Navegando por Autor "Lima, Maria da Guia"
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Dissertação Controles estruturais e dados geocronológicos 40Ar/39Ar de enxames de diques básicos na porção leste da Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil(2019-09-05) Fernandes, Luanny Bárbara de Medeiros; Jardim, Emanuel Ferraz; ; ; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; Lima, Maria da Guia;Dois eventos magmáticos importantes, relacionados aos processos de ruptura do supercontinente Pangea e abertura do Oceano Atlântico são representados, na Bacia do Parnaíba, por rochas básicas intrusivas (principalmente diques e soleiras) e extrusivas subordinadas, reunidas nas suítes magmáticas Mosquito (eojurássica, que inclui o componente extrusivo) e Sardinha (eocretácea). As regiões sudeste e centro-leste da bacia apresentam dois tipos de formas de ocorrência de enxames de diques básicos, respectivamente (i) com orientação NE consistente e (ii) em distintas orientações, que foram eleitas para datação geocronológica para testar se os mesmos apresentam diferentes idades ou diferentes modelos de alojamento, mais complexos, assim integrando os enfoques geocronológico e tectônico-estrutural. Produtos de sensores remotos e dados estruturais de campo foram analisados, nessas áreas da bacia, para definir a geometria e o controle estrutural desses corpos básicos. A análise de imagens de sensores remotos permitiu caracterizar (i) uma família de lineamentos dominantes com a direção NE-SW, na borda sudeste da bacia, e (ii) mais três outros conjuntos, nas direções ENEWSW, NE-SW e NW-SE, na região centro-leste. Em afloramentos, tais estruturas correspondem a diques de basalto e/ou diabásio (além de soleiras) associados a sistemas de fraturas e falhas registradas nas rochas sedimentares encaixantes. Na região sudeste, o sistema de diques de direção NE-SW (Suíte Sardinha) foi controlado por fraturas distensionais e falhas normais de mesma direção, dispostas nas adjacências e ao longo da borda sudeste da bacia. Tais estruturas diagnosticam uma distensão NW, bem documentada mais a leste nas Bacias Interiores do Nordeste Brasileiro, cuja origem está relacionada ao processo de rifteamento do Atlântico Sul, no Eocretáceo. Outros estudos mais a norte confirmam que, pelo menos em parte, as falhas NE reativaram estruturas de idade Ediacarana a Cambriana, como também ocorre na borda sudeste. Na região centro-leste, os diques com distintas orientações apresentam um condicionamento estrutural mais complexo, que reativa e/ou envolve diferentes eventos deformacionais. Nessa região, os enxames de diques (e soleiras) eram associados exclusivamente à Suíte Sardinha, sendo então necessário explicar as orientações distintas. Todavia, idades nas faixas de 131-133 Ma e 188-208 Ma, adquiridas pelo método 40Ar/39Ar (incluindo um dado pré-existente), mostram que, além de corpos da Suíte Sardinha, há uma maior expressão de diques e soleiras da Suíte Mosquito, eojurássica, feição que foi abordada também com enfoque estrutural. O alojamento dos citados corpos foi controlado por dois eventos tectônicos distintos. É proposto que os diques da Suíte Mosquito se alojaram na crosta em estruturas formadas ou reativadas por distensão NNW-SSE, responsável pelo controle dos corpos básicos dessa suíte, expressivos na porção centro-oeste da bacia. Este evento está relacionado à abertura do Atlântico Central, na transição entre o Triássico e o Jurássico. Por outro lado, diques com orientação NNW, que também ocorrem na porção norte da bacia, já no domínio da Margem Equatorial, podem envolver complexidades no sistema de tensões (locais, a exemplo de centros alimentadores que irradiaram os diques em um padrão multiorientado, controlado por estruturas prévias), e regionais (enxames retilíneos), envolvendo permutações de eixos de tensões ou a ocorrência de rampas oblíquas associadas às falhas normais dominantes, feições que ainda demandam estudos e dados adicionais.Dissertação Estudo da sismicidade na barragem do Açu no período de 2012 a 2013(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-24) Ferreira, Pedro Augusto Rodrigues; Ferreira, Joaquim Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/0807368274222975; ; http://lattes.cnpq.br/6959170875551064; Moreira, José Antonio de Morais; ; Lima, Maria da Guia; ; http://lattes.cnpq.br/2202888433661735A atividade sísmica do Nordeste do Brasil tem sidoalvo constante