Navegando por Autor "Knobbe, Margarida Maria"
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Tese Da compreensão novas viagens de Gulliver(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-04-24) Knobbe, Margarida Maria; Almeida, Maria da Conceição de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; ; http://lattes.cnpq.br/2170637542945654; Germano, José Willington; ; alineguimaraes@hotmail.com; Dantas, Alexsandro Galeno Araújo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703941Y0; Carvalho, Edgard de Assis; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780806E2; Nogueira, Maria Aparecida Lopes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787960U2Tendo como operador cognitivo o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a tese, escrita no formato de um diário de bordo, vai desvendando pistas para uma arqueologia da compreensão, além de problematizar as interconexões entre comunicação e compreensão no atual processo de planetarização. Em seguida, realiza alguns ensaios que problematizam a ética, a ciência e a condição humana, sob inspiração do Parlamento das Coisas, sugerido por Bruno Latour, onde estão presentes, simetricamente, as ciências, os cientistas, as políticas, as naturezas, as culturas e as sociedades. Para tal aventura, são agenciadas idéias de pensadores de diversas áreas do conhecimento, como Edgar Morin, Henri Atlan, HansGeorg Gadamer, Isabelle Stengers, David Bohm, Maria da Conceição de Almeida, Cremilda Medina, María Zambrano, Michel Serres, Boris Cyrulnik, entre outros. Letras de música, registros literários e cinematográficos servem de pontos de apoio para a contextualização da narrativa dessa viagem que comporta não somente a compreensão da complexidade do ser humano, mas também a compreensão das condições em que são forjadas as mentalidades e praticadas as ações. Assim, toda compreensão é uma viagem sem fim: chega a alguns portos, se reabastece e volta a partir. Toda compreensão é pontual, parcial, provisória, lacunar e inacabadaTese Escrever o movimento: o cinema itinerante como reinvenção de uma estética do viver(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-11) Lucena, Thiago Isaias Nóbrega de; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; ; http://lattes.cnpq.br/5008016804933601; Germano, José Willington; ; alineguimaraes@hotmail.com; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6; González, Fredy Enrique; http://lattes.cnpq.br/4034449429973970; Knobbe, Margarida Maria; ; http://lattes.cnpq.br/2170637542945654A tese parte do pressuposto de que o cinema oferece a imensa capacidade de entrelaçar de forma complexa realidade e imaginação. Com isso, sugerimos que, tal qual uma "escola de vida", conforme acepção de Edgar Morin (2003), o cinema, por meio de suas produções e exibições, pode ser capaz de operar um movimento de reinvenção de uma estética do viver no espaço do improvável. Daí surge a pergunta: como um fenômeno artístico, estético e imagético pode realizar tal movimento? Tomando por base o roteiro de vida do personagem da vida real José Isaias de Lucena Filho, mais conhecido por Zezeco, encontramos pistas dessa reinvenção. Morador de uma pequena cidade do interior do estado do Rio Grande do Norte chamada Ouro Branco, na década de 1960, deslocou-se para o centro-sul do Brasil e retornou a seu lugar de partida, trazendo consigo a ideia de trabalhar projetando filmes. De maneira singular e plural, esse sujeito assumiu o risco e a incerteza de afrontar determinismos sociais, climáticos e culturais para propor novas simbolizações por meio do cinema itinerante. A presença da sétima arte em pequenas cidades de hábitos rurais marcadas pela miséria, fome, descaso, coronelismo político e intempéries climáticas, alterou cenários, atualizou mitos e proporcionou novas interações entre os sujeitos. Zezeco entrou nas cifras do êxodo rural e migrou para o Rio de Janeiro, mas seu êxodo foi cinematográfico, porque serviu de base para a inserção de efeitos especiais fantásticos e poéticos em roteiros de vidas imersas no trivial e no contingente. Tal qual um cinematógrafo vivo, capturou o cenário cultural efervescente do Rio de Janeiro e o projetou na pequena Ouro Branco e em outras cidades do interior do Rio Grande do Norte e Paraíba. Atribuiu, assim, um novo uso à vida de seu lugar de partida e de retorno. Atuou na ambiguidade, ambivalência e complexidade entre o sapiens e o demens; real e imaginário; prosa e poesia da vida; razão e paixão; racional e simbólico; lógico e mítico. O escopo da pesquisa contempla entrevistas, memória, registros manuscritos e fotografias de acervo particular de moradores da cidade de Ouro Branco-RN. Como referenciais teóricos principais, nos valemos das obras de Edgar Morin sobre cinema e de outros autores, como Giorgio Agamben e Maria da Conceição de Almeida, que esgarçam a compreensão sobre o entrelaçamento de realidade e imaginação, vida e ideiasTese Lepra: doença, dor e medo(2019-02-11) Bispo, Alaim Passos; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; ; Dantas, Alexsandro Galeno Araújo; ; França, Fagner Torres de; ; Bosco Filho, João; ; Knobbe, Margarida Maria;A tese toma a segregação e o estigma, marcas da lepra, como referências para discutir os principais aspectos