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Dissertação Alterações morfológicas e expressão de VEGF, TGFα, FGF2 e FGF7 na pele sob o efeito da radiofrequência associada ao uso da própolis(2015-06-29) Barichello, Priscila Arend; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; ; Alves Junior, Clodomiro; ; Lima, Jailma Almeida de;Quando uma onda eletromagnética, é emitida na faixa de frequência entre 3 KHz a 24 GHz, interage com a pele, promovendo a diatermia, ou seja, o aquecimento através de calor profundo, convertendo a energia elétrica em energia térmica. É um tratamento dermato-funcional não invasivo, que leva ao melhor aporte circulatório e de nutrientes, hidratação tecidual, aumento da oxigenação, aceleração da eliminação de catabólitos e contração do tecido conjuntivo. Promove reorientação de fibras de colágeno e seu aumento em espessura, bem como do tecido epitelial. A própolis é uma substância resinosa oriunda da abelha melífera européia Apis Mellifera colhidas de brotos, flores e exsudatos de plantas e possui efeitos antioxidativos que favorecem a síntese de colágeno. Este trabalho busca investigar os efeitos da própolis associada à radiofrequência, na morfologia da epiderme e derme de ratos Wistar. Assim, esperando uma ação positiva na neocolagenogênese. A metodologia utilizada foi composta por 36 ratas Wistar, pesando entre 250 a 300g. Divididas em 4 grupos, contendo 9 animais em cada grupo ocorrendo 3 aplicações de radiofrequência e/ou própolis em três semanas, sendo: G1 – Controle (C); G2 – Própolis (P); G3 – Radiofrequência + Própolis (RP); G4 – Radiofrequência (R). Após 24h do término do tratamento, os animais foram eutanasiados e subsequentemente coletados fragmentos da pele que foram fixados em paraformoldeído 10% e submetidos a técnicas histológicas de rotina (desidratação, diafanização e inclusão em parafina), microseccionados a 5 μm e corados com HE-Hematoxilina Eosina, Picrosírius Red e imunomarcação para TGFα, FGF2, FGF7 e VEGF. Para análise e comparações da epiderme, derme papilar e reticular entre os grupos, e ainda da espessura e morfologia das fibras colágenas, microfotografias foram obtidas e microprocessadas pelo Software ImageJ 1.49J. Nossos resultados revelam que a epiderme do grupo própolis foi a mais desenvolvida, bem como a marcação para o FGF7. O colágeno total foi mais expressivo em todos os grupos que sofreram tratamento, entretanto a derme papilar e reticular apresentou-se menor nos grupos tratados com RF, possivelmente devido a contração do colágeno após a aplicação. Foi observado que o FGF2 apresentou maior expressão nos grupos radiofrequência com própolis e radiofrequência. O TGFα mostrou maior imunopositividade no grupo radiofrequência com própolis, entretanto este grupo não apresentou tecido de granulação. O VEGF não apresentou diferença significativa entre os grupos. Nenhum grupo apresentou edema ou inflamação. Concluimos que ocorre formação de colágeno em todos os grupos tratados, e a própolis funciona como um ativador da proliferação de queratinócitos. Dessa forma, nossos achados são de extrema importância científica, pois contribuirão para incrementar novas tecnologias, relacionadas aos mecanismos de neocolagenogênese dérmica, questão fundamental para novas possibilidades de aplicação na engenharia tecidual e área dermato-funcional.Dissertação Análise toxicológica in vitro e in vivo de uma fucana antitrombótica da alga marrom Spatoglossum schdöederi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-18) Lima, Jailma Almeida de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492; Leite, Edda Lisboa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783254U6&dataRevisao=null; Farias, Wladimir Ronald Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/4935381715547123Fucana é um termo usado para denominar uma família de polissacarídeos sulfatados ricos em L-fucose. São extraídos principalmente da matriz extracelular de algas marrons e equinodermas. A alga marrom Spatoglossum schröederi (Dictyotaceae) possui três heterofucanas nomeadas de fucanas A, B e C. Tem sido proposto o uso de fucanas como alternativas para anticoagulantes. Nosso grupo de pesquisa extraiu uma heterofucana não anticoagulante da alga S. schröederi que tem uma elevada atividade antitrombótica in vivo. No entanto, a sua toxicidade in vitro e in vivo ainda não foi determinada. Para os resultados obtidos na toxicidade in vitro, observou-se que a fucana A nas concentrações de 20, 500 e 1000 μg/placa não mostram atividade mutagênica em teste Kado (Microsuspensão) utilizando a cepas bacterianas TA97a, TA98, TA100 e TA102, com e sem S9. No ensaio do cometa a presença da fucana A não provocou nenhum efeito genotóxico nas concentrações testadas de 20, 500 e 1000 μg/mL. Não houve dano no DNA dessas células, como evidenciado pelo tail lenght e tail moment, sendo semelhantes ao encontrado para o controle negativo. A fucana A da alga Spatoglossum schröederi quando administrada nos animais durante o período de dois meses, não provocou alteração dos parâmetros hematológicos, bioquímicos, morfologia e tamanho dos órgãos analisados. Esse teste não demonstrou que a fucana, na dose que apresenta atividade antitrombótica, apresenta toxicidade. Os dados do trabalho