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Navegando por Autor "Maia, Rodrigo da Silva"

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    Tese
    Adaptação transcultural para o português do Patient Dignity Inventory no contexto do nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-30) Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/2246279574572617; Bezerra, Marlos Alves; http://lattes.cnpq.br/4923847817582059; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Martins, Remerson Russel; Maia, Rodrigo da Silva
    Introdução: A dignidade tem sido um conceito estudado ao se pesquisar sobre pacientes em situações de adoecimentos prolongados ou potencialmente graves. Assim, o Patient Dignity Inventory (PDI) foi construído para fornecer uma medida de sofrimento relacionado à dignidade e serve como uma ferramenta de triagem para avaliar uma ampla gama de questões relatadas que influenciam o senso de dignidade. Objetivo: Realizar adaptação transcultural do instrumento Patient Dignity Inventory (PDI) do inglês para o português brasileiro. Método: Pesquisa de desenho metodológico quantitativo, transversal e analítico. Foi realizada equivalências conceitual, de itens, semântica, operacional e de mensuração entre o instrumento original e o adaptado. Além disso, verificou-se as propriedades psicométricas do instrumento na nova realidade contextual. Resultados: Totalizou-se em 125 pacientes oncológicos adultos, em sua maioria mulheres (78,4%), acima de 45 anos (54,4%), no Hospital Universitário Onofre Lopes (29,6%) e na Liga Contra o Câncer (70,4%). Foram coletadas informações através de questionário sociodemográfico, inventário de dignidade Patient Dignity Inventory – PDI e instrumento de qualidade de vida WHOQOL-Bref. Foram realizadas análises descritivas e comparativas para todas as variáveis, com nível de significância de 5%. Para verificação dos aspectos de validade de constructo foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) e análise fatorial confirmatória (AFC), apresentando matriz de correlação de 5 fatores, em relação a confiabilidade de escore geral do inventário apresentou Alfa de Cronbach de 0,93. As validades de critério e convergente também foram verificadas através de correlações de Pearson e MANOVA respectivamente. No processo de análise também foi identificado que através da verificação das equivalências conceitual, de itens e semântica, produziu-se uma versão síntese do PDI. Em relação as equivalências operacional e de mensuração, foi elaborada uma versão síntese final e a versão que foi devidamente validada para o contexto brasileiro. Conclusão: O instrumento apresentou valores satisfatórios de consistência interna, bem como validade de critério e constructo, cumprindo com o objetivo que foi proposto. Desse modo, configura-se como um instrumento de triagem para os aspectos que se referem a dignidade dos pacientes oncológicos em ambiente ambulatorial e hospitalar na realidade do Brasil.
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    Dissertação
    Adaptação transcultural para o Português/Brasil do instrumento vulnerability to abuse screening scale (VASS)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-30) Maia, Rodrigo da Silva; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Dias, Cristina Maria de Souza Brito; ; http://lattes.cnpq.br/3528859018436620; Torres, Tatiana de Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/2310895002206004
    Esse trabalho objetivou promover a adaptação transcultural para o Brasil da VASS. Os passos para adaptação transcultural seguirão a proposta de operacionalização alicerçado na apreciação de diferentes tipos de equivalência: a conceitual e de itens, a semântica e a de mensuração. Para alcançar as duas primeiras etapas utilizou-se as técnicas de tradução e retrotradução associada ao procedimento intitulado Painel de Especialistas. Para o pré-teste e verificação de equivalência de mensuração, aplicou-se o questionário com uma população de 30 e 66 idosos, respectivamente. Para as análises dos resultados foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, em especial o KR-20, teste T de student, correlação de Pearson e ANOVA univariada, bem como o método kappa de Fleiss para verificação do índice de confiabilidade. Verificou-se que o conceito utilizado para construção do instrumento, bem como seus itens se mostram adequados à investigação do fenômeno. Evidenciou-se