Navegando por Autor "Leal, Angélica Maria de Sousa"
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Dissertação Avaliação do caráter oxidante da violaceína(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-28) Leal, Angélica Maria de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/2028668396962984; Bonatto, Diego; ; http://lattes.cnpq.br/2915446717051640; Vieira, Valéria Karla de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/2840407921428106A violaceína é um pigmento violeta isolado de várias espécies de bactérias gram-negativas, especialmente da Chromobacterium violaceum, uma betaproteobactéria encontrada no rio Amazonas, no Brasil. Diversas atividades biológicas já foram descritas para este pigmento e dentre elas destacam-se a antibacteriana, antifúngica, tripanocida, antileishmaniose, anti-úlcerogênica, antiviral e antitumoral. Apesar de uma atividade antioxidante in vitro ter sido sugerida, a atividade pró-oxidante também já foi observada especificamente em duas linhagens tumorais e parece ser dependente de mecanismos específicos para cada linhagem. Nesse sentido, os efeitos citotóxicos e próoxidantes da violaceína foram investigados em células normais e tumorais buscando-se avaliar a ocorrência de diferentes respostas celulares. A análise da citotoxicidade da violaceína indicou que células CHO-K1 foram mais resistentes ao composto em relação às tumorais HeLa. Quanto às enzimas do aparato antioxidante, observou-se um aumento significativo na atividade da SOD intracelular nas linhagens CHO-K1 e MRC-5. Porém, houve uma diminuição na atividade enzimática especificamente nos tratamentos com 6 e 12 M nas linhagens MRC-5 e HeLa. Interessantemente, o aumento na atividade da SOD não foi acompanhado pelo aumento concomitante na atividade da catalase. Em relação aos biomarcadores de estresse oxidativo, níveis elevados de proteínas carboniladas e hidroperóxidos de lipídio foram observados em células CHO-K1 e MRC-5 quando tratadas respectivamente com 1,5-3 μM e 3 μM de violaceína, indicando que o pigmento apresenta efeitos pró-oxidantes especificamente nessas concentrações. Adicionalmente, acredita-se que a acentuada queda na viabilidade celular observada em células MRC-5 e HeLa tratadas com 6-12 μM de violaceína se deve a outros mecanismos não relacionados à geração de estresse oxidativo propriamente dita. Os resultados obtidos em cultura de células sugerem também que a violaceína induz estresse oxidativo por elevação dos níveis endógenos de O2 •–, visto a ocorrência de uma significativa alteração nos níveis de atividade de SOD. Em adição, com o objetivo de avaliar o caráter antioxidante in vitro da violaceína na ausência de um sistema biológico celular, a capacidade antioxidante total e a atividade de quelação férrica do pigmento foram avaliadas, de forma que atividades antioxidantes foram detectadas a 30 e 60 μM de violaceína. Frente aos resultados obtidos, apesar do desencadeamento do estresse oxidativo após a incubação com violaceína, este parece não ser suficiente para causar danos significativos aos componentes e estruturas celulares em células HeLa e apenas em concentrações específicas de pigmento para CHO-K1 e MRC-5, dentro das condições avaliadas. Por fim, os resultados confirmam que violaceína apresenta caráteres oxidantes opostos quando na presença ou ausência de um sistema biológico, além de que o caráter antioxidante só se dá em concentrações elevadas do pigmentoTCC Células-tronco mesenquimais humanas e reparo de DNA: Uma análise in silico de dados de microarray(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Silva, Elielson Veloso da; Silbiger, Vivian Nogueira; Leal, Angélica Maria de SousaCélulas-tronco mesenquimais, do inglês Mesenchymal Stem cells (hMSC) são células multipotentes de origem estromal. Essas células têm sido amplamente utilizadas no campo da medicina regenerativa devido a sua capacidade de diferenciação tecidual, plasticidade funcional, bem como possibilidade de expansão in vitro. Os efeitos da senescência na estabilidade genética têm sido discutidos ao longo dos anos, de modo que um estudo anterior observou que a senescência em células-tronco mesenquimais está associada com anormalidades cromossômicas, o que pode levar ao surgimento de doenças relacionadas à idade, tais como câncer e Alzheimer, já que, por exemplo, a instabilidade genética pode ser responsável pela aquisição de características tumorigênicas tanto in vitro como in vivo. Nesse estudo, a expressão de vias de reparo de DNA em células-tronco mesenquimais humanas extraídas do cordão umbilical e que apresentam uma inversão cromossômica paracêntrica constitucional (CTMs/inv) foi comparada à expressão em células-tronco com cariótipo normal (CTMs/norm) quando jovens (Passagem 9) e senescentes (Passagem 18). Os dados de microarranjo desses grupos celulares foram analisados in silico através de duas ferramentas de bioinformática, Gene Set Enrichiment Analysis (GSEA) e Gene Prioritization (Endeavour). Os resultados mostraram que, quando comparadas com as células jovens, ambos os grupos de células senescentes apresentaram vias de reparo de DNA menos expressas. Já ao analisarmos os dois grupos de células jovens, não foi observada expressão diferencial de vias de reparo de DNA, enquanto que CTMs/inv possuem