Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Louzada, Fernando Mazzilli"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 14 de 14
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Caracterização dos hábitos de sono, sonolência diurna e qualidade do sono em professores universitários das áreas biomédica e tecnológica
    (2016-04-06) Borges, Galileu Rodrigues; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Souza, Jane Carla de; ; ; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; Miguel, Mario Andre Leocadio;
    A expressão do Ciclo Sono/vigília é resultante de interações entre características individuais, conhecimentos e hábitos de sono, e o ambiente social. Em estudos com professores do ensino fundamental e médio, foi observada má qualidade de sono e sonolência diurna em metade da amostra, além de privação de sono. Dessa forma, é importante uma investigação em professores universitários, que além da docência, desenvolvem atividades de pesquisa e extensão acumuladas a funções administrativas. O objetivo desse trabalho foi caracterizar de forma comparativa os hábitos e conhecimentos sobre o sono, a qualidade de sono, sonolência diurna de professores de uma instituição de ensino superior das áreas Biomédica e Tecnológica. Estes aspectos foram avaliados por meio dos questionários: 1. Sono e Saúde, 2. Índice de qualidade do sono de Pittsburg, 3. Escala de Sonolência de Epworth, e 4. Avaliação do cronotipo de Horne e Ostberg (HO). Além disso, o padrão de sono e vigília e os horários de trabalho foram registrados por meio do 5. Diário de sono e do 6. Protocolo de atividades diárias preenchidos durante 10 dias. Participaram da pesquisa 86 professores, sendo 44 (23 mulheres) da área biomédica e 47 (14 mulheres) da área tecnológica. O horário de início de trabalho (BM: 9:53h ± 1:30h; TC: 10:05h ± 2:30h) e a duração do trabalho na instituição (BM: 7:30h ± 1:27h; TC: 7:30h ± 1:28h) não diferiram entre as áreas (ANOVA, p > 0,05). Porém, o horário de fim de trabalho foi mais tardio em professores da área tecnológica (BM: 18:10 ± 1:35 h; TC: 18:48 ± 1:24 h - ANOVA, p < 0,05). A carga horária total de trabalho tendeu a ser maior em professores da área biomédica (ANOVA, p = 0,06). Associado a isso, houve uma maior carga horária em ensino em programas de pósgraduação e número de orientandos nesta área (ANOVA, p < 0,05). Professores da área biomédica apresentaram um percentual maior de acertos nas questões sobre o conhecimento sobre sono, acompanhado de melhores hábitos de higiene do sono (X2 , p < 0,05). Os horários de dormir (BM: 23:53h ± 15min; TC: 23:31h ± 22min) e de acordar (BM: 6:46h ± 40min; TC: 7:40h ± 30min), e o tempo na cama (BM: 6:58h ± 60 min; TC: 7:12h ± 55min) não diferiram entre as áreas (ANOVA, p > 0,05). Embora os professores da área biomédica tenham apresentado uma tendência à matutinidade em relação aos professores da área tecnológica (X2 , p < 0,05). Quanto à qualidade de sono e sonolência diurna, há um percentual maior de boa qualidade acompanhado de um percentual menor de sonolência diurna excessiva na área biomédica (X2 , p < 0,05). Essas diferenças nos parâmetros de sono podem estar relacionadas a melhores hábitos de higiene do sono e conhecimento sobre o sono nos professores da área biomédica. Dessa forma, sugere-se que a área de atuação profissional influencie os conhecimentos sobre o sono impactando os hábitos de sono, produzindo efeitos na qualidade e na sonolência diurna de professores universitários. Esse quadro reforça a necessidade de realizar programas educacionais sobre o sono com professores universitários na tentativa de promover melhores hábitos de sono e consequentemente melhor qualidade de vida, saúde e produtividade acadêmica nesses profissionais.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Artigo
    Changes in sleep habits and knowledge after an educational sleep program in 12th grade students
    (Wiley, 2013) Sousa, Ivanise Cortez; Souza, Jane Carla; Louzada, Fernando Mazzilli; Azevedo, Carolina Virginia Macêdo
    The objective of this research was to evaluate the effect of an education program using the meaningful learning approach on sleep knowledge and habits of 12th grade students. Thirty-four student volunteers (aged 16.8 0.6 years) were divided into intervention (Sleep Education Program – SEP) and control groups. Sleep knowledge and habits were assessed by the “health and sleep” questionnaire. Also, the students filled out a sleep diary and the Karolinska Sleepiness Scale by one week (Stage 1). These procedures were repeated 3 weeks after the SEP (Stage 2) that was evaluated by a questionnaire. The SEP consisted of five 50-minute classes to discuss the physiological and behavioral processes of sleep and healthy lifestyle. At Stage 2, the intervention group increased the percentage of correct responses in 63% of the questions. On weekdays, they increased time in bed by 26 min, woke up 11 min later and showed a tendency to go to bed 18 min earlier (P = 0.07). On weekends, they advanced bedtime and wake-up times. These changes were associated with decreased irregularity at bedtimes and wake up times. These results were not observed in the control group, except the advance on wake up time on weekends. The frequency and duration of naps and daytime sleepiness levels did not differ between the stages for both groups. The SEP increased knowledge and contributed to positive changes in the adolescents’ sleep-wake cycle (SWC). However, daytime sleepiness levels remained unchanged probably due to an insufficient reduction on sleep deprivation to decrease its negative consequences