boa equivalência semântica entre os itens das retrotraduções e do instrumento original, especialmente quanto aos resultados de T1 R1. Os juízes optaram pelo uso de 11 itens de T1 à versão-síntese. A equivalência operacional mostrou-se satisfatória. Em geral, os resultados apresentados mostraram-se aceitáveis. Quanto à etapa da equivalência de mensuração, verificou-se que a idade dos participantes variou entre 60 a 84 anos, prevalecendo respondentes idosas (n = 38), representando 57,6% da amostra estudada. O valor do KR-20 para o escore geral do instrumento foi de 0,688 (IC95%: 0,670). Os valores encontrados para as quatro dimensões propostas pelos autores do estudo inicial do instrumento foram 0,528, 0,289, 0,552 e 0,303, respectivamente. Apenas os valores de consistência interna das subescalas Vulnerabilidade e Coerção mostraram-se aproximados aos encontrados no estudo original, a saber, 0,550 e 0,390, respectivamente. Verificou-se que com a retirada dos itens nº 04, nº 06 e nº 10, houve aumento do índice de consistência interna da escala total. Já quanto aos valores da consistência interna das subescalas, percebeu-se que apenas com a retirada dos itens nº 09, referente à escala que dimensiona o Desânimo, e nº 12, item da subescala Coerção, é que houve acréscimo nesses valores. Destaca-se que esses são resultados preliminares, uma vez que após a verificação da adequabilidade e de padrões psicométricos iniciais acerca do uso do instrumento para a população idosa, ainda há de se dar continuidade à etapa concernente à verificação de propriedades psicométricas robustas do instrumento, que indiquem, por exemplo, evidências de fidedignidade em situação de teste-reteste, validade de constructo e de critério, se possível e aplicável. A principal limitação do estudo é a falta de um instrumento padrão-ouro para testar a fidedignidade, sensibilidade e especificidade do instrumento em questão. Apesar desta limitação, a adaptação transcultural e a verificação de propriedades psicométricas preliminares do instrumento de uma medida de autorrelato que afere indicativo de violência doméstica contra o idoso tem sua relevância e foi satisfatória
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    Dissertação
    Ansiedade, depressão e estresse em residentes multiprofissionais do Hospital Universitário Onofre Lopes - UFRN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Azevêdo, Ana Teresa Leiros de; Moreira, Simone da Nobrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/4203323959404143; Bezerra, Marlos Alves; http://lattes.cnpq.br/4787543991573578; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841
    Os programas de residência multiprofissional no Brasil buscam integrar ensinoserviço-comunidade, visando favorecer a inserção qualificada de profissionais da saúde no mercado de trabalho, preferencialmente recém-formados, particularmente para o SUS. Por se tratar de um modelo de ensino que foge do tradicional, o residente precisa lidar não só com dificuldades que são próprias do processo de ensino-aprendizagem, como também com a cobrança exigida a um profissional atuante no mercado de trabalho. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo estimar a prevalência de estresse, ansiedade e depressão dos residentes multiprofissionais do Hospital Universitário Onofre Lopes. Tratase de um estudo com abordagem quantitativa, transversal e descritiva. Para coleta dos dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: Ficha de Identificação, Inventário de Sintomas de estresse para adultos de Lipp (ISSL) e as escalas de Ansiedade (BAI) e Depressão de Beck (BDI). A amostra foi constituída por 75 residentes, de distintas áreas da saúde (enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e assistentes sociais) e de diferentes programas (atenção à saúde da criança, unidade de terapia intensiva, cardiologia e atenção psicossocial). Os resultados obtidos mostraram que 34,70% dos participantes apresentaram sintoma de estresse, sendo que a maioria se encontra na fase de resistência (30,7%); 57% dos residentes apresentaram algum grau de ansiedade (leve, moderado e severo) e 20% apresentaram sintomas depressivos e de disforia. Esses resultados evidenciam a necessidade de valorização da saúde mental dos residentes multiprofissionais, de modo a desenvolver, nos programas de residência, espaços de reflexão e acolhimento às questões emocionais desses residentes.
