Navegando por Autor "Lima, André Luiz Barbosa de"
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Artigo Adaptação e validação do Hospital Survey on Patient Safety Culture em versão brasileira eletrônica(Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil, 2017-07) Andrade, Luiz Eduardo Lima de; Melo, Laiza Oliveira Mendes de; Silva, Ivanise Gomes da; Souza, Roselma Marinho de; Lima, André Luiz Barbosa de; Freitas, Marise Reis de; Batista, Almária Mariz; Gama, Zenewton André da SilvaObjetivo: adaptar o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) para o contexto brasileiro e validar um programa computacional que facilite a coleta e análise dos dados em hospitais com diferentes tipos de gestão. Métodos: estudo metodológico desenvolvido em seis hospitais de Natal-RN, Brasil; foi desenvolvido um software que permite coleta via e-mail, armazenamento eletrônico em “nuvem” e relatório automático dos dados; a validade foi verificada mediante análise fatorial confirmatória, e a confiabilidade, mediante análise de consistência com cálculo do alfa de Cronbach. Resultados: 863 profissionais participaram do estudo; a versão adaptada apresentou alfa de Cronbach total de 0,92 e mediana de 0,69 nas 12 dimensões (intervalo de confiança de 90%: 0,53;0,87); o modelo foi ajustado e revelou bons índices na análise fatorial confirmatória. Conclusão: os resultados confirmaram validade e confiabilidade do instrumento, com adequadas propriedades psicométricas para avaliação da cultura de segurança do paciente em hospitais brasileirosArtigo Atitudes e conhecimento dos consumidores sobre os alimentos irradiados: um inquérito conduzido em Natal, Brasil(2014) Lima, André Luiz Barbosa de; Roncalli, Angelo GiuseppeO objetivo deste estudo é avaliar as atitudes e o conhecimento dos consumidores sobre os alimentos irradiados. A amostra do estudo correspondeu a 65,52% de mulheres e a média de idade foi 41,82 (D.P.: 14,33) anos. Apenas 66,9% dos consumidores entrevistados consultam a lista de ingredien-tes no rótulo dos alimentos embalados, e 13,4% destes disseram ter detectado a frase “ALIMENTO TRATADO POR PROCESSO DE IRRADIAÇÃO”. Além disso, 86,6% consideravam que a irradiação torna o alimento inseguro e, portanto, 94,9% destes não consumiriam estes alimentos, assim como 29,6% daqueles que consideraram o contrário. As mulheres apresentaram escore de atitude menos favorá-vel que os homens em relação aos alimentos irradiados. A televisão foi considerada o meio de comu-nicação mais eficiente para informar sobre os alimentos irradiados. Concluímos que os consumidores do município do Natal carecem de informações sobre a irradiação de alimentos e a aceitação destes produtos depende da forma como são aplicadas as políticas de segurança alimentar e de educação sanitária, inclusive através do uso de fontes de disseminação da informação em massa. As informa-ções contidas nos rótulos de alimentos irradiados são controversas, apesar de serem instrumentos suficientes de detecção de alimentos irradiados por parte destes consumidores.Tese Fatores associados à capacidade funcional em pessoas idosas no contexto brasileiro(2016-10-24) Lima, André Luiz Barbosa de; Lima, Kenio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/6996927731202087; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Souza Júnior, Paulo Borges de; ; http://lattes.cnpq.br/4253381115037760As limitações de atividades são dificuldades que um indivíduo pode apresentar ao realizar determinadas tarefas da vida cotidiana e determina parte do estado de incapacidade do indivíduo. No Brasil, a prevalência de limitações de atividades chega a 32% da população de pessoas idosas. Conhecer as prevalências de limitações de atividades em termos de capacidade funcional da pessoa idosa e analisar as associações entre capacidade funcional e as características sociodemográficas e econômicas dos indivíduos, bem como as características ecológicas de desigualdade social de gênero e socioeconômicas no âmbito das Unidades Federativas Brasileiras são peças fundamentais para a estruturação das ações de assistência e vigilância em saúde. Portanto, o objetivo do presente estudo foi criar um índice de capacidade funcional e, desta forma, poder estimar a magnitude das diferenças de gênero na capacidade funcional entre as pessoas idosas e examinar se estas diferenças poderiam estar associadas a fatores contextuais socioeconômicos e de desigualdade social de gênero em nível das Unidades Federativas. Trata-se de um estudo transversal e ecológico de base populacional que incluiu os residentes com 60 ou mais anos de idade participantes da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013, no Brasil. O índice de capacidade funcional foi construído e validado a partir de um modelo de crédito parcial generalizado de teoria de resposta ao item, atendidos os pressupostos de dimensionalidade do espaço latente e independência local estocástica. Foram estimadas as diferenças de gênero na capacidade funcional em cada Unidade Federativa. Para determinar se as variáveis contextuais socioeconômicas e de desigualdade social de gênero foram associadas com as diferenças de gênero na capacidade funcional, foram ajustados modelos de regressão linear multinível com efeitos de interação de nível cruzado, controlados por variáveis em nível individual e contextual, produzindo os coeficientes e respectivos intervalos de confiança de 95%. Para o Brasil, os resultados indicaram que 17% dos idosos apresentaram alguma limitação em atividades básicas da vida diária e 29% nas atividades instrumentais da vida diária. As mulheres apresentaram desvantagens em capacidade funcional maiores que os homens e encontrou-se no grupo de idosos octogenários uma prevalência de 70% nas limitações de atividades. Os menores índices de capacidade funcional foram encontrados entre os idosos com idade mais avançada, principalmente o grupo dos octogenários e analfabetos. Observou-se que as Regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores desvantagens na capacidade funcional, principalmente entre as mulheres. O Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas detiveram as piores condições de capacidade funcional entre os idosos. Além disso, em Alagoas, Maranhão e Pernambuco as magnitudes das diferenças de gênero, em desfavor das mulheres, foram maiores. Com base nos resultados encontrados, a hipótese deste estudo foi confirmada ao demonstrar que as Unidades Federativas Brasileiras com maiores diferenças de gênero em capacidade funcional foram aquelas com as maiores desigualdades sociais de gênero, sendo amplamente influenciadas pelas maiores desigualdades de renda.