indicam que esta fucana é um composto com potencial farmacológico que não apresenta toxidade, esse fato da segurança para que testes futuros com esse polímero sejam realizados, inclusive testes em humanosDissertação Atividade citotóxica, bacteriostática e aglutinante para leishmania de ConM: uma lectina isolada das sementes do feijão de praia – Canavalia marítima (Aubl.) Thou. (1813)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-26) Araújo, Jonalson Nogueira; Uchôa, Adriana Ferreira; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://lattes.cnpq.br/6762251930590306; ; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; ; http://lattes.cnpq.br/5561107181304291; Lima, Jailma Almeida de; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492; Lima, João Paulo Matos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692Sementes de plantas são reservatórios de moléculas com grande potencial para elaboração de bioprodutos e por este motivo uma especial atenção tem sido direcionada na busca de proteínas bioativas com ação antimetabólica e propriedades farmacológicas. As lectinas de plantas são proteínas com atividades biológicas relacionadas a defesa, mas que podem ser utilizadas, heterologamente, como interferentes no metabolismo de outros organismos. Uma lectina das sementes de Canavalia maritima (CML) foi purificada em dois passos, pelo fracionamento com sulfato de amônio seguido pela cromatografia de afinidade em coluna Sephadex G- 50. CML foi analisada por SDS-PAGE e parte de sua sequência de aminoácidos determinada por espectrometria de massas. Os 20 resíduos identificados apresentaram 100% de identidade com ConM. ConM foi testada contra eritrócitos do sangue periférico humano e foi constatado a ausência de toxicidade quando incubados com até 1000 µg/mL da proteína. Já contra células mononucleares, a lectina não foi significativamente tóxica nas concentrações de 1, 2,5 e 5 µg/mL, mas o foi a partir da concentração 7 µg/mL e contra a linhagem RAEC a proteína não apresentou toxicidade significante com 25 µg/ml da proteína. Outros ensaios de citotoxicidade revelaram que a ConM é tóxica para as linhagens tumorais A549, 786- 0, HT-29 e HeLa no intervalo entre 24 e 72 horas, principalmente nas concentrações de 5, 7 e 10 µg/ml. ConM foi capaz de aglutinar as formas promastigotas de Leishmania spp na concentração de 6,25 µg/ml. Quanto a ação contra Candida spp, nenhuma das concentrações testadas (1 a 500 µg/ml) foi capaz de interferir no crescimento. Quando avaliada a atividade bacteriostática, a ConM nas concentrações variando de 0,39 a 400 µg/ml não inibiu o crescimento de Escherichia coli, já para Staphylococcus aureus a concentração de 25 µg/ml se mostrou ativa, reduzindo o crescimento em 75 %. Com base nos dados obtidos, a lectina isolada corresponde a uma isolectina do tipo ConA, e suas propriedades anti-tumoral, bacteriostático e aglutinante para Leishmania precisam ser melhor investigados para que seu potencial biotecnológico seja explorado.Tese Atividade imunomoduladora de diferentes extratos obtidos da espécie Plukenetia volubilis Linneo (Euphorbiaceae stricto sensu)(2017-12-21) Nascimento, Ana Karina de Lima; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Golbert, Daiane Cristina Ferreira; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Silveira, Raniere Fagundes de Melo; ; Giordani, Raquel Brandt;A inflamação é um mecanismo de resposta do hospedeiro contra agressões e injúrias e que deve ser finamente regulada para evitar o desequilíbrio homeostático do organismo, prevenindo também o surgimento de doenças. Em virtude da ocorrência de efeitos adversos associados aos imunomoduladores sintéticos, tais como problemas cardiovasculares e gastrointestinais, a busca por imunomoduladores de fontes naturais, especificamente de origem vegetal, tem se tornado uma boa alternativa no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos. Dentro desse contexto, a espécie Plukenetia volubilis L., pertencente à família Euphorbiaceae stricto sensu (ss), se enquadra como uma representante do reino vegetal de alto valor biológico. Há ocorrência de relatos etnobotânicos de sua utilização no tratamento de lesões de pele, sendo necessária uma comprovação científica destes dados. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade imunomoduladora in vitro e in vivo de extratos de folhas da espécie Plukenetia volubilis Linneo. Para isto, foram realizados testes in vitro utilizando macrófagos da linhagem RAW 264.7 e in vivo utilizando camundongos BALB/C. Os resultados do presente trabalho mostram que os extratos de P. volubilis estimularam a atividade de redução do composto MTT pelas desidrogenases mitocondriais dos macrófagos com ausência de citotoxicidade nas concentrações utilizadas (100, 250 e 500 μg/mL). Macrófagos estimulados com LPS e tratados com os diferentes extratos apresentaram redução significativa na produção de óxido nítrico (NO), em comparação com o controle. As porcentagens de produção de NO para os extratos metanólico (EM), aquoso (EA), hexânico (EH), etanólico (EE) e clorofórmico (EC) foram de 56%, 64%, 64,1%, 65% e 72%, respectivamente. Com relação à dosagem de citocinas e à quantificação da expressão relativa de seus genes, verificou-se que para a