Navegando por Autor "Jacob, Regina Tangerino de Souza"
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Dissertação Análise da trajetória de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual por crianças e adolescentes com deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Prudêncio, Marília Cardoso; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819; http://lattes.cnpq.br/8038447445698925; http://lattes.cnpq.br/1244842695611173; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Jacob, Regina Tangerino de SouzaObjetivo: Avaliar a trajetória de uso dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) em um grupo de crianças com deficiência auditiva reabilitadas em um centro de reabilitação do SUS. Método: aprovado em CEP institucional sob o número 5.924.421. Trata-se de uma pesquisa de método misto, metodológico, retrospectivo e transversal. A amostra foi constituída por 27 crianças com perda auditiva sensorioneural de graus leve a profundo, sendo destas 22 com perda bilateral e 5 com perda unilateral e seus respectivos responsáveis. No estudo 1, com desenho metodológico, é apresentada no Artigo 1, a adaptação transcultural do inventário Parent Hearing Aid Management Inventory para o português brasileiro. Foram realizadas duas etapas e oito passos para a consecução da adaptação: obtenção de permissão dos autores; formação de um comitê de especialistas que atuaram em alguns dos passos para a validação da tradução, tradução por 2 tradutores proficientes, síntese das traduções e avaliação das equivalências, tradução reversa e síntese das mesmas, estudo piloto com 10 famílias para verificar-se a aplicabilidade do instrumento e síntese da versão final do instrumento. No estudo 2, foi caracterizada a trajetória do tempo de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual, por meio da coleta de dados do prontuário, nos anos de 2019, 2022 e coleta do data logging em 2023. Por meio de uma planilha no Excel®, foi realizada a tabulação de dados de 86 prontuários, população distinta do Artigo 1. Destes 86, constatou-se que havia a informação completa em 27 prontuários. Foram aplicados os testes estatísticos para avaliar a normalidade dos dados e a ANOVA de medidas repetidas para verificar a variação no tempo de uso no período avaliado. Resultados: a adaptação do inventário, em português brasileiro, denominado Inventário de Manejo dos Aparelhos Auditivos pela Família foi apresentada (Artigo 1). Quanto à trajetória de uso dos dispositivos não houve variação estatisticamente significativa no tempo de uso dos AASIs nas medidas realizadas nos anos de 2019, 2022 e 2023, sendo observado que o ano de 2019 foi o período em que mais crianças utilizaram os dispositivos menos do que 10h/dia, abaixo do ideal para a aquisição e desenvolvimento das habilidades de audição e de linguagem. Das 27 crianças 16 estão em alerta para o uso, visto que em um dos 3 períodos avaliados eles permaneceram em uso insuficiente dos dispositivos. Destas, 4 tiveram data loggings abaixo de 10h/dia nas três medidas realizadas, indicando um importante risco para o desenvolvimento auditivo e de linguagem. Conclusão: a adaptação do inventário PHAMI para o português brasileiro e a análise da trajetória de uso dos dispositivos auditivos traz contribuições para a reabilitação auditiva na infância em nosso país. O monitoramento do uso dos dispositivos auditivos é essencial e deve fazer parte da rotina nos serviços de reabilitação auditiva, como forma de garantir planejamentos terapêuticos assertivos e efetividade de resultados para esta população. Estudos de seguimento e multicêntricos são relevantes para potencializar o uso de dispositivos auditivos na população infantil com deficiência auditiva.Artigo Frequency modulation system and speech perception in the classroom: a systematic literature review(Codas, 2015) Balen, Sheila Andreoli; Bertachini, Ana Lívia Libardi; Pupo, Altair Cadrobbi; Morettin, Marina; Martinez, Maria Angelina Nardi; Bevilacqua, Maria Cecília; Moret, Adriane Lima Mortari; Jacob, Regina Tangerino de Souza; https://orcid.org/0000-0003-1353-4362Objetivo: Esta revisão teve como objetivo apresentar os benefícios, em relação à percepção de fala no ruído, que crianças usuárias de aparelho de amplificação sonora individual