and when “old” (9 y.o.). When adult, the CAR synchronized with positive phase angles for the onset and offset of activity. In LL, the rhythm free-ran with τ < 24 h. When old, the animal showed a significant phase delay of its activity rhythm with respect to the LD cycle (t-test, p<0.01) and a reduction on total daily activity (t-test, p<0.01), with signs of lesser stability, greater fragmentation and some loss of photic synchronization. In LL, the period free-ran with τ > 24 h. We conclude that aging attenuates photic synchronization and the expression of a circadian activity rhythm in LL in the marmoset. Further studies with a larger number of individuals are needed to confirm these findingsDissertação Fatores associados e relações entre o padrão sono, sonolência excessiva diurna e obesidade em amostra populacional da zona rural de Caicó - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-27) Moraes, Paulo Ranieri de Araújo; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; http://lattes.cnpq.br/4631539410299923; Souza, Jane Carla de; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Duarte, Leandro Lourenção; http://lattes.cnpq.br/4463251068663598O padrão e a duração de sono expressos em uma população podem predizer as condições de saúde. Há evidências que a urbanização promova irregularidade e privação do sono e esteja relacionada aos crescentes índices mundiais de sonolência excessiva diurna (SED) e obesidade, embora pouca literatura descreva tais associações em populações rurais. O presente trabalho avaliou o padrão de sono, a ocorrência de SED e obesidade autorreferida em amostra populacional da zona rural de Caicó-RN. A coleta de dados foi realizada através do Questionário Sociodemográfico; Questionário de Munique com questões adicionais para avaliar cochilos; Escala de Sonolência de Epworth (ESE); e o questionamento sobre peso e estatura. A amostra final contou com 306 indivíduos, distribuídos em 9 comunidades rurais, com maior prevalência acima de 51 anos (40%), mulheres (66%), com escolaridade menor que o nível fundamental (65,5%), com companheiro(a) (76,8%), com renda mensal inferior a três salários mínimos (91%) e que não exerciam diretamente atividade rural (63,5%). A maioria dos entrevistados relatou sedentarismo (58,4%), a realização de três refeições diárias (59,4%), não fumantes (88,1%) e não etilistas (72,6%). O padrão de sono (horário de dormir: 21h00; horário de acordar: 05h00; duração de sono aproximadamente 8h/noite) não apresentou variações entre os dias de semana e final de semana. Como base nesses dados observou-se uma baixa ocorrência e amplitude de jet lag social. A mediana do ponto médio de sono (MSFc ou MSF) foi de 01h00 (±1h15min). Com base na classificação de cronotipo, observou-se a predominância dos cronotipos matutino (34,4%) e intermediário (36,6%). A realização de cochilos com duração média de 1h/dia foi relatada por 73,8% da amostra. A análise multivariada revelou associações significativas entre o cronotipo e as variáveis de idade, gênero, estado civil e obesidade. Houve ocorrência de SED em 20% da amostra com associação significativa com o estado civil. O excesso de peso autorreferido foi observado em 66,4% da amostra, com associação significativa com o fator idade, estado civil acompanhado e presença de pelo menos um dos pais obesos. Desse modo, o estudo revelou que o perfil sociodemográfico assemelhou-se ao dos usuários habituais do serviço de saúde naquela área e que os moradores da zona rural do sertão semi-arido potiguar alocam o episódio de sono em atendimento aos fatores ambientais e socioculturais vivenciados, tais como posicionamento geográfico, baixa urbanização, demanda diurna do labor rural, prevenção à exposição térmica e irradiação solar. Além disso, a baixa variabilidade no padrão de sono expresso e a duração de sono por noite, associada ao hábito frequente de cochilar, sugerem que esta população rural possui horas de sono em quantidade satisfatória, que poderia estar associada à baixa prevalência de SED. Por fim, considera-se que revelar os hábitos sociodemográficos e comportamentais em associação ao padrão de sono, ocorrência de SED e obesidade nesta população amostral é de grande importância para a construção de ações que atendam às necessidades de saúde e para formulação de estratégias para a prevenção de doenças.Dissertação Influência da auto seleção à luz no ritmo circadiano de atividade motora em Callithrix