Navegando por Autor "Jerônimo, Selma Maria Bezerra"
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Tese Agregação familiar e resultados maternos e perinatais da pré-eclâmpsia severa em população do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-11-28) Bezerra, Patrícia Costa Fonseca Meirelles; Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/7207146627442417; ; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; Mauad Filho, Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/8866145289279854; Rangel, Maria Amelia de Rolim; ; http://lattes.cnpq.br/4310730398814201Determinar a agregação familiar na pré-eclâmpsia severa em população brasileira do Rio Grande do Norte e caracterizar os resultados maternos e perinatais desta população. Métodos: Estudo de caso controle, no qual foram arroladas 412 pacientes internadas na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). Dessas, 264 pacientes normotensas, grupo controle, e 148 com pré-eclâmpsia severa, grupo dos casos. Os casos foram compostos por eclâmpsia (n=47), síndrome HELLP (n=85) e por ambas, eclâmpsia e síndrome HELLP (n=16). O diagnóstico, destas doenças, foram baseados nos critérios adotados pelo National High Blood Pressure Education Program Working (2000). Foi realizado inquérito familiar quanto à agregação familiar, sendo questionadas informações a respeito de antecedentes de hipertensão crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Análise estatística foi realizada para avaliar associações e correlações entre variáveis, bem como comparação de médias ou medianas, adotando-se um nível de significância de 5%. O Odds-Ratio foi calculado para estimar o risco da pré-eclâmpsia severa nas famílias. Resultados: Não houve diferença nos parâmetros demográficos entre casos e controles. A história prévia de hipertensão crônica e pré-eclâmpsia foram mais frequentes nas pacientes com pré-eclâmpsia severa. A cefaléia foi o sintoma mais freqüente na eclâmpsia e a epigastralgia na síndrome HELLP. A hemorragia e a oligúria foram mais presentes quando associado eclâmpsia e síndrome HELLP. A insuficiência renal aguda foi uma complicação freqüente, sem, no entanto, evoluir para a insuficiência renal crônica. A mortalidade xii materna foi baixa 0,4% e a mortalidade perinatal alta de 223 por 1000 nascidos vivos. O risco de uma mulher, cuja mãe teve hipertensão ou pré-eclâmpsia, vir a ter pré-eclâmpsia é, respectivamente, 2,5 e 3,5 vezes. Esse risco aumenta para cinco vezes, quando a irmã tem antecedente de hipertensão e seis vezes quando, tanto a mãe quanto a irmã têm antecedentes de pré-eclâmpsia. Conclusões: Este estudo confirma a agregação familiar da pré-eclâmpsia em população brasileira. O risco aumentado para doenças cardiovasculares e hipertensão crônica nestas mulheres, indica a necessidade de seguimento das pacientes que desenvolvem pré-eclâmpsiaDissertação Alport autossômica: um estudo de duas famílias norte-rio-grandenses(2019-12-19) Falcão, Raul Maia; Souza, Jorge Estefano Santana de; ; ; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; Balbino, Valdir;Síndrome de Alport (SA) é uma patologia geneticamente rara, heterogênea e hereditária associada a mutações germinativas nos genes de colágeno tipo IV (COL4A3, COL4A4 e COL4A5). Caracterizada por provocar perda progressiva das funções renais, auditiva e lesões oculares durante a primeira infância, o progresso da doença evolui para uma doença renal terminal frequentemente associada à falência renal. Estudos que visam diagnosticar precocemente indivíduos com essa nefropatia pode levar ao tratamento adequado e, portanto, melhorar a expectativa de vida. Atualmente tem surgido esforços, focados no genoma dos pacientes, para a criação de testes de diagnósticos de doenças/síndromes raras. Sob esse olhar, conhecer mutações, genes e vias metabólicas envolvidas com a patologia é crucial para o entendimento da complexidade dessas doenças. Pensando em corroborar com os achados e estudos a respeito da SA foi realizado o sequenciamento do exoma de duas famílias do Rio Grande do Norte (RN), ambas compostas por quatro indivíduos. Através dos softwares GATK e VARSCAN2 foi realizada a chamada de variantes seguida de uma varredura por variantes deletérias identificadas por um script in house. Os resultados apontaram duas variantes deletérias inéditas nos genes que formam as cadeias α3 e α4 do colágeno tipo IV (um stop codon no COL4A3 e frameshift em COL4A4) levando a um truncamento prematuro da proteína. Ambas variantes foram detectadas em estado de homozigose nos probandos e em heterozigose nos demais membros da família. Adicionalmente foi detectado uma ampla região de Runs of Homozigosity (ROH) envolvendo os genes COL4A3 e COL4A4 em ambos os probandos das duas famílias. De acordo com os achados das variantes deletérias nos genes COL4A3 e COL4A4 em regiões de ROH, essas variantes passam a estar relacionadas a SA de forma que observações semelhantes possam servir como suporte para possíveis alvos na criação de novos testes de diagnóstico e para o serviço de Aconselhamento Genético.TCC Análise espacial do perfil epidemiológico de Leishmania infantum em Nordelândia, Lagoa Azul (Natal/RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Guilherme, Kezmy Hugo Alves; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; Galvão, Joanna Gardel Valverde; http://lattes.cnpq.br/0166507910755600; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; http://lattes.cnpq.br/7792106488971979; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; https://orcid.org/0000-0002-1350-5919; http://lattes.cnpq.br/3695151190501921; Câmara, Antônia Claudia Jácome da; https://orcid.org/0000-0001-7337-9320; http://lattes.cnpq.br/5445255186647578A leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose de grande relevância no Brasil, com os cães atuando como principais reservatórios e o flebotomíneo Lutzomyia longipalpis como vetor. O presente estudo analisou a distribuição espacial e temporal do vetor e de possíveis reservatórios de Leishmania infantum na comunidade de Nordelândia, Natal/RN, entre 2021 e 2023. O monitoramento entomológico foi realizado semanalmente com armadilhas CDC em nove pontos fixos. Já os testes sorológicos (ELISA) e moleculares (qPCR) em cães e humanos foram realizados exclusivamente no ano de 2021, para a determinação de contato prévio com a L. infantum. Utilizando ferramentas de geoprocessamento, foram construídos mapas de calor para avaliar a sobreposição entre a presença do vetor e a