Navegando por Autor "Macedo, Yuri Marques"
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Dissertação Cenários de ruptura da barragem Passagem das Traíras: uma contribuição para a redução de riscos de desastres tecnológicos e segurança populacional em Caicó/RN/Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-29) Souza, Jhonathan Lima de; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; ; http://lattes.cnpq.br/4138869219477214; Medeiros, Marysol Dantas de; ; Carvalho, Ricardo José Matos de; ; Macedo, Yuri Marques;Água é um elemento vital para a humanidade, e por isso perenizar o acesso a água ao longo do tempo se torna uma prática fundamental principalmente em regiões com regimes pluviométricos irregulares. Assim, desde a antiguidade as populações têm o hábito de construir barragens, as quais ao longo do tempo passaram por diferentes métodos e processos de construção. Essas estruturas normalmente seguem o rigor que pede a engenharia civil, porém com a falta de reparos, a barragem tornou a apresentar falhas em sua infraestrutura, sejam por razões intempéricas ou por falhas humanas. Tal fato representa um risco tecnológico, pela ausência ou mau emprego de técnicas robustas, para as populações nos vales à jusante. Este é o caso da barragem Passagem das Traíras, localizada no Semiárido, no interior do Rio Grande do Norte. A estrutura desse barramento passou mais de 24 anos sem intervenções significativas em sua estrutura, e no ano de 2015 a Agência Nacional de Águas constatou patologias estruturais na barragem. Desta forma, em 2018 foi elevado o risco de Atenção para Alerta de rompimento na barragem, cuja capacidade volumétrica é 49,7 milhões de metros cúbicos, representando um risco para a cidade de Caicó/RN, localizada no vale no Rio Seridó com uma população de aproximadamente 60 mil habitantes, situada cerca de 14 km à jusante da barragem. Desta forma, o objetivo central deste estudo é a análise dos perigos de desastre de uma possível ruptura da barragem Passagem das Traíras no município de Caicó/RN, dentro do debate de conhecer as consequências que pode ocasionar a cidade. Para alcançar os objetivos, foi realizada a discussão teórica sobre os conceitos de risco, perigo e vulnerabilidade com o foco em desastres tecnológicos e vulnerabilidade institucional e física. Além disso, foi adaptada a metodologia de Kuperman (2001) para a realidade desse estudo, os Índices de Perigo Potencial, Estado Real da Barragem e Índice de Comportamento, foram construídos com base na substituição dos pesos, conforme os critérios apresentados na metodologia original, para a atribuição dos valores dos índices, foram consultados laudos técnicos da ANA (2005;2015;2018;2019) e SEMARH (2016;2019), e conforme cada justificativa das variáveis as tabelas dos índices foram preenchidas. Através das técnicas de geoprocessamento, foi estimada por meio de interpolação na topografia de Caicó/RN, as curvas de nível que deram margem para a realização do Buffer da onda de cheia, a qual foi estimada em dois cenários, de 50% e 100%, equivalentes a 25 M³ e 49,7 M³ respectivamente, cujas áreas de inundação são 48 km² e 85 km² em ambos cenários, contando a partir da parede da barragem até a zona urbana de Caicó/RN. Através da obtenção de informações populacionais de Caicó/RN nos setores censitários do IBGE (2019), somadas as técnicas de geoprocessamento de Overlay de camadas, foram obtidos os valores de população exposta. Foi realizada a incursão in loco na barragem a fim de verificar as patologias nas estruturas e fazer as imagens, na área urbana de Caicó/RN foram feitas imagens aéreas através de drone, no sentido de verificar os imóveis. Foi calculado o valor das perdas imobiliária, através da sobreposição dos valores do metro quadrado de cada bairro de Caicó, dentro de cada Buffer das cotas de inundação. Como resultados, obteve-se os valores de 60 para o Perigo Potencial, obtendo o grau de Elevado. Para o Estado Real da Barragem o valor foi de 42, caracterizando como insatisfatório, e para o Índice de Comportamento o valor foi 49,2, atribuindo o grau de Emergência. O número de pessoas expostas nos dois cenários varia entre 17 mil a 37 mil, além disso, para a cota de 50% tem aproximadamente a estimativa de perdas imobiliárias de 293 milhões de reais, e para a cota de 100% tem aproximadamente o valor de 856 milhões em perdas