Navegando por Autor "Lemos, Telma Maria Araújo Moura"
Agora exibindo 1 - 20 de 35
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo Affect-regulated exercise: an alternative approach for lifestyle modification in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome(Taylor and Francis, 2015-09-25) Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Costa, Ingrid Bezerra Barbosa; Meireles, Rodrigo da Silva Rosa Veleda; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Elsangedy, Hassan Mohamed; Krinski, Kleverton; Azevedo, George Dantas deObjective: affect-regulated exercise (‘‘ARE’’) is an alternative approach to guide exercise intensity based on feeling of pleasure. The aim of this study was to analyze if overweight/obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS) meet the American College of Sports Medicine (ACSM) recommendation regarding to exercise intensity to improve health status during a single bout of ‘‘ARE". Methods: a sample of 14 overweight/obese women with PCOS (18–34 years) performed a single bout of ‘‘ARE’’ (40 min of aerobic exercise on outdoor track). The Feeling Scale (FS) was used to guide ‘‘ARE’’ intensity/pace maintaining an affective valence between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ during all time. Heart rate (HR), speed, % of HR at first and second ventilatory threshold (VT1 and VT2) and time spent at moderate (64–76% of HRmax) and vigorous (77–95% of HRmax) intensity during ‘‘ARE’’ were measured with a global positioning system (GPS) device. Results: volunteers exercised at 73% (68–78%) of HRmax, 5.8 (5.2–6.2) km/h, 93.4% of HR at VT1 (89.3–98.2) and 80.5% of HR at VT2 (75.3–84.6) and spent 480% of time at moderate intensity. Conclusions: overweight/obese women with PCOS met the ACSM recommendation regarding exercise intensity to improve health status when exercised between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ of FS. Thus, ‘‘ARE’’ may be an interesting approach to be used in clinical practice regarding to exercise prescription and/or physical activity adviceDissertação Atividade toxicológica do extrato das folhas de Kalanchoe brasiliensis em camundongos Swiss(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-25) Fonseca, Aldilane Gonçalves da; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/0311976853459865; Soares, Luiz Alberto Lira; ; http://lattes.cnpq.br/4290808161139329; Kujbida, Paula da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2285854300593624As espécies do gênero Kalanchoe (Crassulaceae) são bastante utitlizadas em todo o Brasil, como medicamento para tratar tosse, furúnculos, gastrite e outras enfermidades. Nesse cenário destaca-se K. brasiliensis, conhecida popularmente como coirama ou saião. Este trabalho tem como proposta a exposição por via oral de camundongos a um extrato hidroalcoólico de folhas de Kalanchoe brasiliensis. Os animais (total de 100) foram divididos em grupos de 12 (6 machos e 6 fêmeas) para avaliação aguda; e grupos de 10 para avaliação subcrônica.Os grupos teste foram tratados com doses de 250 mg/Kg, 500 mg/Kg, 1000 mg/Kg e 2000 mg/Kg, e o grupo controle recebeu solução salina 0,9 %. Os animais foram observados por 14 dias para avaliação aguda e 30 dias para avaliação subcrônica, e nesse período analisou-se o aparecimento de sinais clínicos, alterações no peso e no consumo de água e ração. Após o período de observação, foram realizadas a análise histopatológica dos órgãos, as concentrações séricas bioquímicas e parâmetros hematológicos para os grupos da avaliação subcrônica. Não foram observadas diferenças e alteração do peso corpóreo entre os grupos, nem de consumo de água e ração, também não houve mortes entre os grupos, nos dois tipos de ensaios. As análises histopatológicas demonstraram algumas alterações compatíveis com baixa toxicidade aguda hepática. Os resultados de glicemia, triglicerídeos, ALT, ureia e creatinina mostraram diferenças entre o grupo controle e os testes nas concentrações estudadas (p<0,05), porém estas diferenças não demonstram mudança relevante no quadro clínico dos animais. Os resultados mostraram que o extrato de K. brasiliensis apresenta baixa toxicidade aguda nas doses utilizadas e não apresenta toxicidade quando administrado durante 30 dias. Isto destaca a importância desta espécie como futuro e promissor candidato a fitoterápico, assim que tenha seus ensaios farmacológicos concluídos.Tese Avaliação da toxicidade e investigação dos efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos in vivo de derivados isatinas-tiosemicarbazonas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-28) Fonseca, Aldilane Gonçalves da; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/0311976853459865; Lima, Adley Antonini Neves de; ; http://lattes.cnpq.br/4061809277935577; Rego, Amalia Cinthia Meneses do; ; http://lattes.cnpq.br/3240686272929972; Loureiro, Melina Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/8172108729779350; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446Compostos derivados isatinas-tiossemicarbazonas são substâncias químicas originadas da condensação de isatinas com tiossemicarbazidas e possuem diversas aplicações na terapêutica, como no tratamento contra varíola, inibição de vírus, atividades antitumoral, antifúngica, antibacteriana e antimalárica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e atividades anti-inflamatória e antinociceptiva in vivo de derivados Isatinas-Tiossemicarbazonas (PA-Int4: (Z)-2-(2-oxoindolin-3-ilideno)-Nfenil-hidrazinacarbotioamida e PA-Int5: (Z)-2-(5-nitro-2-oxoindolin-3-ilideno)-N-fenilhidrazinacarbotioamida). Foram utilizados camundongos da linhagem Swiss de ambos os sexos. A avaliação da toxicidade aguda foi realizada com a dose de 5mg/Kg, e a avaliação da toxicidade subcrônica foi realizada com as doses de 1; 2,5 e 5 mg/Kg. Os animais também foram submetidos à avaliação neural central pelos testes do campo aberto e rotarod. A atividade anti-inflamatória foi avaliada pelo teste de edema de pata e bolsa de ar (5 animais/grupo), atividade analgésica foi avaliada através do teste de contorção abdominal e teste da formalina, também utilizando as doses de 1; 2,5 e 5 mg/Kg por via oral. Na toxicidade aguda houve diferença significativa na concentração de glicose, ureia e hemoglobina para fêmeas tratadas com PA-Int5. Na toxicidade subcrônica, apresentou alterações nos triglicerídeos, AST e contagem de plaquetas para grupos tratados com PA-Int4; e nas dosagens de triglicerídeos, colesterol total e hemoglobina de grupos tratados com doses de PAInt5. Quanto a avaliação da atividade anti-inflamatória, no modelo de edema de pata, o composto PA-Int4 reduziu o edema em até 70%, e PA-Int5 apresentou 56% de redução de edema, ambos a partir da 1ª hora, principalmente na dose 5 mg/kg. A atividade anti-inflamatória também foi observada no teste da bolsa de ar, com inibição da migração leucocitária em