Navegando por Autor "Lucas, Erotides Tereza de Oliveira Damasceno"
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Dissertação Distribuição espaço-temporal da prevalência de pé diabético e amputações por diabetes no Brasil antes e após a Lei nº 11.347/06(2016-08-31) Lucas, Erotides Tereza de Oliveira Damasceno; Lyra, Clelia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; ; http://lattes.cnpq.br/3748761882124409; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861A transição demográfica que vem ocorrendo no mundo e no Brasil traz consigo uma modificação no padrão de doenças encontradas nas populações. As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) tem aparecido com bastante destaque nesse cenário de transição epidemiológica, e suas morbidades têm afetado de forma considerável os indivíduos, como é o caso do Diabetes Mellitus (DM), associado ao pé diabético e às amputações. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espaço-temporal das taxas de prevalência do pé diabético e amputações por diabetes mellitus no Brasil, antes e após a lei nº 11.347/06, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais para sua aplicação e monitoração da glicemia capilar aos portadores de DM. Trata-se de um estudo ecológico, que utilizou como unidades de análise 161 Regiões de Articulação Urbana intermediárias e dados do DATASUS de indivíduos acima de 40 anos em 2003-2012. Utilizou-se os testes de Moran Global e Local, e análise joinpoint das taxas no país. Realizou-se análise espacial bivariada entre as variáveis principais e taxas de cobertura da atenção básica (profissionais/estabelecimentos). Os resultados mostraram que em 2003, as taxas de prevalência do pé diabético e amputações foram as mais elevadas (2,47/100.000 e 1,66/100.000, respectivamente). Observou-se redução anual de 9,4% na taxa de prevalência do pé diabético e de 7,3% em relação à taxa de amputações de 2003 a 2012. Houve uma maior concentração espacial das taxas do pé diabético nas regiões norte, nordeste e centrooeste. Observou-se autocorrelação negativa quando realizada a análise bivariada com a taxa de estabelecimentos na atenção básica (variando entre I= -0,07 a -0,12, p< 0,05). O que sugere importante relação entre o baixo número de estabelecimentos nas regiões e as maiores prevalências. Conclui-se que apesar da diminuição nas taxas de prevalências, não foi possível identificar influência direta da lei na redução das taxas do pé diabético e amputações por diabetes mellitus no Brasil.