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    Tese
    Apoio social e o bem-estar subjetivo em gestantes adolescentes, adultas jovens e tardias
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-18) Almeida, Denise Soares de; Maia, Eulalia Maria Chaves; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/1325346084100667; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/9664507110577422; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; Silva, Neuciane Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/3550550442645372; Maia, Rodrigo da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841
    A gestação é marcada por transformações biopsicossociais complexas em virtude das intensas e bruscas mudanças. A base emocional da mãe adolescente pode ser influenciada pelo apoio social recebido, que consequentemente reflete nos cuidados e no desenvolvimento da criança. Com relação a gestação tardia é considerada a partir dos 35 anos e percebe-se que há um aumento mundial na ocorrência desse fenômeno. O Bem-Estar Subjetivo (BES) pode ter impactos direto na gestação e na formação do vínculo afetivo na díade. Assim, objetivou-se analisar as relações entre escores dos constructos de apoio social e bem-estar subjetivo em gestantes adolescentes, jovens adultas e tardias. Pesquisa multimétodo sequencial, realizou-se em dois estudos. 1) Investigar a relação entre escores do apoio social e o bem-estar subjetivo e dessas entre as variáveis sociodemográficas, gestacionais e obstétricas. 2) compreender a importância do apoio social e do bem-estar subjetivo na vivencia do período gestacional entre o público investigado. O quantitativo foi de 366 sujeitos para o Estudo I e 6 sujeitos no Estudo II. Instrumentos foram: Questionário sociodemográfico, Escala de Apoio Social (EAS) e Escala de Bem-estar Subjetivo (EBES). SPSS para a estatística descritiva e inferencial, com nível de significância a 5% para o erro alfa, sendo a hipótese nula rejeitada quando p<0,05. Os dados evidenciaram escores da EAS altos com valores acima de 80 pontos, com ressalva para o grupo das gestantes tardias nas dimensões material (76,05), emocional (78,80) e informação (77,85), com diferença estatística significativa. Sobre a EBES nota-se médias aproximadas nas dimensões entre as adolescentes, adultas jovens e tardias, sem diferença estatística significativa. Houve uma correlação positiva entre a dimensão afetos positivos da EBES e com a EAS. Nas entrevistas ponto relevante verbalizado pelas participantes relaciona-se a capacidade que o apoio social teria sobre o bem-estar subjetivo, refletindo na relação mãe-bebê e na sua autoestima. Estudos relacionam escores moderados/elevados de BES a uma melhor regulação emocional, proporciona um melhor comportamento adaptativo e na manutenção de relações saudáveis. Contribuindo, assim, para uma melhor qualidade de vida das pessoas.
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    Dissertação
    Comportamento, competência social e funcionamento executivo de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior
    (2018-03-09) Dantas, Mariane Araújo; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; ; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; Maia, Rodrigo da Silva;
    Dados epidemiológicos do Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2016) calculam que o câncer infantil corresponda de 1 a 3% do total de incidência de câncer em território brasileiro, o que equivale a aproximadamente 12.600 casos diagnosticados anualmente. A despeito de melhorias significativas no diagnóstico e nas taxas de sobrevida deste grupo clínico nos últimos anos, o tratamento para tumores cerebrais ainda está associado à elevada neurotoxicidade e consequentemente, à presença de comprometimentos neuropsicológicos significativos, incluindo importantes alterações acadêmicas, cognitivas e comportamentais. Na população pediátrica, os tumores do sistema nervoso se desenvolvem majoritariamente (60%) na região da fossa posterior. Encontra-se documentado que crianças sobreviventes de tumores da fossa posterior (TFP) enfrentam sequelas neurocognitivas importantes. Estudos anteriores apontam déficits intelectuais, atencionais, na velocidade de processamento, na memória visual e no funcionamento executivo pós tratamento dos TFP. Como consequência, essas crianças podem apresentar baixo rendimento acadêmico, menor sucesso vocacional e comportamento alterado. Duas hipóteses, não excludentes, têm sido apontadas como alternativas para a compreensão da emergência das alterações supracitadas. A primeira delas aborda como componente explicativo os danos difusos sobre a substância branca neuronal e a segunda sugere que as alterações cognitivas, comportamentais e afetivas, frequentemente observadas neste grupo clínico, são decorrentes das lesões cerebelares. Ao examinar como a doença e o tratamento impactam no cotidiano dos sobreviventes, pode-se compreender de maneira robusta como as dificuldades acadêmicas e sociais se manifestam na capacidade funcional dessas crianças, seus potenciais para aprendizagem e sucesso vocacional e, em última instância, em sua qualidade de vida. Este estudo objetiva caracterizar o perfil comportamental de competência social de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. Ademais, tem por objetivo correlacionar problemas de comportamento e competência social (conforme identificadas pelos pais e responsáveis) e o funcionamento executivo deste grupo clínico. Participaram deste estudo 18 crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. Foi encontrada prevalência acima da média normativa para síndromes psiquiátricas, e importantes alterações de comportamento e de competência social em ambos grupos clínicos. Correlações estatisticamente significativas entre as medidas de comportamento e funcionamento executivo foram evidenciadas.