até 73 e 66%, para PA-Int4 e PA-Int5, respectivamente; bem como a redução das proteínas da bolsa, em 81 e 72%, respectivamente, para PA-Int4 e PA-Int5. A atividade analgésica atravéz do teste de contorção abdominal, demonstrou ação com redução na contorção de até 39% e 34%, respectivamente, para PA-Int4 e PA-Int5. Através do teste de formalina, o composto apresentou atividade analgésica na fase de dor inflamatória, com redução da resposta a dor em até 77 e 88%, para PA-Int4 e PA-Int5. Nossos resultados sugerem que os compostos PA-Int4 e PA-Int5 podem ser considerados bons candidatos à fármacos, alimentando a perspectiva de inovação tecnológica na descoberta de novos medicamentos.Dissertação Avaliação do efeito do liraglutida nos tecidos muscular e adiposo e nos parâmetros bioquímicos em camundongos Swiss submetidos à dieta de cafeteria e a atividade física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-22) Silva, Cybelle de Arruda Navarro; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/1612798594439981; Costa, Eduardo Caldas; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Silva, Bagnólia Araújo da; ; http://lattes.cnpq.br/2569484428391315A obesidade é considerada mundialmente como sendo uma doença grave, ocupando o quinto lugar em índice de óbitos. Em 2009 e 2010 foi lançado o medicamento denominado Victoza® com o objetivo de reduzir peso em indivíduos portadores de diabetes mellitustipo 2, evitando assim o surgimento de outras doenças associadas. O agravante é que indivíduos obesos não diabéticos estão fazendo uso desta substância em busca do emagrecimento, mesmo quando não autorizado pela ANVISA. Assim o objetivo desta pesquisa éavaliar o efeito do Victoza® nos tecidos muscular e adiposo e nos parâmetros bioquímicos em camundongos Swiss obesos não diabéticos. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais - CEUA (Protocolo nº003/2014), onde foram utilizados 74 animais (camundongos Swiss). Na fase inicial deste estudo, realizou-se um estudo piloto (n = 10) divididos em grupo controle (CON) (n = 5) e grupo cafeteria (CAF) (n = 5) para a padronização do melhor cardápio para indução a obesidade através de uma dieta de cafeteria. Nos animais do grupo CAF a adiposidade intra-abdominal (0,74 ± 0,05 mg) foi tida como parâmetro para visualização da eficácia do experimento. Posteriormente foi realizado o estudo base para esta pesquisa onde foram utilizados animais (n = 64) divididos em 8 grupos. O grupo dos obesos (CAF) foram divididos da seguinte forma: obesidade + exercício + Victoza® (OEV) (n = 8), obesidade + exercício + salina (OES) (n = 8), obesidade + Victoza® (OV) (n = 8) e obesidade + salina (OS) (n = 8). O grupo dos não obesos (CON) foram divididos em: exercício + Victoza® (EV) (n = 8), exercício + salina (ES) (n = 8), Victoza® (V) (n = 8) e solução salina (SS) (n = 8). No andamento do estudo os animais passaram pelos seguintes processos: indução a obesidade através da dieta de cafeteria, seguidos do protocolo de exercício através da natação aeróbia, tratamento com a substância teste via intraperitoneal (200 μg/mL/kg). Após, os animais foram eutanasiados sendo avaliados: a massa dos tecidos muscular e adiposo e os parâmetros bioquímicos. Verificou-se que o Victoza® reduziu a massa de tecido adiposo (0,32 ± 0,05 mg), quando comparados ao grupo salina (0,53 ± 0,07 mg). Verificou-se também que não houve alterações no tecido muscular do grupo tratado com Victoza® (5,53 ± 0,05 g) quando comparado ao grupo salina (1,33 ± 0,06 g). Com relação aos estudos bioquímicos ficou evidenciado que houve alterações nestes parâmetros, no entanto um importante marcador que é a glicose, foi alterado mas de maneira a não tornar os animais diabéticos. Assim, conclui-se a importância da pratica da atividade física unida à utilização do Victoza® para um melhor resultado em termos de ganho de massa magra e perda de tecido adiposo gerando assim um resultado satisfatório na busca da qualidade de vida e prevenção de doenças.Dissertação Avaliação do perfil imunomolecular de pacientes diagnosticados com Leucemia Linfoide Aguda Philadelphia positiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-18) Soares, Victor de Lima; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; Paiva, Aldair de Sousa; https://orcid.org/0000-0001-9227-4145; http://lattes.cnpq.br/0091662650633339; http://lattes.cnpq.br/4789944406675890; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; https://orcid.org/0000-0001-7118-2145; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; Oliveira, Gustavo Henrique de MedeirosIntrodução: Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é uma doença maligna do sistema linfo-hematopoiético caracterizada pelo acúmulo de precursores linfoides neoplásicos (linfoblastos) de origem B ou T na medula óssea (MO)e/ou sangue periférico (SP). O diagnóstico e classificação, dessas leucemias, ocorre pela classificação morfológica Franco-Americana-Britânica (L1, L2 ou L3) associada a características do perfil imunológico de malignidade de células T ou B, com base no perfil de expressão de anticorpos monoclonais (AcMo) dirigidos contra os antígenos de diferenciação celular por citometria de fluxo (CF). Vários estudos têm demonstrado que imunofenótipos de células blásticas nem sempre exibem característica de diferenciação linfoide normais, mas exibem imunofenótipos aberrantes. Assim, blastos de alguns casos de LLA B podem possuir antígenos T ou mielóides assim como de células T de LLA podem possuir antígenos B ou mielóides. Objetivos: Determinar o perfil imunofenotípico pela CF em 88 pacientes com LLA (linhagem B ou T) diagnosticados no Laboratório de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Cunha – HEMONORTE, do estado do Rio Grande do Norte, Basil. Metodologia: Todas as amostras de SP e/ou MO foram submetidas à imunofenotipagem por CF usando um painel de AcMo específico para o diagnóstico de leucemias agudas (LA) diretamente conjugados a fluorocromos. Resultados: A faixa etária dos pacientes variou de 1 mês a 84 anos, com mediana de 13 anos sendo 62,5% do sexo masculino. A cepa observada mais frequente foi a B e o subtipo mais evidente foi a LLA Pré-B Comum. Dentre os marcadores celulares avaliados, os mais expressos na linhagem B foram CD19, CD10 e cCD79a e os antígenos mais expressos na linhagem T foram CD3, CD7, CD5 e CD2. Uma pequena porcentagem (6,8%) eram células T duplamente positivas. Conclusão: Conclui-se que os indivíduos com LLA neste estudo apresentam características demográficas, clínicas e imunofenotípicas semelhantes às observadas em outros estudos, demonstrando que a CF é uma metodologia essencial no diagnóstico e seguimentos dessas leucemias.TCC Avaliação do risco cardiovascular em mulheres obesas portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-27) Lima, Giovanna Munemassa de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia de causa multifatorial, de