maioria houve uma redução da expressão, com exceção de TNF-α que apresentou expressão relativa acima do controle após tratamento com os extratos EH, EC e EA. Os extratos EH, EC e EA, provavelmente, agem inibindo COX-2 e iNOS via inibição do fator de transcrição NfΚB, enquanto que para TNF-α seu mecanismo de ação supostamente ocorre por outra via independente. No ensaio in vivo os extratos EA e EE inibiram a migração de leucócitos para cavidade peritoneal de camundongos induzidos a peritonite. Desta forma, conclui-se que os compostos presentes nos extratos de folhas de P. volubilis são agentes promissores no desenvolvimento de novas formas alternativas para o tratamento de doenças inflamatórias, uma vez que agem modulando a resposta inflamatória por meio da modulação na síntese das citocinas.Dissertação Avaliação da genotoxicidade e do potencial osteogênico de polissacarídeos sulfatados de algas marinhas(2017-05-26) Sousa, Angélica Fernandes Gurgel de; Moreira, Susana Margarida Gomes; Moreira, Susana Margarida Gomes; ; ; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Lajus, Tirzah Braz Petta;Os problemas relacionados com defeitos ósseos continuam a motivar a busca de terapias mais eficazes. Assim, a combinação de biomateriais, células-tronco e moléculas bioativas fazem parte das ferramentas usadas pela medicina regenerativa para alcançar esse objetivo. Diversos estudos já mostraram o potencial osteogênico dos polissacarídeos sulfatados (PSs) extraídos de macroalgas marinhas. Entre eles, o fucoidan, isolado da alga marrom Fucus vesiculosus, é o mais estudado, sendo já comercializado por algumas empresas. As algas verdes também são fonte de PSs, mas estas são ainda pouco exploradas para aplicações na regeneração óssea. Em geral, as aplicações clínicas dos PSs extraídos de algas ainda são limitadas devido à escassez de estudos sobre os seus efeitos, como por exemplo, o potencial genotóxico é desconhecido na maioria dos casos. Assim, neste trabalho avaliamos a atividade osteogênica 1) do Fucoidan de F. vesiculosus (um extrato comercializado pela Sigma), 2) das amostras ricas em PSs obtidas do subfracionamento do fucoidan comercial, e 3) do extrato rico em PSs extraídos da alga verde Caulerpa sertularioides usando como modelo células-tronco humanas isoladas da geleia de Wharton de cordões umbilicais (CTMH-GW). Estudou-se também o potencial genotóxico dos extratos totais de F. vesiculosus e C. sertularioides e posteriormente, da subfração do fucoidan que apresentou maior potencial osteogênico, utilizando do ensaio de micronúcleo com bloqueio da citocinese (CBMN) na linhagem CHO-K1. Os ensaios de redução do MTT evidenciaram que as amostras ricas em PSs não apresentaram citotoxicidade significativa ao longo de 72 h, até 10 μg.mL-1. Os ensaios de atividade da fosfatase alcalina (ALP) e de mineralização sugerem que as amostras ricas em PSs possuem atividades osteogênicas diferentes: a subfração do fucoidan FUC 0.5 (5 μg.mL-1) foi a que apresentou melhor resultado, aumentando 124% a atividade da ALP em relação ao controle positivo (células mantidas em meio osteogênico). Já o extrato total de C. sertularioides (5 μg.mL-1) aumentou 192% a atividade da ALP. Adicionalmente, todas as amostras testadas induziram o acúmulo de cálcio na matriz extracelular. Quanto à genotoxicidade, os resultados do ensaio CBMN sugerem que, nas condições testadas, estas amostras não são genotóxicas, indicando que podem ser uma alternativa para terapias de regeneração óssea.Dissertação Avaliação de extratos ricos em polissacarídeos, obtidos a partir de cebolas amarelas e roxas (Allium cepa, Linn), quanto ao seu potencial antioxidante e modulatório da cristalização de oxalato de cálcio (CaOx)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-29) Machado, Raynara Iusk de Araújo; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; http://lattes.cnpq.br/3979838028433164; Câmara, Rafael Barros Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745; Lima, Jailma Almeida de; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492A cebola (Allium cepa Linn.), pertencente à família Amaryllis (Amaryllidaceae), está entre as espécies de hortaliças mais importantes no mundo, destacando-se por ser a segunda com maior valor agregado. Em sua composição encontra-se majoritariamente os carboidratos, cujas aplicações farmacológicas vêm há muito tempo sendo estudadas e constatadas. Com isso, objetivou-se neste trabalho obter extratos ricos em polissacarídeos, a partir de cebolas amarelas (YAC - yellow Allium cepa) e roxas (PAC – purple Allium cepa), caracterizá-los quimicamente – por meio da quantificação de açúcar, proteína, sulfato e compostos fenólicos – e estruturalmente – por procedimentos como cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e eletroforese em gel de agarose. Seguindo esta busca, foram realizados ensaios para a avaliação dos extratos quanto ao potencial antioxidante e potencial modulador da formação de cristais de oxalato de cálcio (CaOx). Observou-se que os extratos obtidos são constituídos majoritariamente por heteropolissacarídeos, que possuem em suas estruturas os monossacarídeos: glicose, galactose, arabinose e ácidos glucurônicos (YAC) e glicose, galactose e ácidos glucurônicos (YAC). Além