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Artigo
    A fresh look at the use of nonparametric analysis in actimetry
    (2015-04) Gonçalves, B.S.B.; Adamowicz, Taísa; Louzada, Fernando Mazzilli; Moreno, Claudia Roberta; Araujo, John Fontenele
    Actimetry has been used to estimate the sleep–wake cycle instead of the rest-activity rhythm. Although algorithms for assessing sleep from actimetry data exist, it is useful to analyze the rest-activity rhythm using nonparametric methods. This would then allow rest-activity rhythm stability, fragmentation and amplitude to be quantified. In addition, sleep and wakefulness efficiency can be quantified separately. These variables have been used in studies analyzing the effect of age, diseases and their respective treatments on human circadian rhythmicity. In this study, we carried out a comprehensive analysis of the main results from published articles and devised a functional model of interaction among the several components involved in generating the sleep–wake cycle. The nonparametric variables render it possible to infer the main characteristics of circadian rhythms, such as synchronization with a zeitgeber, and its amplitude and robustness
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Influência da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações sobre o desempenho acadêmico em estudantes de Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-25) Nafital, Adriano Chiombacanga; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/9166590790842693; Duarte, Leandro Lourenção; ; http://lattes.cnpq.br/4463251068663598; Beijamini, Felipe; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974; Souza, Jane Carla de; ; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840
    O objetivo desse trabalho é investigar a influência da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações sobre o desempenho acadêmico e sua relação com cronotipo, Jet Lag Social (JLS), qualidade de sono e estado de humor em estudantes de medicina do início do curso na UFRN – Campus Central. Trata-se de um estudo transversal realizado nos semestres 2018.2, 2019.1 e 2019.2. Os estudantes preencheram uma ficha de identificação, responderam os questionários de matutinidade-vespertinidade, de cronotipo de Munique, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para o desempenho acadêmico foi usada a nota final da disciplina Módulo Biológico II para estudantes cursando o segundo semestre e a nota final da disciplina Infectologia para os estudantes cursando o quarto semestre. O teste de Kruskal Wallis foi utilizado para avaliar a relação da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações com o desempenho acadêmico, escore do cronotipo de Horne e Östberg, JLS, escore do IQSP, escore do IDB e escores de ansiedade-estado e ansiedade-traço. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa da UFRN com parecer número: 2.996.461. Os nossos resultados mostraram que a maioria dos 201 estudantes que participaram do estudo é do sexo masculino (62,2%), solteiro (94,5%), com média da idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e desempenho acadêmico de 21,45 ± 3,47 anos, 23,66 ± 3,67 e 7,41 ± 0,96 valores respectivamente. Somente 30,3% dos estudantes relataram que não alteram sua rotina de sono nas noites anteriores às avaliações. A maioria, 48,8 % relatou que usam a estratégia de ficar acordado até tarde e dormem um pouco antes das avaliações. Já, em torno de 5% dos estudantes relataram que não dormem antes das avaliações. Encontramos uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos conforme a alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações com o desempenho acadêmico [KW = 15,612 (4); p = 0,004], escore do cronotipo de Horne e Östberg [KW = 36,936 (4); p < 0,01], escore do IQSP [KW = 22,213 (4); p < 0,01], escore do IDB [KW = 19,358 (4); p = 0,001], escores de ansiedade-estado [KW = 23,316 (4); p < 0,01] e ansiedade-traço [KW = 16,883 (4); p = 0,002]. Podemos concluir que os estudantes que utilizam uma estratégia de alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações, que provoca privação total ou parcial do sono, apresentam pior desempenho acadêmico, tendência a vespertinidade, má qualidade de sono e altos escores de depressão e ansiedade. Estes achados reforçam as orientações para que os estudantes tenham uma rotina de estudo. Além disso, tem uma implicação pedagógica no sentido da necessidade do professor ter um mecanismo de acompanhar a rotina de estudo e assim orientar os estudantes.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Influência do cochilo na consolidação de memórias declarativas: um estudo realizado no contexto escolar
    (2014-06-02) Cabral, Thiago Baptistella; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; ; ; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; Araújo, John Fontenele; ; Louzada, Fernando Mazzilli;