soropositividade canina e humana. Observou-se variação sazonal na abundância vetorial, com picos entre março e maio, além de uma migração espacial dos hotspots de coleta ao longo dos anos. A detecção de DNA de L. infantum nos intestinos de flebotomíneos esteve associada principalmente a DNA humanos e de cães, identificados como fontes de alimentação dos vetores, reforçando sua importância na manutenção do ciclo de transmissão. Em 2021, a soroprevalência para anticorpos anti-L. infantum em cães foi de 31,5% e foi possível detectar DNA de L. infantum no sangue periférico de 33,7% dos cães. Entre humanos, observou-se 12,4% de positividade para anticorpos anti-L. infantum, 10,9% foi detectado DNA de L. infantum no sangue periférico e 38,7% dos avaliados produziam IFN-γ frente antígenos de L. infantum, evidenciando alta taxa de exposição. Apesar da expectativa de sobreposição espacial entre vetores e hospedeiros expostos, tal padrão não foi claramente observado. Esses resultados reforçam a complexidade da epidemiologia da LV e a importância de considerar outras rotas de transmissão, como a vertical e a venérea, especialmente entre cães, para uma compreensão mais ampla da persistência da L. infantum em áreas urbanas. O uso de geotecnologias mostrou-se essencial para identificar áreas de risco e orientar ações de controle mais eficazes, levando em consideração a complexidade de transmissão do parasito.Tese Anticorpos anti-flaviviridae nas síndromes de Guillain-Barré e congênita associada à infecção pelo vírus Zika(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-09) Souza, Cássio Ricardo de Medeiros; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; https://orcid.org/0000-0002-7783-9862; http://lattes.cnpq.br/1594370808039696; Costa, Eliardo Guimarães da; http://lattes.cnpq.br/3160805152538713; Egito, Eryvaldo Socrates Tabosa do; Carvalho, Lucas Pedreira de; Carvalho, Luiz Bezerra deEntre 2015 e 2016, o Brasil experimentou a maior epidemia do vírus Zika (ZIKV) já registrada até então, que se tornou problema de saúde pública não só pelo grande número de casos, mas principalmente pelo surgimento de outros quadros clínicos de maior gravidade associados à infecção, como a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e a Síndrome Congênita do ZIKV (SCZ). A avaliação da eficácia do diagnóstico sorológico e do perfil de resposta de anticorpos são duas grandes problemáticas no contexto da infecção por ZIKV. O diagnóstico sorológico é realizado principalmente através da detecção de anticorpos anti-NS1, mas há evidências de reatividade cruzada com outros flavivírus, prejudicando o diagnóstico específico da infecção por ZIKV. É de grande importância também o estudo da resposta e cinética de anticorpos anti-ZIKV pós infecção, a fim de determinar a existência de resposta de longo prazo e sua capacidade protetora. Essa tese, portanto, se debruça sobre essas duas problemáticas. Inicialmente, avaliou-se a eficácia da sorologia baseada em NS1 para detecção de IgM, IgG total e IgG3 anti-ZIKV e anti-DENV, e sua aplicação no diagnóstico da infecção prévia por ZIKV em casos de SGB. Observou-se a presença de anticorpos anti-ZIKV e anti-DENV em pacientes que desenvolveram SGB, avaliados entre 2009 e 2018 residentes de área endêmica para DENV. A presença desses anticorpos em indivíduos que desenvolveram a síndrome anteriormente à introdução do ZIKV no território é um indicativo da ocorrência de reatividade cruzada entre anticorpos anti-flaviviridae. Os achados indicam que a sorologia para detecção de IgM e IgG total anti-NS1, apesar de apresentarem sensibilidade considerável, não possuem especificidade suficiente para possibilitar o diagnóstico diferencial da infecção por ZIKV. Por sua vez, a sorologia para detecção de IgG3 anti-NS1 possui melhor performance, tornando possível a identificação de casos de SGB associados à infecção por ZIKV. Em seguida, determinou-se a presença de anticorpos anti-NS1 e anti-E contra ZIKV e/ou DENV, bem como a presença de anticorpos neutralizantes anti-ZIKV, em mulheres que deram à luz crianças com SCZ avaliadas em dois períodos distintos, entre 8 e 24 meses pós-parto e entre 25 e 44 meses pós-parto, a fim de identificar se há resposta de anticorpos protetores de longo prazo. Os resultados indicam presença significativa de anticorpos anti-NS1 e anti-E, bem como de anticorpos neutralizantes anti-ZIKV, em mulheres avaliadas entre 8 e 24 meses pós-parto, interpretados aqui como sinal exposição prévia a ZIKV. No segundo grupo, não foi possível identificar presença significativa de anticorpos anti-NS1 e anti-E, sugerindo decaimento dessa resposta ao longo do tempo; entretanto, registrou-se presença significativa de anticorpos neutralizantes no soro dessas mulheres. A atividade neutralizante contra ZIKV está relacionada à presença de anticorpos antiZIKV no primeiro grupo e, no segundo, esse fenômeno se correlaciona com a presença de anticorpos anti-DENV, sugerindo possível proteção cruzada entre anticorpos anti-ZIKV e anti-DENV. Estudos mais aprofundados são necessários para uma melhor caracterização do papel de anticorpos IgG3 como marcadores específicos de infecção recente por ZIKV, bem como o papel de anticorpos anti-NS1 e anti-E de longa duração como indutores de atividade neutralizante anti-ZIKV, a fim de prover melhores estratégias para o diagnóstico sorológico específico da infecção e um melhor entendimento da cinética e papel protetor de anticorpos anti-ZIKV.Tese Antígenos da forma amastigota de Leishmania chagasi identificados por dupla varredura da biblioteca de cDNA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-12-05) Salha, Daniella Regina Arantes Martins; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3695151190501921; Carvalho, Lain Pontes; ; http://lattes.cnpq.br/6148007775748893; Pompeu, Margarida Maria de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/2618502430533433; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782221T9&dataRevisao=null; Braz, Regina de Fátima dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/9442000157600332O controle da Leishmaniose Visceral em regiões endêmicas é em parte dificultado pela falta de conhecimento em relação ao papel dos reservatórios e vetores, não havendo ainda vacina disponível. Leishmania s.p são protozoários que expressam múltiplos antígenos reconhecidos pelo sistema imune dos hospedeiros. Devido à ausência de um epítopo imunodominante reconhecido pela maioria dos hospedeiros, estratégias para a identificação