da porção carboidratos, identificou-se também nos extratos a presença de sulfato e baixos níveis de proteínas e compostos fenólicos. Todavia, apesar da considerável quantidade de sulfato encontrado nas amostras, não encontramos indícios da ligação deste sulfato com os polissacarídeos. Para a avaliação do potencial antioxidante dos extratos de YAC e PAC, foram realizados cinco ensaios: capacidade antioxidante total (CAT), poder redutor, quelação cúprica, quelação férrica e sequestro de radical hidroxila. Em três dos cinco testes realizados, foram obtidos melhores resultados para o extrato de YAC. Esses melhores valores foram identificados especificamente nos ensaios: CAT (110,8 mg de AA por grama do extrato), poder redutor (48% de atividade) e quelação de ferro (80,01% de atividade quelante). Com relação a atividade modulatória de CaOx, foram encontrados resultados positivos para o extrato YAC, este foi eficaz no direcionamento da cristalização para a formação de cristais de oxalato de cálcio do tipo dihidratado (COD) de tamanho reduzido, o que poderia, em sistemas biológicos, facilitar o processo de excreção dos cristais pela urina e diminuir a capacidade de ligação dos cristais às células epiteliais dos túbulos renais causando danos. Os resultados encontrados neste trabalho são promissores e abrem caminho para estudos posteriores que possam avaliar tais potenciais in vivo.Dissertação Avaliação do efeito in vitro, in vivo e ex vivo do picolinato de cromo(2019-09-30) Morais, Yara Campanelli de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Scortecci, Katia Castanho;O picolinato de cromo (PICCr) é um complexo formado por três resíduos do ácido picolínico (na forma de sal) ligados por coordenação a um átomo de cromo III. A suplementação com PICCr por esportistas e outros vem a cada ano aumentando, inclusive tem sido observado ao ingesta de altas dose diárias por essas pessoas. Não há um definição dos limites de segurança para o uso do PICCr. Portanto, tevese como objetivo avaliar parâmetros de toxicidade do PICCr por meio de diferentes testes in vitro (células em cultivo), in vivo e ex vivo (metalômica) com intuito de trazer a luz mais informações referentes ao uso seguro desse composto. Após aquisição por meios comerciais de cápsulas de PICCr provenientes de dois países diferentes: Inglaterra e Brasil, iniciou-se esse trabalho verificando por espectrometria de absorção atômica a quantidade de material contidas nessas cápsulas. Constatou-se 40 vezes mais PICCr no produto inglês do que o referido na sua bula, e 5 vezes no produto brasileiro. Quatro linhagens celulares: macrófagos murinos (RAW-264.7), células de ovário de hamster chinês (CHO), fibroblasto murino (3T3) e células de adecarcinoma hepático humano (HepG2) foram expostas a variadas concentrações de PICCr (5 a 20 µg/mL) e verificou-se que CHO, 3T3 e HepG2 tiveram a sua capacidade de reduzir o MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2-il) 2,5-difenil tetrazol) diminuída (de 10 até 80%). Já as células RAW-264.7 não foram afetadas, nesta análise. As células HepG2 quando expostas ao PICCr (20 a 50 µg/mL) apresentaram números de micronúcleos significativamente semelhante as células que não foram expostas ao PICCr. Nas células RAW 264.7, percebeu-se uma diminuição na liberação de oxido nítrico, quando elas foram expostas a lipossacarídeos de parede bacteriana (LPS) e o PICCr. Nos ensaios in vivo, camundongos Swiss machos foram expostos a diferentes doses de PICCr (1000 e 2000 µg/mL) por 15 dias. Após este período, verificou-se que os animais tratados tiveram menor ganho de peso e diminuição nos níveis de triglicerídeos plasmáticos. Não apresentaram modificações macroscópicas, nem histológicas nos tecidos hepático e renal. Verificou-se também que os animais tratados apresentaram diminuição de 50% dos níveis séricos de ferro plasmático em comparação com o grupo não tratado. Todavia, análises de metalômica mostraram que os níveis de ferro nos tecidos hepático e renal não foram afetados. A atividade do PICCr como agente anti-inflamatório, bem como, a sua capacidade de reduzir os níveis séricos de ferro ainda não tinham sido relatadas, e isso pode potencializar o seu uso. Entretanto, estudos com humanos se fazem necessários para confirmarem estas observações, podendo impulsionar estudos futuros para se compreender melhor estes efeitos e agregar valor econômico e farmacológico ao PICCr.Dissertação Caracterização estrutural e atividades farmacológicas do alginato obtido da alga Dictyopteris delicatula (J.V. Lamouroux., 1809) e seu derivado sulfatado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-28) Florentin, Kahena de Quevedo; Filgueira, Luciana Guimarães Alves; ; http://lattes.cnpq.br/9951316929526841; ; http://lattes.cnpq.br/6626673701209719; Lima, Jailma Almeida de; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492; Santos, Marilia da Silva Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/0186671965714500Alginate is a linear polymer compound of D-mannuronic acid(M) linked (1 → 4) at its epimer in C-5 of L-guluronic acid (G). An alginate was isolated and partially purified from brown seaweed D. delicatula (DYN). DYN was chemically sufated (DYS). DYS showed 22% of sulfation and the rate of total