Navegando por Autor "Guedes, Francisco Felipe de Oliveira"
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TCC Existe diferença nos parâmetros de bioimpedância elétrica obtidos na avaliação de pacientes com câncer usando equipamentos de diferentes fabricantes? Um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-06) Guedes, Francisco Felipe de Oliveira; Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias de; http://lattes.cnpq.br/0193093200384161; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/4195947664655045; Fayh, Ana Paula Trussardi; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Sousa, Iasmin Matias de; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473O estudo tem como objetivo avaliar a correlação e a concordância de resultados oriundos da análise por bioimpedância elétrica (BIA), entre equipamentos de BIA de diferentes fabricantes. Trata-se de um estudo transversal unicêntrico, que avaliou 116 pacientes com câncer internados em uma unidade hospitalar de uma cidade brasileira. Foram utilizados dois equipamentos de BIA, de diferentes marcas comerciais, ambos de modelo tetrapolar e de frequência única (50 kHz), onde foram avaliados resultados bioelétricos para resistência (R), reactância (Xc) e os indicadores provenientes deles, ângulo de fase (AF) e massa livre de gordura (MLG). As correlações entre os dados foram testadas pelos testes de correlação de Pearson ou Spearman e a concordância através dos gráficos de Bland-Altman, com resultados expressos em viés e limites de concordância em intervalo de confiança de 95% (IC95%). Todas as variáveis apresentaram correlações estatisticamente significativas (p=<0,001), estando as medidas de R (rho = 0,971) e MLG (r = 0,979) muito fortemente correlacionadas e as medidas de Xc (rho = 0,784) e AF (rho = 0,768) fortemente correlacionadas, no entanto, as medidas não concordaram entre os métodos. As marcas comerciais de equipamentos de bioimpedância influenciam nos resultados da análise geradas pelo o aparelho, fator que deve ser considerado na escolha do método mais apropriado para a finalidade pretendida.Dissertação Explorando a utilidade da bioimpedância elétrica para avaliação da composição corporal em pacientes com câncer: novas perspectivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-04) Guedes, Francisco Felipe de Oliveira; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/4195947664655045; Silva, Flávia Moraes; Verde, Sara Maria Moreira LimaO câncer é uma doença que apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade em todo o mundo, sendo responsável por significativos impactos na saúde pública. Entre suas diversas implicações, destaca-se a promoção de alterações na composição corporal (CC), que podem agravar o prognóstico dos pacientes. Sendo assim, o monitoramento da CC é fundamental para otimizar o cuidado clínico. Para isso é indispensável utilizar métodos de avaliação que sejam confiáveis, acessíveis e práticos. Entre as alternativas disponíveis, a análise de bioimpedância elétrica (BIA) tem se destacado. Além de ser prática e de baixo custo, a BIA oferece uma visão detalhada e funcional da CC, demonstrando potencial para superar algumas limitações de métodos mais complexos e menos acessíveis. Neste sentido, este trabalho busca explorar a utilidade da BIA na avaliação CC de pacientes com câncer, abrangendo uma análise comparativa entre diferentes equipamentos de BIA, bem como a avaliação do potencial do ângulo de fase (AF) como marcador de qualidade muscular. Para isso, foram realizados dois estudos transversais incluindo adultos e idosos hospitalizados com câncer. O estudo 1 analisou a correlação e a concordância entre os resultados de BIA obtidos por dois equipamentos de modelos homólogos (tetrapolares de frequência única) de fabricantes distintos (Sanny® e RJL systems®). A comparação entre equipamentos foi realizada considerando tanto os parâmetros brutos [resistência (R) e reactância (Xc)] quanto as estimativas derivadas [massa livre de gordura (MLG) e AF]. O estudo 2 avaliou o desempenho do AF para avaliar qualidade muscular, comparado aos indicadores radiodensidade muscular esquelética (RDM), índice de qualidade muscular (IQM) e índice de força por radiodensidade muscular (iFRM), utilizados como indicadores de qualidade muscular morfológica, funcional e “morfo-funcional”, respectivamente. O percentil 33 foi utilizado para classificar baixa qualidade muscular a partir do AF, RDM, IQM e iFRM, utilizando os resultados da própria amostra. Testes estatísticos de correlação e concordância foram aplicados e valores P< 0,05 foram considerados com significância estatística. No estudo 1 foram incluídos 116 pacientes, com idade média de 60,8 ± 14,8 anos, sendo 51,7% mulheres. Os equipamentos testados apresentaram correlações significativas entre si para todos resultados avaliados, sendo muito fortes entre as medições de R (rho = 0,971) e MLG (r = 0,979), e correlações fortes para Xc (rho = 0,784) e AF (rho = 