Navegando por Autor "Gouveia, Fabíola Leite"
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Dissertação Avaliação do efeito da suplementação com coenzima-Q10 sobre a resistência insulínica em mulheres obesas portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-20) Gouveia, Fabíola Leite; Lemos, Telma Maria Araujo Moura; Costa, Roberto Fernandes da; ; http://lattes.cnpq.br/2091065807780957; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/8781637325653105; Ururahy, Marcela Abbott Galvao; ; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Loureiro, Melina Bezerra;A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia de causamultifatorial, origem indefinida e que acomete uma considerável parcela da populaçãofeminina em idade reprodutiva. Devido ao seu perfil metabólico característico, podemapresentar dislipidemia, obesidade, síndrome metabólica (SM) e resistência à insulina (RI),estes fatores podem contribuir para o desenvolvimento de estresse oxidativo (EO). Esse EOgerado pelo excesso de espécies reativas de oxigênio favorece o desenvolvimento decomplicações, como a aterosclerose, doenças inflamatórias, cardíacas, entre outras.Considerando este fato, a coenzima Q10 é uma benzoquinona que desempenha um papelimportante na eliminação de radicais livres e na inibição da oxidação lipídica e protéica.Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação com a coenzimaQ10 sobre a resistência insulínica em mulheres obesas com SOP. A população do estudo foicomposta por 60 mulheres obesas, com idades entre 20 e 40 anos com e sem o diagnóstico deSOP. Para análise comparativa, as pacientes foram divididas em dois grupos: Caso (obesascom SOP - n = 30); Controle (obesas sem SOP - n = 30), e submetidas à suplementação coma coenzima Q10 100mg/dia via oral por 08 semanas. A obesidade foi caracterizada pelo índicede massa corporal (IMC), considerando o ponto de corte ≥ 30,0 kg/m². Em seguimento, asmulheres foram avaliadas quanto aos parâmetros clínicos, bioquímicos e hormonais. A análiseestatística dos dados foi realizada com o pacote estatístico SPSS© 22. A RI esteve presenteem 76,7% do grupo caso e 80% do grupo controle. A análise comparativa entre o grupo SOPpré e pós-intervenção, demonstrou diferenças significativas em relação à massa (91,1 vs. 89,9kg p=0,008), glicose 120 minutos (138 vs. 122,5 mg/dL p=0,004), insulina (16,2 vs. 10,7μUI/mL p=0,000), HOMA-IR (3,67 vs. 2,31 p=0,000) e QUICKI (0,31 vs. 0,30 p=0,000).Além disso, foram observadas alterações significativas no perfil hormonal, tais comohormônio folículo estimulante (5,4 vs. 6,0 UI/mL p=0,004), hormônio luteinizante (6,3 vs. 4,5UI/mL p=0,000), testosterona (32,1 vs. 22,0 ng/dL p=0,000) e progesterona (0,20 vs. 0,35ng/dL p=0,000). Em relação ao grupo controle (pós-suplemetação), foi possível observarresultados significativos frente aos parâmetros bioquímicos e hormonais. Deste modo, aintervenção com a coenzima Q10 pode promover efeitos benéficos em relação às principaisalterações metabólicas e hormonais que estão presentes na SOP e obesidade.TCC Avaliação do risco cardiovascular em mulheres obesas portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-27) Lima, Giovanna Munemassa de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia de causa multifatorial, de origem indefinida e que acomete uma considerável parcela da população feminina em idade reprodutiva. É caracterizada pelo aumento dos hormônios andrógenos (hiperandrogenismo), anovulação crônica e ovários com aspecto policístico. Manifesta-se por significativas alterações reprodutivas e metabólicas, estando associada a condições como infertilidade, resistência à insulina, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, obesidade e, consequentemente, riscos cardiovasculares advindos dessas alterações. A obesidade é um fator determinante no aumento do risco cardiovascular em mulheres com a síndrome. O excesso de tecido adiposo, especialmente a gordura visceral, contribui para um estado inflamatório crônico caracterizado pelo aumento de citocinas próinflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α). A obesidade também é acompanhada de