sugars was around 66 and 59% for DYN and DYS respectively. DYN DYS and showed a ratio M G of 0.86 and 1.1, respectively. IR signals at 1221cm-1 confirmed the sulfation of DYS. DYN presented anticoagulant activity about intrinsic coagulation pathway, while DYS did not alter the clotting times for aPTT and PT. DYN and DYS also showed antioxidant properties especially ferric chelation where DYN reached about 97% and the OH sequestration where both averaged 85%. In 3T3 cells, DYN indicated proliferation in 24h and 48h of incubation and no cytotoxicity. For tumor lines HeLa and b16, and DYN and DYS decreased significantly the cell viability, especially after 48 hours (about 71% of inhibition). Given the results obtained in this study, it is clear that the sulfation is not decisive for the activity of D. delicatula alginate. In general, DYS and DYN shown as potential compounds to be used pharmacologically, and also in the food industry for revealing be great antioxidant.Dissertação Extratos de Coccoloba alnifolia Casar e suas atividades biológicas(2018-03-08) Melo, Luciana Fentanes Moura de; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Santos, Deborah Yara Alves Cursino dos; ; Lima, Jailma Almeida de;O uso de plantas medicinais é uma prática comum da humanidade desde a antiguidade. Tal conhecimento baseado na experiência tem sido repassado por muitas comunidades e grupos étnicos, e serve como ponto de partida para estudos bioquímicos e farmacológicos dos princípios ativos presentes nas plantas. Para isto, neste trabalho foram avaliados o potencial antioxidante e também biológico, utilizando sistemas in vitro e in vivo dos diferentes extratos obtidos de folhas da planta Coccoloba alnifolia. Foram obtidos inicialmente seis extratos: hexano (EH), clorofórmio (EC), etanólico (EE), metanólico (EM), água final (EAF) e aquoso (EA) a partir das folhas frescas da planta. Posteriormente, foram avaliados o teor de açúcar, proteínas e compostos fenólicos. Os resultados obtidos na triagem fitoquímica sugerem a presença de fenóis, flavonoides, saponinas, núcleo triterpênicos e esteroidais e núcleo esteroidal insaturado, já com a metodologia de cromatografia em camada delgada (CCD), foi observado uma abundância de flavonoides. Foram realizados quatro ensaios: Teste do Poder Redutor, Quelação de Íons Metais, Quelação de Cobre e Atividade Sequestradora de Radical Hidroxila. Estes ensaios permitiram verificar que os extratos apresentaram atividade antioxidante nas concentrações avaliadas de 100, 250 e 500 μg/mL. Foi verificado principalmente para os extratos EE, EM e EA as atividades antioxidante nos ensaios poder redutor e sequestro do radical hidroxila. A correlação de Pearson mostrou que estes dados estão associados aos compostos fenólicos e açúcares. E com o modelo das linhagens celulares foi observado que a maioria dos extratos avaliados neste trabalho não mostrou-se citotóxico para as linhagens celulares. Os extratos também não inibiram o crescimento da levedura Candida parapsilosis. Os extratos obtidos da folha de C. alnifolia apresenta um potencial antioxidante interessante, e os resultados obtidos tanto nos modelos in vitro, como as linhagens celulares, reforçam que são necessários mais estudos para compreender o potencial destes extratos in vivo e identificar quais são as biomoléculas associadas com estas atividades e seus respectivos potenciais biotecnológicos.Dissertação Fucanas extraídas da alga Dictyota menstrualis com atividade antioxidante, antiproliferativa e anticoagulante(2018-06-26) Araújo, Thiago Laurentino; Filgueira, Luciana Guimarães Alves; Lima, Jailma Almeida de; ; ; ; Nobre, Leonardo Thiago Duarte Barreto; ; Santos, Marilia da Silva Nascimento;Fucanas constituem um grupo de polissacarídeos sulfatados encontrados na matriz mucilaginosa de algas marrons constituídas por fucose sulfatada e uma porcentagem variada de outros monossacarídeos. Diante da grande demanda por novos medicamentos as fucanas se destacam devido ao seu potencial farmacológico, cujo repertório de propriedades inclui atividades anticoagulante, antioxidante, antiinflamatória, antiproliferativa, antinociceptiva, hepato e neuroprotetora. A fucana FDM1,0 da alga Dictyota menstrualis obtida em estudo anterior foi escolhida por apresentar o melhor rendimento para ser purificada. FDM1,0 foi fracionada por massa molecular resultando em 7 subfrações (F1 a F7) as quais foram caracterizadas quimicamente. O maior peso seco adquirido foi de F1 com rendimento de 61,34%, fato que motivou seu uso nos ensaios de avaliação das atividades farmacológicas. FDM1,0 e F1 foram comparadas quanto ao seu efeito em ensaios de atividade antioxidante, anticoagulante, na antiproliferação e morte celular. FDM1,0 e F1 apresentaram 48,6 e 51,8% de açúcares totais, 2,3 e 6,1% de sulfato e baixa contaminação proteica, respectivamente. A análise de infravermelho de FDM1,0 e F1 mostrou sinais característicos de polissacarídeos. Ambas FDM1,0 e F1 apresentaram elevada inibição de radicais superóxido (76 e 61%) e radicais DPPH (74 e 68%). Não foi observada atividade quelante de íons de ferro, mas obteve-se leve quelação de cobre para FDM1,0 e F1. F1 apresentou o mesmo efeito que heparina comercial de baixo peso molecular, no ensaio de aPTT, na