Navegando por Autor "Lima, Francisco Gabriel Ferreira de"
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Tese Arcabouço tectono-estrutural da Margem Equatorial Brasileira: uma abordagem baseada em dados de sensoriamento remoto e geofísicos potenciais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Lima, Francisco Gabriel Ferreira de; Jardim, Emanuel Ferraz; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; https://orcid.org/0000-0002-6513-3993; http://lattes.cnpq.br/6506556020822609; Silva, Fernando César Alves da; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Araújo, Mário Neto Cavalcanti de; Medeiros, Vladimir Cruz deAo longo da Margem Equatorial Brasileira (MEB), se desenvolveram um conjunto de bacias sedimentares do Neobarremiano ao Albiano. Esta região tem despertado grande interesse devido às recentes descobertas de reservas de hidrocarbonetos nas margens continentais de Gana, na África, e Guianas/Suriname, na América do Sul. No entanto, a falta de exposições do rifte aptiano-albiano e a superposição de estruturas rúpteis relacionadas a este evento com outras mais antigas e/ou mais novas relacionadas ao rifte neocomiano-barremiano e à deformação intraplaca pós-campaniana, dificultam a correlação de estruturas mapeadas em superfície com os eventos tectônicos transtrativos/transpressivos relacionados à evolução do Atlântico Equatorial. Na porção onshore das margens equatoriais brasileira e africana, foi realizada uma análise da orientação e distribuição dos lineamentos rúpteis. Em maior detalhe, e considerando dados de campo, os trends associados a lineamentos rúpteis em superfície foram comparados com lineamentos magnéticos nas bacias Potiguar, São Luís, BragançaViseu, Grajaú e Barreirinhas. Os resultados indicam reflexos continentais da tectônica albiana até a porção sul da Bacia do Grajaú, apontando para uma transtração dextral da MEB durante o Albiano e controle da herança de zonas de cisalhamento brasilianas das faixas Gurupi e Araguaia, Província Borborema, e do Lineamento Transbrasiliano no desenvolvimento e reativação de estruturas rúpteis em diversos estágios de evolução da MEB. Além disso, foi conduzido um estudo da arquitetura crustal profunda na região offshore da MEB, em que foram integrados dados gravimétricos, magnéticos e sísmicos 2D de diferentes fontes. A MEB foi dividida em quatro domínios: proximal (PD), zona de necking (NZ), transição oceanocontinente (OCT) e crosta oceânica (OC). Esses domínios apresentam predominância de falhas normais e de rejeito oblíquo NW-SE do Aptiano ao Albiano, associadas a falhas de rejeito direcional e oblíquo E-W, além de dobras e empurrões NE-SW. As transições oceanocontinente podem variar de forma gradual a abrupta, dependendo da localização e do estilo estrutural predominante em cada segmento da margem. Os limites definidos proporcionaram um bom encaixe entre as crostas continentais da MEB e da Margem Equatorial Africana (MEA) durante o Cenomaniano. Este estudo tem como objetivo principal contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos de formação das bacias na MEB, abrindo perspectivas para exploração de seu potencial petrolífero em águas profundas e ultraprofundas.Dissertação Interpretação de lineamentos estruturais na borda sudeste da Bacia do Parnaíba(2016-08-09) Lima, Francisco Gabriel Ferreira de; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/6506556020822609; Silva, Fernando Cesar Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; Medeiros, Vladimir Cruz de; ; http://lattes.cnpq.br/9369889068441214A borda sudeste da Bacia do Parnaíba (BPar), região fronteiriça aos estados do Piauí, Bahia e Pernambuco, é marcada por uma expressiva orientação NE-SW, paralela à do Lineamento Transbrasiliano, bem como pelo estreitamento das faixas aflorantes das formações silurodevonianas, em comparação ao observado na borda leste da bacia do Parnaíba (BPar). A evidência de controle estrutural nessa borda da bacia foi analisada com a interpretação de imagens de relevo sombreado, geradas a partir de imagens de radar. Foram