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    Dissertação
    Depressão, ansiedade, estresse, e apoio social em profissionais da saúde da linha de frente da Covid-19 de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-15) Silva, Neivane Fernandes da; Maia, Eulalia Maria Chaves; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; 91173043349; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/7887614004057672; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Sousa, Welyton Paraíba da Silva; http://lattes.cnpq.br/9981689309855864
    No contexto da pandemia é possível verificar aumento de traumas ou transtornos relacionados a depressão, ansiedade e estresse nos profissionais de saúde da linha de frente da Covid-19, devido a constante exposição a determinados riscos e estressores. Por isso, esta pesquisa teve o objetivo averiguar a existência de correlações entre os níveis das dimensões de apoio social e os níveis de depressão, ansiedade, e estresse dos profissionais de saúde da linha de frente da Covid-19 de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto. É um estudo analítico, quantitativo, transversal e correlacional, realizado em um hospital geral do norte do Estado do Piauí. A amostra da pesquisa foi composta 93 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, que atuam ou atuaram na UTIA Covid-19. Os instrumentos consistiram em questionário estruturado, contemplando dados sociodemográfico, profissionais e de saúde; a Depression Anxiety Stress Scale – 21 e a Medical Outcome Study Social Suport Scale. Após à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a coleta de dados aconteceu mediante um link de acesso do Google Forms, com os instrumentos agregados, enviados para o WhatsApp e/ou e-mail dos participantes. Os dados foram analisados com auxílio do software estatístico livre R, versão 4.2.0. Os resultados indicaram correlação forte positiva entre o estresse com depressão e ansiedade, com a prevalência de níveis moderados de estresse. E uma correlação positiva e fraca dessas variáveis com as dimensões do apoio social, sugerindo que tais constructos foram influenciados por variáveis de saúde, por exemplo, ter buscado ou recebido auxilio de algum profissional de saúde mental durante a pandemia. Podendo concluir a necessidade de medidas de proteção de saúde mental dos profissionais de saúde que atuam na UTIA de combate ao Covid-19 do hospital em estudo.
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    Dissertação
    Estratégias de enfrentamento e apoio social em pacientes adultos em unidade de terapia intensiva
    (2018-02-08) Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; Maia, Rodrigo da Silva;
    A Unidade de Terapia Intensiva é um setor especializado do hospital que tem como objetivo primário recuperar ou fornecer suporte às funções vitais dos pacientes enquanto eles se recuperam. O processo de adoecimento pode desencadear no indivíduo uma situação de crise. Essa crise consiste em um período curto de desequilíbrio psicológico ao se defrontar com uma circunstância estressora, da qual não pode fugir ou resolver com os recursos habituais para solução de problemas. Desse modo, é possível que ocorra uma exigência tanto por parte do paciente como de seus familiares, demandando modos de enfrentar determinada situação. Além das estratégias de enfrentamento, é importante considerar a influência do apoio social nos pacientes que encontram-se internados nessa unidade. A pesquisa tem como objetivo a investigação do apoio social percebido e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos pacientes adultos na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal e correlacional, realizado durante o período de Outubro de 2016 à Junho de 2017. Participaram da pesquisa 126 pacientes (divididos em 2 grupos equitativos), nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e Hospital Universitário Onofre Lopes. Os pacientes que concordaram em participar deste estudo, responderam aos instrumentos: Questionário Sócio-Demográfico (dados sociais, demográficos e de saúde); Escala de Apoio Social; Escala Modos de Enfrentamento de Problemas. Na análise dos dados foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais. Em relação ao perfil dos respondentes, foi possível estabelecer que eram pacientes: homens (64,3%), 44 anos em média, em união estável (31,7%), provenientes do interior (58,5%), baixa escolaridade e renda (até 2 salários mínimos), na primeira internação (70,6%) e em recuperação pós operatória (52,4%). Os resultados demonstraram que os pacientes adultos internados na UTI tendem a utilizar com maior intensidade as estratégias focalicadas em pensamentos religiosos/fantasiosos (M: 4,18), bem como possuem uma percepção de apoio social acima da média (M: 87,5), evidenciando a dimensão de apoio afetivo como maior escore obtido em média pelos invíduos (M: 93,1). Em relação aos instrumentos utilizados, foi demonstrado uma relação positiva entre os fatores do EMEP, como também entre fatores do EMEP e as dimensões de apoio social, destacando-se a estratégia focalizada no problema como a que mais se relacionou com a percepção de apoio social entre os indivíduos. É possível concluir, portanto, a relevância acerca das estratégias de enfrentamento no processo de recuperação dos pacientes nas UTIs, assim como a influência direta do apoio social, de modo que nessa população verificou-se que à medida que o paciente possui um apoio social satisfatório há uma tendência da utilização de estratégias de enfrentamento mais adaptativas.