    O processo de escolarização envolve a consolidação de memórias declarativas de longo prazo. É conhecido o efeito positivo do cochilo na consolidação deste tipo de memórias, no entanto, a grande maioria dos estudos foram realizados em laboratórios, sendo escassa a evidência do efeito benéfico do cochilo diurno na consolidação de memórias dentro da escola. Para estudar o efeito do cochilo num contexto escolar real, investigamos uma turma do turno matutino do 5º ano do Ensino Fundamental I (1 teste semanal ao longo de 8 semanas, N=24 alunos, 14 meninos e 10 meninas com aproximadamente 11 anos de idade). O objetivo foi avaliar longitudinalmente a associação entre o cochilo e a consolidação de longo prazo de memórias declarativas advindas de conteúdos curriculares. A cada uma das semanas, os estudantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, os quais cochilavam das 8:10 às 9:20 na segunda-feira ou na terça-feira após o aprendizado de conteúdos curriculares complementares. A cada sexta-feira os estudantes eram avaliados por um teste de múltipla-escolha contendo números idênticos de questões relativas a conteúdos após os quais os alunos puderam ou não puderam cochilar. As aulas foram ministradas exclusivamente pela professora da turma, e os conteúdos abordados foram advindos do currículo escolar nos domínios/disciplinas de Geografia, História e Ciências. Os resultados revelam uma associação entre o cochilo longo (com um tempo igual ou superior a 30 minutos) e a consolidação de longo prazo de memórias declarativas. Houve associação entre o cochilo longo e a consolidação das memórias declarativas relacionadas às disciplinas de Ciências e História, mas não Geografia.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Influência do horário de trabalho, do gênero e de um programa de educação sobre o sono no ciclo sono/vigília de professores do ensino fundamental e médio
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-08) Souza, Jane Carla de; Azevedo, Carolina Virgínia Macêdo de; Guimaraes, Ivanise Cortez de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/5126340528077248; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Miguel, Mário André Leocadio; ; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974; Rotenberg, Lúcia; ; http://lattes.cnpq.br/0606137746805144
    A profissão docente está muitas vezes associada à extensa jornada de trabalho, dentro e fora da sala de aula, a condições precárias de ensino, entre outros desafios que podem acarretar problemas de sono. Estes problemas podem ser ainda maiores nas mulheres, devido à dupla jornada de trabalho e a maior necessidade de sono. Considerando que problemas de sono podem ser decorrentes da prática de maus hábitos de sono, programas educacionais sobre o sono são realizados com o objetivo de diminuir a privação e a irregularidade nos horários de sono, a sonolência diurna e melhorar a qualidade de sono. Neste sentido, o objetivo deste estudo é avaliar a influência do horário de trabalho, do gênero e de um programa de educação sobre o sono nos hábitos e qualidade de sono, na sonolência diurna, e no nível de estresse em professores do ensino fundamental e médio. Para isso os professores responderam aos questionários que avaliavam: 1. Hábitos de sono (A Saúde & Sono), 2. Cronotipo (Horne & Ostberg), 3. Sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth), 4. Qualidade de sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh) 5. Nível de estresse (Inverntário de Estresse para adultos de LIPP) e 6. Padrão diário do ciclo sono/vigília (Diário do sono). O preenchimento dos questionários (1, 4, 5 e 6) foi repetido 3 semanas após a realização do programa de educação sobre o sono. Os professores que iniciam o trabalho pela manhã (7:11 ± 0:11 h) acordam mais cedo na semana e frequentemente apresentam má qualidade de sono quando comparados aqueles que iniciam à tarde (13:04 ± 0:12 h). Dentre os que iniciam o trabalho pela manhã, os intermediários e com tendência à vespertinidade são mais irregulares nos horários de acordar em relação aos matutinos e aumentam a duração do sono no fim de semana. Quanto ao gênero, às mulheres tiveram maior duração de sono em relação aos homens, embora a maioria apresente sonolência diurna excessiva e má qualidade de sono. Contudo, quando o horário de trabalho docente e a idade são semelhantes entre os gêneros, a diferença na duração do sono se apresenta como uma tendência e a diferença na porcentagem de sonolência diurna excessiva desaparece, porém persiste a má qualidade de sono nas mulheres. Com relação às professoras que passaram pelo programa de educação sobre o sono, houve um aumento no conhecimento sobre o assunto, que pode ter contribuído para a redução na frequência do consumo de café próximo ao horário de dormir e para a qualidade de sono melhorar em 18% das participantes. No grupo controle, houve diferenças no conhecimento na 3ª etapa de forma aleatória, e melhora na qualidade do sono em apenas 8% das professoras. A participação no programa de educação não foi suficiente para mudar os horários de sono e diminuir o estresse das professoras. Portanto, o horário de início da escola pela manhã foi preponderante na determinação dos horários de acordar dos professores, principalmente para os intermediários e àqueles com tendência à vespertinidade. Além disso, a má qualidade de sono foi mais frequente nas mulheres, e o programa de educação contribuiu para o aumento do conhecimento sobre o assunto e melhora na qualidade de sono.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Melhora no desempenho cognitivo nas tarefas de reconhecimento de objeto e condicionamento aversivo e diminuição de traços de ansiedade em ratos Wistar uma semana após a aplicação aguda de d-LSD
