Navegando por Autor "Guimarães, Marina Luiza Pereira"
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Tese Pensando a psicologia por feiras livres brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Guimarães, Marina Luiza Pereira; Pereira, Maria Teresa Lisboa Nobre; https://orcid.org/0000-0002-5085-4296; http://lattes.cnpq.br/1234091318043836; http://lattes.cnpq.br/5594987117009142; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; Lemos, Flávia Cristina Silveira; Maheirie, Katia; Barros, Maria Elizabeth Barros deA presente tese se volta às feiras livres brasileiras, enquanto espaço público, cenário social e campo de produção de saberes para, a partir de algumas de suas práticas cotidianas e dos discursos “psi” sobre elas, pensar as psicologias possíveis de serem percebidas e praticadas nas feiras. Aliado a isso, também problematiza o que se coloca em funcionamento quando a psicologia se encontra com as feiras, na intenção de inventariar alguns efeitos das engrenagens de saber-poder que têm incidido nas feiras, cidades e subjetividades. Para tanto, empreendeuse uma composição entre a arqueologia e a genealogia foucaultianas, a partir de dois movimentos: (I) revisão da produção sobre feiras livres nas ciências humanas e na psicologia, na direção de mapear as discursividades que emergem sobre as feiras livres e acompanhar as intervenções urbanas que, historicamente, têm sido direcionadas às feiras e; (II) experimentações na Feira do Alecrim, em Natal, Rio Grande do Norte, e na Feira do Produtor Rural, em Boa Vista, Roraima, com etapa etnográfica. As ramificações das análises ocorrem em três eixos: (I) a imbricação e interdependência entre as feiras e as cidades, principalmente nas práticas de colonização brasileira; (II) a perpetuação da condição de precariedade, a partir do conceito de Judith Butler, e as violações da vida de quem faz e vive as feiras brasileiras: as mulheres, as/os trabalhadoras/trabalhadores, as infâncias, a xenofobia e os racismos e; (III) as feiras enquanto práticas de resistência e invenção da vida, em suas sociabilidades, sustentabilidades e enfrentamento ao neoliberalismo e à indiferença ao mundo. Por fim, no que se reúne sobre as feiras brasileiras, ressalta-se sua relevância e pertinência nas cidades contemporâneas e, aderindo a uma perspectiva institucionalista, os caminhos possíveis para desencaminhar o presente da psicologia.Dissertação Políticas do urbano na contemporaneidade: experiências cotidianas em uma feira natalense(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-16) Guimarães, Marina Luiza Pereira; Pereira, Maria Teresa Lisboa Nobre; ; http://lattes.cnpq.br/1234091318043836; ; http://lattes.cnpq.br/5594987117009142; Ferreri, Marcelo de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/6471931744585002; Fonseca, Lázaro Batista da; ; http://lattes.cnpq.br/2102030723410948; Diniz, Raquel Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163A presente dissertação de mestrado se volta à apresentação de algumas das formas que a experiência assume nos cenários da cidade, especialmente aquelas que tomam as cenas do cotidiano de uma feira livre em Natal, no Rio Grande do Norte. Nas experimentações acompanhadas no bojo da cidade, a pesquisa também intenta problematizar as reverberações das políticas urbanas atualmente em incidência na capital potiguar, naquilo que se faz cotidianamente na feira. Para isso, elencou-se como campo da pesquisa a Feira do Alecrim, que ocorre em um bairro homônimo, na zona Leste natalense, um importante e tradicional bairro, sendo sua feira a maior e mais tradicional em atual funcionamento na cidade. O estudo é de inspiração etnográfica e utilizou a composição de narrativas e imagens como ferramentas da pesquisa. Utilizando a experiência enquanto um conceito operatório e, principalmente, a partir das proposições de Walter Benjamin e Michel Foucault, as produções da pesquisa discutem a vinculação dos sujeitos nos espaços e práticas concernentes à feira, o que se credita contribuir para a sustentação da tradição popular na cidade e para o fortalecimento da publicização de seus espaços, injetando diversidade nas tramas urbanas. Na mesma direção, considerando as propostas de Michel de Certeau, são inventariadas minúcias cotidianas pelas quais se opera na cidade, usando seus espaços de diversificadas, criativas e múltiplas formas, à revelia das investidas dos dispositivos de gestão das vidas e do território urbano, demarcadas nas tentativas de regulação da desordem na feira. Nessas operações cotidianas, são forjadas maneiras inventivas e astuciosas de resistir às prescrições e regulações, seja nos jeitos diversos de fazer feira e ser feirante, ou na pluralidade das relações que lá acontecem, fazendo das tramas da feira e da cidade os lugares da multiplicidade e da criatividade, ampliando as possibilidades de expressão e ocupação na/da cidade.