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    Dissertação
    Estratégias de enfrentamento e qualidade de vida em pacientes transplantados renais
    (2018-02-08) Pinto, Karina Danielly Cavalcanti; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; Maia, Rodrigo da Silva;
    O transplante renal é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um rim saudável do doador no receptor. Esta terapêutica objetiva uma melhor qualidade de vida (QV), porém não representa a cura do doente renal terminal. Após a cirurgia, o receptor precisa se adequar ao uso de imunossupressores e as constantes avaliações do estado de saúde. Além disso, passa a conviver com a possibilidade de complicações clínicas e com o temor de rejeição do enxerto renal. As vivências citadas são potenciais disparadores de ansiedade e angústia, ordenando ao paciente adaptação diante das exigências do próprio tratamento. O manejo inadequado de estressores após transplante pode se tornar barreira na efetivação dos benefícios desta terapêutica. Há, neste sentido, necessidade de se identificar nos pacientes póstransplantados às estratégias de enfrentamento lançadas diante das adversidades do tratamento e a relação dessas com a QV. Objetivou-se deste modo, avaliar a qualidade de vida e as estratégias de enfrentamento em transplantados renais. Participaram do estudo, 150 transplantados que realizam acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Onofre Lopes. Para avaliação dos pacientes utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, o instrumento WHOQOL-Bref e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas. A análise dos dados se fundamentou na estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram adequados níveis de satisfação com a saúde, apresentando escore médio de 79,83 e de QV global com escore de 78,16. Com referência ao uso das estratégias de enfrentamento, identificou-se que o enfrentamento voltado à religiosidade/pensamentos fantasiosos apresentou a maior média (3,72), seguido pela estratégia de enfrentamento centrada no problema (3,70), esses modos de enfrentamento foram os mais utilizados pelos transplantados. Quanto às correlações entre os construtos investigados, identificou-se correlações positivas entre o uso da estratégia focalizada no problema e os domínios da QV e correlações negativas entre a estratégia focalizada na emoção e os domínios avaliados pelo Whoqol-Bref. A terapêutica da transplantação renal apresentou resultados positivos para o doente renal terminal. No quesito modos de enfrentamento, verificou-se que esses podem relaciona-se a comportamentos adaptativos ou desadaptativos frente ao transplante.
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    Tese
    Estresse, burnout e transtorno de estresse pós-traumático em profissionais de saúde atuantes no combate ao Sars-Cov-2
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-04) Pinto, Karina Danielly Cavalcanti; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/4461007030286720; Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Alves Filho, Antônio; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Maia, Rodrigo da Silva
    A pandemia da COVID-19 se tornou uma das maiores crises humanitárias e de emergência em saúde pública mundial, trazendo repercussões psíquicas, sociais e econômicas. Para os profissionais da saúde, além das angústias compartilhadas com a população, ainda se depararam com complexos desafios no tocante a atuação na linha de frente, sendo reputada como um grupo vulnerável a alterações psíquicas. Considerando isto, buscou-se através de estudo transversal e correlacional, avaliar: Estresse, Burnout e TEPT em profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente na pandemia da SARS-CoV-2. Participaram 120 profissionais da equipe multidisciplinar, de dois hospitais públicos do Rio Grande do Norte, dos participantes, 53% atuavam do Hospital Municipal de Natal e 47% no Hospital Giselda Trigueiro. Para investigação, utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Percepção de Estresse, Inventário de Burnout de Maslach e a Lista de Verificação de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. A análise dos dados se fundamentou na estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram níveis moderados de Estresse Percebido com média de 20.71. Considerando as dimensões de estresse (negativo e positivo) houve diferenças estatísticas, destacando uma maior pontuação para o estresse positivo, o qual favorece um melhor desempenho frente às situações de pressão. Em relação ao TEPT, 39,17% dos participantes enquadram-se nos casos prováveis para transtorno, considerando os critérios do DSM-5. Para esse constructo, os sintomas mais prevalentes foram os de revivescência do evento traumático. Na avaliação do Burnout, atendendo-se o critério de níveis elevados nas três dimensões, encontrou-se a prevalência da síndrome em 48,33% dos participantes. Considerando as dimensões de forma específica, as pontuações foram elevadas para Exaustão Emocional (49,17%) e baixa Realização Pessoal (84,17%). Na Despersonalização 51,17% dos profissionais pontuaram escores médios e 48,33% altos. Quanto às correlações entre os construtos investigados, identificou-se correlações positivas entre Percepção de Estresse com Burnout e TEPT. E correlações negativas, entre a dimensão Realização Profissional com Despersonalização, TEPT e Percepção de Estresse. A atuação na linha de frente esteve associada a níveis consideráveis de Percepção de Estresse, TEPT e Burnout nos profissionais, indicando necessidade de intervenções voltadas ao cuidado psicoemocional.