e/ou implante coclear demonstram com o Sistema de Frequência Modulada (FM) na escola. Estratégia de pesquisa: Foi realizado levantamento bibliográfico conduzido em base eletrônica de dados com busca padronizada até o ano de 2012 e busca manual, utilizando palavras-chave específicas. Critérios de seleção: Para a seleção e avaliação dos estudos científicos levantados na busca, foram estabelecidos critérios contemplando os aspectos: tipo de estudo, participantes, intervenção adotada e avaliação dos resultados. Análise dos dados: Foi possível verificar que o Sistema de FM melhora a percepção de fala e o limiar de fala no ruído, sendo esses resultados encontrados em todos os estudos. Resultados: Em relação ao desempenho quanto ao tipo, os melhores resultados foram obtidos quando as crianças utilizavam o Sistema de FM pessoal, seguido pelo de mesa e o campo livre. Conclusão: Após a extensa revisão da literatura nacional e internacional, foi possível concluir que os estudos indicam a necessidade de pesquisas voltadas principalmente ao impacto do Sistema de FM no desempenho escolar de crianças usuárias de dispositivos sensoriais acoplados ao Sistema de FM. O que foi encontrado na literatura específica quanto às publicações voltadas à questão da percepção de fala no ruído não relacionaram os aspectos educacionais e auditivos.Dissertação Sistema de microfone remoto em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Vital, Bianca Stephany Barbosa; Balen, Sheila Andreoli; Araújo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; https://orcid.org/0000-0002-3814-2675; http://lattes.cnpq.br/3932225932295114; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/2105825194173143; Brazorotto, Joseli Soares; Jacob, Regina Tangerino de SouzaIntrodução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta a prevalência de 1/36 crianças diagnosticadas e pode gerar dificuldades sociais, comportamentais e de linguagem. Também podem ser observadas alterações sensoriais e perceptuais, dentre elas auditivas. O Sistema de Microfone Remoto (SMR) é uma tecnologia assistiva que permite uma melhor relação sinal/ruído podendo favorecer a melhora na percepção auditiva, atenção e redução de esforço auditivo. Objetivo: Mapear os estudos sobre o uso do Microfone remoto em crianças e adolescentes com TEA. Metodologia: Trata-se de um estudo de Revisão de Escopo que seguiu as diretrizes metodológicas do Instituto Joanna Briggs (JBI) e recomendações do checklist PRISMA-ScR. Foi realizada uma busca nas bases de dados: Pubmed, Embase, Scopus, Web of Science, Lilacs e na literatura cinzenta Google Scholar e ProQuest, além de listas de referências dos estudos incluídos e consulta a experts. A estratégia de busca foi adaptada a cada base de dados utilizando unitermos específicos. Foram incluídos estudos de intervenção, com crianças e adolescentes com TEA que fizeram uso do SMR, sem restrição de gênero, idioma, idade, tempo de publicação, etnia ou localização geográfica. Resultados: Foram identificados 709 estudos nas bases de dados e na literatura cinzenta, e quatro estudos foram acrescidos através da lista de referências e/ou indicadas pelos experts. Assim, quinze estudos tiveram leitura completa realizada, dos quais oito estudos estavam dentro dos critérios de elegibilidade. Todos os estudos foram heterogêneos quanto ao modelo do SMR (individual ou em campo), aos testes aplicados, período de intervenção e local da intervenção. Em sete estudos foi possível verificar melhora na percepção de fala dos participantes após o período de intervenção com SMR. Como também, foram observados entre os estudos melhora no tempo de resposta verbal, na interação social, no comportamento em sala de aula, na atenção auditiva, memória auditiva, tolerância ao ruído e redução do estresse e modificação na atividade neural com avaliação eletrofisiológica após período de intervenção. Conclusão: Crianças e adolescentes que fizeram uso de SMR apresentaram benefícios na percepção de fala, interação social e comportamento. Esta tecnologia assistiva mostra-se promissora a esta população, porém são necessários mais estudos de campo para definir protocolos e parâmetros de uso mais específicos descrevendo as variáveis existentes em função dos diferentes quadros e níveis do TEA.