0,768). No entanto, as medições do equipamento da Sanny® não apresentaram concordância quando comparadas às obtidas pelo dispositivo da RJL Systems®, com os resultados menos satisfatórios para Xc e AF, com um viés de concordância de -14,18% [35,67 - (-64,04)] e -13,33% [40,30 – (-66,80)], respectivamente. Embora R e MLG tenham apresentado melhor desempenho, com viés de concordância de -0,91% [23,78 – (-25,60)] e -4,42% [26,14 – (-34,97)], respectivamente, os limites de concordância (IC95%) demonstraram grande variação. No estudo 2, foram incluídos 294 pacientes, com idade mediana de 62 anos (59 – 69) sendo 53,7% do sexo masculino. O AF apresentou correlação moderada com a RDM (rho = 0,48, P < 0,001) e correlação fraca com o IQM e o iFRM (rho = 0,22 e 0,26, respectivamente, P < 0,001). Foi observada uma concordância moderada do baixo AF com a baixa RDM e ruim quando comparado com valores baixos de IQM e iFRM. O baixo AF apresentou precisão moderada (AUC > 0,70) na classificação de baixa RDM, além de uma precisão mais modesta na classificação de baixo IQM e iFRM entre os homens. Em conclusão, os resultados obtidos pela BIA são significativamente influenciados pelo fabricante do dispositivo e pela adequação das fórmulas utilizadas ao equipamento. Além disso, o AF apresenta uma capacidade modesta ao classificar a qualidade muscular reduzida.Artigo Is there a difference in the parameters of the bioelectrical impedance obtained from devices from different manufacturers? a cross-sectional study in hospitalized cancer patients(Clinical Nutrition Espen, 2023-08) Fayh, Ana Paula Trussardi; Guedes, Francisco Felipe de Oliveira; Sousa, Iasmin Matias de; Medeiros, Galtieri Otávio Cunha de; Gonzalez, Maria CristinaBackground: Cancer is a disease with high and increasing incidence rates in the world and its course tends to harm the body composition. Monitoring these body changes is very important. Therefore, it is essential to have reliable, accessible, and practical methods for evaluating body compartments. This study aims to evaluate the correlation and agreement of results for the bioelectrical impedance analysis (BIA) obtained from devices from different manufacturers. Methods: This is a single-center cross-sectional study including hospitalized patients with cancer. Two devices from different brands used for obtaining the BIA were used; both with a tetrapolar model and a single frequency (50 kHz). The results were evaluated for resistance (R) and reactance (Xc) and used to calculate the phase angle (PhA) and fat-free mass (FFM) indicators. Pearson and Spearman correlation tests and BlandeAltman plots were performed, with results expressed as bias and limits of agreement at 95% confidence intervals (95%CI). Results: We have included 116 patients, with a mean age of 60.8 ± 14.8, 51.7% were women. We have found very strong correlations between the measurements of R (rho ¼ 0.971) and FFM (r ¼ 0.979), and strong correlations for Xc (rho ¼ 0.784) and PhA (rho ¼ 0.768). However, the measurements did not agree between the methods. Conclusions: Commercial brands of devices used for the BIA influence the results generated, a factor that must be considered when choosing the most appropriate method for this analysisArtigo SARC-F is a predictor of longer LOS and hospital readmission in hospitalized patients after a cardiovascular event(Nutrients, 2022-07) Fayh, Ana Paula Trussardi; Guedes, Francisco Felipe de Oliveira; Calado, Guilherme Carlos Filgueira; Queiroz, Sandra Azevedo; Anselmo, Marina Gabriely Gomes Barbosa; Sousa, Iasmin Matias deIt is already established that sarcopenia is associated with adverse outcomes; however, few studies have focused on patients who have suffered an acute cardiovascular event. The use of SARC-F, a 5-item sarcopenia screening questionnaire, in these patients remains to be investigated. We aimed to investigate whether SARC-F can predict adverse outcomes in patients admitted to a hospital with a suspected infarction. This is a 1-year prospective cohort study. During hospitalization, patients completed the SARC-F questionnaire (scores ≥ 4 considered positive for the risk of sarcopenia). Length of hospital stay (LOS), new hospital admission, myocardial infarction, and cardiovascular mortality were collected via medical records and phone interviews. In total, 180 patients were evaluated. The median age was 60.6 years; 72.3% of the participants were men, and half of the sample had comorbidities. The median SARC-F score was 1.0 (interquartile range, 0–3.0), and 21.1% of the participants screened positive. Risk of sarcopenia was independently associated with longer LOS (odds ratio, 2.34; 95% CI, 1.09–5.04; p = 0.030) and hospital readmission (odds ratio, 3.73; 95% CI, 1.60–8.69; p = 0.002). One-fifth of post-acute cardiovascular event patients in this cohort screened positive for sarcopenia using the SARC-F screening questionnaire. Positive scores were associated with a longer LOS and hospital readmission