concentração de 66,7µg/ml, enquanto FDM1,0 na concentração de 83,3µg/ml. No ensaio de PT nenhuma das frações apresentou atividade anticoagulante, indicando que o mecanismo de ação de FDM1,0 e F1 está voltado para a via intrínseca da coagulação. No ensaio de MTT (brometo de 3-[4,5- dimetiltiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazolium), 100µg de FDM1,0 inibiu B16-F10 (melanoma maligno murino) em 77%. FDM1,0 e F1 inibiram 92 e 100%, respectivamente, células da linhagem 786-O (adenocarcinoma de células renais humano) sob a massa de 100µg, quando tratadas por 24h. No ensaio de morte celular utilizando anexina-V e iodeto de propídio (PI), utilizando a mesma concentração, nenhuma fração provocou a morte das células 786-O. Esses resultados sugerem que as frações FDM1,0 e F1 apresentam elevada inibição sobre a redução de MTT a formazan em células 786-O, atividade antioxidante proeminente, especialmente sobre radicais superóxido, tornando-as potenciais antioxidantes a serem explorados. A elevada atividade anticoagulante observada sobre a via intrínseca da coagulação sugere que os polissacarídeos sulfatados de D. menstrualis podem ser uma fonte de possíveis agentes anticoagulantes e a alta inibição de células 786-O no ensaio de MTT deve ser melhor investigada para verificação do seu elevado potencial de inibição sobre a linhagem celular cancerígena.Dissertação Polissacarídeo fucosilado de Lobophora variegata, suas atividades biológicas em células HT-29 e RAW 264.7 e efeito em reações de hipersensibilidade por contato(2016-04-08) Pinheiro, Thuane de Sousa; Leite, Edda Lisboa; Santos, Marilia da Silva Nascimento; ; ; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Alves, Monique Gabriela das Chagas Faustino;Os polissacarídeos de algas marrons são compostos heterogêneos com importantes propriedades bioativas. A alga marrom Lobophora variegata sintetiza diferentes grupos de fucanas, polissacarídeos sulfatados com várias propriedades biológicas. Estes polissacarídeos foram obtidos por prévia delipidação das algas, proteólise e fracionamento em diferentes volumes de acetona. O presente estudo teve como objetivo, extrair e fracionar o polissacarídeo sulfatado com acetona 0,8v. A fração foi escolhida por exibir uma alta proporção de açúcares totais/sulfato (1.5) e foi denominada de LV. A fucana LV foi avaliada quanto a sua possível ação no processo inflamatório em ratos, ação anti-proliferativa contra células de carcinoma de cólon humano (HT-29) e ação imunomodulatória em macrófagos murinos (RAW 264.7). A ação de LV sobre a reação de hipersensibilidade por contato, mediadas pelo uso de óleo de cróton e oxazolona, foi confirmada pela redução significativa do edema inflamatório nas diferentes doses testadas. Os grupos de animais tratados com LV apresentaram uma diminuição significativa no recrutamento de células leucocitárias ao local da inflamação e redução do dano tecidual, comprovados pela baixa atividade da enzima mieloperoxidase. Essa fração também teve sua ação avaliada sobre células do carcinoma de cólon humano HT-29 e células de macrófagos RAW 264.7. Esta fucana mostrou ação citotóxica em altas concentrações (100 e 200 µg/100 µL) possivelmente pela indução de apoptose na linhagem celular HT-29. LV demonstrou também possuir efeito citostático nas fases S e G2/M e acumulo de células na fase G1. Esta fucana teve ação antioxidante sobre H2O2 em culturas em células HT-29. Em células RAW 264.7 foi visto ação proliferativa da LV e ação imunomoduladora acentuada com e sem lipopolissacarídeo (LPS). Em um estudo comparativo de fucanas de duas espécies de algas marrons, estruturalmente diferentes, L. variegata (LV) e F. vesiculosus (FV), pode ser visualizado efeito proliferativo sem dose dependência para LV enquanto que para FV foi observado um efeito anti-proliferativo dose-dependente em células RAW 264.7. As fucanas LV e FV produziram aumento nos níveis de óxido nítrico nas concentrações testadas. Foram também observados efeitos imunomoduladores expressivos para as citocinas IL-6 e TNF-α nas células tratadas apenas com LV, como nas células co-estimuladas com LPS. Os dados sugerem que LV ação anti-proliferativa, anti-inflamatória e imunomoduladora. Esta última, por vias distintas de sinalização.Tese Prospecção química e de atividades antioxidante e antiproliferativa dos extratos de Myrciaria tenella (DC.) O. Berg (Myrtaceae) e Salvia hispanica L. (Lamiaceae)(2019-12-13) Ribeiro, Ana Raquel Carneiro; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Borges, Katia Cristina; ; Giordani, Raquel Brandt;Considerando a importância das plantas como fonte de biomoléculas com ação medicinal, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante e antiproliferativa do cambuí (Myrciaria tenella (DC.) O. Berg) e chia (Salvia hispanica L.). A partir de suas folhas frescas, foi conduzida uma extração seriada (com diferentes solventes em ordem crescente de polaridade, partindo de um mesmo material vegetal) mediante maceração a frio durante 24 horas, para a obtenção dos extratos hexânicos (EHC e EHSh); clorofórmicos (ECC e ECSh); etanólicos (EEC e EESh); metanólicos (EMC e EMSh) e aquosos finais (EAFC e EAFSh) a partir de suas folhas frescas do Cambuí (C) e Chia (Sh). Partindo de outro