Navegando por Autor "Lima, Rebeca Seabra de"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Comportamento do sistema conduto-selo de rochas carbonáticas-siliciclásticas mistas em cavernas da formação salitre, Bacia de Una-Utinga (BA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Lima, Rebeca Seabra de; Lima Filho, Francisco Pinheiro; Lopes, Jane Nobre; https://orcid.org/0000-0001-5657-5207; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; http://lattes.cnpq.br/4823059625356628; Souza, Anderson de Medeiros; Florêncio, Cláudio Pires; Bagni, Fábio Luiz; Borges, Sérgio Vieira FreireOs processos de cartisficação em reservatórios carbonáticos são bastante abordados na literatura devido a sua grande relevância para a exploração de óleo e gás. No entanto, os reservatórios carbonáticos-silicilásticos mistos não convencionais além de complexos, ainda são pouco estudados e compreendidos. O estudo de cavernas apresentado neste trabalho abrange duas abordagens principais: sedimentar e estrutural. O principal objetivo é compreender o comportamento de um sistema conduto-selo em rochas carbonáticas e mistas aflorantes nas cavernas Lapinha e Paixão da Bacia de UnaUtinga, Bahia, Nordeste do Brasil. O estudo se baseia em análises de micro a macro escala, através de levantamentos com Light Detection and Ranging (LiDAR), imagens de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), perfis estratigráficos, gama espectometria, dados de resistência de rochas (Uniaxial Compressive Strenght) pelo martelo de Schmidt, dados estruturais de campo e laboratório, análises de lâminas delgadas, medidas de laboratório de porosidade e permeabilidade. Como resultados, as cavernas apresentam padrões sedimentares e petrográficos, compostos por três fácies sedimentares descritas em uma seção colunar vertical de 22 m na Lapinha e de 10 m na Paixão. Na base das seções, a fácies de calcário lamoso é composta de 10% de conteúdo siliciclástico, sendo a fácies que concentra maior dissolução e desenvolvimento da maioria das passagens de cavernas. A fácies de calcarenito heterogêneo com intercalações carbonáticas e silicilcásticas (porções intermediárias das seções colunares) pode apresentar comportamento de conduto ou selo, já que o conteúdo de minerais siliciclásticos nessa fácies varia de 30 a 50%. A fácies de calcário misto com minerais siliciclásticos possui mais de 50% de teor siliciclástico e apresenta um alto grau de compactação, comportando-se como uma fácies selante. Além do controle sedimentar, foi possível identificar nessas cavernas um controle estrutural, baseado em análises quantitativas, associadas aos dados litofaciológicos. As fácies que se comportam como condutos (Calcário lamoso - Lm e/ou Calcarenito intercalado com lama e sedimentos siliciclásticos - CaLm) apresentam índices maiores de fraturamento, enquanto que a fácies selante (Calcário misto com sedimentos siliciclásticos - LmTs), índices menores. Como conclusão, é observado que o conteúdo siliciclástico das camadas controla o grau de carstificação em várias escalas em plataformas mistas carbonática-siliclásticas. Desta forma, pode-se afirmar que as rochas carbonáticas das cavernas Lapinha e Paixão podem, potencialmente, servirem de análogos de reservatórios de origem carbonática-siliciclástica, utilizando dos padrões sedimentares e estruturais descritos no presente trabalho. O entendimento do comportamento do sistema conduto-selo em uma plataforma carbonática mista pode despertar ainda mais o interesse na caracterização de reservatórios mistos para a predição do armazenamento/condução de óleo e gás.Dissertação Imageamento e modelagem digital com GPR em microbialitos da Fazenda Arrecife, Chapada Diamantina (BA), NE do Brasil(2017-08-07) Lima, Rebeca Seabra de; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; ; Castro, David Lopes de; ; Neumann, Virgínio Henrique;O trabalho envolve o imageamento e modelagem digital de uma colônia microbialítica neoproterozoica do afloramento da Fazenda Arrecife (BA), com o uso do método Ground Penetrating Radar (GPR) e a aplicação de atributos matemáticos. Concomitantemente, foi realizado o levantamento de seções colunares e a aquisição de perfis radioativos, permitindo a caracterização das fácies