Navegando por Autor "Magno, Madja Elayne da Silva Penha"
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TCC Campanha digital: a marca Lipo Corpus e a construção de padrões de beleza no Instagram(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-06) Alves, Leticia Melquiades Gomes; Andrade, Roberto Albert Morais de; Macêdo, Verônica Beserra; Silva, Victor Batista da; Bezerra, Josenildo Soares; Magno, Madja Elayne da Silva Penha; Nobre, Luiz Fernando Dal Pian; Carvalho, Breno da SilvaEsta campanha digital analisa a marca Lipo Corpus, do Grupo Corpus, que comercializa produtos de emagrecimento e beleza. Ao examinar o perfil da marca no Instagram, identificamos uma preferência por representações que reforçam um ideal de corpo padronizado, incentivando o uso de produtos como gel redutor, shake e gel antiestrias para alcançar esses ideais de beleza. Por isso, nosso objetivo foi transformar a comunicação da marca, trazendo a valorização da diversidade de corpos como um pilar fundamental na estratégia de comunicação da Lipo Corpus. Utilizando a abordagem metodológica baseada na análise do discurso, exploramos conceitos e reflexões relacionados ao corpo e sua relação com os padrões estéticos. Contamos com a contribuição dos autores Naomi Wolf, Lucia Santaella, André Lemos, Umberto Eco e Douglas Kellner, para embasar e direcionar a elaboração da campanha.Tese A feminae oeconomicus no Brasil: uma gestão empresarial de si na mídia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-20) Magno, Madja Elayne da Silva Penha; Bezerra, Josenildo Soares; https://orcid.org/0000-0001-9324-6664; http://lattes.cnpq.br/3081353090677062; https://orcid.org/0000-0002-6681-0538; http://lattes.cnpq.br/0925228473508865; Lima Neto, Avelino Aldo de; Soares Júnior, Azemar dos Santos; Muneiro, Lilian Carla; Pereira, Livia Cirne de Azevedo; Januário, Soraya BarretoNo percurso de uma racionalidade econômica, Michel Foucault (2022) encontra uma nova subjetividade governada por lógicas de mercado: um eu-empresa, um homo oeconomicus. Por uma rejeição dos universais, a partir de um recorte de gênero, esta pesquisa a delineia feminae oeconomicus, uma empresária de si. Nessa esteira, busca-se analisar a formação da subjetividade da feminae oeconomicus, assentada em uma arqueogenealogia foucaultiana, para uma ontologia do presente. Para isso, perscrutamos o modelo de feminae oeconomicus, a fim de apreender suas permanências e rupturas, assente em uma materialidade discursiva, encontrando pontos de intersecção; discutimos sobre a modelagem de si através da mídia, em uma gestão do self, para um governo e vigilância dos corpos; e identificamos pontos de dispersão, rotas de fuga, para uma nova arte do viver. O ponto de partida surge como um vislumbre, tendo em vista o estudo realizado por Rago (2019b), que nos indica uma lacuna na produção da subjetividade de uma identidade feminina tradicionalmente valorizada. Seguindo a sua prescrição, investigamos a construção da subjetividade da feminae oeconomicus em uma análise do neoliberalismo (Dardot; Laval, 2016), questionando a posição da mulher em uma perspectiva econômica (Federici, 2017, 2019; Marçal, 2022; Oksala, 2019; Saffioti, 2013), não para um empoderamento, mas por uma autêntica emancipação. Dividido em três etapas, o estudo interpõe a prática analítica aos pressupostos teórico-metodológicos, transitando pelos vieses da mídia, em seus espaços gendrados (Lauretis, 1987), nos jornais, nas revistas, nos anúncios publicitários, nas telenovelas e nas redes sociais digitais, em uma compreensão do enunciado em sua condição semiológica. Por uma descrição do arquivo, indagamos suas formas de dizibilidade; de conservação e memória; de reativação e apropriação (Foucault, 2013a). Na jornada pelo discurso midiático que nos atravessa, encontramos um corpo banido, liberto e máquina, engendrado pelos desígnios do capital.