Navegando por Autor "Guimarães Junior, João Abner"
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Artigo Avalição do impacto da captação d'agua na Lagoa do Bonfim, RN - Brasil(Associação Brasileira de Águas Subterrâneas - ABAS, 2002) Guimarães Junior, João Abner; Pereira, Roberto; Silva Junior, Gerson Cardoso da; Mattos, ArthurO presente estudo compreende o desenvolvimento de um modelo computacional de balanço hídrico para simular o comportamento de um lago submetido a diferentes vazões de captação d’água, possibilitando a avaliação dos impactos efetivos associados ao processo de esvaziamento do reservatório. A metodologia desenvolvida foi aplicada à questão da avaliação dos impactos provocados pelo sistema adutor Trairi, na lagoa do Bonfim, maior reservatório do estado do Rio Grande do Norte. O modelo computacional foi desenvolvido em duas etapas: 1) determinação dos saldos de fluxo, o qual engloba os fluxos subterrâneos de entrada e saída da lagoa e outros consumos antrópicos (exceto o bombeamento da adutora) de difícil determinação direta, simplificando a abordagem do problema; 2) cálculo dos rebaixamento na lagoa associados com um determinado regime de vazões bombeadas. Os resultados mostraram que o volume captado para a adutora foi responsável por 48% do rebaixamento do nível d’água na lagoa do Bonfim no período de bombeamento, que foi de 1,17 m. O impacto seria muito maior se a vazão utilizada fosse, neste período, a prevista para o final do plano, o que implicaria num rebaixamento de 1,913 m, correspondendo a aumento de 71,3% em relação ao rebaixamento observadoArtigo Estado da arte na bacia hidrogeológica do Sistema Lacustre Bonfim-RN, Nordeste do Brasil(Associação Brasileira de Águas Subterrâneas - ABAS, 2003) Guimarães Junior, João Abner; Pereira, Roberto; Silva Junior, Gerson Cardoso daDevido a implantação do sistema adutor Agreste Trairi Potengi, diversos estudos tem sido realizados no sistema lacustre Bonfim - RN, todavia o entendimento do funcionamento hidrogeológico do aqüífero livre tem se mostrado conflitante, baseando-se em modelos de fluxos convergentes ou divergentes em relação à lagoa do Bonfim. Outros, por sua vez, consideraram a existência de um único exutório, o riacho Boacica. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que o sistema de fluxos subterrâneos é bastante complexo, o que deve ter levado a diversas interpretaçõesArtigo Funcionamento hidrodinâmico do aqüífero semiconfinado da região do Bonfim - RN – Brasil: uma interação com o aqüífero livre e a Lagoa do Bonfim(Revista Brasileira de Recursos Hídricos - RBRH, 2004) Guimarães Junior, João Abner; Pereira, Roberto; Silva Junior, Gerson Cardoso daA lagoa do Bonfim, maior lagoa do estado do Rio Grande do Norte, situa-se a sul de Natal e fornece água para o sistema Adutor Agreste-Trairi-Potengi com 300 km de extensão, o qual deverá suprir uma população de 220.000 pessoas. Se o seu nível d’água atingir a cota absoluta de 39 m, um conjunto de poços de emergência, situado na porção oeste desta, que drenam água de um aqüífero semiconfinado, entrariam em operação. É provável, contudo, que tal bombeamento possa levar a uma depleção das próprias reservas da lagoa do Bonfim. Esta hipótese é apoiada pelas seguintes evidências: 1) Os mapas potenciométricos dos aqüíferos livre e semiconfinado indicam que o terreno a oeste desta lagoa constitui a zona de recarga de ambos compartimentos hidrogeológicos; 2) um intenso programa de monitoramento pôs em evidência a relação direta entre a subida do nível d’água da lagoa do Bonfim, durante a estação chuvosa de 1999, e a correspondente subida dos níveis piezométricos do aqüífero semiconfinado no setor SW desta lagoa, sem que haja mudança na tendência à descida do nível do aqüífero livre, já que não ocorreu recarga nesta época; 3) finalmente, o mapeamento e seções hidrogeológicas mostraram que o aquitardo apresenta descontinuidades no extremo oeste da lagoa do Bonfim, bem como sob a lagoa, devido a falhas e fraturas, ou ainda subsidência cárstica ou mesmo variações de fácies sedimentares