e seleção de novos antígenos para a prevenção e imunodiagnóstico. Nossa estratégia foi construir uma biblioteca de cDNA da forma amastigota da L. chagasi, com subseqüente realizadção de dupla varredura da biblioteca para sistematicamente identificar antígenos específicos de células T e B. A primeira etapa teve como objetivo a identificação do maior número de clones produtores de peptídeos através da utilização de um pool de soro de indivíduos com Leishmaniose Visceral. Os clones codificadores de proteínas de choque térmico foram removidos e os clones restantes foram submetidos à segunda etapa da varredura, que consistiu na avalição capacidade destes antígenos em induzir estimulação e proliferaçõa de linfócitos T de camundongos resistentes à infecção por L. chagasi. Seis clones foram selecionados após a segunda varredura. Os clones codificaram parte da seqüência da glutamina sintetase, ATPase do retículo endoplasmático, Fator de alongamento 1 γ, Kinesina K-39 proteína repetitiva A2, e proteína hipotética conservada. Indivíduos naturalmente infectados com L. chagasi desenvolveram respostas imunes celular e humoral frente a essas proteínas. Formulações contendo múltiplos antígenos podem servir como excelentes métodos para imunodiagnóstico e vacinaçãoDissertação Aspectos ambientais e sociais envolvidos na transmissão da L. chagasi no município de Parnamirim/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-08-07) Lima, Iraci Duarte de; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2532163458309878; Cruz, Alda Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/2028714603825846; Medeiros, Iara Marques de; ; http://lattes.cnpq.br/0702456215392682A leishmaniose visceral é uma doença que nos últimos 20 anos adaptou-se às áreas periurbanas e urbanas, tornando-se endêmica na região metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte. Este estudo teve como objetivo avaliar os aspectos ambientais, sociais e a cadeia epidemiológica de transmissão por Leishmania chagasi em área urbana, periurbana e rural do Município de Parnamirim-RN. Realizou-se um estudo com três subestudos: Subestudo 1: Estudo Transversal da infecção humana e seus determinantes socioambientais no ano de 2005. Subestudo 2: Estudo observacional longitudinal com coorte fixa para avaliar a dinâmica da infecção canina por L. chagasi no período de 2005/2006. Subestudo 3: Estudo longitudinal para avaliar a fauna de flebotomíneos e a densidade de L. longipalpis associando aos fatores climáticos. Para inclusão no estudo, os imóveis foram selecionados aleatoriamente e georreferenciados. Na população humana desses imóveis, foi realizado teste de Montenegro e coleta de sangue para detecção de anticorpos antileishmania. A população canina foi examinada quanto à infecção por L. chagasi pelo método de RIFI, ELISA EB e ELISA para rK39. Foi realizado monitoramento entomológico mensal com armadilhas CDC em 10 imóveis de cada localidade. Foi realizado análise quantitativa e qualitativa através do STATISC 6.0 e construção de mapas de predição e probabilidade através do modelo do ArcGis 9.0. Foi encontrada associação da infecção humana por L. chagasi com a área de residência, idade, sexo, densidade populacional, vegetação, tipo de piso do imóvel e destino de água e dejetos. Na população canina, foi observada associação da infecção por L. chagasi quanto à raça, ao porte, sintomas, tempo de moradia no imóvel, presença de cães na vizinhança, presença de cavalos e jumentos na vizinhança, tipo de vegetação da área. A infecção humana estava relacionada com a infecção canina apenas quando analisada considerando-se a localidade. No estudo prospectivo, foi observada soroconversão e perda de anticorpos em 30,8% e 22% dos animais examinados, respectivamente. A taxa de infecção humana por Leishmania chagasi foi de 24,6%, quando avaliada pela presença de anticorpos antileishmania e de 38,6% quando avaliada pelo teste de Montenegro. A taxa de infecção canina foi 32,5% quando avaliada pela presença de anticorpos antileishmania. O vetor Lu. longipalpis apresentou um comportamento atípico. Os resultados indicam que fatores ambientais e sociais são importantes variáveis associadas à infecção por L. chagasi em humanos e caninos, sendo as últimas pontualmente associadas. Desta forma, são necessárias medidas de controle da infecção que enfoquem os pontos estudados, visando a não manutenção da endemicidade na área estudada. Esta pesquisa foi realizada de forma multidisciplinar envolvendo as categorias de: médico, biólogo, veterinário, estatístico, nutricionista e farmacêutico bioquímicoTese Associação de anticorpos específicos contra o Mycobacterium leprae ao desenvolvimento de incapacidades em hanseníase(2017-06-26) Moreno, Cléa Maria da Costa; Ferreira Júnior, Marcos Antonio; http://lattes.cnpq.br/0912795990605736; http://lattes.cnpq.br/3147155218536399; Barichello, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/3078376864867526; Silva, Fernando de Souza; http://lattes.cnpq.br/9972525363128082; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; Santos, Viviane Euzébia Pereira; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994Após vinte e seis anos de implantação da poliquimioterapia para o tratamento da hanseníase no Brasil, ainda é encontrado um número significativo de casos nos serviços de saúde, condição que levou as autoridades sanitárias a assumi-la como uma doença negligenciada. As consequências dessa negligência são graves para as pessoas acometidas, uma vez que a demora na chegada aos serviços, frequentemente, ocasiona comprometimento de nervos, inclusive com incapacidades e deformidades desenvolvidas. Este estudo objetiva avaliar se os níveis de anticorpos anti-Mycobacterium leprae estão associados ao desenvolvimento de incapacidades em pacientes com hanseníase. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, com delineamento seccional, descritivo e analítico, com verificação da existência de associação entre a quantidade dos anticorpos específicos da doença e a presença de incapacidades. Os sujeitos foram arrolados no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. O protocolo desta pesquisa foi submetido à apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e aprovado de acordo com registro do CAAE no. 0042.0.051.051-09 e Parecer 280/2012. A coleta foi realizada com os pacientes registrados pelo Programa de Controle da Hanseníase, dos setores de dermatologia do Hospital Universitário Onofre Lopes e do Hospital Estadual Giselda Trigueiro, ambos considerados referência para o tratamento da doença no Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados evidenciam que o número de casos novos é crescente. Da amostra estudada 56% eram do sexo masculino e 44%, feminino; destes, 65,7%, Multibacilares e 34,3%, Paucibacilares. A faixa de idade mais atingida foi de 51 a 70 anos (41%). Dos pacientes que apresentaram Grau 2 de incapacidade, 92,3% eram do sexo masculino e, destes, 58,3% tinham mais de 60 anos. Verificou-se que a quantidade de anticorpos específicos para a doença está fortemente associada ao desenvolvimento de incapacidades, principalmente em pacientes do sexo masculino e em idade mais avançada.Dissertação Associação entre fatores nutricionais e a resposta frente à infecção por Leishmania chagasi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-07) Maciel, Bruna Leal Lima; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; Carvalho Filho, Edgar Marcelino de; ; http://lattes.cnpq.br/6998360791945569; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782221T9&dataRevisao=nullA infecção por Leishmania chagasi apresenta diversas formas clínicas, variando de infecção assintomática e espontaneamente resolvida à manifestação clínica da doença, que é denominada leishmaniose visceral (LV). Não se conhecem os exatos mecanismos que determinam a evolução da infecção à LV. Acredita-se que a desnutrição seja um fator de risco associado ao desenvolvimento de LV, porém são poucos os estudos em humanos nesta área. Este trabalho teve como objetivo avaliar fatores nutricionais associados com a resposta à infecção por L. chagasi no Rio Grande do Norte. O estudo foi realizado de dezembro de 2006 a janeiro de 2008. Foram avaliadas 149 crianças, sendo 20 casos de LV ativa, 33 casos de história de LV, 40 com resposta ao teste de Montenegro positiva (DTH+) e 56 DTH-. Avaliou-se o estado nutricional através de escores-z para Peso/Idade, Altura/Idade, Peso/Altura, Índice de Massa Corporal (IMC) e circunferência do braço (CB)/altura. O estado de vitamina A foi medido através do retinol sérico e teste de dose-resposta relativa modificado (MRDR). A história de amamentação e o peso ao nascer das crianças foram avaliados. As crianças com LV ativa apresentaram estado nutricional comprometido em relação às demais crianças estudadas, segundo IMC e CB/altura, com médias -1,53 ± 1,10 e -1,48 ± 1,28 escores-z, respectivamente (ANOVA, p < 0,05). O nível de vitamina A também foi menor nas crianças com LV aguda com 43% de prevalência de retinol sérico < 20 µg/dL e 15% de MRDR > 0,060. O peso ao nascer foi inversamente associado com o risco em pertencer ao grupo de crianças com LV (β = -0,00; OR = 0,84; IC 95% de 0,73 - 0,99; p = 0,047), enquanto que maior tempo de amamentação foi diretamente associado com o risco da criança em pertencer ao grupo DTH+ (β = 0,02; OD = 1,16; IC 95% de 1,01 - 1,33; p = 0,036). As variáveis nutricionais avaliadas mostraram-se associadas com a resposta à infecção por L. chagasi, sendo a desnutrição e o estado comprometido de vitamina A características das crianças que apresentam LV. Além disso, o maior peso ao nascer mostrou-se associado com proteção contra a doença, enquanto que o maior tempo de amamentação foi associado com maior chance de infecção assintomática. Os resultados indicam que aspectos nutricionais que podem ser modificados na população estão associados com a resposta à infecção por L. chagasiArtigo Association between insulin-like growth factor-I levels and the disease progression and anemia in visceral leishmaniasis(American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 2019-04) Maciel, Bruna Leal Lima; Pinho, Flaviane Alves de; Vendrame, Célia Maria Vieira; Silva, Lucilene dos Santos; Miyashiro, Samantha Ive; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; Goto, HiroWe analyzed the association between insulin-like growth factor-I (IGF-I) and the pathogenesis of anemia during active visceral leishmaniasis (VL). Serum levels of IGF-I, IGF-binding protein 3 (IGFBP3), and cytokines were measured in samples from individuals with active VL and cured VL, asymptomatic Leishmania-infected, and noninfected individuals. Then, we extended our analysis to VL dogs to evaluate hematimetric parameters, bone marrow alterations, and cytokine and IGF-I expression. We identified a positive correlation between lower IGF-I and IGFBP3 levels in active VL patients and lower hemoglobin levels. In infected dogs, there was a positive correlation between lower IGF-I expression in the bone marrow and lower peripheral blood hematocrit and hemoglobin levels. There was no correlation between decreased IGF-I level/expression and any measured cytokine serum levels in either host. The data suggest that low IGF-I expression is associated with pathogenesis of anemia in active VL, primarily in severe cases, by mechanisms other than alterations in cytokine productionDissertação Ativação local da rota da quinurenina por moduladores inflamatórios durante a meningite bacteriana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-18) Coutinho, Leonam Gomes; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; http://lattes.cnpq.br/1909294735239579; Checchinato, Cátia Mendes Pereira; http://lattes.cnpq.br/4124165196694369; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=nullA ativação da rota da quinurenina por moduladores do sistema imune tem sido observada durante diversas doenças neurológicas. Neste trabalho foi avaliado a associação entre os níveis de citocinas e quimiocinas com a concentração dos metabólitos da rota da quinurenina ( Kynurenine pathway KP) em amostras de líquor e plasma de pacientes com meningite bacteriana. Todas as amostras foram coletadas de 42 pacientes hospitalizados com o diagnóstico de meningites bacteriana aguda, tuberculósica, asséptica e pacientes cujo diagnóstico excluiu infecção no sistema nervoso central. As concentrações dos metabólitos da quinurenina foram avaliadas pela cromatografia líquida de alta pressão enquanto os níveis de citocinas e quimiocinas foram medidos pelo Bio-plex 200 suspension array system. Concentrações de quinurenina e ácido quinurênico foram significativamente mais elevadas no líquor de pacientes com meningite bacteriana aguda do que nos outros grupos. Ainda no líquor, os níveis de triptofano, ácido antranílico, 3-hidroxiquinurenina e ácido 3-hidroxiantranílico não mostraram significância estatística, embora alguns deles apresentaram um bom acúmulo durante meningite bacteriana