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-16) Silva, Felipe Augusto Cini da; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; ; ; Araújo, Dráulio Barros de; ; Louzada, Fernando Mazzilli;
    Os processos de envelhecimento acarretam em decaimento cognitivo evidenciado pelo déficit em memória de trabalho, em atenção e em resolução de problemas. Essas mudanças são causadas por uma longa lista de processos fisiológicos, incluindo menores taxa de plasticidade, diminuição da arborização e de espinhas dendríticas. Pesquisas mostram que a aplicação de psicodélicos clássicos, agonistas de receptores de serotonina 2A, como ácido lisérgico dietilamida (d-LSD), psilocibina, ayahuasca, 5-MeO-DMT podem causar alterações na função cerebral que persistem por muito tempo após os efeitos agudos, além de induzirem expressão gênica relacionada à plasticidade sináptica e promoverem plasticidade neural funcional e estrutural. Assim, o objetivo desse projeto é investigar se diferentes doses agudas do agonista de serotonina d-LSD em animais de diferentes idades, jovens (2-3 meses), adultos (8-10 meses) e velhos (12-18 meses) podem modular a longo prazo (7 ou 14 dias) o desempenho cognitivo de ratos Wistars nas tarefas de reconhecimento de objetos (TRO). Avaliamos também se o d-LSD pode modular o desempenho de animais adultos nas tarefas de condicionamento aversivo (TCA) e no labirinto em cruz elevado (LCE). Nós encontramos que o d-LSD sozinho aumenta a taxa de exploração do objeto novo na TRO nos animais jovens e adultos. O d-LSD sozinho não recuperou o desempenho nos animais velhos, porém quando o d-LSD foi combinado com enriquecimento ambiental houve uma recuperação cognitiva nos animais velhos. Ratos adultos também apresentaram maiores taxas de freezing na TCA e maior entrada nos braços abertos do LCE. Dessa forma, nosso resultados mostram que o dLSD aparenta modular de forma positiva memória e aprendizados nas tarefas analisadas, enquanto ao mesmo tempo diminui os níveis de ansiedade desses animais. Ainda, o d-LSD tem potencial para causar recuperação cognitiva em animais velhos.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Pressão de sono e perfil acadêmico de estudante de medicina do 1º período da UFRN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-19) Kolodiuk, Fernanda Fernandes; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/2970494176275227; Belisio, Aline Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1007640724127258; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974
    Demanda acadêmica, novo contexto social, novas rotinas e diminuição do controle dos pais são fatores que podem influenciar o padrão de sono de estudantes que ingressam na universidade. Os discentes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentam elevada carga horária, conteúdo denso nas disciplinas, as aulas do 1o semestre começam às 7 horas da manhã e sua população é formada por adultos jovens, que ainda sofrem com o atraso de fase de sono comum na adolescência, o que indica que o horário de aula pode ser inadequado nesta faixa etária. A redução do sono noturno durante os dias de aula e a tentativa de recuperação do sono perdido nos dias livres – Jet lag social (JLS), sugere que já no primeiro semestre os estudantes sofrem com pressão do sono, o que pode refletir negativamente em tarefas cognitivas e no desempenho acadêmico. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar a relação entre a pressão do sono e o perfil acadêmico de estudantes de Medicina do primeiro semestre da UFRN, caracterizando sociodemograficamente esta população e investigando possíveis reflexos no ritmo de atividade-repouso e no desempenho acadêmico. Participaram desta pesquisa 88 estudantes, saudáveis de ambos os sexos, que respoderam aos seguintes questionários: Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE), Cronotipo Horne & Ostberg (HO), Cronotipo Munique (MCTQ) e “A Saúde e o Sono”, adaptado. Actimetria foi utilizada em 14 dias para elaboração de actogramas e obtenção de variáveis não paramétricas do ritmo de atividade-repouso. A nota da disciplina Módulos Biológicos I foi utilizada como desempenho acadêmico. O JLS foi utilizado como medida de pressão do sono e o nível de significância estatística foi 95%. A população é homogênea em relação aos aspectos sociodemográficos e a maioria tem estilo de vida saudável, pratica atividade física, locomove-se até a universidade em carro e leva entre 15 e 30 minutos para realizar tal percurso. Em relação ao CSV, grande parte apresentou cronotipo intermediário e vespertino, necessita cochilar durante a semana, sofre sonolência diurna e apresenta má qualidade de sono. 83% da amostra tem ao menos 1h de JLS, o que nos levou à divisão em dois grupos: Grupo < 2h JLS (N=44) e Grupo ≥ 2h JLS (N=44). Os grupos diferiram apenas no cronotipo, demonstrando que indivíduos mais vespertinos apresentam mais JLS. Entretanto, não encontramos diferenças em relação aos aspectos sociodemográficos, ritmo de atividade-repouso ou desempenho acadêmico. A homogeneidade da amostra possivelmente dificultou a comparação entre os grupos, todavia, é alarmante que os estudantes já apresentem, no primeiro semestre: JLG, qualidade de sono ruim e sonolência diurna excessiva, os quais podem acentuar-se no decorrer do curso, com o início de plantões noturnos e o aumento da carga horária. Abordar a importância de bons hábitos de sono e a mudança no horário de início da aula são estratégias que visam à melhoria na saúde dos estudantes.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Relação entre exposição à luz em sala de aula, ciclo sonovigília e atenção em adolescentes de diferentes cidades do RN