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    Tese
    Evidências psicométricas da Escala de Screening da Vulnerabilidade ao Abuso (VASS-Br): instrumento de investigação da violência doméstica contra idosos
    (2017-12-18) Maia, Rodrigo da Silva; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Pires, Izabel Augusta Hazin; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; Torres, Gilson de Vasconcelos; https://orcid.org/0000-0003-2265-5078; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226; Ferreira, Heloísa Gonçalves; https://orcid.org/0000-0002-3545-9378; http://lattes.cnpq.br/0481517225958265; Martins, Remerson Russel; https://orcid.org/0000-0001-7009-5808; http://lattes.cnpq.br/6904855501043136
    A violência contra o idoso é considerada uma problemática delicada, uma vez que não envolve somente o idoso vítima da violência, envolve também sua família, os profissionais que dele cuidam e todo o sistema de proteção/garantia dos direitos da pessoa idosa. Diante da carência de estratégias que investiguem a ocorrência de episódios de violência contra o idoso e diante da dificuldade apontada pela literatura de se rastrear e/ou mensurar a ocorrência da violência contra a pessoa idosa, esta pesquisa pretendeu investigar propriedades psicométricas da Escala de Screening da Vulnerabilidade ao Abuso (VASS-Br) para identificação do risco de violência doméstica contra idosos. Este estudo é de delineamento metodológico e psicométrico. Dividiu-se o estudo em etapas, visando alcançar o cumprimento dos objetivos propostos, compartimentando-o em dois estudos: Etapa A, para verificar as evidências de consistência interna e averiguar a fidedignidade do teste por intermédio do método teste-reteste, e a Etapa B, que investigou e estrutura fatorial do instrumento (evidências de validade de constructo), evidências de validade de critério e evidências de validade externa com apoio social e sintomas depressivos. A pesquisa foi realizada com 199 idosos frequentadores de espaços de convivências para idosos, da região metropolitana de Natal, RN. Foram coletadas informações sociodemográficas, clínicas e relacionadas a violência. A confiabilidade, via reprodutibilidade, foi verificada em uma amostra de 75 idosos, submetidos ao reteste do instrumento sete a 14 dias após a primeira aplicação. Foram realizadas análises descritivas e comparativas para todas as variáveis, com nível de significância de 5%. A evidência de validade de construto foi analisada pela análise fatorial exploratória, com matriz de correlação tetracórica, já a confiabilidade da escala pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC) e a estatística Kappa de Fleiss (Kp) e a consistência interna pela estatística de Kuder-Richardson (KR-20). A amostra foi composta em sua maioria por mulheres (n = 141, 70,9%), com idade variando de 60 a 84 anos (M: 67,96; DP: ±6,45). No que tange aos resultados referentes a VASS, verifica-se que a pontuação na escala variou de 0 a 10 (M: 3,72; DP: ±2,26). Na análise da consistência interna, o instrumento apresentou bons resultados (KR-20 = 0,69) e a confiabilidade via reprodutibilidade foi considerara excelente para a escala global (ICC = 0,991; K = 0,892). Ambos os resultados indicam excelente fidedignidade do teste indicado pelo método do teste-reteste. Em termos de distribuição fatorial, a VASS comportou-se de maneira aceitável, contudo, destoante da proposta original, demonstrando dimensionalidade condizente com a proposta original (quatro fatores), no entanto, com itens ocupando diferentes fatores. A VASS-Br apresenta-se como um instrumento válido, sensível e com boas propriedades psicométricas para rastreio de violência doméstica contra o idoso.