religiosos, políticos e científicos ligados à doença, a partir dos textos sagrados e de algumas doutrinas científicas do século XIX, e suas principais consequências na consolidação da leitura que a sociedade construiu em torno da lepra. São apresentadas as origens da doença do ponto de vista histórico e epidemiológico, além das principais implicações nas sociedades ao longo dos séculos. Analisamos as diferentes formas de tratar da doença tanto do ponto de vista fisiológico quanto na perspectiva social, discutindo o processo do isolamento compulsório sobretudo no Brasil. A discussão se apoia nas relações complexas que envolvem a internação compulsória de leprosos. A tese foi organizada a partir de três partes: lepra ao vivo, lepra e saúde pública e cenário macroscópio da lepra. A tese toda é permeada por uma entrevista, com um interlocutor que viveu com a lepra durante toda a sua vida e narrou o seu cotidiano a partir de declarações de momentos bem específicos da sua vida. Ao longo da tese será utilizada a terminologia lepra em respeito à tradição e, às vezes, o termo técnico hanseníase.Dissertação Mia couto: por uma pedagogia da doce ira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-05) Souza, Louize Gabriela Silva de; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://lattes.cnpq.br/9961862139964562; ; http://lattes.cnpq.br/2335250717975703; Pereira, Francisco de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/4147987722156261; Coutinho, Karyne Dias; ; http://lattes.cnpq.br/6013805360280552; Knobbe, Margarida Maria; ; http://lattes.cnpq.br/2170637542945654; Figueiredo, Renato Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9683671328241934A dissertação expõe e problematiza as ideias importantes presentes naobra do moçambicano Mia Couto, com vistas a sugerir princípios pedagógicos do que chamamos de uma Pedagogia da Doce Ira. Apresenta uma proposta de base política e ética que tem como objetivo sensibilizar educadores brasileiros e latino-americanos para a construção de uma educação complexa de base transdisciplinar e potencializadora de criatividade. Promove uma discussão capaz dedespertar nos sujeitos o desejo de romper de forma inteligível, simples, afetuosa e sedutora, com um mundo maestrado pela monocultura da mente (Vandana Shiva), responsável por impor valores que privilegiam o individualismo e a competição. Diante da magnitude da obra de Mia Couto, selecionei dois livros de natureza política e ensaística que serviram de matrizes para a dissertação. São eles: Pensatempos. Textos de opinião (2005) e E se Obama fosse africano? E outras interinvenções (2009). Além disso, utilizo entrevistas concedidas pelo autor em revistas,jornais e meio eletrônico. Os livros de romances, contos, poesias, crônicas e ensaios foram agrupados e organizados em quadros para permitir ao leitor uma visão geral da obra. De natureza bibliográfica, o trabalho tem como interlocutores pensadores como Edgar Morin, Maria da Conceição de Almeida, Jean-Jacques Rousseau, Teresa Vergani, entre outros. A dissertação se situa na interface da tríade literatura, política e educação.Dissertação No epicentro da virulência: impactos da Covid-19 para os profissionais da enfermagem no Hospital Onofre Lopes (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Gama, Vinícius Laranjeira; Lindozo, José Antônio Spineli; http://lattes.cnpq.br/9490707517933297; http://lattes.cnpq.br/5143224047853255; Fortes, Lore; http://lattes.cnpq.br/4596655243422487; Knobbe, Margarida MariaA presente pesquisa tem como objetivo investigar os diversos desafios e impactos sofridos, em função da pandemia de COVID-19, pelas pessoas abarcadas na equipe de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Onofre Lopes, mantido e sediado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Expondo as graves limitações do setor público de saúde e as contradições relativas à vertiginosa disparidade em relação ao bem equipado, e muito menos acessível, setor privado. A pandemia de COVID-19 pesou mais, como de praxe, no âmbito do capitalismo, sobre os ombros das camadas mais pobres dos habitantes e, confluentemente, sobre os hospitais públicos. Observar de perto e refletir a respeito das experiências, percepções e condições psicoafetivas dos profissionais que assumem a linha de frente no combate à pandemia de COVID-19. Revela-se, sobretudo, em tempos de crise, um intento de extrema importância, visto que nos permite pensar condições e estratégias para o futuro visando melhores condições de atendimento e trabalho para esses profissionais. Doravante, a fim de refletir essa temática, a pesquisa de abordagem fenomenológica, se valeu centralmente do relato de experiência pessoal do autor que atuou na linha de frente, dados obtidos através da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) sobre a situação, bem como de levantamento bibliográfico.Tese Reinventar a universidade: um ensaio sobre o Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM/UFRN)(2018-02-15) Reis, Mônica Karina Santos; ; ; Carvalho, Edgard de Assis; ; Bosco Filho, João; ; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; Knobbe, Margarida Maria; ; Pernambuco, Marta Maria Castanho Almeida; ; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro;Esta tese