    (2017-05-12) Galina, Sabinne Danielle; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Ramírez, Pablo Valdez; ; http://lattes.cnpq.br/0850934455095557; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/1140841020852484; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882
    Em adolescentes, o atraso de fase do sono está associado à redução na duração do sono, ocasionando aumento na sonolência diurna e baixo desempenho acadêmico. O baixo desempenho pode estar relacionado à redução na atenção, processo cognitivo, cujos componentes apresentam variação circadiana, e assim como o ciclo sono-vigília (CSV) pode ser modulado por ciclos de luz-escuro. Portanto, este estudo tem como objetivo verificar a existência de relações entre a intensidade luminosa na sala de aula e o CSV, qualidade de sono, sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino de escolas privadas da capital (C) (Natal: Latitude: 05º 47' 42" Sul, Longitude: 35º 12' 34" Oeste) e do interior (I) (Santa Cruz: Latitude: 6° 13' 46'' Sul, Longitude: 36° 1' 24'' Oeste) do estado do RN. Participaram do estudo 115 adolescentes (C: 56 e I: 59), de ambos os sexos (41 meninos), matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio. Os alunos responderam aos questionários: “A Saúde e o Sono”, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, as Escalas de Matutinidade e Vespertinidade, e Pediátrica de Sonolência diurna, além de um Diário de Sono, que continha a escala de sonolência de Maldonado, este último por 10 dias. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua (TEC), entre 7:30h e 9:30h em horário de aula com aplicação única. A intensidade luminosa foi registrada durante o horário de intervalo dos alunos. A sala de aula foi subdividida em 6 quadrantes para medição, que ocorreu com todas as luzes acesas e também com as luzes apagadas e um projetor ligado, simulando uma aula com projeção. De forma geral, a amostra apresentou hábitos e qualidade ruim de sono, privação parcial e irregularidade nos horários de sono entre dias escolares e fins de semana, independentemente do local em que residem, reforçando a hipótese de que o horário de início das aulas pela manhã é um forte desafio temporal para os adolescentes. Os indivíduos expostos a maior intensidade luminosa dentro de sala apresentaram horário de levantar mais cedo (r=-0,30, p<0,001), maior irregularidade para os horários de deitar (r=0,23, p<0,05) e levantar (r=0,20, p<0,05), e menor tempo na cama durante a semana (r=-0,16, p=0,05); bem como melhor desempenho atencional através de maior percentagem de acertos (A) e menor de omissões (O) para o alerta tônico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,26, p<0,001) e fásico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,23, p<0,05), e a atenção sustentada (A: r=0,17, p=0,06 e O: r=0,26, p<0,001). Neste sentido, a intensidade luminosa em sala de aula pode ser um fator que influencia o sono e componentes da atenção, tais como o alerta tônico e fásico e a atenção sustentada; visto que aqueles que assistem aulas em salas com maior intensidade luminosa apresentaram modificações no padrão de sono e melhor desempenho atencional. Todavia, estudos adicionais com maior número de escolas nas localidades estudadas são necessários para confirmar estas evidências.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Relação entre exposição à luz pela manhã, ciclo sono-vigília e atenção em adolescentes de Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-19) Galina, Sabinne Danielle; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/1140841020852484; Louzada, Fernando Mazzilli; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Miguel, Mario André Leocadio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Mendes, Rubia Aparecida Pereira de Carvalho