imobiliárias. Dante disso, o estudo colabora para a temática estudada e servirá como subsídio a gestão municipal e a Defesa Civil para a elaboração de planos de ações futuros que possam planejar melhor o território de Caicó/RN.TCC Educação ambiental na escola básica: percepção dos professores acerca do meio ambiente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Silva, Luiz Gustavo Marques; D'Oliveira, Rosangela Gondim; Carvalho, Adriana; Macedo, Yuri MarquesAspectos relacionados a temas ambientais vêm se tornando assuntos comuns na sociedade devido à crise ambiental. Neste sentido, a educação ambiental surge como ferramenta para a formação de pensamentos baseados em princípios de sustentabilidade e, assim, tentar minimizar os problemas ambientais. As concepções de meio ambiente estão ligadas a educação ambiental pois podem indicar a postura do professor em relação as aulas. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi analisar a percepção dos professores do ensino básico acerca do meio ambiente. Os resultados indicam que há diferentes percepções, porém, existe predominância da visão globalizante, esta aborda a relação homem-natureza numa perspectiva de reciprocidade. O resultado indica um avanço em relação à preocupação dos professores sobre as temáticas ambientais, porém, existem algumas barreiras que dificultam a inserção destes temas na rede básica de ensino.TCC Padrões espaciais dos acidentes do transporte metroferroviário de passageiros na região metropolitana de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Silva, Samara Sayonara Cândida da; Almeida, Lutiane Queiroz de; Carvalho, Ricardo José Matos de; Macedo, Yuri MarquesO transporte de passageiros sobre trilhos faz parte do cotidiano brasileiro desde o século XIX, no entanto, a dimensão geográfica no que concerne à análise dos riscos associados a este modal ainda é pouco explorada. No Rio Grande do Norte, o trecho ativo da via férrea corresponde a 56,2 quilômetros de extensão, que abrangem quatro municípios (Ceará-Mirim, Extremoz, Natal e Parnamirim), divididos em duas linhas (Norte e Sul), sendo considerados trens urbanos de alcance metropolitano. Nesse trecho, de janeiro de 2013 a setembro de 2017, foram registrados 84 acidentes, entre abalroamentos (colisões), atropelamentos, descarrilhamentos e lançamento de pedras contra as locomotivas. Diante desta realidade o presente estudo teve como objetivo principal investigar o risco de acidentes associados à passagem dos trens em ambiente urbano, sob um olhar geográfico e estatístico, com o intuito de quantificar e espacializar os acidentes. Para isso utilizou-se como metodologia o levantamento e análise das ocorrências registradas através da Comissão de Acidentes da empresa gestora do modal (CBTU), levantamentos quantitativos e qualitativos para a captura dos padrões espaciais e temporais, além da espacialização dos dados, através dos quais chegou-se à conclusão que os espaços com maior fluxo de pessoas e veículos em circulação sobre a via férrea (como as passagens de nível), somado a outros fatores espaciais, a sinalização pouco efetiva e a falta de conscientização por parte daqueles que estão em interação com os trilhos, são fatores determinantes para a efetivação dos acidentes no território dominado pelo modal ferroviário.Tese Relação solo, clima e uso agrícola no território do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-31) Silva, Cleanto Carlos Lima da; Troleis, Adriano Lima; Locatel, Celso Donizete; https://orcid.org/0000-0001-7006-1480; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; https://orcid.org/0000-0003-0377-1567; http://lattes.cnpq.br/7952717008269140; Albuquerque, Edu Silvestre de; Farias, Juliana Felipe; Rodrigues, Leandro Paiva do Monte; Macedo, Yuri MarquesNas últimas décadas, houve uma incorporação de conteúdos técnicos nos sistemas agrários do Rio Grande do Norte visando ampliar a produção da fruticultura. Apesar da implementação técnica, as atividades agrícolas ainda dependem dos fatores naturais das terras para satisfazer suas necessidades, principalmente nas áreas que apresentam baixa inserção desses conteúdos. Desta forma, é importante que se compreenda como se espacializam os aspectos ambientais dentro do território e qual a importância desses aspectos para os processos fisiológicos de cada espécie. A partir desse raciocínio, partimos da