Navegando por Autor "Lira, Isabel Cristina Silva de"
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TCC Análise crítica das bactérias do grupo ESKAPE: resistência aos antibióticos, riscos epidemiológicos e implicações clínicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-30) Lira, Isabel Cristina Silva de; Motta Neto, Renato; https://orcid.org/0000-0002-6112-7801; http://lattes.cnpq.br/6909091962347443; Campos, Gabriela Therescowa de Almeida Paiva; Alves, Gessika Brenna Costa; http://lattes.cnpq.br/3295788619666660O presente estudo tem por objetivo analisar criticamente as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), com ênfase nos aspectos epidemiológicos, nos principais agentes etiológicos envolvidos e nos mecanismos de resistência antimicrobiana, especialmente aqueles associados ao grupo ESKAPE (Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp. Apresenta-se, nesse sentido, a evolução conceitual das IRAS da década de 1990 até os dias atuais, ressaltando sua relevância como problema de saúde pública, dada a sua elevada incidência, impacto nos indicadores de morbimortalidade e ônus econômico para os sistemas de saúde. A metodologia adotada fundamenta-se em uma revisão bibliográfica narrativa, pautada na análise crítica de literatura científica nacional e internacional, complementada por documentos técnicos emitidos por órgãos reguladores e instituições de referência em saúde. As discussões contemplam a distinção entre infecções evitáveis e não evitáveis, os fatores predisponentes relacionados ao hospedeiro como imunossupressão, desnutrição, extremos etários, comorbidades e os riscos associados a intervenções invasivas. Analisa-se a atuação dos microrganismos do grupo ESKAPE, reconhecidos por seu elevado potencial patogênico e sua capacidade de desenvolver múltiplos mecanismos de resistência aos antimicrobianos, como modificação de alvos moleculares, produção de enzimas inativadoras, formação de biofilmes e redução da permeabilidade da membrana. Os resultados evidenciam a necessidade de estratégias integradas de vigilância, prevenção e controle das IRAS, com foco na racionalização do uso de antimicrobianos, na adesão a protocolos de biossegurança e no fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à resistência bacteriana. Conclui-se que a complexidade das IRAS, em especial aquelas causadas por bactérias multirresistentes, demanda abordagens multidisciplinares e investimentos contínuos em pesquisa, inovação e educação permanente dos profissionais de saúde.