    As modificações psicossociais, comportamentais e fisiológicas relacionadas à adolescência contribuem para um atraso de fase no ciclo sono-vigília (CSV). Todavia, o horário de início das aulas pela manhã encurta o sono ocasionando privação parcial crônica e irregularidade do sono, sonolência diurna excessiva e redução no desempenho cognitivo e acadêmico. Ademais, o CSV e a atenção apresentam variações circadianas, sendo modulados por ciclos de claro-escuro. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a relação entre a exposição à luz pela manhã e o CSV e a atenção em adolescentes do turno matutino de Natal/RN. Participaram do estudo 99 adolescentes, de ambos os sexos (63 meninas) com 15,7 (±0,8) anos, matriculados no 1º ou 2º anos do ensino médio, em escolas privadas. Os alunos responderam ao questionário “A Saúde e o Sono” e ao Diário de Sono, contendo a escala de sonolência de Maldonado, e fizeram uso de actímetro, por 10 dias. A actimetria coletou dados sobre o CSV e exposição à luz. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua (TEC), de aplicação única na escola, entre 7:30h e 9:30h. De forma geral, a amostra apresentou má qualidade, irregularidade e privação do sono. Em dias livres, altas intensidades luminosas foram associadas a dormir (B=-38,43, p<0,05) e acordar (B=-63,29, p<0,05) mais cedo em dias livres e maior regularidade no tempo na cama (B=-51,34, p<0,05), assim como houve uma tendência a associação com à matutinidade (B=- 24,91, p=0,07), menor sonolência ao despertar em dias letivos (B=-7,83, p=0,09) e maior regularidade nos horários de acordar (B=-17,67, p=0,09). Além de menor tempo de reação no alerta tônico (B=-32,87, p=0,05) e maior estabilidade na atenção sustentada (B=-15,90, p=0,06). Por outro lado, em dias letivos, intensidades luminosas elevadas foram relacionadas a dormir mais tarde (B=47,84, p<0,01) e a menores durações de sono (B=-41,43, p=0,01) e tempo na cama (B=-47,22, p<0,01), bem como a maiores tempos de reação nos alertas tônico (B=58,74, p<0,05) e fásico (B=84,54, p<0,05), e atenção seletiva (B=67,37, p<0,05). No dia da execução da TEC, altos níveis de sonolência ao despertar foram relacionados a maior frequência de omissões no alerta tônico (B=0,31, p<0,05), enquanto menores latências do sono, à maior percentual de respostas corretas no alerta fásico (B=-0,16, p<0,05). Ademais, altas intensidades luminosas do despertar até a entrada na sala de aula associaram-se a maiores tempos de reação no alerta tônico (B=95,51, p<0,05) e na atenção seletiva (B=150,44, p<0,05), e houve uma tendência à associação com o alerta fásico (B=53,08, p=0,08). A intensidade de luz durante as aulas (entre 7-9:30h) não foi associada a variações na atenção. Portanto, maior exposição à luz pela manhã em dias livres está associada à antecipação nos horários de sono nestes dias e aumento na regularidade do CSV e no desempenho atencional. Todavia, a exposição em dias letivos associou-se ao sono encurtado, o que pode estar relacionado a exposição à luz artificial noturna. Assim, estudos adicionais com tamanho amostral maior e análise da exposição noturna à luz são necessários para esclarecer e confirmar estas relações.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Relação entre o nível de conhecimento sobre o sono e os hábitos e qualidade de sono, e os componentes da atenção em universitários
    (2019-03-26) Pereira, Emanuelle Silva; ; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; Miguel, Mário André Leocádio;
    O atraso de fase do sono, caracterizado por horários mais tardios de dormir e acordar, visto na adolescência, pode persistir após o ingresso dos jovens na universidade. Esse atraso resulta no encurtamento da duração do sono dos estudantes que estudam pela manhã, uma vez que são obrigados a adiantar o horário de acordar na semana letiva. Esse comportamento pode modificar os hábitos e qualidade de sono e assim, ocasionar prejuízo na atenção daqueles do turno matutino. Sabendo que a atenção é um processo básico capaz de interferir em outros processos cognitivos e que o conhecimento atua na tomada de decisões, investigamos a relação entre o nível de conhecimento sobre o sono e os hábitos e a qualidade de sono, e os componentes da atenção de jovens de uma universidade pública do RN. Os 35 participantes (19,8 ±1,9 anos - 27 mulheres e 8 homens) responderam aos questionários: A Saúde e o Sono, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Escala de Sonolência de Epworth, Questionário de MatutinidadeVespertinidade de Horne & Östberg; preencheram o Diário de Sono e usaram um actímetro por 10 dias, e realizaram uma Tarefa de Execução Contínua. No geral, o G2 (grupo com maior nível de conhecimento sobre o sono) relatou melhores hábitos do sono quando comparado ao G1 (grupo com menor nível de conhecimento sobre o sono), tais como: menor uso do celular e maior frequência de despertares espontâneos nos dias de aula; menor consumo de cafeína antes de dormir e menor irregularidade no tempo total de sono entre semana e fim de semana. Independente do grupo, alguns hábitos de sono diferiram entre os dias de aula e os dias livres. Os horários de deitar, dormir, acordar e levantar ocorreram mais cedo nos dias de aula (Anova, p<0,05), o tempo total na cama e o tempo total de sono foram menores nos dias de aula (Anova, p<0,05), porém o número de despertares após o início do sono foi maior nos dias livres (Anova, p<0,05). A qualidade de sono não diferiu em função do conhecimento sobre o sono, enquanto os escores de sonolência diurna foram correlacionados negativamente com o número de acertos nas alternativas sobre o sono (r=-0,35, p<0,05). Além disso, a sonolência diurna excessiva foi relatada com maior frequência pelo G1 (X2 , p<0,05), que tendeu a ter escores médios superiores de sonolência diurna (Mann-Whitney, p=0,07). Ao despertar, a sonolência diferiu apenas entre os dias de aula e os dias livres (Anova, p<0,05). O desempenho na tarefa que avalia os quatro componentes da atenção diferiu do esperado, visto que não houve relação entre o conhecimento e o desempenho atencional. A maior parte dos indicadores e componentes de atenção não difeririam entre os grupos. Houve apenas uma tendência do G2 em apresentar uma redução no percentual de respostas corretas ao longo da tarefa (Anova, p=0,09), sugerindo uma menor atenção sustentada neste grupo. Portanto, sugere-se que o conhecimento sobre o sono esteja relacionado à prática de melhores hábitos de sono e menor sonolência diurna. Porém, não foram observadas relações entre o conhecimento, a qualidade de sono e o desempenho na tarefa de atenção. Portanto, faz-se necessário ampliar a amostra para avaliar melhor a relação entre o nível de conhecimento sobre o sono e os hábitos e a qualidade de sono, e os componentes da atenção em universitários.