análise de três culturas praticadas no estado: abacaxi, banana e caju, escolhidas pela importância econômica de cada uma no território potiguar e pelas suas diferenciações técnicas empregadas no seu desenvolvimento. Assim, constitui-se como objetivo central da presente pesquisa analisar a espacialização das culturas do abacaxi, da banana e do caju no território potiguar, levando em consideração a relação das características ambientais com os fatores edáficos, bem como o potencial de expansão desses cultivos, a partir dos estoques de terras existentes e das técnicas incorporadas no território. Para alcançar este objetivo, foi realizada uma revisão bibliográfica associada ao uso de dados secundários, para compreender a espacialização dos aspectos ambientais e das culturas selecionadas e gerar o mapeamento das áreas de estoques de terra nas unidades geomorfológica onde já são praticados os cultivos. Também foram realizadas coletas de dados primários como amostras de solos em campo e análises físicas e químicas em laboratório. Esses dados utilizados e gerados, através de procedimentos estatísticos, possibilitaram a criação e a aplicação de um índice intitulado Índice de Qualidade Ambiental para Agricultura (IQAPA), com a finalidade de classificar os estoques de terras para a aptidão agrícola. Como resultados, foram constatadas que às áreas de estoques de terras selecionadas correspondem a uma área total de 7.782,493 km², que são passíveis para as práticas das culturas destacadas na pesquisa. Deste total, para a cultura do abacaxi, 82,89% foram classificadas como excelentes e 17,11% classificadas como boas. Para a cultura da banana, 0,51% foram classificadas como regulares, 98,48% como boas e 1,01% como excelentes. Para o cajueiro, têm-se 10,85% das terras classificadas como regulares, 78,22% como boas e 10,93% como excelentes. Informações importantes que possibilitam subsidiar programas de desenvolvimento agrário para o Rio Grande do Norte, propiciam o melhor aproveitamento das terras com aptidão e o desenvolvimento regional.Tese Risco de desabastecimento hídrico no Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-06) Macedo, Yuri Marques; Troleis, Adriano Lima; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; ; ; Farias, Juliana Felipe; ; Diniz, Marco Tulio Mendonça; ; Costa, Francisco da Silva; ; Filgueira, Hamilcar José Almeida;O desabastecimento hídrico urbano é um desastre socioambiental recorrente no Brasil que incide, principalmente, na região de clima semiárido (semiárido brasileiro), o qual tem secas periódicas em seu comportamento climático. Os problemas decorrentes desse desastre, na atualidade, são de ordem financeira e material, com mortalidade de rebanhos, estagnação econômica nos municípios e fuga de capital - as empresas, sobretudo agrícolas, migram para outros territórios deixando de contribuir para o município e gerar empregos. Apesar do desenvolvimento social e tecnológico atual da sociedade, as perdas e investimentos públicos relacionados(as) ao problema do desabastecimento hídrico continuam crescendo, denotando a vulnerabilidade da população, com destaque para o último período de seca, entre 2012-2017, o qual foi referência para esta pesquisa. A hipótese de que a relação entre fatores ambientais, infraestruturais, socioeconômicos e de planejamento estatal produz territórios de risco de desabastecimento hídrico no RN direcionou os trabalhos de pesquisa, cujo principal propósito consistiu em analisar o risco de desabastecimento hídrico no Rio Grande do Norte (RN) a partir do Índice de Risco de Desabastecimento Hídrico (IRDH) gerado pelo sistema de indicadores socioambientais. Nesse contexto, a pesquisa foi realizada de forma qualitativa e quantitativa, avaliando e analisando o risco de desabastecimento hídrico do RN nos 153 municípios que compõem o sistema de abastecimento realizado a partir da concessionária estadual (representando 92% dos 167 municípios do Estado), em suas sete regiões de abastecimento hídrico. Esta análise foi possível através do IRDH, que foi estruturado em uma perspectiva sistêmica e fundamentada, que estruturou 19 variáveis, correspondendo a 4 indicadores inerentes aos fatores presentes na hipótese. Foram classificados 5 níveis de risco: ‘Muito Baixo’; ‘Baixo’, ‘Médio’; ‘Alto’; e ‘Muito Alto’. O resultado do IRDH do Rio Grande do Norte comprovou a relação entre fatores ambientais, infraestruturais, de planejamento hídrico e socioeconômicos na problemática do desabastecimento hídrico, classificando 49% dos municípios analisados nas classes ‘alto’ e ‘muito alto’ risco, o que os coloca em situação de maior atenção quanto aos potenciais problemas derivados do desabastecimento hídrico, além de 40,5% risco ‘médio’ e 10% ‘baixo’, não havendo ocorrências de ‘muito baixo’ risco. Em valores absolutos, 1 município foi classificado como ‘muito alto’; 74 classificados como ‘alto’; 62 como ‘médio’; e 16 considerados de ‘baixo’ risco de desabastecimento hídrico, conforme a classificação do IRDH. Com a finalidade de diminuir/mitigar os resultados do IRDH no Estado, foram propostas ações e medidas em cada região de abastecimento hídrico e na análise geral do Rio Grande do Norte.TCC Risco de desastres nas comunidades Mazagão 1, 2 e José da Silva Sobral, Município de Alagoa Nova/PB(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Sales, Caroline Barros de; Almeida, Lutiane Queiroz de; Farias, Juliana Felipe; Macedo, Yuri MarquesO presente trabalho tem como objetivo caracterizar o risco de desastres nas comunidades Mazagão 1, 2 e José da Silva Sobral, a partir de indicadores sociais de vulnerabilidade e ambientais de perigo para movimentos de massa e inundação. Tais comunidades estão localizadas no município de Alagoa Nova/PB. A área de estudo foi escolhida por apresentar diversas condições de vulnerabilidade e exposição ao risco de desastres. Após as discussões teóricas conceituais e feita a caracterização ambiental do local, focou-se na ocupação da área e nos condicionantes ambientais e sociais que de forma integrada criam um cenário de risco de desastres. Foram elaborados quatro índices: Vulnerabilidade Social (IVS), Índice de Exposição a Movimentos de Massa (IEMM), Índice de Exposição a Inundações (IEI), e Índice de Vulnerabilidade Socioambiental (IVSA), o qual cruza os índices anteriores e indica as áreas mais críticas no que se diz respeito a riscos de movimentos de massa e inundação. O estudo se baseia em metodologia proposta por Guerra et. al (2009) para o IEMM e IEI, Almeida (2010) e Macedo (2015) para o IVS, que foram adaptadas para a realidade local, produzindo uma metodologia inédita aplicada na área em estudo. Concluiu-se que o risco de desastres na área de estudo é caracterizado de forma que a vulnerabilidade social é elevada nas três comunidades, porém mais intensa na comunidade Mazagão 2, e que existem pontos mais expostos a movimentos de massa e outro mais exposto a inundação.TCC Riscos de afogamentos em praias da região metropolitana de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Maia, José Luiz Pessoa; Almeida, Lutiane Queiroz; https://orcid.org/0000-0002-6604-5987; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; Ferreira, Joyce Clara Vieira; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259; Macedo, Yuri Marques; https://orcid.org/0000-0003-4997-1628; http://lattes.cnpq.br/7965543059064328As correntes de retorno estão associadas como um dos principais causadores de afogamentos em praias de todo o mundo. No Brasil algumas das principais metrópoles encontram-se no litoral, e as praias representam um espaço democrático de lazer para essa população e demais turistas. Aumenta também a exposição dos banhistas aos riscos de afogamentos. Esse trabalho visa analisar a relação entre o número de afogamentos e a ocorrência de correntes de retorno em algumas das praias da região metropolitana de Natal/RN, atendidas diariamente ou em períodos de veraneio pelo serviço de salvamento aquático do Corpo de Bombeiros Militar. O enfoque da pesquisa foi analisar a paisagem verificando a percepção das correntes de retorno através de imagens obtidas por fotografia aérea (helicóptero) e através do software Google Earth pro. Foi verificado um número expressivo de ocorrências de resgates nas praias onde as correntes de retorno são mais perceptíveis. Reforçando a necessidade das ações de conscientização, orientação, buscando esclarecer aos banhistas a melhor forma de se manterem seguros no mar.Tese O sistema de abastecimento de água de Natal: uma análise territorial dos riscos de colapso hídrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-18) Silva, Bruno Lopes da; Troleis, Adriano Lima; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; http://lattes.cnpq.br/2226751279118131; Farias, Juliana