origem indefinida e que acomete uma considerável parcela da população feminina em idade reprodutiva. É caracterizada pelo aumento dos hormônios andrógenos (hiperandrogenismo), anovulação crônica e ovários com aspecto policístico. Manifesta-se por significativas alterações reprodutivas e metabólicas, estando associada a condições como infertilidade, resistência à insulina, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, obesidade e, consequentemente, riscos cardiovasculares advindos dessas alterações. A obesidade é um fator determinante no aumento do risco cardiovascular em mulheres com a síndrome. O excesso de tecido adiposo, especialmente a gordura visceral, contribui para um estado inflamatório crônico caracterizado pelo aumento de citocinas próinflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α). A obesidade também é acompanhada de dislipidemia aterogênica, ou seja, níveis elevados de triglicerídeos e lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e colesterol diminuído em lipoproteínas de alta densidade (HDL), que potencializam a formação de placas ateroscleróticas e aumentam o risco de complicações cardiovasculares. Dessa forma, para análise comparativa deste estudo, as pacientes foram divididas em dois grupos: Caso (obesas com SOP - n =20) e Controle (obesas sem SOP – n = 20). Em termos de comparação foram calculados os riscos cardiovasculares em ambos os grupos a partir da Calculadora de Risco Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Quanto à análise comparativa entre o grupo SOP e controle, demonstrou diferenças significativas em relação à massa (96,2 vs. 90,6 kg; p= 0,247), IMC (36,6 vs. 36,2; p= 0,473), circunferência abdominal (104,1 cm vs. 98,8 cm; p= 0,227) respectivamente. Além disso, foram observadas alterações relevantes no perfil bioquímico, tais como LDL (103,5 vs. 96,3 mg/dL; p= 0,452), HDL (39,4 vs. 43,7 mg/dL; p= 0,312), colesterol (175,5 vs. 158,8 mg/dL; p= 0,433) e triglicerídeos (140,3 vs. 110,7 mg/dL; p= 0,398). Em relação ao grupo controle, foi possível observar resultados expressivos frente aos parâmetros bioquímicos, mesmo não sendo estatisticamente importantes, para um maior risco cardiovascular. Nesse sentido, é possível observar nas mulheres obesas portadoras de SOP um aumento dos riscos cardiovasculares quando se comparado às mulheres controles.Dissertação Avaliação dos efeitos tóxicos in vitro e in vivo do extrato hidroetanólico dos frutos de Genipa americana L. (Rubiaceae) em camundongos Swiss(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-27) Assis, Cinthya Saraiva de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/6222401716773189; Kujbida, Paula da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2285854300593624; Rêgo, Moacyr Jesus Barreto de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/7233767393471644O uso terapêutico de plantas medicinais tem contribuído desde a antiguidade de forma benéfica para a saúde. No entanto, muitas espécies carecem de evidências científicas que forneçam embasamento para a sua utilização na prática terapêutica. Neste contexto, encontra-se a espécie Genipa americana L. (Rubiaceae), conhecida popularmente como jenipapo e utilizada como antissifilítica, antiulcerosa e anti-hemorrágica, contra hematomas, como tônico, afrodisíaco, etc. Visto que, essa espécie carece de estudos toxicológicos, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade in vivo (toxicidade aguda e subcrônica) e in vitro (citotoxicidade) do extrato dos frutos da G. americana. O extrato hidroetanólico dos frutos de G. americana foi preparado por maceração. Foi realizada uma análise fitoquímica preliminar para avaliar a presença de metabólitos secundários no extrato. No estudo da citotoxicidade do extrato (0,1; 1,0; 10; 100 e 1000 μg/100μL) foram utilizadas linhagens de células normais (3T3) e tumorais (786-0, HepG2 e B16), analisados pelo ensaio do MTT. Para a avaliação da toxicidade aguda (dose única de 2000 mg/Kg) e subcrônica (100, 500 e 1000 mg/Kg por 30 dias) foram utilizados camundongos Swiss de ambos os sexos. Ao final dos experimentos, amostras de sangue e órgãos foram coletados para análise. Os dados entre os grupos foram comparados pelo test T ou por ANOVA com pós-teste de Dunnett com nível de significância de 5%. O estudo fitoquímico do extrato indicou principalmente a presença de iridóides. Os ensaios de citotoxicidade apresentaram resultados de até 70% de inibição celular frente à linhagem de B16, na dose de 1000 μg/100μL, e até 29% frente à linhagem 786-0, na dose de 10 μg/100μL. O extrato não promoveu morte nas células 3T3 e HepG2. Durante as avaliações in vivo, não houve mortes de animais. A análise das amostras de sangue revelou que os animais submetidos à avaliação da toxicidade aguda apresentaram leves alterações hepáticas, e que os animais submetidos à avaliação da toxicidade subcrônica apresentaram alterações no peso relativo do rim esquerdo e na concentração plasmática de uréia. Não foram observadas diferenças entre grupos testes e controles na avaliação histopatológica dos órgãos coletados. Apesar das alterações encontradas nos ensaios de toxicidade in vivo, segundo os critérios descritos pelos Guias OECD, sugere-se que o extrato hidroetanólico dos frutos da G. americana seja classificado como de baixa toxicidade. A citotoxicidade do extrato sugere que omesmo possui potencial contra as linhagens de melanoma (B16) e carcinoma renal (786-0).Dissertação Avaliação dos níveis séricos de vitamina D e fatores associados à Sindrome dos Ovários Policísticos(2019-03-26) Araújo, Shayanne Moura Fernandes de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Costa, Roberto Fernandes da; ; ; ; Lopes, Marcia Marilia Gomes Dantas; ; Rego, Amalia Cinthia Meneses do;A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é considerada a endocrinopatia mais comum na fase reprodutiva da mulher, com prevalência de até 26%, além de ser a maior causa de infertilidade entre as mulheres. Evidências sugerem que a deficiência da vitamina D tem sido associada à fertilidade, adipogênese, resistência insulínica, diabetes e obesidade que podem ser fatores primários no desenvolvimento da SOP. Com isso, objetivou-se avaliar a relação dos níveis séricos de vitamina D com os fatores associados à SOP. A população do estudo foi composta por 100 mulheres com a síndrome, com idades entre 18 e 40 anos, recrutadas na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), Natal-RN. No presente estudo, realizamos o levantamento de informações clínicas apresentando média, desvio padrão e frequências de idade, índice de massa corpórea (IMC), distribuição de gordura, idade da menarca e padrão menstrual, presença de hirsutismo através do escore de Ferriman-Gallwey, infertilidade, hipertensão arterial, diabetes melitus 2, presença de acanthosis nigricans, valores hemodinâmicos de pressão arterial e levantamento histórico clínico familiar: doenças como hipertensão, diabetes, câncer, dentre outras; Foi avaliada a composição corporal das voluntárias utilizando-se um equipamento de Absorciometria de raio X de Dupla Energia (DEXA). Foram determinadas concentrações séricas de glicose de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicerídeos, ureia, creatinina e gama glutamiltransferase (GGT). Todas as dosagens foram realizadas por ensaios enzimático - colorimétricos com kits comerciais (Labtest Diagnóstica-SA®, Lagoa Santa/MG) no equipamento Labmax Plenno (Labtest Diagnóstica-SA®, a determinação de vitamina D foi através de imunoensaio quimioluminescente (CLIA). Foi realizado um teste correlação de Pearson, para se avaliar as relações possíveis dos valores séricos da vitamina D com as demais variantes do estudo. Os testes foram considerados estatisticamente significativos em p<0,05. A média de idade foi de 26.74 ± 5.52 anos e IMC de 30.07 ± 5.37 kg/ m2 respectivamente. A maioria das mulheres apresentaram obesidade e sobrepeso 47% e 39%. Em relação ao escore de Ferriman-Gallwey, a média foi de 11.95 ± 5,96, apresentando escore alto para hirsutismo e 55% apresentaram infertilidade. Em relação à vitamina D, apresentou hipovitaminose com frequência de 57% (insuficiência 49% e deficiência 8%). Os níveis séricos de vitamina D se correlacionaram positivamente com a fertilidade (r=0.209; p= 0.03*), e negativamente com a gordura ginóide (r=-0.225; p= 0.04. Em nosso estudo, concluímos que o perfil sócio-demográfico das voluntárias manteve-se similar comparados com estudos anteriores da SOP. A maioria das mulheres apresentaram obesidade, principalmente androide, mais da metade apresentaram infertilidade e hipovitaminose D. Observamos uma correlação estatística do status da vitamina D com a fertilidade, gordura ginoide, em que há espaço para a suplementação de vitamina D para ajudar na melhora nos parâmetros ovulatórios, uma vez que se faz importante ter um bom status de vitamina D para a melhora da infertilidade e nos parâmetros bioquímicos e metabólicos. Devido à necessidade de avaliar a relação de causalidade e para determinar o efeito da vitamina D nos parâmetros clínicos da SOP, é necessário realizar mais ensaios clínicos randomizados nessas pacientes de larga escala.Dissertação Avaliação dos transtornos psicológicos associados à infertilidade em mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos(2019-03-28) Nonato, Rúsia Dayanny Aires; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; ; Rezende, Adriana Augusto de; ; Loureiro, Melina Bezerra;A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia ginecológica que acomete em torno de 20% das mulheres em idade fértil. Além das complicações reprodutivas, esta síndrome encontra-se associada às alterações metabólicas e transtornos psicológicos, como redução da qualidade de vida e aumento de fatores de risco para ansiedade e depressão, que podem desestruturar a saúde e o bem estar ao longo do tempo. A infertilidade pode ocasionar impactos negativos que envolvem o sofrimento emocional, físico, psicológico e social. Como a síndrome é considerada uma das principais causas de infertilidade feminina, o presente estudo objetivou avaliar os transtornos psíquicos associados à infertilidade em mulheres com SOP. As 100 mulheres foram analisadas quanto aos aspectos clínicos, bioquímicos e psicológicos. As participantes foram submetidas à coleta de material biológico e ao preenchimento dos questionários de avaliação clínica e sociodemográfica, BDI, WHOQOL-BREF e SCL-90- R. A análise das informações coletadas foi realizada mediante processo sistematizado em base estatística de dados pelo programa Stata versão 11. As mulheres inférteis (n=55) e férteis (45) apresentaram diferenças estatisticamente significativas na média de idade (27,7±5,1 vs 24,9±5,7; p= 0,01), IMC (31,7±5,2 Kg/m2 vs 29,01±5,1 Kg/m2 ), no percentual de gordura androide (49,1±8,3 vs 44,2±9,7; p=0,01) e pressão arterial sistólica (123,81±14,1 mmHg vs 118,45±12,9; p=0,05). Além disso, a infertilidade foi observada em 55% (n=55) das participantes e 66% (n=66) das mulheres apresentaram pontuações médias que indicam a presença de sintomas depressivos. Os valores médios dos escores referentes ao WHOQOL-BREF foram: 56,9±17,4 (Físico), 57,3±18,8 (Psicológico), 58,5±23,3 (Social), 50,7±16 (Ambiental) e qualidade de vida geral 54,8±15. Quanto à avaliação do sofrimento emocional pelo instrumento SCL-90- R, nenhuma das participantes ultrapassou o valor normativo. No modelo de análise por regressão logística, a infertilidade não apresentou associação aos sintomas de depressão, redução da qualidade de vida e sofrimento emocional. Os resultados demonstram que mulheres com SOP apresentam sintomatologia complexa que podem estar relacionadas ao desenvolvimento de sintomas depressivos, redução da qualidade de vida, bem como sofrimento emocional, embora a infertilidade não esteja associada ao comprometimento do bem estar psicológico.TCC COVID-19: sinalização celular, resposta imune e vacinas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-22) Carvalho, Marlon Barbosa Dantas de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Gouveia, Fabíola Leite; https://lattes.cnpq.br/6893758041394681; Costa, Ingrid Valentim de LimaVários estudos investigaram os mecanismos de sinalização celular, resposta imune e desenvolvimento de vacinas relacionados ao SARS-CoV-2, o vírus responsável pela COVID-19. O presente estudo visa explorar como esses mecanismos influenciam os processos de imunização e o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a COVID-19. O estudo foca em três objetivos específicos: entender o mecanismo de sinalização celular do SARS-CoV-2, analisar a resposta imunológica ao vírus e examinar o processo de desenvolvimento de vacinas. Uma revisão bibliográfica abrangente foi conduzida, buscando informações em plataformas científicas nacionais e internacionais. A revisão destaca o papel da proteína spike na entrada do SARS-CoV-2 nas células hospedeiras via receptor ACE2, iniciando uma cascata de vias de sinalização intracelular. Essas vias são fundamentais na replicação viral e na resposta inflamatória do hospedeiro. A resposta imune inata inclui a ativação de PRRs como os TLRs, que reconhecem o RNA viral e desencadeiam a produção de citocinas, incluindo interferons do tipo I. A resposta imune adaptativa é marcada pela ativação de células B, que produzem anticorpos neutralizantes, e células T, que ajudam a eliminar células infectadas e coordenam a produção de anticorpos. O equilíbrio entre essas respostas determina a gravidade da doença e a imunidade a longo prazo. O desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 utilizou várias tecnologias, incluindo vacinas de mRNA (Pfizer-BioNTech, Moderna), vacinas de vetor viral (AstraZeneca, Johnson & Johnson), vacinas de subunidade proteica (Novavax) e vacinas de vírus inativado (Sinovac). Essas