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Relação entre o uso de "mídias eletrônicas" e os hábitos de sono, sonolência diurna e processos cognitivos em adolescentes
    (2016-04-05) Oliveira, Maria Luiza Cruz de; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Almondes, Katie Moraes de; ; ; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; Araújo, John Fontenele;
    O atraso de fase em relação aos horários de deitar e levantar na adolescência somado ao crescente uso de mídia pode ocasionar exposição à luz em horários impróprios, irregularidade nos horários e privação de sono. Processos cognitivos básicos regulam o desempenho dos indivíduos. Nesse trabalho, avaliamos a atenção, a memória operacional e a flexibilidade cognitiva. Esses processos podem sofrer influência da irregularidade e da privação de sono, acarretando redução na performance cognitiva podendo prejudicar a aprendizagem. Nesse trabalho, verificamos se os hábitos de sono, a sonolência diurna e a cognição de adolescentes do turno matutino variam em função do uso de mídia. Assim, 83 estudantes (60 meninas, 23 meninos) da segunda série do ensino médio de escolas privadas de Natal/RN responderam questionários (A saúde e o sono, Avaliação do Cronotipo de Horne-Östberg e Escala de Sonolência de Epworth) e uma bateria de testes cognitivos (avaliação da atenção por uma Tarefa de Execução Contínua; memória operacional, pelo Subteste de dígitos; e Flexibilidade cognitiva pelo teste de trilhas e de Berg de classificação de cartas). Além disso, preencheram o diário do sono durante 10 dias (incluindo a pergunta “o que estava fazendo antes de dormir?”) e um protocolo diário de uso de mídia por dois dias na semana e dois no final de semana. No geral, o uso de mídia foi maior no fim de semana em relação à semana, e o dispositivo mais utilizado foi o celular, seguido de televisão e computador. Não foram encontradas correlações entre a estimativa de uso semanal de mídia e os parâmetros relacionados ao sono. Contudo, foram encontradas correlações fracas entre a estimativa semanal de uso e: a estabilidade geral na atenção (r=-0,23; p<0,05), os pontos (r=0,22; p<0,05) e escore total (r=0,22; p<0,05) na ordem direta do subteste de dígitos, e os erros únicos (r=-0,26; p<0,01) do teste de Berg. Em relação à frequência de uso de mídia antes de dormir, a televisão aparece como o dispositivo preferido pelo grupo que mais usa mídia neste horário (G3). De forma geral, os horários de deitar e levantar diferiram entre os dias de semana e fim de semana, mas não houve diferença na irregularidade nos horários de deitar e levantar em função do uso de mídia antes de dormir. Foram encontradas diferenças nos horários de levantar no fim de semana, de modo que o grupo com menor frequência de uso de mídia antes de dormir (G1) levantou mais cedo (Anova, p<0,01 -Bonferroni, p<0,05). A maioria dos estudantes apresentou sonolência diurna excessiva, com diferenças nas proporções entre os grupos. Porém, os maiores percentuais foram observados sucessivamente no G1 e G3 (X2, p<0,05). Quanto ao desempenho nos testes cognitivos, o G1 apresentou menor percentual de omissões no alerta fásico (Mann-Whitney, p<0,05), uma tendência a um menor percentual de omissões em relação à atenção sustentada (Kruskal-Wallis, p=0,06), maior número de pontos na versão indireta do subteste de dígitos (Mann-Whitney, p<0,05) e uma tendência a ser mais eficiente na versão A do teste de Trilhas (Mann-Whitney, p<0,05). De maneira geral, esses resultados corroboram nossas hipóteses de que o uso de mídia influencia o sono, a sonolência diurna e a performance cognitiva, principalmente quando a utilização dos dispositivos eletrônicos ocorre próximo ao horário de deitar. Porém, estudos adicionais com um maior número de indivíduos são necessários para confirmar estas evidências.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Relação entre o uso noturno do telefone celular e o ciclo sono-vigília, resposta autonômica e processamento cognitivo matutino de universitários
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Oliveira, Maria Luiza Cruz de; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/3334338346941936; Araújo, John Fontenele; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; García, Minerva Aída García; Louzada, Fernando Mazzilli
