Navegando por Autor "Leitão, Monique Bezerra Paz"
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Tese Efeito das características infantis sobre a cooperação: análise ontogenética por uma perspectiva evolucionista(2015-12-18) Leitão, Monique Bezerra Paz; Yamamoto, Maria Emilia; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/3070410469598800; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; Arteche, Adriane Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/5886309154692749; Sampaio, Leonardo Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/8095869365131149Bebês e crianças pequenas costumam ser considerados graciosos e despertar muito afeto. A tendência de percebê-los de modo positivo e a disposição em cuidar são atribuídas a traços físicos e comportamentais típicos de um infante. Em humanos, características faciais como olhos grandes em relação ao rosto e cabeça arredondada são importantes estímulos. Alguns teóricos defendem que a tendência humana à cooperação tem raízes em mecanismos que evoluíram para o cuidado à prole, entretanto poucos estudos investigam as relações entre traços infantis, percepção de fofura e cooperação. Neste trabalho foram desenvolvidas quatro publicações. A primeira investigou a influência da faixa etária e sexo na expressão de comportamentos cooperativos e competitivos e na percepção de infantilidade por parte de indivíduos mais velhos ao interagir com crianças pequenas. Participaram 244 sujeitos (120 do sexo feminino) que interagiram em díades durante partidas do jogo da velha. Foram testadas as díades: Criança 4-5 x Criança 8-9 anos; Criança 4-5 x Adolescente 14-16 anos; Criança 4-5 x Adulto 25-35 anos. Crianças entre 8-9 anos expressaram mais comportamentos competitivos, especialmente díades de sexo opostos, e adultos expressaram mais ajuda. Adolescentes e adultos tenderam a avaliar a criança pequena como mais fofinha, bonita e ingênua. Quanto maior a avaliação de fofura, menos competição por parte de crianças de 8-9 anos e adultos. A segunda publicação tratou da construção e validação do Child Neutral Expression Picture Set - CNEPS, um banco de faces composto por imagens de 131 crianças entre 4-5 anos, com expressão facial neutra. Após a captura, edição e normalização, as imagens foram avaliadas por especialistas, sendo em geral consideradas com expressão neutra. A terceira publicação teve como objetivo medir e relacionar diversos traços faciais infantis das imagens de crianças entre 4-5 anos com a percepções de fofura, os comportamentos competitivos e cooperativos no jogo dirigidos a estas crianças por parte de sujeitos de diferentes idades. Os sujeitos e o método foram os mesmos descritos na primeira publicação, acrescidos da medição dos traços. O estudo é inovador por mostrar que a percepção e frequência de competição e ajuda variam de acordo com a intensidade de certos traços em todas as faixas etárias. Nas crianças de 8-9 anos, os traços relacionaram-se à percepção de fofura, nos adolescentes tanto às percepções e como à inibição de competição. Nos adultos os traços correlacionaram com mais ajuda. A quarta publicação é uma nota técnica que descreve vários bancos de imagens faciais de crianças e adultos disponíveis para pesquisas científicas. Em síntese, a presente tese mostrou que ao longo do desenvolvimento, os indivíduos tendem a agir mais cooperativamente com crianças pequenas e de avaliá-las de modo mais positivo e que os traços infantis específicos influenciam a diminuição da competitividade e aumento da cooperação. Entende-se que diversas adaptações cognitivas e comportamentais foram favorecidas durante a evolução humana para promover cuidado e proteção de indivíduos imaturos, especialmente considerando o alto nível de dependência e o longo período de cuidado exigido pelos nossos infantes.Dissertação Empatia e reconhecimento de emoções na infância(2019-03-28) Silveira, Lara Gomes de Souza; Lopes, Fivia de Araújo; ; ; Arteche, Adriane Xavier; ; Leitão, Monique Bezerra Paz;As emoções podem se constituir como um fator de melhoramento nas interações sociais. Expressar emoções traz uma carga informativa tanto para o indivíduo que as expressa, quanto para o indivíduo que as percebe e isso cria uma relação entre os mesmos, sendo essa a base da interação social. Para os seres humanos, a primeira relação emocional estabelecida ocorre entre o bebê e o seu cuidador principal. É nessa primeira relação que há o desenvolvimento do que chamamos de empatia, uma percepção emocional e comportamental diante das emoções do outro. A empatia é uma habilidade social que tem suas raízes intrincadas com vínculos emocionais e a capacidade de se relacionar com o