Navegando por Autor "Lucena, Alessandra Marinho Miranda"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Ação antioxidante e efeito neuroprotetor de polissacarídeos sulfatados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-04) Lucena, Alessandra Marinho Miranda; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; https://orcid.org/0000-0001-5109-1991; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745; https://orcid.org/0000-0002-1698-5428; http://lattes.cnpq.br/5486564758103808; Scortecci, Katia Castanho; Guzen, Fausto Pierdona; Santos, Pablo de Castro; Ferreira, Éder GalinariAs doenças neurodegenerativas são produtos de mecanismos biológicos multifatoriais, que envolvem causas exógenas e endógenas. Em decorrência do aumento da expectativa de vida e do crescimento previsto de condições demenciais, há uma crescente preocupação na busca de prevenção e tratamento mais efetivos para a neurodegeneração. O estresse oxidativo tem se mostrado um fator importante no desenvolvimento e na progressão dessas doenças, devido a características intrínsecas ao tecido nervoso, como a baixa capacidade de regeneração e a alta demanda energética. As algas marinhas são fontes de diversas moléculas bioativas, com destaque para os polissacarídeos sulfatados (PS). Esses compostos são importantes para a sobrevivência das algas e possuem atividades biológicas significativas, como a antioxidante e a anti-inflamatória. Tais propriedades podem ser úteis no tratamento de doenças neurodegenerativa. Os PS das algas têm se mostrado uma promissora alternativa para a neuroproteção. Foram identificadas 9 espécies de algas cujos PS apresentam ação antioxidante em diferentes condições. E foram obtidas 44 frações ricas em polissacarídeos sulfatados (FRP). Essas FRP passaram por avaliação de sua citotoxicidade, em células Neuro-2A, em diferentes concentrações (0,1; 0,25; 0,5 e 1 mg/mL). A partir de cada FRP foram selecionadas duas concentrações, sendo uma mais alta e outra mais baixa, que obtiveram valores de redução de MTT igual ou superior a 80 %, para análise de proteção contra o dano oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio. Para selecionar as FRP que seriam avaliadas quanto aos possíveis mecanismos de proteção empregados, foram levados em consideração os resultados dos parâmetros de rendimento, de efeito citotóxico e do potencial neuroprotetor em cultivo celular, para a construção de um Score. Os possíveis mecanismos envolvidos, foram analisados através da determinação do potencial de sequestro de peróxido de hidrogênio; e do efeito sobre a expressão de genes da via antioxidante (Keap1, Nfr2, Sod1, Cat, Gpx, Hmox1, Gclc, Gclm) e das subunidades do fator de transcrição NFκβ (Nfkb1 e Rela). Além disso foi avaliada a capacidade de proteção antioxidante em modelo in vivo (Zebrafish). Das 44 FRP avaliadas, 42 não apresentaram efeito citotóxico contra células Neuro-2A, em pelo menos uma das concentrações avaliadas. Todas as algas avaliadas tiveram FRP que protegeram as células Neuro-2A de dano oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Além disso, através do Score, foi possível observar que as algas marrons tiveram os melhores resultados. Com base nesses dados, foram selecionadas 4 FRP (DJ 1.2, SF 0.5, SS 1.3 e DM 1.0) para a avaliação dos possíveis mecanismos envolvidos. A partir da obtenção dos dados demonstram que os mecanismos utilizados por essas amostras vão desde atuação direta sobre as moléculas oxidantes até a modulação de mecanismos antioxidantes endógenos, promovendo aumento na expressão de genes relacionados a tradução de enzimas antioxidantes e redução na expressão de gene relacionado a uma resposta pró-inflamatória e pró-oxidante. Além disso, esses polissacarídeos se mostraram capazes de promover proteção contra o estresse oxidativo em modelo in vivo. Esses dados são importantes para o desenvolvimento das futuras avaliações dessas moléculas, tendo em vista que trouxeram conhecimento sobre seu potencial efeito neuroprotetor, seus possíveis mecanismos e sua atividade antioxidante em organismos mais complexos.Artigo The Bisindole Alkaloid Caulerpin, from seaweeds of the Genus Caulerpa, attenuated colon damage in murine colitis model(MDPI, 2018-09-07) Lucena, Alessandra Marinho Miranda; Souza, Cássio R. M.; Jales, Jéssica T.; Guedes, Paulo Marcos da Matta; Miranda, George E. C. de; Moura, Adolpho M. A. de; Araújo-Júnior, João X.; Nascimento, George J.; Scortecci, Kátia Castanho; Santos, Barbara V. O.; Souto, Janeusa Trindade deCaulerpin (CLP), an alkaloid from algae of the genus Caulerpa, has shown anti-inflammatory activity. Therefore, this study aimed to analyze the effect of CLP in the murine model of peritonitis and ulcerative colitis. Firstly, the mice were submitted to peritonitis to evaluate which dose of CLP (40, 4, or 0.4 mg/kg) could decrease the inflammatory infiltration in the peritoneum. The most effective doses were 40 and 4 mg/kg. Then, C57BL/6 mice were submitted to colitis development with 3% dextran sulfate sodium (DSS) and treated with CLP at doses of 40 and 4 mg/kg. The disease development was analyzed through the disease activity index (DAI); furthermore, colonic tissue samples were submitted to histological analysis, NFκB determination, and in vitro culture for cytokines assay. Therefore, CLP at 4 mg/kg presented the best results, triggering improvement of DAI and attenuating the colon shortening and damage. This dose was able to reduce the TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-17, and NFκB p65 levels, and increased the levels of IL-10 in the colon tissue. Thus, CLP mice treatment at a dose of 4 mg/kg showed promising results in ameliorating the damage observed in the ulcerative colitis