    A experiência universitária promove mudanças na vida dos adultos emergentes, dentre as quais um maior uso de mídia, cuja proximidade ao início do sono ocasiona irregularidade nos horários, privação e piora na qualidade do sono afetando processos cognitivos básicos que regulam o desempenho, tais como a atenção, memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva. Entretanto, o desempenho e a sonolência podem sofrer um efeito compensatório de áreas cerebrais quepode se refletir na ativação cortical e atividade autonômica. Neste trabalho, avaliamos o impacto do uso noturno do celular sobre as irregularidades nos horários e na duração do sono, a qualidade do sono, o jetlag social, a sonolência diurna e o desempenho cognitivo em estudantes universitários. Em paralelo, o efeito compensatório do sistema nervoso autônomo às alterações nos componentes reguladores do sono foi avaliado através da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Participaram do estudo 59 estudantes (44 mulheres) de cursos superiores da área de biociências. Inicialmente, os estudantes preencheram o questionário “A saúde e o sono” e a Escala de Sonolência de Epworth. Em seguida, preencheram o diário de sono, onde registraram o uso do celular após as 18h, e usaram actímetros por 10 dias. Nesta fase, realizaram testes cognitivos e participaram de uma coleta de variáveis de resposta autonômica entre 7 e 9h. Foram realizadas uma análise de GLM para ver o efeito do uso do celular após as 18h sobre as demais variáveis e 3 modelos de equação estrutural para ver as múltiplas relações de previsão entre as variáveis de estudo. De modo geral, houve prevalência de sonolência diurna excessiva na amostra e os estudantes dormiram e acordaram mais cedo, com maior sonolência ao despertar na semana. O maior uso do celular após as 18h previu maior sonolência diurna (β=0,016; p=0,03) e VFC (β=0,460; p=0,001), assim como menor flexibilidade cognitiva (β=- 0,064; p=0,008), e uma tendência à pior atenção sustentada (β=0,115; p=0,063). O impacto indireto do uso do celular após as 18 h sobre a cognição foi avaliado por meio de análises de equações estruturais, considerando sua ação via qualidade de sono (média de despertares noturnos e tempo acordado após adormecer) e irregularidade no sono (jetlag social), assim como por alterações na VFC e EEG. Entretanto, não foram encontrados efeitos indiretos do uso do celular sobre as variáveis cognitivas. Portanto, o uso do celular após às 18h foi associado ao aumento da sonolência diurna com impactos negativos sobre a atenção sustentada e a flexibilidade cognitiva pela manhã em estudantes universitários. Além disso, o uso do celular foi associado ao aumento da VFC, o que pode ser decorrente da ativação do sistema nervoso parassimpático durante esforço cognitivo.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Structural differences in REM and Non-REM dream reports assessed by non-semantic speech graph analysis
    (2017-12-08) Martin, Joshua Michael; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; http://lattes.cnpq.br/0649912135067700; http://lattes.cnpq.br/0979892482765161; Tort, Adriano Bretanha Lopes; https://orcid.org/0000-0002-9877-7816; http://lattes.cnpq.br/3181888189086405; Louzada, Fernando Mazzilli; https://orcid.org/0000-0002-4982-8082; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974
    A diferença entre a mentação experimentada durante o sono de oculares rápidos (REM) e o sono não-REM persiste como questão importante para investigação no campo de pesquisa dos sonhos. Estudos anteriores têm mostrado que os relatos de sonho documentados depois do REM são, em média, mais longos, vívidos, bizarros, emocionais e com aspectos mais narrativos do que os relatos do não-REM. Apesar desses achados, falta uma comparação estrutural entre relatos de sonho do REM e não-REM no que diz respeito à organização de palavra-a-palavra, e diversas medidas tradicionais de sonhos podem ser confundidas pelo comprimento do relato. A análise de fala transformada em grafos direcionados de palavras pode ser aplicada para fazer uma avaliação estrutural de relatos verbais e também para controlar as diferenças individuais de verbosidade. No presente estudo, tivemos como objetivo investigar as possíveis diferenças na conectividade dos relatos e sua aproximação a uma estrutura aleatória através da análise de grafos em 125 relatos de sonho obtidos por 19 participantes em despertares controlados nas fases de sono REM e N2. Constatou-se que: (1) grafos do REM possuem uma conectividade maior do que os do N2; entretanto, essas diferenças não foram refletidas na aproximação a um grafo randômico; (2) diversas medidas de grafo podem predizer avaliações externas da complexidade do sonho, onde a conectividade aumenta e sua natureza randômica cai em relação à complexidade do relato; e (3) o Componente Maior Conectado (LCC) do grafo pode melhorar o ajuste de um modelo contendo o comprimento do relato como variável no discernimento da fase do sono e na predição da complexidade do sonho. Esses resultados sugerem que os relatos do REM possuem uma conectividade maior do que os relatos do N2 (i.e. as palavras recorrem com uma distância maior), o que, em nossa visão, está relacionado a diferenças subjacentes na complexidade dos sonhos. Esses achados também apontam para a análise de grafos como um método promissor no campo dos sonhos, devido à sua relação com a complexidade do sonho e ao seu potencial de atuar como uma medida complementar ao comprimento do relato.
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM