Navegando por Autor "Lima, Juliana Ribeiro Câmara"
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Dissertação A inclusão escolar da subjetividade do professor à constituição de um lugar de aluno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-08-07) Lima, Juliana Ribeiro Câmara; Medeiros, Cynthia Pereira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779809E6&dataRevisao=null; ; Almeida, Sandra Francesca Conte de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720542U9&dataRevisao=null; Brito, Andréa Clara Tavares Galvão de;A inclusão escolar de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) coloca-nos diante de uma práxis que reivindica discussões constantes a respeito de como efetivar esta proposta. Neste rumo, esse trabalho visa refletir sobre os impasses advindos da subjetividade do professor no processo de inclusão escolar. Partimos da experiência clínica de escuta de professores realizada no período de 2002 a 2005, no Instituto Educacional Casa Escola. Nessa experiência, balizada pela psicanálise, partimos do princípio que as aprendizagens se constituem no entrelaçamento entre o campo dos conhecimentos socialmente construídos pela humanidade e o campo do saber acerca da subjetividade. Admitimos que a promessa que compete à escola não diz respeito à garantias de que o aluno venha a aprender, mas à visada nesta aprendizagem, pois quando o professor dela se desautoriza, a pessoa não é tomada como aluna, sendo excluída da transmissão dos conhecimentos, mesmo dentro da escola. Interrogamo-nos sobre como se constitui, no professor, essa visada capaz de franquear a oferta de um lugar de aluno à pessoa com NEE, permitindo-lhe avançar enquanto aprendente. Para tanto, discutimos, a partir de uma revisão histórica, os elementos paradoxais presentes no paradigma da inclusão. Também analisamos teoricamente o processo de constituição subjetiva através do corpo conceitual psicanalítico, focalizando, notadamente, as operações do Estágio do Espelho e Complexo de Édipo. Por fim, esse percurso nos mostrou que os conceitos de Eu Ideal e Ideal do Eu lançam luz sobre os impasses subjetivos na prática docente, a saber, o Eu Ideal sustentando o imperativo de perfeição narcísico convoca o impossível de uma educação sem faltas, obliterando o processo educativo e gerando, muitas vezes, mal-estar; e o Ideal do Eu que implica num posicionamento subjetivo balizado pela falta, salientando a ancoragem simbólica favorecedora do processo de aprendizagem