aguda. No líquor dos pacientes com meningite bacteriana foram observados níveis mais elevados de TNF-alfa, IL-6, IL-1beta, IFN-gama, IL-10, IL-1Ra, MIP-1alpha, MIP-1beta, MCP-1 e G-CSF do que os outros grupos infectados. Em todas as amostras, as concentrações de IL-2, IL-12(p70), IL-4, IL-8 e GM-CSF não variaram significativamente. No grupo com meningite bacteriana aguda foram também observadas elevadas concentrações de IL-6, IL-10, IL-1Ra e MCP-1 no plasma. Baseado na comparação das concentrações dos metabólitos da via quinurenina no líquor e no plasma, conclui-se que a ativação desta via metabólica durante a meningite ocorre primordialmente dentro do cérebro. O aumento na concentração dos metabólitos da quinurenina durante a infecção deve-se ativação da enzima idoleamina 2,3 dioxigenase por proteínas da resposta imune hospedeira principalmente pelo IFN-gama, IL1beta e TNF-alfa.Dissertação Avaliação da prevalência de infecção por Leishmania infantum em pacientes submetidos a Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-24) Soares, Rodolfo Daniel de Almeida; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; http://lattes.cnpq.br/9443469623808204; Duarte, Fernando Barroso; http://lattes.cnpq.br/2705745954546403; Nascimento, Eliana Lucia Tomaz do; http://lattes.cnpq.br/3995803872021711O Número de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) vem crescendo em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral (LV) no Brasil e outros países. Além disso, o número de casos de LV vem aumentando em pacientes imunossuprimidos, tendendo a se apresentar com uma taxa de caso-fatalidade mais alta. Nós revisamos os registros de pacientes transplantados em uma área altamente endêmica para LV no Nordeste Brasileiro e realizamos um estudo de corte para determinar a taxa de infecção por Leishmania infantum. Dentre os 337 pacientes transplantados no estado do Rio Grande do Norte, entre 2009 e 2016, não havia nenhum caso LV. Nós estudamos 73 (21,6%) indivíduos que estavam com mais de 02 anos de TCTH. Doze dos 73 (16,4%) tiveram anticorpos anti-Leishmania positivos e 11 de 66 (16,6%) foram positivos quando usamos o ensaio qPCR para Leishmania. Depois de um tempo de seguimento médio de 16 meses, nenhum progrediu para LV e eles se tornaram negativos para anticorpos anti-Leishamnia. Nós concluímos que pacientes transplantados residentes em áreas endêmicas para LV podem frequentemente se infectarem com Leishmania. Apesar de nenhum ter progredido para forma ativa da doença, seria prudente seguir esses indivíduos uma vez que há indícios de persistência da Leishmania e risco eventual de LV devido à terapia de tratamento pós-transplante.Dissertação Avaliação da resposta imune materna contra alvos no cérebro fetal durante a origem de microcefalias derivadas da infecção pelo vírus zika(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-21) Maia, Sara do Nascimento; Sequerra, Eduardo Bouth; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/2028204211415978; http://lattes.cnpq.br/7520226696373251; Maranhão, Andréa Queiroz; Leao, Emelie Katarina SvahnDurante a gravidez, o sistema imune da mãe passa por diversas modificações fisiológicas que induzem a sua tolerância às células do embrião. Como o embrião possui metade do genoma do seu pai, a quebra de tolerância pode induzir a produção de anticorpos maternos contra antígenos fetais. Dentre as variáveis que podem induzir a quebra de tolerância estão as infecções por patógenos. A infecção congênita por vírus zika (ZIKV) leva à malformação do sistema nervoso central (SNC) em grande parte dos casos, o que foi chamado de síndrome congênita do vírus zika (SCZ). Em alguns casos, o paciente nasce sem nenhuma sequela clara e desenvolve microcefalia pós-natal, o que sugere uma inflamação persistente do SNC. Assim, nesse projeto testamos a hipótese de que além do dano direto causado pela infecção viral, os pacientes podem passar por uma resposta autoimune materna. Aqui mostramos que mães de crianças com SCZ possuem níveis mais altos de anticorpos contra Engrailed 1, uma proteína expressa pelo rombencéfalo em desenvolvimento. O nível de anticorpos contra Engrailed 1 se correlaciona com o nível de expressão de anticorpos contra ZIKV que cada mãe expressa. No entanto, os níveis de anticorpos contra Engrailed1 não se correlacionam com a ocorrência de epilepsias ou malformações de rombencéfalo. Nós ainda testamos se o soro das mães de crianças SCZ reagem com fatias de hipocampo adulto ou telencéfalo de embriões de roedor, um método empregado para detectar autoanticorpos neurais. O soro dessas pacientes não reage contra esses tecidos ou ainda contra fatias de organóides de cérebros humanos. Assim, esse trabalho sugere que a infecção de ZIKV durante a gravidez estimula a produção de anticorpos maternos contra um alvo expresso no SNC embrionário. No entanto, essa produção não reflete na gravidade do caso, sendo essa provavelmente mais dependente da infecção direta pelo vírus.Dissertação Avaliação de uma fração polissacaridica da alga Lobophora variegata (Lamouroux) em modelo de artrite induzida em ratos por Zymosan(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-13) Paiva, Almino Afonso de Oliveira; Leite, Edda Lisboa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783254U6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2886205843084453; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198Fucanas da alga Lobophora variegata são conhecidas por suas estruturas químicas e propriedades biológicas. Nesse estudo, analisou-se a ação de fucanas de L. variegata e suas frações purificadas com acetona na artrite induzida por Zymosan. Após fracionamento diferencial com acetona, 6 frações foram obtidas e nomeados F0.3, F0.5, F0.8, F1, F1.5 e F2. Os resultados mostraram que a fração F1 apresentou alto rendimento (51,9%) e foi escolhida para estudos da atividade antioxidante e artrite induzida. A ressonância magnética nuclear (RMN) de 13C mostrou sinais a 103,3 e 15,78 ppm que são atribuídos ás ligações β1 3 da galactose e metil do C6 da fucose, respectivamente. O infravermelho (IV) mostrou absorbância a 1238 e 850 cm-1 que são atribuídas ao sulfato. A fração F1 apresentou atividades antioxidantes in vitro. Para análise de parâmetros inflamatórios a fração polissacarídica escolhida foi administrada em diferentes doses (25, 50 e 75 mg/kg i.p, por peso corporal), assim como diclofenaco de sódio (5 mg/kg i.p.) e L-NAME (25 mg/kg i.p.) em grupos de animais (n=6). Depois de 