Felipe; Almeida, Lutiane Queiroz de; https://orcid.org/0000-0002-6604-5987; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; Peixoto, Filipe da Silva; Macedo, Yuri MarquesO abastecimento humano é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento da sociedade, uma vez que, ações de cunho comercial, industrial, residencial, dentre outras, exigem o consumo de água em larga escala. Nos centros urbanos, onde a demanda de consumo tende a ser maior, há a necessidade de que os sistemas de abastecimento de água sejam tecnicamente bem estruturados, para que possam atender a população com eficácia e minimizar os riscos de colapso hídrico. Várias cidades brasileiras nos últimos anos passaram por situações de desabastecimento ou de colapso hídrico, como é caso de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, que tem enfrentado uma série de problemas em seu sistema de abastecimento de água. A análise desse contexto levou em consideração dois conjuntos de categorias: as categorias de uso do território de Santos (1985; 1994); e as categorias de risco propostas por Thywissen (2006). Partindo dessa perspectiva, definiu-se como objetivo analisar a relação entre o uso do território e o risco de colapso hídrico do sistema de abastecimento de água de Natal. Para alcançar esse objetivo, uma série de procedimentos metodológicos foram adotados, tais como a articulação das categorias de uso do território e de análise de risco; a definição dos níveis de análise, variáveis de estudo e escalas de ponderação; o gerenciamento da base de dados numa perspectiva matricial (linhas x colunas); a formulação matemático-estatística do Índice de Risco de Colapso do Sistema de Abastecimento de Água (IRCSAA) de Natal; bem como a aplicação do Sistema de Informações Geográficas no contexto do IRCSAA, para geração dos mapas de risco. Dos 26 setores de abastecimento, 18 apresentaram risco médio de colapso hídrico; e 8, risco alto. A maioria dos setores que estão com alto risco de colapso estão no subsistema Norte (áreas de abrangência do reservatório R8; da Captação Redinha (P 45); da Captação Brasil Novo (P 31); da Captação Brasil Novo (P23); da Captação jardim Brasil; e da Captação Alvorada); enquanto que apenas 02 setores do subsistema Sul apresentaram alto risco de colapso (áreas dos reservatórios R9 e R13). Para redução desses riscos, torna-se necessário a implantação de planos de manejo integrados para os mananciais superficiais; expansão da rede de esgotamento sanitário; melhoria das estruturas técnicas; e criação de um plano de contingenciamento de risco.Dissertação Sistemas de informações geográficas (SIG) como subsidio ao ordenamento territorial: aplicação nos sistemas de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário de São Fernando/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-31) Silva, Jucielho Pedro da; Diniz, Marco Túlio Mendonça; Pereira, Vitor Hugo Campelo; 06922489438; http://lattes.cnpq.br/1871936802998436; http://lattes.cnpq.br/3075753552167640; http://lattes.cnpq.br/2105503011283717; Santos, José Yure Gomes dos; http://lattes.cnpq.br/3612232712577710; Macedo, Yuri Marques; http://lattes.cnpq.br/7965543059064328O saneamento básico composto pelos serviços de manejo dos resíduos sólidos, manejo das águas pluviais e principalmente o destaque nesta pesquisa: abastecimento de água potável e esgotamento sanitário. A ausência destes serviços e/ou a má gestão pode causar prejuízos tanto financeiros como perdas humanas, tornando-se assim uma preocupação mundial, entretanto, a problemática desta pesquisa situa-se na falta de dados primários e parciais de como se encontra o desenvolvimento do saneamento básico nas vertentes do abastecimento de água potável e esgotamento sanitário no município de São Fernando frente as metas da agenda 2030 da ONU. Deste modo, diante da problemática supracitada a presente pesquisa tem como objetivo principal analisar a distribuição espacial dos sistemas operacionais do saneamento básico no município nas esferas do abastecimento de água potável e esgotamento sanitário por meio de uma plataforma SIG no munícipio de São Fernando-RN no ano de 2019. Para o alcance deste objetivo fez-se uso de uma plataforma SIG – Sistema de Informação Geográfica alimentando-a com dados primários e secundários levantados com um RPA (em