Navegando por Autor "Lira, Bertrand de Souza"
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Tese O audiovisual paraibano: uma proposta de cartografia espacial, social e midiática(2019-11-08) Canuto, Kleyton Jorge; Pavan, Maria Ângela; ; ; Lacerda, Juciano de Sousa; ; Veloso, Maria do Socorro Furtado; ; Coradini, Lisabete; ; Costa, Antônio Roberto Faustino da; ; Lira, Bertrand de Souza;Esta pesquisa realiza uma cartografia do cenário audiovisual paraibano em seus aspectos quantitativos e qualitativos. Quando falamos de cartografar é alargar o que se entende por mapeamento da produção audiovisual da Paraíba. Mapear seria uma contagem e mostrar o que é relevante no território estudado. Nesta pesquisa faremos um registro documental descritivo de todas as ações dentro do território mapeado. Vamos mostrar os aspectos sociais, as influências dos grupos e pontos de contato entre os produtores de audiovisual. O que eles abordam em suas produções, o que aparece nas imagens captadas (as possibilidades das mudanças de paisagem nas produções). A pesquisa analisará o contexto macro e dentro de cada território produtivo buscará os gradientes motivacionais da produção audiovisual. Isso gerará um mapa movente e relevante que orientará as políticas públicas e os futuros produtores audiovisuais da Paraíba e nordeste. Para isso, temos como objetivos: 1) refletir sobre o papel do audiovisual na cidadania comunicativa e cultural; 2) analisar o histórico das políticas públicas municipais, estadual e federal voltadas para o audiovisual no Estado da Paraíba. Vamos construir um mapa da cadeia produtiva; bem como enxergar os processos de midiatização de grupos e entidades da sociedade civil a partir da produção audiovisual. O caminho será a partir da transmetodologia, com aproximações entre a cartografia e a etnografia através da técnica de observação-participante. A pesquisa foi desenvolvida predominantemente a partir da leitura de Jesús Martín-Berbero (2001; 2004; 2014), Milton Santos (2006; 2013), Gilberto Gimenez (1999) Alberto Efendy Maldonado (2011; 2012), Graeme Turner (1989), Fernando Trevas Falcone e Lara Amorim (2013) e Wills Leal (2007a; 2007b). Busca-se aqui um distanciamento da perspectiva da produção audiovisual enquanto indústria cultural de modelo hegemônico de entretenimento. Colocamos foco nas trocas e parcerias na construção de políticas públicas e ações dentro dos festivais para ampliação da produção audiovisual na Paraíba.Dissertação O encontro de subjetividades em A pessoa é para o que nasce(2016-04-08) Rocha, Helio Ronyvon Gomes; Pavan, Maria Angela; ; ; Veloso, Maria do Socorro Furtado; ; Lira, Bertrand de Souza;Esta pesquisa reflete sobre o encontro de subjetividades em A pessoa é para o que nasce (2004), de Roberto Berliner, onde enxergamos o tempo como fator determinante para a construção de vínculos entre o diretor e as personagens centrais da obra. Esse longametragem documental conta a história de Maria, Regina e Conceição, três senhoras irmãs cegas que viveram maior parte da vida nas feiras de rua no Nordeste brasileiro, cantando e tocando ganzá em troca de dinheiro. Durante o filme, vemos os quase sete anos de contato e produção servirem como ferramenta para a construção da narrativa da obra. Para entender a subjetividade das relações e o tempo partilhado, temos Bachelard (1988), Serres (2001) e Sodré (2006) como corpus teórico principal, e para identificar a influência desses encontros subjetivos no corte-final da obra, trazemos Todorov (1996) e Baitello (1997), pois interpretamos a produção de imagens não-visuais, criadas ao longo do filme, como reflexo da partilha do sensível (Rancière, 2009). Ao final da pesquisa, percebemos uma influência direta entre os anos de interação e o conhecimento mútuo entre diretor e personagens, levando para a tela não apenas a história de vida dessas irmãs, mas o próprio encontro de subjetividades que extrapolam as gravações.Dissertação As fotografias estereoscópicas seculares do potiguar Manoel Dantas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-16) Passos, Renata Luz; Nobre, Itamar de Morais; Medeiros Neta, Olivia Morais de; 00905864417; http://lattes.cnpq.br/7542482401254815; http://lattes.cnpq.br/8592622988364534; http://lattes.cnpq.br/0957907824691577; Lira, Bertrand de Souza; http://lattes.cnpq.br/3362646710027258; Pavan, Maria Ângela; http://lattes.cnpq.br/2258546985285753Neste Estudo de Caso, nos propomos a investigar a prática da fotografia estereoscópica pelo jornalista e jurista brasileiro, nascido no sertão do Rio Grande do Norte, Manoel Dantas (1867-1924). Em seu acervo inédito, constam 2.146 imagens que resistiram ao tempo, produzidas entre os anos de 1900 e 1924, em caráter amador. Por meio dessas fontes primárias, compostas por fotos, diário pessoal, entre outros documentos, bem como utilizando fontes secundárias, como jornais da época e aportes bibliográficos, realizamos um levantamento histórico acerca dos usos, funções e mapeamento do acesso a equipamentos e insumos da fotografia