dislipidemia aterogênica, ou seja, níveis elevados de triglicerídeos e lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e colesterol diminuído em lipoproteínas de alta densidade (HDL), que potencializam a formação de placas ateroscleróticas e aumentam o risco de complicações cardiovasculares. Dessa forma, para análise comparativa deste estudo, as pacientes foram divididas em dois grupos: Caso (obesas com SOP - n =20) e Controle (obesas sem SOP – n = 20). Em termos de comparação foram calculados os riscos cardiovasculares em ambos os grupos a partir da Calculadora de Risco Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Quanto à análise comparativa entre o grupo SOP e controle, demonstrou diferenças significativas em relação à massa (96,2 vs. 90,6 kg; p= 0,247), IMC (36,6 vs. 36,2; p= 0,473), circunferência abdominal (104,1 cm vs. 98,8 cm; p= 0,227) respectivamente. Além disso, foram observadas alterações relevantes no perfil bioquímico, tais como LDL (103,5 vs. 96,3 mg/dL; p= 0,452), HDL (39,4 vs. 43,7 mg/dL; p= 0,312), colesterol (175,5 vs. 158,8 mg/dL; p= 0,433) e triglicerídeos (140,3 vs. 110,7 mg/dL; p= 0,398). Em relação ao grupo controle, foi possível observar resultados expressivos frente aos parâmetros bioquímicos, mesmo não sendo estatisticamente importantes, para um maior risco cardiovascular. Nesse sentido, é possível observar nas mulheres obesas portadoras de SOP um aumento dos riscos cardiovasculares quando se comparado às mulheres controles.TCC Correlação da prática do tabagismo e etilismo em pacientes com câncer de pulmão e câncer de cabeça e pescoço(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Dias, Shimene Cristina Scheid; Pereira, Ney Moura Lemos; http://lattes.cnpq.br/3396099487474256; Gouveia, Fabíola Leite; Luna, João Lucas Silva deTodos os seres humanos possuem práticas que influenciam na sua qualidade de vida e, consequentemente, na forma que irão envelhecer. Pesquisas apontam que estes hábitos, para além dos fatores genéticos e ambientais, são uma das principais causas do surgimento de tumores que se manifestam no corpo humano, a exemplo do tabagismo e a exposição passiva ao tabaco. Neste sentido, esse trabalho tem por objetivo avaliar o hábito do tabagismo e etilismo em pacientes com câncer de pulmão e com câncer de cabeça e pescoço. Foi realizado um estudo de caráter observacional e prospectivo através da coleta de dados por anamnese farmacoterapêutica, baseada no método Dáder com abordagens quantitativas. O universo de pesquisa se constitui em 79 pacientes dos hospitais Liga Norte Riograndense Contra o Câncer e Hospital do Coração, localizados em Natal/RN, tratados entre maio de 2018 e março de 2022. Os participantes da pesquisa foram entrevistados através de questionários que continham perguntas gerais sobre hábitos comportamentais como tabagismo, etilismo e outros hábitos de vida que não foram considerados no estudo. Pode-se notar um alinhamento entre os dados obtidos durante a pesquisa e as informações contidas na literatura acerca da relação entre os tipos de câncer abordados e os fatores de risco ligados às práticas sociais do paciente durante a vida. O consumo de tabaco é considerado o principal fator de risco no desenvolvimento de ambas as neoplasias. Destaca-se a alta porcentagem de pacientes fumantes entrevistados na pesquisa. Nota-se uma consistência de dados já que o número de tabagistas nas duas doenças ultrapassou os 80%. Considerando a utilização exacerbada do álcool, nota-se uma relação mais significativa entre os pacientes com câncer de cabeça e pescoço em comparação aos com câncer de pulmão. Não há relação direta entre o consumo exagerado de bebida alcoólica à neoplasia de pulmão, apesar do número considerável de etilistas relatados neste estudo.TCC COVID-19: sinalização celular, resposta imune e vacinas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-22) Carvalho, Marlon Barbosa Dantas de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Gouveia, Fabíola Leite; https://lattes.cnpq.br/6893758041394681; Costa, Ingrid Valentim de LimaVários estudos investigaram os mecanismos de sinalização celular, resposta imune e desenvolvimento de vacinas relacionados ao SARS-CoV-2, o vírus responsável pela COVID-19. O presente estudo visa explorar como esses mecanismos influenciam os processos de imunização e o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a COVID-19. O estudo foca em três objetivos específicos: entender o mecanismo de sinalização celular do SARS-CoV-2, analisar a resposta imunológica ao vírus e examinar o processo de desenvolvimento de vacinas. Uma revisão bibliográfica abrangente foi conduzida, buscando informações em plataformas científicas nacionais e internacionais. A revisão destaca o papel da proteína spike na entrada do SARS-CoV-2 nas células hospedeiras via receptor ACE2, iniciando uma cascata de vias de sinalização intracelular. Essas vias são fundamentais na replicação viral e na resposta inflamatória do hospedeiro. A resposta imune inata inclui a ativação de PRRs como os TLRs, que reconhecem o RNA viral e desencadeiam a produção de citocinas, incluindo interferons do tipo I. A resposta imune adaptativa é marcada pela ativação de células B, que produzem anticorpos neutralizantes, e células T, que ajudam a eliminar células infectadas e coordenam a produção de anticorpos. O equilíbrio entre essas respostas determina a gravidade da doença e a imunidade a longo prazo. O desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 utilizou várias tecnologias, incluindo vacinas de mRNA (Pfizer-BioNTech, Moderna), vacinas de vetor viral (AstraZeneca, Johnson & Johnson), vacinas de subunidade proteica (Novavax) e vacinas de vírus inativado (Sinovac). Essas vacinas visam induzir respostas imunes robustas apresentando antígenos que mimetizam a proteína spike do SARS-CoV-2. Doses de reforço têm sido eficazes em melhorar a imunidade contra variantes emergentes, aumentando os títulos de anticorpos e fortalecendo as respostas das células B e T de memória, proporcionando assim proteção sustentada contra infecção e doença grave. Em conclusão, compreender a interação entre a sinalização celular do SARS-CoV-2 e a resposta imunológica é crucial para otimizar o desenvolvimento de vacinas. Pesquisas contínuas e adaptações são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelas variantes virais, garantindo uma imunização eficaz e duradoura contra a COVID-19.TCC Doença renal do diabetes: artigo de revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Maranhão, Ellen Silva; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; 0009-0001-6244-5457; http://lattes.cnpq.br/2933073828161102; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/8781637325653105; Nonato, Rúsia Dayanny Aires; http://lattes.cnpq.br/7620689043879858A Doença Renal do Diabetes (DRD) é um desfecho grave do diabetes mellitus, especialmente o subtipo 2 (que se caracteriza por resistência a insulina, obesidade e geralmente portadores maiores de 40 anos). Trata-se de uma doença de múltipla complexidade desencadeada por vários fatores fisiopatológicos que podem ou não estar integrados, o que dificulta sua completa compreensão. A questão ainda pouco explorada é a relação entre DRD e Nefropatia Diabética (ND), qu e inclui a classificação das fases da doença renal de acordo com o agravamento desta. Neste sentido o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão para reunir e atualizar as informações sobre fatores fisiopatológicos (fatores hemodinâmicos, glicosilação não enzimática), elucidar a relação terminológica entre Nefropatia Diabética e a DRD, discriminar os 5 estágios evolutivos da ND, abordar principais marcadores renais clássicos como a creatinina e uréia, além dos novos marcadores para a função renal como a transferrina, que podem ser aliados no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes. Os artigos foram selecionados mediante pesquisa em bases de dados específicas como Pubmed, BJHR (Brazilian Journal of Health Review) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) visando uma triagem mais delimitada e segura.TCC Impacto da suplementação com Coenzima-Q10 sobre os marcadores bioquímicos em mulheres obesas portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-01) Costa, Ingrid Valentim de Lima; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Lourenço, Patrick Menezes; Gouveia, Fabíola LeiteA Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio hiperandrogênico, endócrino e plurimetabólico que acomete uma parcela da população feminina em idade reprodutiva. Portadoras da SOP apresentam um perfil metabólico frequentemente associado à intolerância a glicose, dislipidemia, resistência à insulina (RI), possuindo assim uma maior prevalência de obesidade e síndrome metabólica. Estudos demonstraram que a SOP está associada à diminuição das concentrações de antioxidantes gerando um quadro de estresse oxidativo, além disso, tem sido intimamente relacionada ao aumento das espécies reativas de oxigênio (EROs). O estresse oxidativo gerado por esse excesso das EROs favorece o desenvolvimento de complicações, como a dislipidemia, hipertensão, RI entre outras. Considerando este quadro, a coenzima Q10 (CoQ10) é utilizada no metabolismo glicídico e lipídico por possuir uma poderosa ação antioxidante. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação com CoQ10 sobre os marcadores bioquímicos em mulheres obesas portadoras da SOP. O N amostral foi composto por 60 mulheres obesas, com idades entre 20 e 40 anos. Para análise comparativa, as pacientes foram divididas em dois grupos: Caso (obesas com SOP - n = 30); Controle (obesas sem SOP – n = 30), ambos submetidos à suplementação com coenzima Q10 100mg/dia via oral por 08 semanas. A obesidade foi caracterizada pelo índice de massa corporal (IMC), considerando o ponto de corte ≥ 30,0 kg/m². Em seguimento, as mulheres foram avaliadas quanto aos parâmetros clínicos e bioquímicos. Para análise estatística foi utilizado o pacote estatístico SPSS© versão 22. Quanto a análise comparativa entre o grupo SOP, pré e pós-intervenção, demonstrou diferenças significativas em relação à massa (91,1 vs. 89,9 kg p=0,008) e glicose 120 minutos (138 vs. 122,5 mg/dL p=0,004). Em relação ao grupo controle (pós-intervenção), foi possível observar resultados significativos frente a alguns parâmetros bioquímicos. Deste modo, a intervenção com a coenzima Q10 pode promover efeitos benéficos em relação às principais alterações metabólicas presentes na SOP e na obesidade.TCC Imunopatogênese e evolução clínica na infecção pelo vírus dengue: uma revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-26) Silva Neta, Maria dos Anjos da; Souza, Cássio Ricardo de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/1594370808039696; Gouveia, Fabíola Leite; Pereira, Hannaly Wana BezerraA dengue é uma infecção viral causada pelo vírus Dengue e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. É uma doença com alta prevalência em regiões tropicais e subtropicais do mundo, tendo caráter endêmico no Brasil, com circulação registrada dos quatro sorotipos do vírus, que promovem epidemias periódicas a cada reintrodução. A dengue figura como um importante problema de saúde pública, gerando sobrecarga nos sistemas de saúde e desafiando cientistas e profissionais a promover avanços em busca de constante produção de conhecimento, especialmente no tocante à resposta imunológica ao vírus, a fim de elucidar novos mecanismos que permitam melhor combate à infecção e manejo de casos. Esta revisão narrativa aborda aspectos fundamentais sobre a imunopatogênese da doença e sua implicação na evolução clínica e manejo de casos. Primeiramente, revisa-se a estrutura antigênica e replicação do vírus e a epidemiologia da doença, como aspectos importantes para o melhor entendimento da resposta imunológica ao DENV e identificação de fatores contextuais relevantes para identificação de áreas de risco. Aspectos sobre imunidade inata, imunidade treinada, imunidade adaptativa, resposta de anticorpos e vacinação também foram considerados, apontando a importância desses mecanismos na evolução clínica de casos, diagnóstico clínico e laboratorial e tratamento da doença. A compreensão dos mecanismos imunopatogênicos da dengue é essencial para entender o correto manejo clínico e diagnóstico da doença e, principalmente, para auxiliar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais mais efetivas, além de orientar futuras pesquisas sobre a dengue.TCC Insuficiência renal em pacientes com mieloma múltiplo: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Dantas, Larissa Aguiar; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; http://lattes.cnpq.br/0559916782694102; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/8781637325653105; Nonato, Rúsia Dayanny Aires; http://lattes.cnpq.br/7620689043879858O mieloma múltiplo (MM) é uma doença das células plasmáticas que representa aproximadamente 10% das neoplasias hematológicas, a qual ocorre a proliferação irregular das células plasmáticas; a produção anormal de imunoglobulina monoclonal, também denominada de proteína M, e de proteínas de cadeia leves. Dentre os seus principais fatores de risco estão idade, sexo, raça e histórico familiar. Assim, de acordo com o International Myeloma Working Group (IMWG) o diagnóstico de MM requer a presença de pelo menos um critério ‘’CRAB’’, o qual é uma sigla do inglês que demonstra as principais manifestações clínicas da doença. Com isso, dentre esses critérios está a Insuficiência Renal (IR), que em pacientes diagnosticados com MM é uma consequência comum, podendo variar de acordo com o grau do dano renal. Assim, a incidência da doença juntamente ao número de mortes associadas ao MM tem aumentado devido em decorrência do atraso no diagnóstico eficaz e precoce nos estágios iniciais da doença ou até na sua fase pré-maligna. Diante disso, o presente estudo visa fazer uma revisão sistemática acerca da prevalência da insuficiência renal em pacientes diagnosticados com mieloma múltiplo, levando em consideração os fatores patogênicos subjacentes, as principais características do MM, os principais meios de diagnóstico, biomarcadores estabelecidos e prognósticos da doença.TCC Síndrome dos ovários policísticos: análise de uma década de avanços e perspectivas - uma revisão abrangente da síndrome dos ovários policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Santiago, Cláudia O'ara Azevedo; Lemos, Telma Maria de Araújo Moura; 0000-0001-7118-2145; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; 0000-0001-6368-9288; http://lattes.cnpq.br/0138662594722823; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/8781637325653105; Fonseca, Aldilane Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/0311976853459865A SOP é uma prevalente condição endócrina que afeta mulheres, impactando a homeostase metabólica e o sistema cardiovascular. Este estudo revisa os múltiplos critérios diagnósticos, características clínicas, etiologia multifatorial, associações com comorbidades, epidemiologia, história, fisiopatologia, diagnóstico diferencial e perspectivas atuais no tratamento. Utilizando o banco de dados do PubMed, foi realizada uma revisão de periódicos nos últimos 5 anos, excluindo condições endócrinas distintas e garantindo a relevância e atualidade dos artigos incluídos. A SOP apresenta prevalência variada pelos critérios diagnósticos, com histórico documentado desde o século XVIII. A evolução dos critérios diagnósticos reflete a complexidade da síndrome. A perturbação hormonal, RI, fatores epigenéticos e exposição a agentes ambientais contribuem para a complexa fisiopatologia da SOP, influenciando a função ovulatória, morfologia ovariana e desencadeando processos inflamatórios. O diagnóstico envolve uma triagem de exclusão, utilizando exames clínicos, ultrassonografia transvaginal e avaliação hormonal. Critérios internacionais são discutidos, incluindo a consideração do AMH como marcador adicional. Apesar da falta de medicamentos aprovados especificamente para SOP, diferentes abordagens, incluindo estilo de vida, medicamentos e intervenções cirúrgicas, são discutidas. A gestão visa à personalização do tratamento, considerando a perda de peso, medicamentos como AOC e a metformina. A SOP é uma condição desafiadora, requerendo uma abordagem personalizada. A compreensão abrangente dos critérios diagnósticos, fisiopatologia e opções terapêuticas é crucial para a gestão clínica eficaz, considerando os impactos a longo prazo na saúde reprodutiva, metabólica e cardiovascular.