pool de folhas, foi preparado um extrato aquoso (EAC e EASh), separadamente. Esses extratos foram caracterizados fitoquimicamente por ensaios espectrofotométricos para quantificação de açúcares, proteínas e compostos fenólicos totais, bem como cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de ultra-eficiência (UHPLC) com detector de arranjo de diodos (SPD-M20A). A atividade antioxidante foi mensurada por meio de diferentes ensaios in vitro e in vivo, sobre o modelo Caenorhabditis elegans. A atividade antiproliferativa foi avaliada em diferentes linhagens celulares, 3T3, HeLa e AGS. Como resultados, foram verificados predominantemente compostos fenólicos nos extratos polares de M. tenella (EEC, EMC, EAFC), sendo possível a identificação da rutina em EEC e EMC. Contudo nos extratos apolares (EHC e ECC) foram identificados terpenos, dentre eles o ácido ursólico. Os extratos foram capazes de sequestrar espécies reativas e quelar ferro e cobre (in vitro) desde a menor concentração avaliada, 100 µg/mL. Além disso, EEC a 1 e 10 mg/mL reduziu o teor de ERO em C. elegans em até 74%, quando comparado ao controle não tratado com o extrato. Para as culturas de células, foi observado que os extratos de M. tenella a 100, 250 e 500 µg/mL não alteraram a viabilidade para a linhagem celular 3T3, entretanto para as linhagens HeLa e AGS foi observado uma redução em até 82,61% e 84,68%, respectivamente. Para a linhagem AGS esta redução pode ser correlacionada com os mecanismos de necrose (80,7%) e apoptose tardia (16,5%). Para a chia (S. hispanica), outra espécie estudada, o perfil fitoquímico foi semelhante, sendo identificada a presença de terpenos em EHSh e ECSh, dentre eles o ácido ursólico. Além disso, foi verificada a presença de compostos fenólicos em todos os extratos. Os extratos a 100, 500 e 1000 µg/mL foram capazes de doar elétrons ao substrato oxidado e quelar metais de transição (ferro e cobre) in vitro. Enquanto que, in vivo, o pré-tratamento de C. elegans com EASh a 1 e 10 mg/mL reduziu para 29,76% os níveis basais de ERO. Assim, S. hispanica foi capaz de reduzir em até 82,62% e 66,5% a viabilidade das linhagens celulares HeLa e AGS, mas não da linhagem de células 3T3 (não tumorais). Para a linhagem HeLa o mecanismo de morte envolvido foi de necrose (19,6%), enquanto para a linhagem AGS foi de apoptose inicial (8,09%) e tardia (7,16%). Em suma, as folhas de M. tenella e S. hispanica podem ser consideradas como uma fonte de compostos com atividade antioxidante e antiproliferativa, sendo assim promissoras para a identificação de biomoléculas com o interesse farmacológico.Tese Uma proteína de sementes de Lachesiodendron viridiflorum: uma alternativa para combate de agentes microbianos e células tumoriais(2018-08-31) França, Anderson Felipe Jácome de; Santos, Elizeu Antunes dos; Migliolo, Ludovico; ; ; ; Uchoa, Adriana Ferreira; ; Soares, Ana Katarina Menezes da Cruz; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Silveira, Raniere Fagundes de Melo;Sementes são reservatórios de moléculas com grande potencial para a obtenção de bioprodutos e por este motivo uma especial atenção tem sido direcionada na busca de proteínas bioativas com ação antimetabólica e outras propriedades farmacológicas. Algumas sementes apresentam proteínas e peptídeos que, sozinhos, desempenham múltiplas funções tais como interações com membranas de bactérias causando disrupção, atividade fungicida e antitumoral, recrutamento de macrófagos e neutrófilos (uma ação definida como imunomodulação) e atividade hemolítica. Neste trabalho, uma prospecção de proteínas com atividade multifuncional foi realizada em extratos de sementes de quatro espécies da família Fabaceae: Senna spectabilis (Cássia-do-nordeste), Anadenanthera colubrina (Angico), Adenanthera pavonina (Carolina) e Lachesiodendron viridiflorum (Jurema-Juquiri). Os extratos foram testados com relação à presença de atividades antitríptica, antipapaínica, hemaglutinante, hemolítica e citotoxicidade sobre linhagem de célula não tumoral e, dentre eles, se destacou o extrato de L. viridiflorum, cuja proteína denominada LvP foi purificada e escolhida para os estudos posteriores. Quando analisada por SDS-PAGE, LvP apresentou uma massa molecular de aproximadamente 17 kDa, com atividades hemolítica e citotóxica para células mononucleares. Não apresentou atividade tóxica para a linhagem celular 3T3, entretanto, em baixas concentrações, LvP foi capaz de afetar a viabilidade celular das linhagens tumorais HeLa, Hep G2, HT29, B16, A-375 e A2058. LvP também foi deletéria para os fungos Candida albicans, C. tropicalis, C. dubliniensis, C. glabrata e C. parapsilosis. Todavia, quando testada contra as bactérias patogênicas Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Staphylococcus aureus resistente à meticilina - MRSA, nenhuma atividade bactericida foi detectada. Quando a LvP foi associada aos antibióticos de referência, e testada novamente contra as bactérias, ela foi capaz de reduzir o CIM do antibiótico em até uma diluição para todas as três espécies, caracterizando assim uma atividade sinérgica da proteína. Baseado nos dados obtidos, a LvP isolada corresponde a uma estrutura proteica multifuncional, e suas propriedades antitumoral, antimicrobiana, fungicida