Navegando por Autor "Lopes, Maria Emilia Limeira"
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Tese Praxiologia, representação social de menopausa e práticas educativas de enfermeiras na estratégia saúde da família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-14) Lopes, Maria Emilia Limeira; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://lattes.cnpq.br/0469294314981301; Costa, Solange Fátima Geraldo da; ; http://lattes.cnpq.br/8569871950150145; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Andrade, érika dos Reis Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Albuquerque, Lia Matos Brito de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705647Y6Esta pesquisa, cuja temática está relacionada com o climatério, buscou conhecer a representação social de menopausa, construída pelas enfermeiras vinculadas à Estratégia Saúde da Família, na cidade de João Pessoa (PB), identificar sua estrutura e verificar como ela intervém na assistência e nas práticas educativas voltadas à usuária no climatério. Tudo isso constituiu os objetivos que orientaram o estudo. No plano teórico, apoiamo-nos num modelo que articula a teoria das representações sociais, a teoria complementar do núcleo central e os conceitos centrais da praxiologia de Pierre Bourdieu: habitus, capital cultural, campo social e poder simbólico. Participaram da pesquisa cento e quarenta e sete enfermeiras, vinculadas à Estratégia Saúde da Família, na cidade de João Pessoa (PB). O período de coleta de dados estendeu-se de fevereiro de 2008 a março de 2009. Quanto aos métodos e técnicas, utilizamos o método de determinação do núcleo central baseado na associação livre de palavras, um questionário para identificar determinadas regularidades constitutivas do habitus das enfermeiras e uma entrevista semi-estruturada para explorar opiniões e atitudes diante de situações de assistência e de práticas educativas e colher outras informações relevantes. A análise dos dados concernentes às associações livres foi realizada com o auxílio do software EVOC, conjunto de programas articulados que procedem à análise estatística das evocações e à identificação dos possíveis elementos do núcleo central e do sistema periférico da representação social. Quanto ao questionário, procedemos à análise estatística descritiva e de correlação entre variáveis das questões. As entrevistas, por sua vez, foram submetidas à análise categorial de conteúdo. O resultado do EVOC apontou a cognição hormônio como o único elemento do núcleo central da representação social de menopausa. O núcleo central, devido ao valor simbólico e poder estruturante, assegura o caráter rígido e ao mesmo tempo flexível do conteúdo representacional. A análise da trajetória social, a de algumas características fundamentais do habitus do grupo, a da inserção deste no campo da Saúde, a das opiniões e disposições atitudinais ante a assistência às usuárias no climatério e a da dimensão pedagógica dessa assistência, tudo isso permite concluir que as enfermeiras pesquisadas compartilham uma representação social de menopausa resultante da fusão de saberes tecnocientíficos. Estes são oriundos do modelo biomédico, de valores hegemônicos que desqualificam o envelhecimento e supervalorizam a juventude, de concepções pedagógicas derivadas de modelos considerados autoritários e ultrapassados e de referentes culturais (responsáveis, por seu lado, pelas variações semânticas relativas ao núcleo central) específicos dos subgrupos a que as enfermeiras pertencem. Este estudo possibilita a abertura de espaços para discussão entre os enfermeiros assistenciais, vinculados à Estratégia Saúde da Família e os enfermeiros docentes, vinculados às instituições de ensino superior, numa proposta de articulação entre teoria e prática, a fim de juntos encontrarem formas de pensar o climatério e de atuar, com maior abrangência, com as usuárias que vivenciam essa fase de vidaTese Representações Sociais do ser idoso e suas implicações na assistência e nas práticas educativas voltadas à população idosa residente em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-29) Paula, Rouseane da Silva; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://lattes.cnpq.br/4041714082174829; Lira, André Augusto Diniz; ; http://lattes.cnpq.br/8891017471432810; Andrade, érika dos Reis Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp; Albuquerque, Lia Matos Brito de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705647Y6; Lopes, Maria Emilia Limeira; ; http://lattes.cnpq.br/0469294314981301No Brasil, os idosos correspondem a 21 milhões da população, 11,3% total da população. A pesquisa cujo objetivo foi investigar as representações sociais do ser idoso e sua influência sobre as práticas educativas para a velhice, aconteceu nos grupos de convivência e envolveu 103 idosos, os sujeitos da pesquisa tinham acima de 60 anos. Para tanto apoiamo-nos, dentre outros suportes, na teoria das representações sociais de Serge Moscovici e na teoria do Núcleo Central desenvolvida por Jean-Claude Abric (2000), bem como, nos estudos sobre envelhecimento humano (NERI, 2001; ELIAS, 2001; MATTA, 2003, PEIXOTO, 2005, BOSI, 2002). Do ponto de vista metodológico, utilizamos o método de determinação do núcleo central e entrevistas semi-estruturadas com idosos não participantes dos grupos de contraste para fins de contraste. Realizamos também a análise da frequência de evocação e ordem média de evocação, conforme propõe Abric (2000) e a análise categorial de conteúdo para entrevistas e justificativas das evocações. A análise das evocações foi realizada pelo software EVOC 2000, este apresentou o quadro com os possíveis elementos do Núcleo Central da representação social para o grupo investigado: feliz, saúde, liberdade, e vida. Ao analisarmos a estrutura do conteúdo representacional, identificamos que as cognições feliz e liberdade estão associadas à natureza descritiva da representação social, enquanto as cognições vida e saúde referem-se a natureza prescritiva para os idosos. Constatamos que acontece a reprodução do discurso circulante e estereotipado da velhice como melhor idade e, ao mesmo tempo, como sinônimo de doenças; o que reproduz práticas estigmatizadas, com base em atividades recreativas e, por vezes, a infantilização dessa população. Assim, a representação social compreendida como um guia para a ação, nesta visão estigmatizada da pessoa idosa, resulta em práticas educativas esvaziadas do propósito de envelhecimento com dignidade, a despeito da legislação vigente que garante esse direito para o idoso brasileiro