sedimentares. Foram também realizados estudos petrográficos e análises químicas (MEV/SED e FRX) para identificar a composição dos níveis escuros (estilolíticos), que geram reflexões nos radargramas. O atributo “Amplitude Instantânea” realçou a colônia de microbialitos (baixa amplitude), pois exibe um padrão de assinatura GPR distinto. O atributo de “Energia” apresentou resultados semelhantes ao de “Amplitude Instantânea”, proporcionando uma melhor visualização da laminação interna do microbialito colunar. Já o atributo de “Similaridade” realçou o limite da colônia com os depósitos tempestíticos. A combinação “Traço de Hilbert com Energia” mostrou um realce mais significativo do limite de crescimento da colônia microbialítica do que o atributo de “Energia” isolado. Já o atributo “Traço de Hilbert com Similaridade” realçou a estrutura interna da colônia microbialítica. Foram descritas as fácies microbialíticas (MCme, MCm e MCma) e fácies tempestítica (Cahm). O estudo petrográfico indicou a presença de minerais como limonita e/ou siderita, o que corrobora com os resultados das análises químicas. As análises químicas com MEV/SED e FRX mostram que no nível estilolítico ocorre maiores valores de Fe (11,9%), justificando assim os fortes refletores observados nas seções GPR, que são resultado do contraste eletromagnético entre o meio (ℇcalcário = 6,55) e o os níveis estilolíticos (ℇferro= 14,2). Para a modelagem digital, foi elaborado um sólido 3D que representa adequadamente a colônia microbialítica. A metodologia abordada neste trabalho, envolvendo a aplicação de atributos aos dados GPR, permitiu realçar características do microbialito que foram pouco observadas no dado original. Portanto, pode ser utilizada em outros contextos geológicos semelhantes (aflorantes ou não-aflorantes).TCC A utilização do método GPR para correlação das atividades antrópicas com episódios de movimentos de massa e queda de blocos na Praia de Pipa/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-26) Costa, Anna Luisa Espínola de Sena; Vieira, Marcela Marques; Salvador, Fábio Augusto da Silva; http://lattes.cnpq.br/0900529093290828; http://lattes.cnpq.br/0930845549110627; http://lattes.cnpq.br/6457652449158031; Lima, Rebeca Seabra de; http://lattes.cnpq.br/4823059625356628O litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte apresenta praias com fortes atrativos paisagísticos que contribuem para o extenso fluxo de turistas na região. É onde está localizada a área de estudo na praia de Pipa, município de Tibau do Sul, a aproximadamente 86 km da capital Natal. Tabuleiros costeiros, dunas, praias arenosas e falésias são as principais morfologias encontradas na costa potiguar. As falésias contribuem bastante com a fama desta praia, pois proporcionam uma vista espetacular e panorâmica do mar. Porém, observar as belezas naturais deste ponto de vista tem se tornado cada vez mais arriscado. Isto deve-se a recorrentes movimentos de massa nas bordas das falésias oriundos da erosão. O processo erosivo destas estruturas acontece de forma natural, previsível e dinâmica, sendo a intensidade da retração diretamente relacionada com a urbanização desenfreada. Dessa forma, o presente estudo encontrou anomalias geofísicas com o método Ground Penetrating Radar (GPR) que foram associadas às tubulações e raízes de plantas não-nativas, em 1,3 e 0,8 metros de profundidade, respectivamente. A partir disto, somado à observação de campo, foi possível reconhecer a interferência antrópica sobre o meio, devido ao hábito comum em canalizar a drenagem pluvial sobre a falésia. Compreender o impacto da ação antrópica nesse ambiente é o principal objetivo deste trabalho, através do monitoramento das águas pluviais e drenagens ativas, visto o alto nível de vulnerabilidade proporcionado. A utilização do método GPR foi eficaz na detecção de anomalias (tubulações, raízes e fraturas associadas) oriundas de ações antrópicas. A avaliação de riscos contribui para o gerenciamento costeiro, além de integrar os ramos da geologia forense e ambiental. A área forense pode auxiliar nos inquéritos de atribuição de responsabilidade onde houve acidentes ou crimes de caráter geológico, apontando irregularidades no planejamento costeiro do município.