outro. Assim sendo, uma base familiar inclusiva, afetiva e com pais autoritativos acabam por favorecer habilidades empáticas. O objetivo principal deste trabalho foi compreender o desenvolvimento da empatia e da percepção de emoções na infância. Essa pesquisa é composta por quatro artigos, sendo dois artigos teóricos e dois artigos empíricos. Os artigos teóricos abordaram os temas emoções e empatia e foram feitos a partir de pesquisa documental bibliográfica. Os artigos empíricos tiveram a sua coleta de dados realizada no município de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Para o estudo empírico sobre emoções contamos com uma amostra total de 153 participantes, distribuídos em três grupos etários (grupo 1: 5 e 6 anos, grupo 2: 7 e 8 anos e grupo 3: 9 e 10 anos), de ambos os sexos, estudantes de uma escola municipal e uma escola particular. A coleta foi realizada individualmente e as crianças realizaram um teste de percepção de emoções, realizado através de um computador, no qual foram apresentadas três imagens de indivíduos expressando cada uma das seis emoções básicas para que a emoção pudesse ser identificada. Para o artigo empírico de empatia, utilizamos dois questionários guiados com as crianças e um questionário foi enviado para que os pais respondessem em relação a empatia dos seus filhos (n = 306). Foi observado que a idade da criança influencia na capacidade de reconhecer emoções, diferentemente do sexo que, em crianças pertencentes à mesma faixa etária, não influencia na percepção de emoções. Os resultados nos mostraram que não há uma influência do sexo da criança na empatia em nenhum dos três grupos, porém, que a idade é um fator importante na habilidade empática das crianças. Foi observado, também, que os pais não conseguem perceber corretamente o quão empático são seus filhos. Nossos achados trazem uma maior compreensão acerca do papel do reconhecimento de emoções e da empatia ao longo da infância, assim como, o papel social que as duas habilidades – que estão intrinsecamente relacionadas – exercem na criança e em seu entorno.Dissertação Estilos de aprendizagem sob a ótica da Psicologia Evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-31) Leitão, Monique Bezerra Paz; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/3070410469598800; Oliva, ângela Josefina Donato; ; http://lattes.cnpq.br/2749313165121005; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726Dentre várias concepções de aprendizagem, a Teoria da Aprendizagem Experiencial de David Kolb propõe quatro diferentes estilos de aprendizagem: divergente, caracterizado pela orientação para pessoas e visão por distintas perspectivas; assimilador, ligado a idéias e conceitos abstratos e à construção de teorias; convergente, exímio em lidar com questões técnicas e resolver problemas; e acomodador, bom em operacionalizar planos e assumir riscos. Interessantes correlações têm sido apontadas entre os estilos propostos por Kolb, carreiras profissionais e gênero. Também são amplamente conhecidas as diferenças sexuais em comportamentos, habilidades cognitivas específicas e interesses, tendo a psicologia evolucionista proposto que estas são decorrentes de distintas pressões seletivas que atuaram sobre cada gênero. O objetivo deste trabalho foi investigar estilos de aprendizagem em adolescentes e suas correlações com os interesses escolares, profissionais e suas escolhas profissionais, analisando também tais variáveis em função do gênero. Foram pesquisados 221 estudantes do 3º ano do ensino médio (rede pública e privada), sendo investigados, por meio de questionários, os interesses por disciplinas escolares, atividades profissionais e a escolha profissional ao fim do ano. O Inventário de Estilo de Aprendizagem indicou estilo de aprendizagem do indivíduo. Resultados apontaram uma concentração dos adolescentes entre os estilos voltados para a reflexão, e predominância do sexo feminino no estilo divergente e do masculino no estilo assimilador. Nos interesses escolares e profissionais da amostra, houve correlações entre estilos ligados ao campo abstrato, disciplinas exatas e atividades técnicas. Os sujeitos do sexo feminino preferiram as disciplinas de línguas e atividades com pessoas do que os do sexo masculino, que preferiram as disciplinas exatas e atividades técnicas. Nos cursos das áreas exatas e engenharias houve mais inscritos do sexo masculino e nos cursos das ciências humanas e sociais aplicadas mais do sexo feminino. As correlações encontradas entre estilos e interesses escolares e profissionais corroboraram as proposições de Kolb e as associações destas variáveis com gênero são apoiadas pela psicologia evolucionista