e bactericida precisam ser investigadas com mais detalhes para que seu potencial biotecnológico seja melhor avaliado.Tese Síntese e avaliação da atividade antitumoral de nanogéis de fucana A da alga marrom Spatoglossum schöederi (C. Agardh) Kützing(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-21) Lima, Jailma Almeida de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492; Carriço, Artur da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787041Z8; Benevides, Norma Maria Barros; ; http://lattes.cnpq.br/3839272083508826; Sales, Valéria Soraya de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/8525532896559374; Medeiros, Valquiria Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/8687225336984575Fucanas são polissacarídeos sulfatados encontrados em algas marrons e equinodermos. Tem sido demonstrado que uma fucana denominada de fucana A, obtida da alga marrom Spatoglossum schröederi, apresenta uma série de efeitos biológicos, em particular, a atividade antitumoral. Com intuito de se potencializar essa atividade, foram adicionados grupamentos tióis a estrutura da fucana A. Posteriormente, os nanogéis foram sintetizados pela formação de nanocomplexos entre a fucana A tiolada e o polietileno glicol (PEG) em várias relações 2.5, 5.0, 10, 15 e 30. Os nanogéis com as relações de 10 e 15 (FucA:PEG10 e FucA:PEG15) foram os que se apresentaram com os menores tamanhos, mais esféricos, com diâmetro em torno de 186,95 ± 10,62 nm e carga de superfície ligeiramente negativa. Após a síntese dos nanogéis, estes foram submetidos aos ensaios antiproliferativos com células da linhagem tumoral 786-0 nas concentrações 8,0 a 64 μg/mL. As células foram analisadas durante um período de 24, 48 e 72 horas. Os dados mostraram que em todas as concentrações de nanogéis de fucana A, a atividade antiproliferativa foi tempo e dose dependente, o mesmo não sendo observado para a fucana A avaliada isoladamente. O nanogel de FucA:PEG15 também induziu apoptose por mecanismos dependentes e independentes de caspases. Posteriormente, FucA:PEG15 também foi marcado com FITC sendo completamente incorporado pelas células 786-0 após 1 hora. Quando a endocitose celular foi parada, o FucA:PEG15 teve o seu efeito antiproliferativo reduzido. Apesar de FucA:PEG15 não possuir efeito anticoagulante por aPTT e PT (até 100 μg/mL), ele apresesentou efeito antioxidante e angiogênico. Esses dados mostram que o nanogel de fucana A exibe várias efeitos (antiproliferativa, antioxidante e antiangiogênica) e, portanto, o seu potencial para a terapia do câncer deve ser investigadaDissertação Síntese verde de nanopartículas contendo prata e xilana do sabugo de milho: caracterização físico-química e avaliação das atividades antioxidante e antimicrobiana frente a protozoário e a fungos(2017-10-30) Viana, Rony Lucas da Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Silveira, Raniere Fagundes de Melo; ; ; ; Souza, Giulianna Paiva Viana de Andrade; ; Lima, Jailma Almeida de;O sabugo de milho é um subproduto do cultivo do milho que é pouco utilizado economicamente o que leva ao desperdício de milhões de toneladas desse material anualmente. Do sabugo pode-se extrair moléculas, inclusive um polissacarídeo bioativo, rico em xilose, denominado de xilana. Neste trabalho, foram produzidas, por um método sustentável ao meio ambiente (síntese verde), nanopartículas de prata contendo xilanas de sabugo de milho (nanoxilanas). Para tal, a xilana de sabugo de milho foi extraída com o auxílio de ondas de ultrassom. Análises químicas mostraram que esta não estava contaminada por proteínas nem por compostos fenólicos. A xilana foi hidrolisada e seus componentes monossacarídicos foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Na análise monossacarídica identificou-se os componentes sendo eles, xilose: glucose: galactose: manose: ácido glucurônico nas seguintes proporções 50: 21: 14: 9: 2,5: 2,5, respectivamente. A formação das nanoxilanas foi acompanhada por espectroscopia UV-visível com kmax = 469 nm. Análises de espectroscopia de infravermelho confirmaram a presença da prata e xilana na nanopartícula. Já as análises de dispersão dinâmica de luz e microscopia (DLS) e de força atômica (MFA) mostraram que o tamanho das partículas foi em média de 102 nm e que essas tinham um formato arredondado. Os dados de DLS também mostraram que as nanoxilanas permaneceram estáveis por 12 meses quando armazenadas a 4 °C e protegidas da luz. Dados de espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado (ICP OES) mostraram que o percentual de prata na nanoxilana foi de 19%. A nanoxilana reduziu a viabilidade das formas promastigotas de Leishmania amazonensis (L. amazonensis) (IC50 25 μg/mL), enquanto a xilana não foi efetiva nessa concentração. Além disso, a nanoxilana apresentou um valor de 7,5 μg/mL correspondente a concentração mínima inibitória para três diferentes fungos Candida albicans, Candida parapsilosis, e Cryptococcus neorformans. Adicionalmente, a nanoxilana não alterou de forma negativa a redução de MTT a formazan por células normais (3T3). Os dados aqui apresentados mostram o potencial biotecnológico da nanoxilana e futuros ensaios, inclusive in vivo, devem ser feitos para confirmar o potencial antimicrobiano da nanoxilana.