Navegando por Autor "Lacerda, Ariane Ferreira"
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Tese Avaliação da atividade antimicrobiana das defensinas recombinantes de ervilha (drr230a) e café (cd1) produzidas em Pichia pastoris(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-30) Lacerda, Ariane Ferreira; Grossi, Maria Fátima; Scortecci, Kátia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; ; http://lattes.cnpq.br/3058512809761818; ; http://lattes.cnpq.br/0816835876517153; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://lattes.cnpq.br/6762251930590306; Vasconcelos, Ilka Maria; ; http://lattes.cnpq.br/0103197383336584; Pedrini, Márcia Regina da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0099275569766870; Silva, Marília Santos; ; http://lattes.cnpq.br/6395128945646125A ineficácia de pesticidas químicos no controle de fungos fitopatogênicos na agricultura e a frequente incidência de doenças humanas causadas por bactérias resistentes a antibióticos levam à busca por compostos antimicrobianos alternativos. Neste contexto, defensinas vegetais constituem uma promissora ferramenta no controle de agentes patogênicos tanto de plantas quanto de humanos. Defensinas de plantas são peptídeos catiônicos com aproximadamente 50 resíduos de aminoácidos, ricas em cisteínas e cuja estrutura tridimensional é bastante conservada entre as diferentes espécies vegetais. Estas moléculas de ação antimicrobiana representam um importante componente inato da resposta de defesa vegetal contra patógenos e são expressas em diversos tecidos da planta, como folhas, tubérculos, flores, vagens e sementes. O presente trabalho teve por finalidade a avaliação da atividade antimicrobiana de duas defensinas vegetais contra diferentes espécies de fungos fitopatogênicos e bactérias patogênicas ao homem. A defensina Drr230a, cujo gene foi isolado de ervilha (Pisum sativum) e a defensina CD1, cujo gene foi identificado no transcriptoma de café (Coffea arabica) foram subclonadas em vetor de expressão de levedura e expressas em Pichia pastoris. O gene cd1 foi subclonado em duas formas recombinantes: CD1tC, contendo uma sequência codificante para seis histidinas (6xHis) na região C-terminal do peptídeo e CD1tN, contendo sequência codificante para 6xHis na região N-terminal. No caso da defensina Drr230a, a sequência codificante para 6xHis foi inserida apenas na região N-terminal da proteína. Ensaios de atividade antimicrobiana das proteínas recombinantes purificadas rDrr230a e rCD1 contra Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja, foram realizados para analisar a inibição da germinação de esporos in vitro e a severidade da doença causada pelo fungo in planta. As duas defensinas recombinantes testadas foram capazes de inibir a germinação de uredosporos de P. pachyrhizi, não havendo diferença entre a ação antimicrobiana de CD1tC e CD1tN. Ademais, rDrr230a e rCD1 reduziram drasticamente a severidade da ferrugem asiática da soja, conforme demonstrado em ensaios in planta. Apesar de rCD1 não ter sido capaz de inibir a proliferação das bactérias patogênicas humanas Staplylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae, rCD1 mostrou-se capaz de inibir o crescimento do fungo fitopatogênico Fusarium tucumaniae, causador da síndrome da morte súbita da soja. Os resultados obtidos mostram que tais defensinas vegetais são candidatas úteis para serem utilizadas em programas de engenharia genética de plantas para controlar doenças fúngicas impactantes na agricultura.Tese Avaliação da atividade tripanossomicida de nanopartículas de prata e o polissacarídeo xilana contra formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi(2019-08-30) Pinto, Talita Katiane de Brito; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; Soares, Ana Katarina Menezes da Cruz; ; Lacerda, Ariane Ferreira; ; Araújo, Nathalia Kelly de;A doença de Chagas ou Tripanossomíase americana é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. O tratamento atual compreende o uso de pelo menos dois fármacos o benzonidazol (BNZ) e o nifurtimox, que apresentam elevada toxicidade e ineficácia na fase crônica da doença, o que induz a busca de alternativas terapêuticas mais eficazes. Estudos têm demonstrado que a síntese verde de nanopartículas de prata com polissacarídeos tem potencializado a atividade biológica tanto dos polissacarídeos como da prata. Portanto, o polissacarídeo xilana foi extraído do sabugo de milho, utilizando um método amigável ao meio ambiente, e foi usado para a síntese de nanopartículas de prata (nanoxilanas - NX). Estudos de microscopia de força atômica verificaram que a NX apresentou formato esférico e tamanho médio (~ 40 nm). Espectroscopias de infravermelho e Raman e de Espectrometria de emissão atômica por plasma acoplado comprovaram a presença de prata (~19%) e xilana na NX. Parasitas T. cruzi perderam 95% da sua capacidade de reduzir o MTT (3- brometo (4,5- dimetiltiazol-2-il) -2,5- difeniltetrazólio) quando incubados com nanoxilana (100 µg/mL). Análise de citometria de fluxo mostrou que 98% dos parasitas estavam positivos para iodeto de propídeo quando incubados por 24 h com NX (100 µg/mL). Os dados mostram que a nanoxilana induz necrose dos parasitas e que é um forte candidato para estudos pré-clínicos com animais infectados com Trypanosoma cruzi.Dissertação Plasmídeos formulados com nanopartículas catiônicas: análise da estabilidade físico química e biológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-03-28) Cardoso, Anna Clara de Araújo; Silva, Marcelo de Sousa da; https://orcid.org/0000-0002-1000-0149; http://lattes.cnpq.br/1295430560645312; http://lattes.cnpq.br/3358002467400398; Silva Júnior, Arnobio Antônio da; https://orcid.org/0000-0002-7516-1787; http://lattes.cnpq.br/2593509584288129; Lacerda, Ariane Ferreira; Santos, Elizabeth Cristina Gomes dosOs plasmídeos (pDNAs) são ferramentas biotecnológicas, usados principalmente na área de vacinas de DNA. A agência Food and Drug Administration recomenda a utilização da isoforma superenrolada dos plasmídeos em protocolos de imunização, estudos conferem a isoforma superenrolada a eficiência de transferência gênica. A isoforma superenrolada é degrada por nucleases presentes no plasma e no interior das células. A nanotecnologia vem sendo usada como uma alternativa para proteção do plasmídeo contra nucleases e entrega eficiente as células alvo. Tendo em vista a importância da estabilidade estrutural de pDNAs na sua função biológica, esse estudo objetivou avaliar a estabilidade de dois pDNAs, o pVAX1 e pVAX1LacZ, e formular estes a nanopartículas catiônicas. Foi produzido um protocolo de degradação utilizando variáveis de temperatura de incubação, tamanho do plasmídeo e concentração de soro, fonte de nucleases para avaliar a estabilidade dos plasmídeos. Posteriormente, os pDNAs foram formulados com nanopartículas catiônicas, e sua estabilidade frente a variáveis de tempo e concentração de soro foram testadas. O protocolo desenvolvido demonstrou degradação total dos plasmídeos nas maiores concentrações de soro, a temperatura influenciou de forma direta, a 37 °C ocorreu a maior atividade de degradação dos pDNAs, sendo o pDNA de maior tamanho, o mais degradado. As nanopartículas catiônicas obtiveram 100% de associação com o pDNA, com características físico químicas dentro do padrão requerido. A formulação demonstrou estabilidade em função do tempo, e quando em contato com diferentes diluições do soro humano, não ocorreu degradação do plasmídeo associado. A preparação de nanopartículas catiônicas com pDNA associado se mostrou um sistema promissor para conferir proteção ao pDNA, direcionando a mais estudos in vitro e in vivo dessa formulação.