estereoscópica por Manoel Dantas. Nesse sentido, buscamos em autores como Boris Kossoy (2002, 2007, 2014), Giséle Freund (1995) e Ana Maria Mauad (2008), os aportes teóricos referentes ao estudo histórico da fotografia. Enquanto nos aspectos relacionados ao uso da fotografia estereoscópica, nos embasamos nas obras de Maria Inez Turazzi (1995) e Inácio Parente (1999). Observando a aproximação dos objetivos da pesquisa com a metodologia da Análise Iconográfica de Kossoy (2014), nos debruçamos nas imagens para identificar os aspectos constitutivos de uma fotografia: o fotógrafo, a tecnologia utilizada por ele e os assuntos que foram registrados. Diante do elevado número de imagens, efetuamos uma categorização feita a partir de temas, subtemas e legendas (KOSSOY, 2014). Após esse levantamento, delimitamos um recorte para que fosse possível, a partir do exemplar mais bem conservado, exemplificar cada uma dessas categorias. Ao longo da pesquisa exploratória, percebemos a aproximação da atividade de fotógrafo amador com os demais aspectos profissionais e pessoais da vida de Manoel Dantas. O levantamento de sua biografia, realizado à luz da contextualização histórica, nos auxiliou na compreensão da forma como esse sertanejo foi elevado a uma restrita elite intelectual e econômica do início do século XX, dando pistas sobre como custeou a fotografia e onde obtinha informações acerca da tecnologia escolhida. A despeito do estudo se inserir no âmbito da história da mídia visual, embasando-se na necessidade de estabelecermos, ao longo da história, os marcos midiáticos que explicam em grande medida o nosso consumo de dispositivos, visuais e táteis, vislumbramos sua contribuição focada no presente. Isso porque os aparelhos de efeito tridimensional permanecem incorporados em nossas vidas, em razão da demanda humana de experimentar o mundo de forma, cada vez mais, sensorial.Tese Luz e sombra: uma interpretação de suas significações imaginárias nas imagens do cinema expressionista alemão e do cinema noir americano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-13) Lira, Bertrand de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785895Z8; ; http://lattes.cnpq.br/3362646710027258; Silva, Josimey Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/7619869688485452; Behar, Regina Maria Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/3821676076418610; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; ; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; Paula, Silas José de; ; http://lattes.cnpq.br/0602251069407718A presente investigação propõe uma abordagem da luz e da sombra e de suas significações imaginárias nas imagens do cinema expressionista alemão e do cinema noir americano, cuja experiência estética se traduz numa contrastante fotografia em claro-escuro carregada de simbolismo. A interpretação das significações imaginárias desse material imagético está fundamentada nas teorias antropológicas do imaginário de Gilbert Durand que tratam de uma miríade de símbolos agrupados segundo seu isomorfismo semântico e reunidos em estruturas mais gerais denominadas de Regime Diurno e Regime Noturno da Imagem . Neles, vêm gravitar os símbolos diairéticos (divisão e purificação), ascensionais e espetaculares, com significações imaginárias em homologia com a luz e o Bem, e os símbolos nictomórficos (da noite), catamórficos (da queda) e teriomórficos (da animalidade) associados à sombra e ao MalDissertação Memória e identidade: uma análise do filme Utopia e Barbárie de Silvio Tendler(2017-10-02) Pinto, Ygor Felipe; Araújo, Allyson Carvalho de; ; ; Pavan, Maria Angela; ; Lira, Bertrand de Souza;O filme Utopia e Barbárie (2010) narra à história da famosa geração que marcou a segunda metade do século XX chamada geração de 1968, pelo olhar de seu diretor Silvio Tendler. Atualmente percebe-se o crescimento do número de documentários que tem como matéria prima a história narrada em primeira pessoa, que se afasta da narração distante e imparcial dos documentários tradicionais, dando abertura a um olhar mais subjetivo e aproximado sobre a história. No presente trabalho realizamos um estudo de caso sobre Utopia e Barbárie buscando entender os aspectos subjetivos e íntimos do diretor envolvidos na narrativa. Assim tomamos como objetivo a identificação dos procedimentos estéticos utilizados nessa narrativa e como neles se manifestam a afetividade e as memórias de seu realizador. Para tanto utilizamos como referencial teórico o conceito de “espaço biográfico” de Leonor Arfuch (2002), memória coletiva de Maurice Halbwachs (1950) e o conceito de sujeito fragmentado Stuart Hall (1996) para nortear nossa análise. Utopia e Barbárie, um filme-ensaio narrado em primeira pessoa que promove uma mistura de elementos visuais e sonoros para produzir um documento histórico, não o bastante faz isso pelo viés pessoal do seu realizador, que é o condutor da história e através dela revela detalhes de sua vida pessoal fazendo uso de fotografias pessoais, filmes e pela voz over que o representa.