de estudos, uma vez que esta é região mais ativa do país.Contudo, algumas áreas possuem seus terremotos relacionados com ação humana, ouseja, são de caráter induzido. A barragem do Açu constitui um exemplo clássicode sismicidade induzida por reservatório e já foi alvo de diversos estudos.Recentemente, após um considerável período sem que houvesse atividade sísmicana barragem, o LabSis/UFRN registrou, por meio de uma estação regional, eventosrelacionados com o açude, o que motivou a instalação de uma rede local ao redorda barragem. A partir dos dados provenientes dessa rede, observou-se que aatividade sísmica está relacionada com uma nova área epicentral dento dabarragem. Os parâmetros hipocentrais dessa atividade foram determinados, bemcomo o respectivo mecanismo focal. Verificou-se que eventos estavamrelacionados com a reativação do embasamento em uma nova falha subvertical comorientação NE-SW subparalela a falha de São Rafael. Esses resultados foramutilizados na elaboração de um artigo científico, o qual discutiu a relaçãodessa sismicidade com a geologia da região e também com o nível de água doreservatório. O artigo mostrou que a difusão da pressão de poro foi o mecanismoque controlou o disparo da sismicidade induzida na barragem.Tese Evolução morfotectônica da porção centro-sul da Bacia Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-08) Lima, Jean Carlos Ferreira de; Bezerra, Francisco Hilário Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/9312759608584546; Vieira, Marcela Marques; ; http://lattes.cnpq.br/0930845549110627; Sousa, Maria Osvalneide Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/1224024758602281; Lima, Elissandra Nascimento de Moura; ; http://lattes.cnpq.br/8939874789327011; Lima, Maria da Guia; ; http://lattes.cnpq.br/2202888433661735Processos endógenos recentes proporcionam dinâmica à litosfera e geram as mais variadas formas de relevo, mesmo em áreas de margens continentais passivas, como é o caso da área de pesquisa deste trabalho, localizada no Nordeste brasileiro. A reativação das estruturas do embasamento pré-cambriano, após a separação entre a América do Sul e África no Cretáceo, teve um papel importante na evolução de suas bacias, o que proporcionou formas de relevo variadas. Estas características morfodinâmicas podem ser facilmente percebidas nos sedimentos de borda das bacias marginais, que apresentam fortes indícios dessas reativações. O objetivo deste trabalho é investigar a influência dos processos morfotectônicos na estruturação da paisagem nos sedimentos da Bacia Paraíba. Para tanto foram utilizados dados aeromagnéticos de alta resolução, imagens da Shuttle Radar TopographicMission-SRTM, dados geológicos estruturais, dados de poços profundos e dados geológicos de campo. Nos resultados foi observado que algumas estruturas conhecidas no embasamento da Bacia Paraíba coincidem com os lineamentos magnéticos e topográficos interpretados como reativações de falhas do Pós-Mioceno. A atividade neotectônica ocorrida na Bacia Paraíba teve a capacidade de reorganizar a deposição dos sedimentos e de dominar os padrões das formas de relevo. Dados estruturais adquiridos nas unidades litoestratigráficas mostram evidências de atividade tectônica associada à deposição e erosão de sedimentos do final do Cretáceo até o presente. Isto indica que a deposição dos sedimentos pós-cretáceos foi influenciada por reativações de estruturas do embasamento pré-cambriano nesta porção da margem continental brasileira.Tese A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: implicações paleoclimáticas e tectônicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-25) Lima, Maria da Guia; Vasconcelos, Paulo Marcos de Paula; ; ; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; Carmo, Isabela de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0678748964005611; Oliveira, Sônia Maria Barros de; ; http://lattes.cnpq.br/0643730644808524Até recentemente, a geocronologia do intemperismo foi primeiramente baseada em datações por K-Ar e 40Ar/39Ar de minerais supergênicos. Recentes avanços em análises por (U-Th)/He de goetitas supergênicas expandiram o número de minerais utilizados e o intervalo de tempo de aplicação da geocronologia do intemperismo. Este trabalho representa o primeiro estudo sistemático, no Brasil, da combinação das metodologias de datação 40Ar/39Ar e (U-Th)/He, aplicadas para o conhecimento da história do intemperismo e das idades de