6 h, foram realizadas análises de influxo celular e níveis de nitrito. Em experimento de cinco dias, foram efetuadas analises de edema e TNF-α sérico. Análises histopatológicas foram realizadas para confirmação de resultados. A fração F1 (25, 50 e 75 mg/kg i.p.) reduziu o influxo celular (52,1 – 96,7%) e os níveis óxido nítrico (27,2 – 39%) em relação ao grupo controle. A redução do edema (63,4 - 100%) e TNF-α sérico (p < 0,001) foram observadas quando administrado o polissacarídeo F1 na dosagem (50 mg/kg) Esses resultados sugerem que essas heterofucanas de Lobophora variegata possuem além da atividade antioxidante, potencial atividade anti-inflamatória na artrite induzida por zymosanTese Chikungunya no Rio Grande do Norte: aspectos epidemiológicos e clínicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Monteiro, Joelma Dantas; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; http://lattes.cnpq.br/6995611205231659; Andrade, Marcelo Souza de; Nogueira, Fernanda de Bruycker; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; Fernandes, José VeríssimoOriginário da África e isolado pela primeira vez em 1952, o vírus Chikungunya (CHIKV) pertence à família Togaviridae, gênero Alphavirus. Possui genoma de RNA de fita simples, polaridade positiva, com duas unidades de leitura aberta, envolvido por um capsídeo de simetria icosaédrica e por um envelope lipídico contendo espículas de glicoproteínas. É um arbovírus do grupo A que tem como principais vetores transmissores os mosquitos do gênero Aedes. A infecção pelo CHIKV é uma síndrome febril aguda e autolimitada, na maioria das vezes, que afeta pessoas de todas as faixas etárias, podendo causar diferentes sintomas que podem durar poucos dias ou até mesmo anos. O objetivo deste estudo foi descrever os aspectos epidemiológicos, imunológicos e clínicos da febre chikungunya durante a epidemia ocorrida no ano de 2016 no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisadas 284 amostras obtidas de casos suspeitos da infecção pelo CHIKV, empregando-se à técnica de qRT-PCR, das quais 125 foram positivos (44,4%). O maior número de casos positivos ocorreu no primeiro trimestre do ano, tendo o mês de março com maior representatividade, destacando-se 48 casos positivos. O município de Natal teve maior número de casos confirmados, totalizando 87 entre os casos positivos. A maior frequência foi em mulheres (52%) e 9,2% delas estavam grávidas. Os neonatos positivos representaram 5,6%. A média de idade de casos positivos foi de 34 anos e a faixa etária acima de 61 anos foi uma das mais afetadas pelo CHIKV. O maior número de casos detectados foi nas amostras de soro (41,2%). A maior carga viral ocorreu na fase aguda da infecção. O CHIKV foi detectado em dez pessoas até 23 dias após início dos sintomas. Amostras negativas para CHIKV foram testadas para detecção dos vírus DENV e ZIKV utilizando as técnicas de RT-PCR e qRT-PCR respectivamente. Além disso, para investigar a possibilidade de infecção por flavivírus, um total de 120 casos suspeitos de CHIKV com qRT-PCR negativos, foram utilizados para pesquisas de IgM anti-Flavivírus e anti-Chikungunya por meio do método de ELISA. IgM anti-Chikungunya foi detectado em 57(47,5%) dos casos. Entre as amostras IgM anti-Chikugunya negativas, 21(21,7%) apresentaram resultados positivos para IgM anti-Flavivirus e 54 amostras apresentaram positividade para IgM anti-Chikungunya e IgM anti-Flavivírus simultaneamente. Com relação às características clínicas dos casos positivos de CHIKV foi verificado que sintomas como febre, artralgia e conjuntivite foram os mais comuns, no qual a febre representou 91% dos casos. Bolhas na pele foi um sintoma encontrado em todos os sete neonatos estudados e positivos para CHIKV, no entanto, quatro adultos também apresentaram esse sintoma, porém apenas um foi positivo. Mialgia, artralgia febre e dores nas costas foram os sintomas mais relatados no primeiro dia de doença, porém a febre e artralgia permaneceram com maior constância após o quinto dia. Os resultados deste estudo visam contribuir para agregar conhecimentos sobre as características clínico-epidemiológicas da transmissão do CHIKV e para auxiliar no diagnóstico clínico da infecção.Dissertação Co-infecção pelo vírus da hepatite G em pacientes infectados pelo Leihsmania chagasi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-02-23) Costa, Magda Fabiana Dantas da; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3181307645650733; Leite, Edda Lisboa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783254U6&dataRevisao=null; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198No Brasil, a Leishmania chagasi é a espécie que causa a leishmaniose visceral (LV). A Leishmania tem a capacidade de causar um estado de parasitismo intracelular nos macrófagos. A destruição dos parasitas, tanto no início da infecção, como na fase tardia, depende da ativação de macrófagos por citocinas. Leishmania evade da resposta imunológica do hospedeiro e sobrevive sem o macrófago durante a doença. A infecção por Leishmania chagasi pode induzir hepatites, independente da co-infecção com vírus de hepatites (A-E). A infecção por GBV-C está sendo associada com proteção à progressão da doença, e aumento da sobrevivência em indivíduos HIV-1 soro positivos. Neste estudo, objetivou-se avaliar se a infecção subclínica por Leishmania Chagasi depende da modulação de outros patógenos dentre eles o vírus da hepatite G. Um total de 322 indivíduos, residentes em áreas endêmicas para LV e um total de 82 pacientes de banco de sangue participaram deste estudo. Usando a técnica de RT-PCR seguida do sequenciamento do fragmento da PCR da região 5 NTR e submetendo-se os dados obtidos a um banco de genes (BLAST) para uma análise comparativa de seqüências do Genebank obteve-se uma identidade de 98% do clone GBV1 com o isolado 34,5 da hepatite G vírus, 5 -UTR, parcial seqüência (AF489995. 