tem como propósito expor fragmentos da história de uma experiência de reforma do pensamento construída, ao longo de 25 anos, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O conjunto de atividades desenvolvidas pelo Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM) no âmbito do ensino, pesquisa e extensão demonstram que é possível empreender uma reforma da universidade como sugere Edgar Morin. A atuação desta base de pesquisa acadêmica amplia a concepção de complexidade no que se refere à religação das culturas científicas e humanísticas. Ao construir uma história de pesquisa que é anterior ao surgimento do próprio grupo, Maria da Conceição de Almeida, coordenadora do GRECOM, apoiada e alimentada por um grupo de pesquisadores que foi se revezando com o passar dos tempos, extrapola as fronteiras da ciência e reconhece a necessidade de se estabelecer o diálogo entre saberes distintos e complementares. Religar conhecimentos científicos e conhecimentos da tradição, compartilhar o produto das pesquisas em espaços de formação para professores e consolidar intercâmbios nacionais e internacionais importantes, fazem desse espaço acadêmico um núcleo de estudos de complexidade reconhecido nos âmbitos local, nacional e internacional. A tese foi construída tendo por referência pensadores que se afinam com as ciências da complexidade e têm sobretudo em Edgar Morin uma referência matricial. Também com cientistas e filósofos, como Claude Lévi-Strauss, Isabelle Stengers, Nuccio Ordine, Wilhelm von Humboldt, Gerhard Casper, que defendem, de uma forma lata, um conhecimento aberto e complexo a respeito da educação, da ciência e da ética acadêmica da pesquisa. Utilizo como referência empírica o acervo documental disponível no GRECOM, composto por: relatórios de pesquisa, projetos, livros, catálogos, monografias, dissertações, teses, fotografias, cartazes, banners, convites e demais registros das atividades desenvolvidas. Defendo aqui o argumento de que o GRECOM se constitui no casulo de um ideário de educação e ciência que extrapola o esperado de um grupo multidisciplinar de produção do conhecimento, porque atua nos espaços do ensino, da pesquisa e da extensão, mas, sobretudo, por expor novas estratégias de método complexo, originalidade das reflexões, criatividade na produção de conhecimento e o fim das fronteiras entre teoria e prática, filosofia e ciência, ética profissional e atitudes de vida. Dessa perspectiva, recorro à noção de modelo reduzido de Claude Lévi-Strauss, utilizada aqui como um operador para narrar a história do GRECOM e afirmar que o GRECOM se constitui numa miniuniversidade dentro da estrutura maior da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e das instituições de ensino superior brasileiras.Tese Teresa Vergani: nomadismo, insubordinação, complexidade(2019-02-13) Souza, Louize Gabriela Silva de; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; ; Silva, Carlos Aldemir Farias da; ; Gonzalez, Fredy Enrique; ; Mendes, Iran Abreu; ; Oliveira, Josineide Silveira de; ; Knobbe, Margarida Maria; ; D'ambrosio, Ubitaran;A tese oferece reflexões sobre a dialogia vida e conhecimento a partir da obra elaborada pela matemática, artista plástica e escritora portuguesa Teresa Vergani. O percurso intelectual, a produção acadêmica e artística da pensadora reiteram a afirmação de Edgar Morin acerca da indissociabilidade entre vida e ideias. De natureza transdisciplinar, a obra de Teresa Vergani religa emoção e razão, particular e universal, natureza e cultura, ciência e tradição, história e mitologias. Trata-se de uma obra aberta aos diferentes domínios do saber. O objetivo da tese é compartilhar um itinerário formativo nômade e reafirmador da religação entre Ciência, Arte, Espiritualidade e Educação. Em Vergani coabitam o inacabamento, a incerteza, a ambivalência, o paradoxo. Sua aproximação com a matriz das ciências da complexidade se deve ao fato de que, já na década de 1980, era leitora de autores como Henri Atlan, Edgar Morin, Claude Lévi-Strauss, Ilya Prigogine, entre outros. As categorias de insubordinação e nomadismo se apresentam neste trabalho como operadores do pensamento capazes de iluminar as reflexões tecidas pela autora no que diz respeito ao seu modo de compreender o sujeito, a educação, a diversidade cultural, o mundo. Essas características subjazem às ideias e ações da autora e lhes permitem transgredir o estabelecido pelo paradigma da fragmentação, da certeza, da razão patológica. A tessitura das ideias apresentadas foi realizada com base no pensamento de autores como Edgar Morin, Maria da Conceição de Almeida, Norval Baitello Jr., Mia Couto, entre outros. A tese tem como referência maior os livros de Teresa Vergani; estabelece canais de comunicação com pensadores inscritos nas ciências da complexidade; expõe um caleidoscópio das experiências culturais as quais Vergani teve acesso ao longo de suas pesquisas; registra testemunhos de pesquisadores e amigos, construídos sob o signo da amizade e da admiração. Por fim, discute de forma ampliada os preceitos de uma educação de base complexa e transdisciplinar, movida pela ética e pela pulsão estética, pela atenção às estruturas diversas e universais das culturas e pelo respeito à resistência dos saberes plurais.