português, Aeronave Remotamente Pilotada) e coleta de depoimentos a respeito dos sistemas de abastecimento de água potável e do esgotamento sanitário por meio do método indutivo, pela ótica da geografia da saúde sobre o território geopolítico. Com isto foi possível levantar, sistematizar, analisar e descrever os dois sistemas para as zonas rural e urbana por meio de um diagnóstico quantiqualitativo, onde foi possível perceber que o levantamento qualitativo retrata uma realidade mais acurada que o quantitativo, uma vez que no quantitativo o índice total de atendimento de água e de atendimento total de esgoto apresentaram valores de 98,29% e 63,92% respectivamente, porém na análise qualitativa percebe-se uma realidade diferente, onde o abastecimento de água de alguns setores possui índices baixos: setor 4 (1%), setor 3 (19%), setor 1 (28%), ou seja, mascarada pela generalização quantitativa. No tocante ao esgotamento sanitário a realidade foi ainda mais distorcida, pois toda a zona rural o índice foi 0%. Contudo a abordagem por meio quantiqualitativo foi necessária e satisfatória assim como a metodologia e conjunto de procedimentos técnicos escolhidos, pois, foram os mais adequados para a região, tendo em vista a dinâmica do semiárido, onde o município está inserido.Dissertação Vulnerabilidade socioambiental no bairro de Mãe Luíza, Natal – RN/Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-04) Macedo, Yuri Marques; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; ; http://lattes.cnpq.br/7965543059064328; Troleis, Adriano Lima; ; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; Avelar, André de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5222499207247960; Fernandes, Erminio; ; http://lattes.cnpq.br/2770392631554400Este trabalho tem como objeto a elaboração de indicadores socioambientais de risco de desastres, presente em áreas de ocupação humana precária, associada à intensa dinâmica ambiental, na perspectiva dos estudos sobre o tema em Geografia. Definiu-se como área de estudo o bairro Mãe Luiza, em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. O local foi escolhido por historicamente apresentar diversas condições de vulnerabilidade e exposição ao risco de desastres. Após caracterização socioambiental do local, foram elaborados dois índices: Vulnerabilidade Social (IVS), com base em 17 variáveis dispostas em questionário aplicado ao longo do núcleo populacional do bairro, sobre malha regular (amostragem sistemática), classificado em 5 níveis de VS a partir de média ponderada; e o Índice de Exposição aos Movimentos de Massa (IEMM), que teve como base 16 variáveis que caracterizam condições de exposição a movimentos de massa no bairro, em níveis classificados a partir de média ponderada de 1 a 5. A relação entre estes dois resultados, especializados em mapa do bairro, produziu o Índice de Vulnerabilidade Socioambiental (IVSA) de Mãe Luiza, classificado também em 5 níveis, a partir de lógica Boleana de correlação para sobreposição cartográfica, com uso de software computacional ArcGIS v.9.3, sendo nomeadas como: Muito Baixa; Baixa; Média; Alta; e Muito Alta Vulnerabilidade Socioambiental no bairro. O estudo se baseia em metodologia proposta por Guerra et. al (2009) para o IEMM e Almeida (2010) para o IVS, que foram modificadas e adaptadas para a realidade local, produzindo uma inédita metodologia aplicada nesta área. Concluiu-se que o bairro tem maior parte de sua área com Alta e Muito Alta Vulnerabilidade socioambiental a desastres, sendo definidas sete (7) áreas críticas, com Muito Alto IVSA, e perigos associados a movimentos de massa ou alagamento. Ao final elencou-se os principais problemas socioambientais encontrados, como elementos geradores para a proposição de medidas mitigadoras e/ou intervenções propostas, referentes a fatores de vulnerabilidade de ordem estruturais: como baixo padrão construtivo das residências; drenagem urbana deficiente; imóveis abandonas em via de desabamento; infraestrutura dos acessos e contenção de talude. E sociais: como falta de educação sobre risco socioambiental; renda e escolaridade dos moradores; presença de pessoas com dificuldade de locomoção e/ou portadores de necessidades especiais. Esta realidade evidencia a necessidade de ações urgentes aplicadas na resolução e/ou diminuição dos problemas apontados, o que é pauta ao final deste trabalho.