Navegando por Autor "Lucas, Marcelly Kathleen Pereira"
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Dissertação O Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e a expansão do Ensino Profissional (1909-1930)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-23) Lucas, Marcelly Kathleen Pereira; Medeiros Neta, Olivia Morais de; ; ; http://lattes.cnpq.br/4962963264721380; Ribeiro, Betânia de Oliveira Laterza; ; Nascimento, José Mateus do; ; Viveiros, Kilza Fernanda Moreira de; ; Stamatto, Maria Inês Sucupira;Esse estudo tem como objetivo analisar as ações do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio para a expansão das escolas profissionais agrícolas, industriais e comerciais, no período de 1909 a 1930. O recorte temporal foi selecionado levando em consideração a organização do Ministério. O Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio foi criado através do Decreto nº 1.606 de 29 de dezembro de 1906, mas só foi organizado e instalado através do Decreto nº 7.501 de 12 de agosto de 1909. Durante o período de 1909 e 1930, o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio teve entre suas atribuições o desenvolvimento de políticas para a educação profissional nesses ramos. Se constituíram como questões de pesquisa: Que tipo de escolas eram criadas com maior frequência e como ocorreu a expansão destas? O que influenciava a criação dessas escolas? E, como as escolas profissionais vinculadas ao Ministério estavam distribuídas pelo território brasileiro? Para responder tais indagações realizou-se o mapeamento e a análise das fontes no período supracitado. A metodologia consiste na análise documental segundo Arostegui (2006) e baseia-se no método indiciário segundo Ginzburg (1989). A pesquisa documental foi realizada nos relatórios anuais do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, apresentados pelos ministros ao presidente da república, disponibilizados virtualmente pelo Center for Research Libraries. O referencial teórico baseia-se na concepção de educação profissional de Manfredi (2003), insere-se na dimensão da história política segundo Rémond (2003) e no campo da História da Educação Profissional segundo Ciavatta (2015; 2019). Através da análise das fontes pode-se perceber que o Ministério criou e financiou escolas agrícolas, industriais e comerciais, sendo mais comum as escolas agrícolas. As escolas estavam distribuídas por todo o território nacional, mas observou-se uma concentração na região central do Brasil. Ressalta-se que duas escolas serviam como modelo para a organização do ensino e merecem destaque, a saber: no ensino agrícola a Escola de Agricultura e Medicina Veterinária e no ensino industrial a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz. No que tange ao ensino comercial, percebeu-se que nenhuma escola foi criada, mas o Ministério passou a regulamentar oficialmente o ensino comercial através do Decreto nº 17.329, de 28 de maio de 1926.Tese Tecendo os fios da educação profissional: a Diretoria do Ensino Industrial entre sujeitos e redes de sociabilidades (1931-1959)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-25) Lucas, Marcelly Kathleen Pereira; Medeiros Neta, Olívia Morais de; https://orcid.org/0000-0002-4217-2914; http://lattes.cnpq.br/7542482401254815; https://orcid.org/0000-0001-9221-6690; http://lattes.cnpq.br/4962963264721380; Azevedo, Crislane Barbosa de; https://orcid.org/0000-0003-3456-0025; http://lattes.cnpq.br/6943286950201331; Viveiros , Kilza Fernanda Moreira de; Pedrosa, José Gerardo; Souza, Francisco das Chagas SilvaEsta tese tem como objeto de estudo a Diretoria do Ensino Industrial e sua relevância para a organização do ensino industrial. Temos como argumento de tese que a Diretoria do Ensino Industrial pela articulação entre as redes de sociabilidades, ideias e a cultura política organizou o Ensino Industrial no Brasil no período de 1931 a 1959. Para comprovarmos essa hipótese, temos como problemática central: Quais as ações da Diretoria do Ensino Industrial no período de 1931 a 1959 para a organização do Ensino Industrial? E como problemáticas secundárias: como foi criada e quais as fases da Diretoria do Ensino Industrial? Qual a rede de sociabilidades estabelecida entre os engenheiros educadores e outros agentes políticos em torno da Diretoria do Ensino Profissional? Como são as ações da Diretoria do Ensino Industrial para a organização e construção de políticas para o ensino industrial? No que concerne à metodologia de pesquisa, utilizamos o método indiciário de Ginzburg (1989) e o entendimento de Ragazzini (2001) a respeito das “fontes para a história da escola e da educação”. O levantamento de dados foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica e análises de documentos coletados em arquivos virtuais. As fontes principais são os textos legislativos, disponíveis em meios digitais, através do acervo da Câmara dos deputados. Mas também incluem Relatórios Ministeriais, Mensagens Presidenciais e periódicos dispostos nos acervos da Hemeroteca Digital (BNDigital) e do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), como o acervo Gustavo Capanema. Este trabalho tem como referenciais teóricos: Ciavatta (2015, 2019) sobre a História da Educação Profissional; Medeiros Neta e Ciavatta (2020) sobre a constituição do campo da História da Educação Profissional, Bourdieu (1989) na noção de campo jurídico, autoridade jurídica e violência simbólica, Berstein (1998) sobre a cultura política e Rémond (2003) sobre a História Política. Através da análise das fontes podemos perceber que a criação das Escolas de Aprendizes Artífices e o Serviço de Remodelação foram importantes para a criação do órgão que viria a ser a Diretoria do Ensino Industrial. Desde a criação, esse órgão teve diferentes fases e passou por reestruturações; a rede de sociabilidades de intelectuais foi de alta relevância, para as ações da Diretoria do Ensino Industrial, as quais determinam a organização do ensino industrial a partir de ideias de organização e formação que se materializam na construção de planos e leis.