Jacchus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-06-26) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Louzada, Fernando Mazziolli; ; LOUZADA, F. M.Os sagüis, Callithrix jacchus, são primatas estritamente diurnos. A ritmicidade da atividade motora é gerada pelo sistema de temporização circadiano e modulada por fatores ambientais, principalmente pelos estímulos fóticos que compõem o ciclo claro e escuro. Os estímulos fóticos podem ajustar os osciladores biológicos promovendo mudanças no padrão rítmico da atividade, mecanismo denominado de arrastamento. Em contrapartida, a ação direta sobre o ritmo expresso, sem atuar nos osciladores biológicos, promove o mascaramento. Dessa forma, os estímulos fóticos são capazes de induzir dois mecanismos distintos que, de forma isolada ou conjunta, podem levar à sincronização do ritmo circadiano de atividade motora (RCA). Dentre os elementos que influenciam a sincronização, destacam-se a duração e os momentos de exposição à luz. Se no ambiente natural, os sagüis podem optar por locais de diferentes intensidades luminosas e estão sincronizados ao ciclo claro-escuro (CE), como os mecanismos da sincronização fótica podem ser avaliados em laboratório, através da auto-seleção à luz? Com o objetivo de responder a essa questão, foram estudados quatro sagüis machos adultos em duas condições: com e sem a caixa-ninho. Os animais foram submetidos ao ciclo CE (12:12/ 350:2 lux) e ao claro constante (CC: 350 lux) em gaiolas individuais contendo em seu interior uma caixa-ninho opaca, que permitia a auto-seleção à luz. Na sala, a temperatura foi de 25,6ºC (± 0,3ºC) e a umidade de 78,7 (± 5%). O registro da atividade motora foi realizado em intervalos de 5 min por sensores de movimento por infravermelho instalados sobre as gaiolas. O perfil da atividade motora foi distinto nas duas condições: sem a proteção da caixa ninho contra a luz, a freqüência de atividade foi maior em CT 11-12 (ANOVA; F(3,23) = 62,27; p < 0,01). Sem caixa-ninho, a duração da fase ativa (α) foi prolongada em cerca de 1 h (teste t, p < 0,05) e os animais apresentaram retardos significativos para o início e término da atividade (teste t, p < 0,05) e para a acrofase (intervalos de confiança a 5%) do RCA. Em CC, a exposição forçada à luz prolongou a fase ativa e modificou a expressão endógena do período do ritmo circadiano de atividade motora. A partir da análise dos resultados, concluímos que a auto-seleção à luz é capaz de modificar diversos parâmetros do ritmo circadiano de atividade motora em sagüis, permitindo o estudo dos mecanismos que mediam a sincronização através do modelo de toca. Pois, na ausência da caixa-ninho houve um atraso de fase entre o RCA e o CE (arrastamento) e um aumento da atividade motora no final da fase de claro (mascaramento positivo). Além disso, em CC, a exposição forçada à luz modificou o α e a expressão endógena do RCA. Portanto, sugere-se que a autoseleção à luz deva ser considerada em estudos que avaliam a ritmicidade biológica em sagüisDissertação Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: a percepção dos preceptores da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-01) Borges, Lidiane Carla dos Santos; Gonçalves, Fabiana Barbosa; Costa, Raphael Raniere de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4311190570015694; ; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; ; http://lattes.cnpq.br/7387706158799081; Mazzo, Alessandra; ; http://lattes.cnpq.br/2640044420444521; Lucena, Eudes Euler de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250A necessidade de mudanças na escolarização possibilitou utilizar novas formas de ensinar e aprender mais sintonizadas com as demandas da sociedade. No contexto brasileiro, as Metodologias Ativas (MA) de ensino-aprendizagem têm sido adotadas, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a fim de que haja a participação ativa do estudante e que este possa tornar-se protagonista na construção do seu conhecimento. Para isso, o preceptor em saúde emerge num papel essencial nesse processo, sendo o profissional que atua dentro do ambiente de assistência nos serviços de saúde, convertendo-o também em ambiente de ensino para a prática profissional. Assim, o objetivo desse estudo foi identificar as concepções e práticas de preceptores acerca do uso de MA de ensinoaprendizagem no contexto da preceptoria em saúde vinculada a Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (EMCM-RN). Estudo com abordagem metodológica de pesquisa de métodos mistos, utilizando abordagens quantitativa e qualitativa, do tipo exploratório-descritivo, desenvolvido com os preceptores vinculados ao mestrado da EMCM-RN. A coleta de dados foi realizada através de formulário online, com análise dos dados quantitativos por meio da estatística descritiva simples. A análise qualitativa se deu através do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados desse estudo permitiram encontrar para o perfil dos preceptores uma idade média de 36 anos, tempo de formação média de 10,2 anos, e tempo de atuação da preceptoria de em média 3,6 anos. A maioria do sexo feminino, com formação acadêmica em Enfermagem, e a maior titulação acadêmica foi a Especialização. Além disso, metade deles referiu utilizar as MA no seu campo de atuação, sendo as citadas: Fishbowl, PBL, Problematização, Simulação, TBL, Discussão ou Estudo de casos. Tais resultados permitiram ainda perceber que as MA possibilitam uma excelente articulação entre as experiências diárias vivenciadas na prática dos serviços, e a educação baseada na construção do conhecimento, numa inter-relação firmada entre os preceptores e os discentes. Para tanto, é preciso que conheça e faça uso de diferentes formas de facilitar o conhecimento. Além disso, pode-se considerar que as MA apresentam a possibilidade para construção de novas formas de conduzir a formação em saúde, por ser um possível instrumento de superação dos modelos tradicionais de ensino. Por fim, considera-se que a percepção dos preceptores sobre as MA de ensino-aprendizagem é de grande importância para a construção de ações que atendam às suas necessidades pedagógicas para o processo de formação de novos profissionais de saúde.Dissertação Proposta de matriz de competências na área de diagnóstico por imagem na graduação em Medicina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-07) Fernandes, Lucypaula Andrade Pinheiro; Gonçalves, Fabiana Barbosa; Câmara, Rafael Barros Gomes da; ; ; ; http://lattes.cnpq.br/4681989093289332; Azevedo, George Dantas de; ; Appenzeller, Simone;A Educação Médica Baseada em Competências vem sendo muito discutida e sua utilização pelas escolas médicas tem sido incentivada no cenário nacional e internacional. Na educação médica, o Currículo Baseado em Competências deve conter a descrição de competências e habilidades a serem adquiridas pelo estudante ao longo do curso, que, por sua vez, devem ser redigidas na forma de objetivos de aprendizagem. O objetivo desse estudo foi a estruturação de competências específicas na área de Diagnóstico por Imagem na Graduação em Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (EMCM-RN), Unidade especializada da UFRN localizada na cidade de Caicó-RN. O presente estudo foi realizado em duas etapas: 1) realização de pesquisa de literatura e análise documental; 2) estruturação de uma proposta de Matriz de Competências na área de Diagnóstico por Imagem na graduação em Medicina como produto educacional. Os resultados dessa revisão apontaram a ausência de descrição de objetivos de aprendizagem na literatura nacional. Entretanto, em documentos internacionais existiam consensos e guias publicados por Sociedades de Radiologia. Dessa forma, usando esses documentos como referenciais, foram estruturados objetivos de aprendizagem na área de Diagnóstico por Imagem na graduação em Medicina da EMCM-RN, e foi realizada a distribuição longitudinal em 21 dos 24 módulos temáticos que correspondem aos quatro anos iniciais do curso.Dissertação Qualidade de sono e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em estudantes do internato médico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-28) Dias, Regina Fátima Nogueira de Carvalho; Gonçalves, Fabiana Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-7788-1307; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; http://lattes.cnpq.br/4319386140575299; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Alvino, Antônia Líria Feitosa NogueiraO Internato Médico é uma etapa final do curso de graduação vivenciada pelos estudantes nos serviços de saúde. O enfrentamento da realidade cotidiana da futura profissão, inerente desta etapa de formação, é considerada uma fonte de preocupação e de fatores estressores, que podem impactar na qualidade do sono e predispor o surgimento/agravamento de transtornos mentais. Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de sono e os sintomas de depressão, ansiedade e estresse em estudantes do Internato Médico da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (EMCM-RN/UFRN). O estudo obteve a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O convite para participação voluntária foi enviado a todos que estavam cursando o Internato Médico em dezembro de 2021. Os participantes deveriam assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e preencher quatro formulários eletrônicos elaborados no Google Forms: Questionário socioeconômico; Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). De uma amostra de 80 estudantes, apenas 28 responderam aos questionários. A perfil amostral apontou uma média de idade de 26,5 anos (± 5,3 anos), com predomínio do sexo feminino (54%), estado civil solteiro (79%), de religião católica (68%), com renda familiar de dois salários mínimos (39%), que residem com família (32%) ou amigos (32%); e com necessidade de mudança de cidade e/ou estado em decorrência do curso de medicina (93%). A pontuação média obtida no IQSP foi de 7 pontos (± 2,8 pontos), indicativo de qualidade do sono ruim e presente em 68% da amostra. Os estudantes relataram dormir em média 6 horas/noite (± 0,64 hora), contabilizadas a partir do horário que informaram deitar na cama (23,03 horas ± 0,89 hora), de acordar (5,5 horas ± 0,57 hora) e de demorar para adormecer (21,25 minutos ± 14,38 minutos). Foi obtido o escore médio de 10 pontos (± 4,59 pontos) na ESE. Apesar do índice médio no ESE ser indicativo de ausência de queixa de sonolência excessiva diurna (SED), observamos que 36% dos estudantes internos apresentaram SED e 14% SED severa. No DASS-21, a classificação geral foi considerada normal apenas para o componente estresse (64%). Mais da metade dos estudantes (57%) relataram sintomas de depressão ou ansiedade, sendo a classificação moderada mais prevalente em ambos, e os sintomas de depressão mais incidentes em estudantes homens (X2 ; p < 0,05) A partir do estudo, observou-se que a qualidade de sono ruim, a sonolência excessiva diurna e os sintomas de depressão e ansiedade foram prevalentes nos estudantes do Internato Médico desta instituição, destacando a importância do levantamento da condição de saúde mental e do padrão de sono dos estudantes do Internato Médico como um componente essencial na busca de estratégias de enfrentamento e redução de danos em prol da qualificação médica profissional. A ampliação da amostra pode ser considerada uma estratégia para adicionar relações robustas aos resultados.Tese Relação do turno escolar e do grau de urbanização com os hábitos de sono e desempenho cognitivo em adolescentes do curso técnico integrado de nível médio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-29) Bessa, Zoelia Camila Moura; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/2866924459233265; Iglesia, Horacio de La; Gonçalves, Fabiana Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-7788-1307; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Beijamini, Felipe; Miguel, Mario André Leocádio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917O ciclo sono vigília de adolescentes é caracterizado por um atraso de fase associado a mudanças biológicas, comportamentais e sociais, sendo afetado pelos horários escolares. O objetivo deste estudo foi analisar a relação do turno escolar com os hábitos e qualidade de sono, sonolência diurna e desempenho cognitivo em adolescentes em regiões com graus de urbanização distintos. Participaram do estudo 294 adolescentes de cursos técnicos integrados de nível médio, com idade de 15,3 ±0,8 anos (175 meninas/119 meninos). Do total, 133 dos estudantes eram do turno matutino e 161 do vespertino, sendo subdivididos em dois grupos em função do grau de urbanização da região: região metropolitana e interiorana. O padrão de sono foi avaliado pelos questionários: a saúde e o sono, Índice de qualidade de sono de Pittsburgh, Escala de matutinidade/vespertinidade, Escala Pediátrica de sonolência diurna, além do diário de sono com a Escala de Sonolência de Maldonado durante 10 dias. Neste período, foram realizadas tarefas cognitivas que avaliaram a atenção e a memória operacional. Estudantes do turno matutino dormiram (B=-72; p=0,00) e acordaram (B=-177,3; p=0,00) mais cedo e tiveram menor tempo na cama (B=-103,7; p=0,00) na semana, pior qualidade de sono (B=1,5; p=0,00), maior irregularidade nos horários de acordar (B=43,3; p=0,00) e tempo na cama (B=120,1; p=0,00) entre semana e fim de semana, e maior índice de jetlag social (B=31,0; p=0,00) em relação aos do vespertino. Além disso, maior frequência de cochilos e predominância dos horários escolares como motivo para despertar na semana, e maior sonolência diurna (B=1,5; p=0,04). Embora os estudantes do turno matutino tenham tido menor percentual de respostas corretas na atenção seletiva (B=-5,5; p=0,03) e no alerta tônico (B=-2,0; p=0,09), apresentaram menor tempo de reação no alerta fásico (B=-36,8; p=0,03). Com relação ao grau de urbanização, os alunos da região metropolitana dormiram (B=-49,7; p=0,00) e acordaram mais tarde (B=- 31; p=0,01), tiveram menor tempo na cama (B=22,8; p=0,06) e maior sonolência ao acordar (B=-0,7; p=0,00), assim como maior ocorrência de atividades que favorecem ao alerta à noite. Além disso, apresentaram maior tempo de reação no alerta fásico (B=-46,7; p=0,01). Entretanto, tiveram maior percentual de respostas corretas no alerta tônico (B=-4,1; p=0,00), fásico (B=-7,2; p=0,00) e atenção seletiva (B=-10,1; p=0,00); e menor percentual de omissões no alerta tônico (B=1,5; p=0,04) e fásico (B=1,6; p=0,03). No geral, a tendência à vespertinidade foi associada a horários de deitar (B=-5,4; p=0,00) e acordar (B=-3,6; p=0,00) mais tardios, maior sonolência (B=-0,3; p=0,00) e pior qualidade de sono (B=-0,2; p=0,00), sem associação com as variáveis cognitivas. Considerando a memória, não houve relação consistente entre essa variável e as preditoras. Dessa forma, estudos futuros utilizando outras tarefas de avaliação da memória operacional são necessários para analisar essa relação. Portanto, nosso estudo confirma a hipótese que o início das aulas às 7:00h está associado a prejuízos nos hábitos de sono e desempenho atencional de adolescentes, que são afetados pelo grau de urbanização. Em relação ao grau de urbanização, sugerimos que as oportunidades educacionais vivenciadas ao longo da vida podem afetar o desempenho atencional de adolescentes.Dissertação Relação entre cronotipo e o ciclo sono-vigília, sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-28) Silva Júnior, Emanuel Linegley Ribeiro da; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/1904384477910913; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Pereira, Sofia Isabel Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4753662612704313Uma das características mais marcantes nos adolescentes é o atraso de fase no ciclo sonovigília, que pode levar a mudanças no cronotipo, que passa a apresentar uma tendência à vespertinidade. Essa tendência à vespertinidade, ao entrar em confronto com os horários escolares, pode levar a redução do tempo de sono, jetlag social, sonolência diurna, que por sua vez podem gerar pior desempenho cognitivo e acadêmico. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o cronotipo e o ciclo sono-vigília (CSV), a sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino de escolas de Natal. Participaram do estudo 207 adolescentes (idade: 15,7±1,3 anos), de ambos os sexos (133 meninas), matriculados no ensino médio. Os participantes responderam aos questionários: “A Saúde e o Sono”, o Questionário de Consumo Alimentar, além do Diário de Sono por 10 dias, que continha a Escala de Sonolência de Maldonado. A Meia Fase do Sono Corrigida (MFSc), indicador do cronotipo e base para o cálculo do lag social foram calculados a partir dos dados do diário sono. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua, entre 7:30h e 9:30h durante os dias de aula com aplicação única. De forma geral, a amostra apresentou horários de deitar e levantar mais cedo, menor tempo na cama e maior sonolência ao despertar na semana (Anova, p < 0,0001). Em relação ao cronotipo, os vespertinos deitaram e levantaram mais tarde independente do dia da semana, apresentando maior irregularidade nos horários de deitar e levantar, e nível de Lag Social (Anova - Sidak, p < 0,0001). Por sua vez, os matutinos apresentaram maior tempo na cama no fim de semana, assim como, maior irregularidade do tempo na cama (Anova - Sidak, p < 0,01). Em relação à atenção, o maior tempo na cama na noite anterior à tarefa previu uma maior porcentagem de respostas corretas para alerta fásico (β = 0,038, p < 0,01). Entretanto, uma maior tendência à vespertinidade previu um maior percentual de respostas corretas no alerta tônico (β = 0,022, p < 0,01), atenção seletiva (β = 0,009, p < 0,01) e alerta fásico (β = 0,036, p < 0,05), e menor percentual de omissões na atenção seletiva (β = -0,010, p < 0,01). Embora o cronotipo apresente relação com o ciclo vigília e a atenção em adolescentes, mais estudos são necessários para investigar a relação entre a vespertinidade e à atenção.