formações sedimentares afossilíferas. Para entender o contexto evolutivo do relevo da porção setentrional do Nordeste do Brasil foram identificados, com base nos estudos geológicos e geomorfológicos regionais, diferentes tipos de perfis de intemperismo que ocorrem no interior e na faixa litorânea. Estes perfis foram correlacionados a três domínios geomorfológicos distintos: o Planalto da Borborema, a Depressão Sertaneja e as Planícies e Tabuleiros Costeiros, associados a superfícies de aplainamento características de cada domínio. Baseando-se na estratigrafia e profundidade dos perfis de intemperismo desenvolvidos em cada um dos três domínios geomorfológicos principais, foi possível observar que: (i) os perfis que ocorrem em cotas elevadas no interior do continente, capeando a chamada Superfície Borborema, são mais profundos (podendo chegar a 100 m), sendo caracterizados como perfis lateríticos; (ii) nas áreas de elevações mais baixas que constituem a Superfície Sertaneja ocorrem perfis mais rasos e incipientes (2-5 m de profundidade); (iii) os perfis de intemperismo que ocorrem na região litorânea são moderadamente desenvolvidos (podendo chegar até 25 m de profundidade), sendo caracterizados principalmente por espessos saprólitos e zonas mosqueadas. Visando colocar limites geocronológicos na evolução geomorfológica do Nordeste, 29 perfis representando desde a porção elevada da Província Borborema até o litoral, foram estudados através da análise de 248 grãos de óxidos de manganês supergênicos pela geocronologia de 40Ar/39Ar por aquecimento gradual a laser. Além disso, 20 perfis de intemperismo foram estudados através da geocronologia de (U-Th)/He, e 171 grãos de óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos foram datados por este método. Os resultados geocronológicos obtidos para os 248 grãos de óxidos de manganês datados pelo método 40Ar/39Ar indicam que os perfis de intemperismo da área estudada registram um história de intemperismo que vai desde o Oligoceno até o Pleistoceno, apresentando idades patamar e patamar forçado que variam de 31,4 ± 1,0 Ma a 0,8 ± 0,4 Ma. A datação dos 171 grãos de goetitas pelo método (U-Th)/He mostraram idades variando de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma, registrando uma história de intemperismo desde o Eoceno até o Pleistoceno. Os registros da precipitação de goetitas confirmam as idades dos processos de intemperismo identificados pelos registros de óxidos de manganês. Datações (U-Th)/He foram realizadas em 105 grãos de goetitas provenientes de 8 localidades distintas da Formação Barreiras. Cinco grãos provenientes do cimento dos arenitos da Formação Barreiras, nas localidades de Lagoa Salgada e Rio do Fogo, apresentaram idades de 17,6 ± 1,8 Ma, 17,3 ± 1,7 Ma, 16,3 ± 1,6 Ma, 16,2 ± 1,6 Ma e 13,6 ± 1,4 Ma. Os resultados obtidos para os 69 grãos de goetitas associadas a pisólitos autigênicos, provenientes de 7 localidades distintas, mostraram-se concordantes, apresentando valores que variam de 17,8 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Os resultados obtidos para 31 grãos de goetitas provenientes de pisólitos detrítricos são compatíveis para as 3 diferentes localidades amostradas (Lagoa Salgada, Praia da Garças e Ponta Grossa), apresentando idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 21,6 ± 2,2 Ma. Tais resultados indicam que a idade máxima de deposição dos sedimentos da Formação Barreiras é de aproximadamente 22 Ma. Os resultados 40Ar/39Ar obtidos para 15 grãos de óxidos de manganês associados ao intemperismo da Formação Barreiras, provenientes de 3 localidades distintas, variaram de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma, mostrando-se similares às idades das goetitas autigênicas também coletadas nesta formação, porém datadas pelo método (U-Th)/He. A aplicação sistemática dos métodos 40Ar/39Ar em óxidos de manganês e (U-Th)/He em goetitas mostra que os sedimentos da Formação Barreiras já estavam depositados há aproximadamente 17 Ma e que os processos de intemperismo perduraram até pelo menos 7 Ma atrás, indicando um período de provável clima quente e úmido para a região. As idades obtidas para os óxidos de manganês associados aos basaltos cenozóicos da Formação Macau, na localidade homônima, também revelam uma história de intemperismo entre aproximadamente 19 e 7 Ma, confirmando condições climáticas quentes e úmidas durante a maior parte do Mioceno. As idades 40Ar/39Ar obtidas