1). Dentre os fenótipos avaliados, DTH+, DTH-, e LV constatou-se uma maior prevalência do fenótipo DTH+ nos indivíduos GBV-C positivos se comparados com DTH- e LV( DTH+ 57%, DTH- 10%,LV 33%).Um subgrupo de 4 indivíduos de fenótipo LV e positivos para GBV-C no ano de 1996 foi submetido a novas coletas em 2004. Análises bioquímicas de enzimas,AST,ALT , YGT,LDH, Fosfatasse Alcalina e bilirrubinas foram realizadas, bem como, dosagens de marcadores de outras hepatites.Constatou-se que as dosagens bioquímicas não sofreram alterações significativas e que os pacientes positivos no ano de 1996 para GBV-C; no ano de 2004 apresentaram HVAG positivo, com marcadores negativos, para hepatite B e C. Sugerimos uma possível interação do vírus da hepatite G com pacientes do fenótipo LV e DTH+, com possível ativação da resposta imune celularTese Desenvolvimento de nanosistemas farmacêuticos para terapia gênica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-14) Veríssimo, Lourena Mafra; Egito, Eryvaldo Sócrates Tabosa do; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/6907806915889763; ; http://lattes.cnpq.br/9173400981540256; Fattal, Elias; Teixeira, Helder Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6652867749152426; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=nullA terapia gênica é um dos maiores desafios propostos pela pesquisa pós-genômica e se baseia na transferência de material genético a uma célula, tecido ou órgão com o intuito de curar ou melhorar o estado clínico do paciente. Em sua forma mais simples, a terapia gênica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos objetivando substituir, complementar ou inibir esses genes causadores de doenças. Para que o DNA exógeno seja expresso em uma população celular faz-se necessária a sua transferência até o local de ação. Assim, é necessário criar veículos, que transportem e protejam o DNA até que este chegue a uma população celular alvo. Os obstáculos encontrados com a utilização de vetores virais têm proporcionado o interesse no desenvolvimento de vetores não-virais, por serem fáceis de produzir, apresentarem estabilidade controlável e facilitarem a transfecção gênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar dois diferentes vetores não virais, lipossomas e nanoemulsões catiônicos, e sua possível utilização na terapia gênica. Para isso, foram utilizados lipídeos catiônicos e co-tensoativos na produção dos dois sistemas. As nanoemulsões foram produzidas pelo método de sonicação e compostas por Captex® 355; Tween® 80; Spam® 80; lipídeo catiônico, Estearilamina (EA) ou N-[1-(2,3-Dioleoiloxi)propil]-N,N,Ntrimetilamonio metilsulfato (DOTAP); e água ultra-pura (Milli-Q®). Estes sistemas foram caracterizados quanto ao tamanho médio de gotícula, índice de polidispersão (PI) e potencial zeta. Avaliou-se ainda a estabilidade dos sistemas e suas capacidades de compactação do material genético. Os lipossomas foram preparados a partir do método de hidratação do filme e compostos por DOTAP, Dioleilfosfatidiletanolamina (DOPE), na presença ou ausência de Rodaminafosfatidiletanolamina (PE-Rodamina) e do conjugado Ácido Hialurônico DOPE (HA-DOPE). Estes sistemas foram caracterizados da mesma forma que as nanoemulsões e também foram avaliados estabilidade, influência do tempo, tamanho de material genético e presença ou ausência de endotoxinas na formação dos lipoplexos. Os resultados obtidos permitem afirmar que os sistemas são promissores para posterior utilização na terapia gênica e que esta área promete ser uma área fértil de pesquisa científica e clínica por muitos anos, e provavelmente se tornará uma prática clínica importante neste século. No entanto, da possibilidade à prática existe um longo caminho a percorrerDissertação Determinantes genéticos da hanseníase em uma população do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-08-25) Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6893412829959508; Lima, Aldo ângelo Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/2153321168945169; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782221T9&dataRevisao=nullIntrodução: A hanseníase é uma doença milenar que pode causar incapacidades físicas e desfiguramento, sendo ainda imponente em nosso país, um problema de saúde pública em seis países incluindo o Brasil. Apenas uma fração dos indivíduos expostos ao Mycobacterium leprae desenvolve sintomas característicos da hanseníase. Os fatores relacionados à evolução da infecção para doença depende em parte de características genéticas do hospedeiro que influenciam o controle da infecção e à progressão da resposta imune. Objetivo: Avaliar se polimorfismos localizados na região cromossômica 17q118q21 estão associados à hanseníase numa população oriunda do Rio Grande do Norte. Material e métodos: Foram estudados 215 pacientes de hanseníase e 229 controles sendo genotipados por Snapshot. Foram estudados variações em oito genes (NOS2A, CCL18, CRLF3, CCL23, TNFAIP1, STAT5B, CCR7 e CSF3) localizados na região cromossômica 17q118q21. As freqüências genotípicas e alélicas foram determinadas por contagem direta e as diferenças na distribuição dessas entre os casos e os controles foram avaliadas por qui-quadrado usando o pacote estatístico SPSS versão 15, e Graph Prism Pad versão 4.0. Resultados: Nossos resultados mostraram que os marcadores NOS2A8277, NOS2A8rs16949, CCR78rs11574663 e CSF38rs2227322 apresentam forte associação com a hanseníase e seus genótipos de risco foram GG, TT, AA e GG respectivamente, apresentando todos padrão de herança recessivo. O marcador NOS2A8277 e CCR78rs11574663 indicou maior probabilidade de risco no desenvolvimento a hanseníase em (OR = 3,92, p = 0,0001). A avaliação e haplótipos mostrou que CSF38rs22273228CC, CCR78rs115746638GA, NOS2A8rs169498CT e NOS2A82778GA estão relacionados com a proteção para o desenvolvimento da doença. Quando analisamos a distribuição genotípica dos marcadores estudados entre as formas clínicas paucibacilar e multibacilar, foram encontrados que os marcadores NOS2A82778 GG, CCR78rs115746638AA e CSF38rs22273228GG apresentavam uma forte associação com o polo multibacilar enquanto que o marcador NOS2A8rs169498TT foi associado a forma paucibacilar. Conclusões: Os genes NOS2A, CCR7 e CSF3 possuiram grande importância na resposta imune contra o Mycobacterium leprae e que modificações na seqüência nucleotídica desses genes alteram a forma como agem no controle e desenvolvimento da hanseníase. Os polimorfismos nesses genes possuem uma maior probabilidade de risco quando analisados combinados. A maior susceptibilidade induzida pelos polimorfismos nesses genes está ligada a forma como evolui a doença sendo alguns deles associados a uma doença mais severa e outros a forma mais branda. Estes dados validam que o agregado de genes presentes no cromossomo 17 que expressam moléculas importantes para manutenção do equilíbrio imune e que contribuem de forma intensa para a proteção contra microorganismos intracelulares como o Mycobacterium leprae podem ter suas funções comprometidas por alteração de suas seqüências nucleotídicasTese