vacinas visam induzir respostas imunes robustas apresentando antígenos que mimetizam a proteína spike do SARS-CoV-2. Doses de reforço têm sido eficazes em melhorar a imunidade contra variantes emergentes, aumentando os títulos de anticorpos e fortalecendo as respostas das células B e T de memória, proporcionando assim proteção sustentada contra infecção e doença grave. Em conclusão, compreender a interação entre a sinalização celular do SARS-CoV-2 e a resposta imunológica é crucial para otimizar o desenvolvimento de vacinas. Pesquisas contínuas e adaptações são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelas variantes virais, garantindo uma imunização eficaz e duradoura contra a COVID-19.TCC Doença renal do diabetes: artigo de revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Maranhão, Ellen Silva; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; 0009-0001-6244-5457; http://lattes.cnpq.br/2933073828161102; Gouveia, Fabíola Leite; http://lattes.cnpq.br/8781637325653105; Nonato, Rúsia Dayanny Aires; http://lattes.cnpq.br/7620689043879858A Doença Renal do Diabetes (DRD) é um desfecho grave do diabetes mellitus, especialmente o subtipo 2 (que se caracteriza por resistência a insulina, obesidade e geralmente portadores maiores de 40 anos). Trata-se de uma doença de múltipla complexidade desencadeada por vários fatores fisiopatológicos que podem ou não estar integrados, o que dificulta sua completa compreensão. A questão ainda pouco explorada é a relação entre DRD e Nefropatia Diabética (ND), qu e inclui a classificação das fases da doença renal de acordo com o agravamento desta. Neste sentido o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão para reunir e atualizar as informações sobre fatores fisiopatológicos (fatores hemodinâmicos, glicosilação não enzimática), elucidar a relação terminológica entre Nefropatia Diabética e a DRD, discriminar os 5 estágios evolutivos da ND, abordar principais marcadores renais clássicos como a creatinina e uréia, além dos novos marcadores para a função renal como a transferrina, que podem ser aliados no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes. Os artigos foram selecionados mediante pesquisa em bases de dados específicas como Pubmed, BJHR (Brazilian Journal of Health Review) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) visando uma triagem mais delimitada e segura.Artigo Effects of photodynamic therapy mediated by nanoemulsion containing chloro-aluminum phthalocyanine: a histologic and immunohistochemical study in human gingiva(ELSEVIER, 2015) Moraes, Maiara de; Vasconcelos, Roseane Carvalho de; Longo, João Paulo Figueiró; Muehlmann, Luis Alexandre; Azevedo, Ricardo Bentes de; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Costa, Antonio de Lisboa LopesBackground Photodynamic therapy (PDT) uses photosensitizing agents, which are delivered in target cells, followed by local application of visible light in specific wavelengths. This reaction produce reactive oxygen species able to induce cell death by apoptosis or necrosis, injured to the local vasculature, and exert important effects on the immune system. Objective The present work evaluated the clinical findings, histomorphological alterations and immunodetection of VEGF after PDT using chloro-aluminum phthalocyanine (AlClPc) entrapped in a lipid nanoemulsion in a split-mouth clinical trial. Material and methods Eight healthy volunteers with clinical indication for extraction were included in the study. Seven days before the extraction 40 ul of nanoemulsion AlClPc 5 μM was injected into gingival tissue followed by irradiation with diode laser, the contralateral side was used as control. Tissue specimens were removed seven days after the PDT and divided into two groups (test and control groups) for histological and immunohistochemical analysis. Patients were monitored at days, 0, 7, 14 and 30 to assess adverse effects of the therapy. Results The therapy was well tolerated by all patients. Adverse effects were short-time and completely reversible. Areas of edema, vascular congestion, and intense vascularization were viewed in gingival samples that received PDT. Additionally, dystrophic calcification was observed in subepithelial region. VEGF showed moderate to strong immunostaining in specimens subjected to PDT. Conclusions Taken together, the results showed that the protocol used in this study mediated by nanoemulsion containing AlClPc is safe for clinical application in gingival tissue and suggests that VEGF is increased after PDT.TCC Estudo da frequência da expressão de imunofenótipos aberrantes na leucemia linfóide aguda identificados no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-21) Nascimento, José Vinícius Targino do; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; Bahia, Ian Antunes Ferreira; Muniz, Leonardo Dantas; Lemos, Telma Maria Araújo MouraAs leucemias são inicialmente categorizadas com base nas células predominantemente envolvidas no processo de leucemogênese (linfóide ou mielóide) e no estágio de maturidade dessas células (agudas ou crônicas). Um bom prognóstico entre Leucemias Linfóides Agudas (LLA) e Leucemia Mielóides Agudas (LMA) é de suma importância para direcionar o tratamento. Na LLA, a detecção de fenótipos aberrantes é realizada pela identificação de células que exibem padrões anormais de expressão de antígenos B ou T, ou a presença concomitante de antígenos mielóides. Dessa forma, aproximadamente 30 a 50% das LMAs e LLAs expressam antígenos aberrantes. O presente trabalho investigou a incidência de fenótipos aberrantes (FA) em uma amostra composta por 192 pacientes de ambos os sexos, sem restrição de faixa etária, diagnosticados com LLA entre os anos de 2004 e 2011. A análise foi conduzida através de imunofenotipagem por citometria de fluxo (IFC), utilizando um painel de anticorpos monoclonais (AcMo) direcionados às células B e seus precursores, células T e seus precursores, bem como antígenos de diferenciação mieloide. Os resultados revelaram que os antígenos mielóides sCD13, cCD13 e CD33 foram os mais comuns, particularmente em casos de LLAs de linhagem B e no subtipo morfológico FAB L1. O objetivo deste estudo foi identificar os FA, descrever suas frequências e estabelecer correlações entre os resultados obtidos, dados demográficos e subtipos citomorfológicos.Dissertação Estudos do diagnóstico, classificação e avaliação prognóstica das Leucemias Linfoide Aguda no Rio Grande do Norte pela tecnologia de imunofenotipagem por citometria de fluxo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-31) Silva, Alessandra Suelen Jardim da; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; ; http://lattes.cnpq.br/0091662650633339; ; http://lattes.cnpq.br/4346960019056962; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; Oliveira, Gustavo Henrique de Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/9984859600204181Introdução: Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é