para os óxidos de manganês relacionados à Formação Serra do Martins variam de 14,1 ± 0,4 a 10,5 ± 0,3 Ma. Já as idades (U-Th)/He obtidas nas amostras de óxidos/hidróxidos de ferro provenientes dos platôs da Formação Serra do Martins variam de 20,0 ± 2,00 a 5,5 ± 0,6 Ma, sugerindo uma idade mínima de 20 Ma para a deposição dos sedimentos desta formação. Os resultados 40Ar/39Ar e (U-Th)/He das amostras analisadas neste trabalho mostram correspondência com as interpretações paleoclimáticas baseadas em isótopos estáveis e índices de argilas presentes nos sedimentos do Oceano Atlântico, confirmando a adequabilidade do uso da geocronologia do intemperismo na investigação paleoclimática de uma região. Neste trabalho, a datação da Formação Barreiras forneceu informações mais precisas sobre a idade das estruturas frágeis que se encontram associadas à deposição desta formação, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. O primeiro evento sin-deposicional correlacionável à deposição da Formação Barreiras apresenta uma idade do Mioceno Inferior; outro evento também presente no Barreiras, porém relacionado a um estágio de deformação pós-sedimentar apresenta uma provável idade que varia do final do Mioceno Inferior ao Holoceno. Similarmente aos dados da literatura, os resultados obtidos neste trabalho revelam que a profundidade e a complexidade dos perfis de intemperismo refletem a duração da exposição destes perfis às condições intempéricas. Todavia, não foi identificada relação de idade vs. cota topográfica nos perfis estudados. A profundidade e a estratigrafia de perfis de intemperismo no Nordeste do Brasil, diferentemente do que se observa na região Sudeste, não variam sistematicamente do interior em direção à costa. Na área de trabalho, observações de campo revelam a presença de perfis de intemperismo laterítico antigos, espessos e complexos, preservados nos platôs de alta cota topográfica, e perfis de intemperismo recentes, rasos e incipientes nas regiões dissecadas em volta desses platôs. Estes resultados sugerem que o modelo de retração de escarpas é o mais adequado para a explicar a evolução do relevo da região estudada. Entretanto, nas porções mais rebaixadas do relevo, localizadas no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, foram obtidas idades relativamente antigas, indicando que processos mais complexos atuaram no modelamento do relevo daquela áreaDissertação Multiplicidade laboral em Parelhas/RN: uma análise dos trabalhadores em atividades de base mineral(2017-02-10) Santos, Ana Alice Lima dos; Souza, Raquel Franco de; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; http://lattes.cnpq.br/9454845878452120; Souza, Cimone Rozendo de; http://lattes.cnpq.br/8227598190372706; Lima, Maria da Guia; http://lattes.cnpq.br/2202888433661735O município de Parelhas/RN faz parte de um dos núcleos de desertificação classificados pelo Ministério do Meio Ambiente. Nesse contexto, os trabalhadores rurais do Semiárido precisam estar preparados para suportar os períodos de estiagem, buscando diversificar suas fontes de renda, para que assim não dependam somente das condições climáticas, sendo as atividades de base mineral uma alternativa de complementação de renda dessas pessoas. Devido a isso, o objetivo deste estudo é analisar a relação existente entre as atividades de base mineral e a agricultura, traçar um perfil dos trabalhadores que desempenham atividade de base mineral no município de Parelhas/RN a fim de avaliar suas características laborais. Pesquisa bibliográfica, documental e formulários aplicados pelo Programa Saúde da Família (PSF) em 2007, foram utilizados para o alcance desses objetivos. Os resultados apontaram que existe uma relação intrínseca entre as atividades de base mineral e agricultura no Rio Grande do Norte, estado do Nordeste com a maior proporção de estabelecimentos agropecuários com agricultura familiar e receitas de exploração mineral, onde se destacam suas microrregiões de Mossoró, Vale do Açu e Seridó Oriental. Em Parelhas foi possível perceber que os trabalhadores que exercem atividades de base mineral são também agricultores, mas não em sua maioria, comprovando que a pluriatividade é uma realidade no município, mesmo não sendo predominante entre os trabalhadores em atividades de base mineral. O grupo estudado se mostrou extremamente frágil devido às suas condições laborais, principalmente os que associam a mineração com a agricultura.