destacados os fotolineamentos com direção preferencial NE-SW no embasamento cristalino e na cobertura sedimentar, bem como na região de contato entre esses domínios. Foi realizada uma análise integrada das estruturas observadas em macroescala (imagens de radar e multiespectrais) e em campo (mesoescala), resultando na caracterização de três eventos deformacionais, com base em critérios de orientação, cinemática e cronologia relativa. As estruturas da deformação Dn foram reconhecidas no embasamento cristalino e nas sequências molássicas das bacias de Araçá e São Julião, sendo correlacionadas ao contexto do Grupo Jaibaras, no NW do Ceará, com idade ediacaranacambriana. Esse evento deformacional está associado a uma etapa tardia, retrometamórfica e de caráter plástico-frágil, das zonas miloníticas brasilianas. A assinatura do mesmo inclui zonas de cisalhamento dextrais orientadas NE-SW, e veios ácidos preenchendo bandas C dilatacionais e juntas de distensão E-W. A deformação Dn+1 corresponde a uma nova etapa de movimentação dextral em estruturas NE-SW, acompanhada por falhas normais e juntas de distensão com orientação WNW a E-W, essencialmente de caráter frágil e também afetando as unidades silurodevonianas. A deformação Dn+2 é caracterizada por falhas normais, diques básicos (correlacionados à Suite Sardinha, eocretácea), veios silicosos (preenchendo descontinuidades nas rochas), todos com orientação NE-SW. As falhas NE-SW podem ocorrer no contato entre o embasamento e a cobertura sedimentar ou já no interior da bacia. Esse evento é resultado de uma distensão com orientação NW-SE, análoga àquela reconhecida mais a leste, nas Bacias Interiores do Nordeste do Brasil, associada ao rifteamento do Atlântico Sul.TCC Lineamentos pós-rifte na porção centro-sul da Bacia Potiguar: estudos estruturais a partir de dados de sensores remotos e de campo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Medeiros, Vitória Pereira Alves de; Sousa, Débora do Carmo; Sá, Emanuel Ferraz Jardim de; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; https://lattes.cnpq.br/7705297934044591; Sá, Emanuel Ferraz Jardim de; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; Lima, Francisco Gabriel Ferreira de; https://orcid.org/0000-0002-6513-3993; http://lattes.cnpq.br/6506556020822609Este trabalho apresenta uma análise geológica e estrutural dos lineamentos pós-rifte na porção centro-sul da Bacia Potiguar, localizada no estado do Rio Grande do Norte, abrangendo uma área de aproximadamente 5.000 km². O objetivo principal foi contribuir para o avanço do conhecimento geológico da região por meio da aquisição de dados na parte emersa da bacia, utilizando análise de imagens de sensores remotos e dados de campo. A metodologia incluiu a identificação de estruturas geológicas, como lineamentos e fraturas na bacia, além dos traços de foliações e lineações no embasamento pré-cambriano, junstamente com as estruturas frágeis nele superimpostas, visando caracterizar as fases de reativação meso-cenozóicas na bacia. Foram utilizados dois tipos principais de imagens de sensores remotos: ópticas, obtidas por satélites, com suporte do software Google Earth, e de radar obtidos pelo SRTM (Shuttle Radar Topography Mission). Os dados geológicos-estruturais interpretados foram integrados às análises de parâmetros em escala de afloramento em diferentes unidades da bacia, permitindo o refinamento de conjuntos de lineamentos previamente cartografados. Foram identificadas e mapeadas quatro orientações predominantes: N-S, E-W, NW (incluindo NNW a WNW) e NE/NNE. Estas feições, definidas por traços discretos e retilíneos, foram associadas a estruturas frágeis e se destacam principalmente por estarem associados a drenagens retilíneas alinhadas em vales ou cristas topográficas. De modo geral, os lineamentos que truncam a bacia são atribuídos à idade Cretácea. Esses lineamentos podem ser associados a feições tectônicas neoformadas ou ao resultado de reativações de estruturas antigas, evidenciando a tectônica dos eventos meso-cenozóicos na configuração da bacia.