uma doença maligna do sistema linfo-hematopoético caracterizada pelo acúmulo de precursores linfóides neoplásicos (linfoblastos) de origem B ou T na medula óssea (MO) e/ou sangue periférico (SP). O diagnóstico e classificação, dessas leucemias, ocorre pela classificação morfológica Franco-Americana-Britânica (L1, L2 ou L3) associada a características do perfil imunológico de malignidade de células T ou B, com base no perfil de expressão de anticorpos monoclonais (AcMo) dirigidos contra os antígenos de diferenciação celular por citometria de fluxo (CF). Vários estudos têm demonstrado que imunofenótipos de células blásticas nem sempre exibem característica de diferenciação linfóide normais, mas exibem imunofenótipos aberrantes. Assim, blastos de alguns casos de LLA B podem possuir antígenos T ou mielóides assim como de células T de LLA podem possuir antígenos B ou mielóides. Objetivos: Determinar o perfil imunofenotípico pela CF em 88 pacientes com LLA (linhagem B ou T) diagnosticados no Laboratório de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Cunha – HEMONORTE, do estado do Rio Grande do Norte, Basil. Metodologia: Todas as amostras de SP e/ou MO foram submetidas à imunofenotipagem por CF usando um painel de AcMo específico para o diagnóstico de leucemias agudas (LA) diretamente conjugados a fluorocromos. Resultados: A faixa etária dos pacientes variou de 1 mês a 84 anos, com mediana de 13 anos sendo 62,5% do sexo masculino. A cepa observada mais frequente foi a B e o subtipo mais evidente foi a LLA Pré-B Comum. Dentre os marcadores celulares avaliados, os mais expressos na linhagem B foram CD19, CD10 e cCD79a e os antígenos mais expressos na linhagem T foram CD3, CD7, CD5 e CD2. Uma pequena porcentagem (6,8%) eram células T duplamente positivas. Conclusão: Conclui-se que os indivíduos com LLA neste estudo apresentam características demográficas, clínicas e imunofenotípicas semelhantes às observadas em outros estudos, demonstrando que a CF é uma metodologia essencial no diagnóstico e seguimentos dessas leucemias.Tese Fração acetato de mansoa hirsuta: análise toxicológica, farmacológica, química e desenvolvimento de filme polimérico como curativo para cicatrização de feridas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-31) Pereira, Joquebede Rodrigues; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Lima, Adley Antonini Neves de; https://orcid.org/0000-0002-3798-3915; http://lattes.cnpq.br/4061809277935577; https://orcid.org/0000-0001-7118-2145; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; http://lattes.cnpq.br/2285977604204826; Araújo, Adriano Antunes de Souza; Gavioli, Elaine Cristina; Raffin, Fernanda Nervo; Quintans, Lucindo JoséMansoa hirsuta D.C. (Bignoniaceae), conhecida popularmente como “cipó-de-alho”, é uma espécie nativa da região semiárida brasileira sendo tradicionalmente utilizada no tratamento de dores de garganta e diabetes. Estudos relatam que extratos e frações dessa espécie possuem diversas ações farmacológicas, como atividade antifúngica, antioxidante, efeito vasodilatador dependente do endotélio e inibição da enzima conversora da angiotensina, da produção de óxido nítrico e da proliferação de linfócitos. Neste cenário, este estudo seguiu duas linhas de pesquisa: (1) investigar a toxicidade, as ações anti-inflamatórias e analgésicas e a composição química da fração acetato de etila obtida a partir das folhas de M. Hirsuta (MHF); e (2) desenvolver filmes de quitosana incorporados com MHF, como uma formulação inovadora para o tratamento de feridas. A viabilidade celular in vitro foi avaliada em células 3T3 utilizando o ensaio MTT. Em 24, 48 e 72 h, MHF não apresentou prejuízo da viabilidade celular. Para o ensaio de toxicidade aguda, uma dose única da fração foi administrada, por via oral, em camundongos Swiss, machos e fêmeas, não ocorrendo mortalidade, nem sinais detectáveis de toxicidade. Adicionalmente, no teste de toxicidade subcrônica, não foram observadas alterações toxicológicas relevantes. Os resultados dos testes de campo aberto e rota-rod, modelos experimentais que auxiliam na avaliação de toxicidade sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), demostraram que MHF não alterou a atividade locomotora e comportamento dos camundongos, nem provocou alteração na coordenação motora e equilíbrio dos animais tratados. Na avaliação da atividade antiinflamatória, a administração oral única de MHF reduziu o edema induzido por carragenina e os níveis de mieloperoxidase e diminuiu a migração de leucócitos e proteínas no modelo de bolsa de ar. Em relação à atividade antinociceptiva, registrou-se que as maiores doses reduziram a contorção abdominal em resposta à administração do ácido acético e inibiram a segunda fase do teste de formalina. Por fim, a cromatografia líquida de ultra performance (UHPLC), acoplada a um analisador de tempo de vôo e espectrometria de massas, indicou que essa fração é rica em triterpenos ácidos que podem ser derivados dos ácidos oleanólico e ursólico. Em seguida, os filmes foram preparados através do método de evaporação por solvente, e caracterizados por Espectrofotometria de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier, difração de raios X, termogravimetria, Calorimetria exploratória diferencial de varredura, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de força atômica. Além disso, também foram realizadas medidas de resistência à tração, alongamento na ruptura e espessura. Os filmes de quitosana contendo MHF (CMHF) exibiram bandas características de quitosana e MHF, revelando uma mistura física de ambos. O CMHF apresentou natureza amorfa, termoestabilidade e dispersão do MHF na matriz de quitosana, resultando em uma estrutura rugosa. Incorporação da fração na matriz de quitosana melhorou de forma significativa o desempenho mecânico e a espessura dos filmes. O tratamento de feridas in vivo (usando que espécie) com CMHF por sete dias mostrou uma área característica de cicatrização avançada, reepitelização, proliferação celular e formação de colágeno. Ademais, o fechamento da ferida atingiu 100% de contração após 10 dias de tratamento com modulação das interleucinas. Portanto, os resultados desse estudo sugerem que MHF é rica em triterpenos ácidos e apresenta um perfil anti-inflamatório e antinociceptivo, sem causar aparente efeitos tóxicos agudos ou subcrônicos, podendo ser uma fonte promissora a ser explorada para o desenvolvimento de propostas terapêuticas para doenças que apresentem esse perfil. Além disso, a incorporação da fração de M. hirsuta em filmes de quitosana foi vantajosa, e apresentou potencial para estimular a reparação e regeneração de feridas.TCC Impacto da suplementação com Coenzima-Q10 sobre os marcadores bioquímicos em mulheres obesas portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-01) Costa, Ingrid Valentim de Lima; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Lourenço, Patrick Menezes; Gouveia, Fabíola LeiteA Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio hiperandrogênico, endócrino e plurimetabólico que acomete uma parcela da população feminina em idade reprodutiva. Portadoras da SOP apresentam um perfil metabólico frequentemente associado à intolerância a glicose, dislipidemia, resistência à insulina (RI), possuindo assim uma maior prevalência de obesidade e síndrome metabólica. Estudos demonstraram que a SOP está associada à diminuição das concentrações de antioxidantes gerando um quadro de estresse oxidativo, além disso, tem sido intimamente relacionada ao aumento das espécies reativas de oxigênio (EROs). O estresse oxidativo gerado por esse excesso das EROs favorece o desenvolvimento de complicações, como a dislipidemia, hipertensão, RI entre outras. Considerando este quadro, a coenzima Q10 (CoQ10) é utilizada no metabolismo glicídico e lipídico por possuir uma poderosa ação antioxidante. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação com CoQ10 sobre os marcadores bioquímicos em mulheres obesas portadoras da SOP. O N amostral foi composto por 60 mulheres obesas, com idades entre 20 e 40 anos. Para análise comparativa, as pacientes foram divididas em dois grupos: Caso (obesas com SOP - n = 30); Controle (obesas sem SOP – n = 30), ambos submetidos à suplementação com coenzima Q10 100mg/dia via oral por 08 semanas. A obesidade foi caracterizada pelo índice de massa corporal (IMC), considerando o ponto de corte ≥ 30,0 kg/m². Em seguimento, as mulheres foram avaliadas quanto aos parâmetros clínicos e bioquímicos. Para análise estatística foi utilizado o pacote estatístico SPSS© versão 22. Quanto a análise comparativa entre o grupo SOP, pré e pós-intervenção, demonstrou diferenças significativas em relação à massa (91,1 vs. 89,9 kg p=0,008) e glicose 120 minutos (138 vs. 122,5 mg/dL p=0,004). Em relação ao grupo controle (pós-intervenção), foi possível observar resultados significativos frente a alguns parâmetros bioquímicos. Deste modo, a intervenção com a coenzima Q10 pode promover efeitos benéficos em relação às principais alterações metabólicas presentes na SOP e na obesidade.TCC Impacto das estatinas, alimentação saudável e exercícios físicos no controle das dislipidemias: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-09) Oliveira, Fábio Santos de; Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de; Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de; Pereira, Ney Moura Lemos; Lemos, Telma Maria Araújo MouraIntrodução: As dislipidemias são condições metabólicas associadas a um risco elevado de doenças cardiovasculares, sendo frequentemente tratadas com estatinas devido à sua comprovada eficácia na redução de parâmetros lipídicos. Contudo, abordagens não farmacológicas, como dietas específicas e exercícios físicos, têm demonstrado potencial em ampliar os benefícios das estatinas ou mesmo atuar como alternativas em determinados contextos. A necessidade de otimizar estratégias de tratamento para populações de diferentes realidades socioeconômicas reforça a importância de investigar a eficácia dessas intervenções de forma integrada. Objetivos: Avaliar, por meio de revisão sistemática, a eficácia isolada e combinada de estatinas, dieta e exercícios físicos na melhora do perfil lipídico, com foco em recomendações viáveis para populações de classe média-baixa. Métodos: Seguindo o protocolo PRISMA 2020, foram consultadas as bases Capes, PubMed e SciELO (Janeiro-Fevereiro/2024). Os critérios de inclusão abrangeram estudos primários, em inglês, com participação de humanos adultos dislipidêmicos, intervenções estabelecidas e análise de índices lipídicos. Dados foram extraídos com base em um checklist adaptado do Cochrane Handbook. A qualidade dos estudos foi avaliada por Fator de Impacto (FI) e Qualis, e o risco de viés, pelo modelo adaptado Robvis da Cochrane. A síntese dos resultados considerou os elementos PICO. Resultados: A análise de nove estudos relevantes mostrou que as estatinas são a intervenção isolada mais eficaz para reduzir os parâmetros lipídicos, com reduções em LDL-C que alcançaram até -32,5 ± 30,2 mg/dL (19,8%, p < 0,0001). As combinações de estatinas com exercícios físicos apresentaram efeitos ainda mais expressivos na redução dos lipídios plasmáticos, como no caso do grupo STAET, que mostrou reduções significativas em CT, TG, HDL e LDL em comparação aos grupos isolados (p ≤ 0,001). Intervenções dietéticas, como nutracêuticos (LEVELIP DUO e monacolina K), também promoveram reduções significativas nos níveis de LDL-C e CT, com reduções variando de 13% a quase 20% (p < 0,0001), mas com efeito inferior às estatinas. Além disso, a dieta combinada com restrição de tempo (TRE) de 10 horas reduziu o LDL-C em -11,94 ± 19,01 mg/dL (11%, p = 0,016) e o CT em -13,16 ± 24,29 mg/dL (7%, p = 0,03). O exercício físico isolado melhorou a aptidão cardiorrespiratória, com aumento no VO2 max em até 20% (p = 0,001), e o metabolismo de gorduras, mas teve impacto limitado no perfil lipídico. Por outro lado, a inatividade física prejudicou o perfil lipídico, aumentando o CT em +6,8% e o LDL-C em +15,8% (p < 0,01) e reduzindo o HDL-C em 3%, mesmo em indivíduos em terapia com estatinas e dieta. Além disso, abordagens como restrição de tempo para alimentação (TRE) e programas de educação nutricional intensiva se mostraram eficazes, principalmente em populações de alto risco cardiovascular, promovendo melhorias no perfil lipídico. Conclusão: As estatinas são a intervenção mais eficaz para reduzir os parâmetros lipídicos, destacando-se especialmente quando combinadas com exercícios físicos, que potencializam os efeitos benéficos. Dietas específicas também demonstraram impacto positivo, embora inferior ao uso de estatinas. Exercícios físicos, mesmo com efeito limitado no perfil lipídico, mostraram-se importantes para o metabolismo e a aptidão cardiorrespiratória. Em populações de classe média-baixa, as estatinas representam a opção mais viável devido ao custo-benefício, enquanto abordagens combinadas podem oferecer vantagens adicionais para pacientes com maior adesão e condições econômicas favoráveisDissertação Impacto do exercício físico na qualidade de vida e do sono em pessoas vivendo com HIV/AIDS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-03) Medeiros, Rafaela Catherine da Silva Cunha de; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; ; http://lattes.cnpq.br/1195541128564844; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinôco; ; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; Souza, Hunaway Albuquerque Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/8954566059739899; Galvão, Marli Teresinha Gimeniz; ; http://lattes.cnpq.br/8090769371296465; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357O aumento da incidência, juntamente com as novas terapias para o HIV/AIDS trazem de maneira ascendente o exercício físico como modalidade terapêutica. Esse, promove alterações relevantes como regulação do sono, aumenta as capacidades funcionais e aeróbicas, auxilia na manutenção da função imune, atenua os efeitos adversos da terapia antirretroviral, melhorando, consequentemente, a qualidade de vida desses indivíduos. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em diferentes períodos, a influência do exercício físico na qualidade de vida e qualidade do sono de pessoas vivendo com HIV/AIDS. A amostra foi composta por 17 pessoas vivendo com HIV/AIDS, acompanhadas longitudinalmente por 25 meses. Os voluntários foram submetidos as avaliações da qualidade de vida, qualidade do sono e parâmetros imunológicos, sendo então reavaliados durante os períodos de 2-4 meses (curto período), de 5-17 meses (médio período ou intermediário) e por fim, de 19-25 meses (longo período). Os resultados evidenciaram diferenças significativas em 5 dos 9 domínios da qualidade vida, apontando comportamentos positivos, especificamente nos domínios função geral, satisfação com a vida, preocupações com a saúde, preocupações com a medicação, aceitação ao HIV e na qualidade de vida total. Houveram mudanças e comportamentos positivos nos aspectos da qualidade do sono e parâmetros imunológicos. Concluímos que o exercício físico promoveu benefícios tanto a curto como à longo prazo, principalmente em domínios da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.TCC A importância da etapa pré-analítica no exame de urina: revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Felipe, Bianca Farias; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; https://orcid.org/0000-0001-7118-2145; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; https://orcid.org/0009-0001-5493-834X; http://lattes.cnpq.br/9346023412776341; Lourenço, Patrick Menezes; https://orcid.org/0000-0002-4212-4533; http://lattes.cnpq.br/1330282272716116; Silva, Miguel Henrique Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/3106115546115591O laboratório de análises clínicas desempenha um papel fundamental na promoção da saúde. Por isso, compreender o exame laboratorial como um processo complexo, composto por várias etapas, é essencial, pois falhas em qualquer fase podem comprometer a segurança do paciente, além de gerar constrangimentos e aumentar os custos. Dessa forma, é de interesse da sociedade que os laboratórios operem de acordo com elevados padrões de competência profissional e ética. Sabe-se que cerca de 70% dos erros laboratoriais ocorrem na etapa pré-analítica, devido às variáveis relacionadas ao comportamento dos profissionais e às condições biológicas do paciente. Este trabalho justifica-se pela necessidade de promover mudanças no comportamento da equipe, com o objetivo de destacar o papel das automações na área de urinálise e identificar os erros pré-analíticos mais frequentes. A revisão foi realizada por meio de pesquisa em bases de dados, seguindo a metodologia PICo, e após a análise e seleção dos dados, foram escolhidos 9 artigos que fundamentam esta pesquisa. Os resultados indicam que é imprescindível a padronização e harmonização das diretrizes, além da busca por novos métodos que ajudem a minimizar as interferências causadas pelos erros pré-analíticos. Conclui-se que, embora as automações não possam corrigir a maioria dos erros, a implementação de práticas de controle de qualidade interno e externo é essencial para a redução desses erros.Dissertação A influência da perda de peso no perfil inflamatório de mulheres com síndrome dos ovários policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-27) Santos, Ana Celly Souza dos; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/4226802684575669; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Souza Júnior, José Edvan de; ; http://lattes.cnpq.br/8649739086762968A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é considerada a endocrinopatia mais comum na fase reprodutiva da mulher, com prevalência que varia entre 15 a 20%. Além das alterações hormonais e reprodutivas, é comum na SOP a presença de fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) como diabetes mellitus, resistência à insulina (RI), obesidade visceral, inflamação crônica de baixo grau e dislipidemia. Devido à elevada frequência da obesidade associada à SOP, a perda de peso é considerada como o tratamento de primeira linha para a síndrome por melhorar as alterações metabólicas e normalizar os andrógenos séricos, restaurando a função reprodutiva destas pacientes. Objetivos: avaliar os marcadores inflamatórios e a RI em mulheres com SOP e ovulatórias saudáveis com diferentes estados nutricionais e como os parâmetros inflamatórios e hormonais se apresentam após a perda de peso, através da restrição calórica nas portadoras da síndrome. Métodos: O fator de necrose tumoralalfa (TNF-α), a interleucina-6 (IL-6) e a proteína c-reativa (PCR) foram avaliados em amostras de soro de 40 mulheres em idade reprodutiva. Na primeira fase do estudo, as voluntárias foram divididas em quatro grupos: Grupo I (não eutróficas com SOP, n=12); Grupo II (não eutróficas sem SOP, n=10), Grupo III (eutróficas com SOP, n=08) e Grupo IV (eutróficas sem SOP, n=10). A categorização dos grupos foi realizada pelo índice de massa corporal (IMC), de acordo com a organização mundial de saúde (OMS) em não eutrófica, mulheres com IMC ≥ 25 (kg/m²) e eutróficas, IMC entre 18,9-24,9 (kg/m²). A RI foi determinada através do índice HOMA-IR. Na segunda fase do estudo foi realizada uma intervenção nutricional controlada e os parâmetros inflamatórios foram avaliados em 21 mulheres sobrepeso e obesas com SOP, antes e depois da perda de peso. Todas as pacientes receberam uma dieta hipocalórica com redução de 500 kcal/dia do consumo habitual com concentrações padrão de macronutrientes. Resultados: Fase 1: pacientes com SOP apresentaram níveis aumentados da PCR (p<0,01) e HOMA-IR (p<0,01). Quando divididas por IMC, tanto o grupo não eutrófico com SOP (I) quanto eutrófico com SOP(III) apresentou níveis aumentados de PCR (I=2,35±0,55mg/L e III= 2,63±0,65mg/L; p<0,01) e HOMA-IR (I= 2,16±2,54 e III= 1,07±0,55; p<0,01). Não foram encontradas diferenças de TNF-α e IL-6 entre os grupos. Fase 2: Após a perda de peso de 5% do peso inicial ocorreu uma redução em todos os níveis séricos dos componentes do perfil inflamatório avaliados, PCR (154.75 ± 19.33) vs (78.06 ± 9.08), TNF- α (10.89 ± 5.09) vs (6.39 ± 1.41) e IL6 (154.75 ± 19.33) vs (78.06 ± 9.08) (p < 0.00) em associação com a melhora de alguns parâmetros hormonais avaliados. Conclusão: A SOP contribuiu para o surgimento da inflamação crônica e das alterações no metabolismo da glicose através do aumento da PCR, da insulina e do HOMA-IR, independente do estado nutricional e a perda de peso melhoraram o estado inflamatório e o perfil hormonal das pacientes avaliadas.