Determinantes genéticos e ambientais das doenças hipertensivas da gravidez(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-06) Ferreira, Leonardo Capistrano; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; ; Chies, José Artur Bogo; ; http://lattes.cnpq.br/9325091115265469; Scortecci, Katia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198O desenvolvimento de doenças complexas, como a pré-eclâmpsia, é determinado por fatores ambientais e genéticos, além da possível interação entre esses fatores. As doenças hipertensivas da gravidez (DHGs) apresentam um amplo espectro clínico, que pode variar desde pré-eclâmpsia leve (hipertensão e proteinuria) até formas mais graves, como a eclâmpsia (convulsões) e síndrome HELLP (hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia). O espectro clínico parece estar ligado a diferentes mecanismos patológicos. Este trabalho tem como objetivo identificar fatores (genéticos e ambientais) envolvidos no desenvolvimento das DHGs. Usando uma abordagem caso-controle, selecionamos um total de 1498 mulheres para os estudos epidemiológico e genético, abrangendo 755 grávidas normotensas (controle); 518 pré-eclâmpsia; 84 eclampsia e 141 HELLP. As mulheres foram genotipados para 18 marcadores distribuídos em cinco genes candidatos (FLT1, ACVR2A, ERAP1, ERAP2 e LNPEP). Como resultado das análises dos fatores ambientais, encontramos idade materna, paridade e o índice de massa corporal pré-gestacional como importantes fatores de risco associados às DHGs. As análises genéticas mostraram que os genes estão associados de maneira fenótipo-específica: ACVR2A com pré-eclâmpsia precoce (rs1424954, p=0,002); FLT1 com síndrome HELLP (rs9513095, p=0,003), e ERAP1 com eclâmpsia (rs30187, p=0,03). Nossos resultados sugerem que diferentes mecanismos genéticos, juntamente com fatores ambientais específicos, contribuem na determinação do espectro clínico das DHGs. Além disso, o refinamento fenotípico parece ser um passo essencial na busca por genes de doenças complexasTese Determinantes socioeconômicos e ambientais do declínio das hospitalizações por diarréias em lactentes no Rio Grande do Norte - 1992 a 2001(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-08-20) Andrade, Ion Garcia Mascarenhas de; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/1916053491664250; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Kerr, Lígia Regina Sansigolo; ; http://lattes.cnpq.br/6549222399222061; Medeiros, Iara Marques de; ; http://lattes.cnpq.br/0702456215392682; Fernandes, Lecy de Maria Araújo Gadelha; ; http://lattes.cnpq.br/1533406315044683Entre 1992 e 2001 houve um declínio significativo dos internamentos por diarréia em lactentes no Brasil. O Rio Grande do Norte, um dos estados menos desenvolvidos do Brasil, é exemplo desta tendência nacional. Neste trabalho foi observada uma associação significante entre as melhorias das variáveis socioeconômicas e de acesso ao saneamento, com o declínio das hospitalizações por diarréia. Adicionalmente foi encontrada uma correlação sazonal positiva entre chuvas e internamentos por diarréia. Associação significante entre as variáveis que monitoraram melhorias na renda e controle da inflação com o declínio dos internamentos por diarréia foi também observada para o período de estudo. Melhorias na infra-estrutura, educação, alfabetização e aumento dos investimentos nos serviços de saúde foram importantes na redução da morbidade das doenças prevalentes na infância. Os dados indicam também que a estabilidade do poder de compra e reduções dos níveis de pobreza desempenharam papel igualmente crucial na redução dos internamentos por diarréia aguda em lactentes no BrasilDissertação Diversidade genômica de isolados com origem clínica distinta de Leishmania infantum do Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-02) Teixeira, Diego Gomes; Lima, João Paulo Matos Santos; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; ; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692; ; http://lattes.cnpq.br/8831844175717237; Shaw, Jeffrey; ; Souza, Sandro José de; ; http://lattes.cnpq.br/8479967495464590A Leishmaniose é uma doença infecciosa que até o momento não possui uma vacina capaz de eliminar o parasita do hospedeiro, sendo tratada apenas por meio de drogas pouco eficientes e de alto custo. Essa doença normalmente se apresenta formando ulcerações na pele, mucosas e vísceras. Os países mais atingidos por esse parasita encontram-se nas regiões tropicais do planeta, e afeta aproximadamente dois milhões de pessoas a cada ano. Acredita-se que no continente americano a espécie Leishmania infantum tenha sido introduzida pelos imigrantes durante o processo de colonização dos países da América Central e do Sul. Nas últimas décadas, estudos vêm mostrando que a expansão urbana associada com o fluxo de pessoas para regiões muito povoadas estão contribuindo para uma expansão no número de reservatórios para o parasita, influenciando uma maior variação de suas características gênicas. Tais variações genéticas vêm sendo associadas ao perfil sintomatológico dos parasitas em seus hospedeiros, principalmente humanos. No estado do Rio Grande do Norte, Brasil, foram isolados e sequenciados o genoma de 20 cepas de L. infantum as quais apresentaram diferentes padrões sintomatológicos (sintomático e assintomático) e com diferentes períodos de isolamento, 5 na década de 1990 e 15 nos anos recentes. Apesar dos diferentes padrões clínicos o genoma dos isolados apresentaram alto grau de identidade entre si, até mesmo os isolados da década de 90 quando comparados com os recentes. Entretanto, as poucas variações foram suficientes para a identificação de padrões de agrupamentos dos isolados por meio de análises de componentes principais, mostrando que os isolados dos anos recentes se encontram mais homogêneos na população. Análises de reconstrução filogenética utilizando métodos Bayesianos foram realizadas e observou-se a manutenção nos padrões de agrupamento já vistos nos resultados anteriores, além disso foi gerado um expanded bayesian skyline plot por onde foi possível constatar o crescimento da população genômica de L. infantum quando comparado com a década de 1990. Foram observadas alterações no número de cópias cromossômicas em todos os isolados, entretanto apenas o cromossomo 31 se apresentou como exclusivamente trissômico. O presente trabalho apresenta indícios de padrões nos genomas de isolados de L. infantum relacionando-os às características clínicas dos hospedeiros.