vias de reparo de DNA menos expressas em comparação com as células normais senescentes. Esses resultados sugerem que a senescência afeta a capacidade que as células tronco possuem de reparar danos no DNA, dada a inibição de diversas vias de reparo, principalmente em CTMs/inv, que apresentam instabilidade genética acentuada.Tese O papel da via de reparo por excisão de nucleotídeos na resposta celular ao estresse oxidativo e o estudo de alterações neuronais in vitro associadas a síndrome de Cockayne(2016-09-29) Leal, Angélica Maria de Sousa; Agnez, Lucymara Fassarella; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/2028668396962984; Vessoni, Alexandre Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/8720495541846560; Machado, Carlos Renato; ; http://lattes.cnpq.br/6306925202374274; Costa, Marcos Romualdo; ; http://lattes.cnpq.br/6118493598074445; Dalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira; ; http://lattes.cnpq.br/4065178015615979No contexto da resposta ao estresse oxidativo, o reparo por excisão de bases (BER) é considerado a principal via para o reparo de lesões oxidadas. Entretanto, estudos indicam o papel do reparo por excisão de nucleotídeos (NER) na correção dessas lesões. Além disso, fatores do NER já tiveram funções descritas em outros processos biológicos, sendo importante que se busque novas funções biológicas que possam ser associadas aos fenótipos das síndromes causadas por mutações nos genes da via NER, dentre elas a Xeroderma pigmentoso grupo de complementação A, associada a mutações em XPA, além da síndrome de Cockayne, ocasionada por mutações no gene CSB. Nesse contexto, células deficientes em XPA (XP12RO) ou CSB (CS1AN) foram submetidas ao estresse oxidativo com peróxido de hidrogênio (H2O2) e apresentaram um perfil de sensibilidade ao agente, indicando que a ausência dessas proteínas sensibilizou as linhagens a essa condição. A análise do transcriptoma de células XP12RO indicou a diminuição na expressão de genes com papel na resposta ao dano no DNA e que promovem a sobrevivência celular em resposta ao estresse oxidativo. Nesse cenário, os resultados indicaram que XPA pode atuar na regulação da expressão de genes essenciais à resposta ao dano no DNA e na sobrevivência ao estresse oxidativo (EGR1, GADD45A, GADD45B e XPC). Por outro lado, a análise do transcriptoma de células CS1AN indicaram a diminuição na expressão de genes-chave nos processos biológicos como transcrição, processamento de mRNA, proteólise via ubiquitina-proteassoma ou respiração celular, indicando um possível papel central da proteína CSB na regulação desses processos, em resposta ao estresse oxidativo. Além disso, dado o fenótipo de neurodegeneração associada a síndrome de Cockayne, células progenitoras neurais (NPCs) e neurônios derivados de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) deficientes em CSB foram utilizados como modelos de estudo de alterações neuronais in vitro, de modo que os resultados indicaram que assim como observado nos fibroblastos, células NPCs deficientes em CSB também apresentaram sensibilidade a agentes oxidantes. Ainda, os resultados mostraram que assim como observado no transcriptoma de fibroblastos CS1AN, dada a diminuição na expressão de genes com papel na respiração celular, as análises do consumo de oxigênio em neurônios deficientes em CSB indicaram uma possível disfunção mitocondrial, caracterizada pelo decréscimo na taxa de consumo de oxigênio basal e pela diminuição das capacidades respiratórias máxima ou de reserva dessas células, sugerindo o papel de CSB no metabolismo mitocondrial em ambos os modelos celulares utilizados neste estudo.Artigo XPA deficiency affects the ubiquitin-proteasome system function(Elsevier, 2020-07) Leal, Angélica Maria de Sousa; Medeiros, Lázaro Batista de Azevedo; Muñoz-Cadavid, Cesar Orlando; Oliveira, Riva de Paula; Timóteo, Ana Rafaela de Souza; Oliveira, Ana Helena Sales de; Faustino, André Luis Fonseca; Silva, Vandeclécio Lira da; Souza, Sandro José de; Lajus, Tirzah Braz Petta; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; Agnez-Lima, Lucymara FassarellaXeroderma pigmentosum complementation group A (XPA), is defective in xeroderma pigmentosum patients, causing pre-disposition to skin cancer and neurological abnormalities, which is not well understood. Here, we analyzed the XPA-deficient cells transcriptional profile under oxidative stress. The imbalance in of ubiquitin-proteasome system (UPS) gene expression was observed in XPA-deficient cells and the involvement of nuclear factor erythroid 2-related factor-2 (NFE2L2) was indicated. Co-immunoprecipitation assays showed the interaction between XPA, apurinic-apyrimidinic endonuclease 1 (APE1) and NFE2L2 proteins. Decreased NFE2L2 protein expression and proteasome activity was also observed in XPA-deficient cells. The data suggest the involvement of the growth arrest and DNA-damage-inducible beta (GADD45β) in NFE2L2 functions. Similar results were obtained in xpa-1 (RNAi) Caenorhabditis elegans suggesting the conservation of XPA and NFE2L2 interactions. In conclusion, stress response activation occurs in XPA-deficient cells under oxidative stress; however, these cells fail to activate the UPS cytoprotective response, which may contribute to XPA patient’s phenotypes.