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    Tese
    Funções executivas e criatividade em jovens com alto potencial intelectual
    (2018-12-18) Felinto, Priscila Magalhães Barros; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; ; Campelo, Danielle Ferreira Garcia Mafra; ; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha; ; Maia, Rodrigo da Silva; ; Falcão, Taciana Pontual da Rocha;
    Apesar da ausência de consenso acerca da definição das AH/SD, os principais teóricos da área concordam que não se trata de um conceito unitário, mas de um fenômeno multifacetado a ser inferido a partir de uma constelação de traços ou características. Esta pesquisa adota o modelo triádico de Renzulli (1986, 2004), que concebe as AH/SD na interação de três fatores: habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e a criatividade. Pesquisas recentes apontam as funções executivas (FE) como importantes preditoras do sucesso escolar, com maior impacto na aprendizagem do que o QI, o nível de leitura ou o raciocínio matemático. Nesse sentido, a proposta desta tese justifica-se pela necessidade de compreensão avançada dos processos psicológicos superiores e da capacidade intelectual em populações específicas, incluindo nessa equação medidas de produção criativa. Esta pesquisa vincula-se ao Programa Talento Metrópole (IMD/UFRN), cujo objetivo é oferecer a jovens identificados como talentosos, formação e desenvolvimento de seus potenciais. Objetivos Diante do exposto, este projeto objetiva investigar as relações entre FE, criatividade e alto potencial intelectual. Especificamente, se propõe a avaliar o nível de criatividade figural dos grupos; verificar hipóteses de diferenciação do desempenho da amostra após determinado patamar de inteligência; e verificar o poder preditivo da inteligência nos domínios investigados. Pretendeu-se atingir os objetivos citados através de dois estudos transversais: Estudo 1) O valor preditivo do alto potencial intelectivo nas FE e na criatividade figural (estudo correlacional) e Estudo 2) Desempenho em medidas de memória operacional verbal e visoespacial em diferentes níveis de inteligência (pesquisa exploratória). Método A amostra final é composta por jovens, com idade entre 12 e 23 anos, divididos em três grupos intelectualmente distintos, a saber: GC) grupo controle formado por jovens com inteligência média (percentil maior que 25 e inferior a 75); GE) grupo de estudo formado por jovens com inteligência superior (percentil igual ou superior a 95 no teste das Matrizes Progressivas de Raven) e GAH) grupo formado por jovens com o perfil de AH/SD. Resultados No que diz respeito ao Estudo 1, concluiu-se que o grupo com inteligência acima da média tem desempenho superior na maioria das medidas avaliadas. Na avaliação da criatividade figural, os grupos diferem em aptidões específicas relacionadas aos fatores 1 e 3 de criatividade (enriquecimento de ideias e preparação criativa). Os resultados provenientes do Estudo 2 confirmam a participação da inteligência em tarefas de memória operacional, sugerindo pesos diferenciados entre os subsistemas. Resultados da ANOVA confirmam o melhor ajuste do modelo com preditores. Identificou-se alta correlação entre medidas de inteligência e o desempenho em tarefas de maior demanda executiva, corroborando modelos hierárquicos de organização dessas FE. Foram constatadas correlações positivas e moderadas entre todos os subcomponentes de memória operacional. Considerações Por fim, conclui-se que a medida de inteligência adotada prevê as características criativas com maior significância estatística e magnitude do que as medidas de funcionamento executivo. Em um contexto de inteligência muito acima da média, a flexibilidade apresenta relação com a capacidade criativa, notadamente no que se referem às características de perspectiva incomum e elaboração.
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    Funções executivas e perfil comportamental e socioemocional de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-13) Ferreira, Daniele Caroline Leôncio; Pires, Izabel Augusta Hazin; Garcia, Danielle Ferreira; 06160531425; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; http://lattes.cnpq.br/8529190332569071; Cardoso, Caroline de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6514600499237798; Gomes, Ediana Rosselly de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3846459015672255; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Maranhão, Samantha Santos de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/1212503242593311
    A despeito do elevado número de casos de câncer infanto-juvenil, especialmente nos últimos 30 anos, o aprimoramento e eficácia das estratégias terapêuticas têm repercutido em melhoria no prognóstico e no aumento significativo dos índices de sobrevida dessa população. Porém, no caso dos tumores de fossa posterior, é evidente a expressão de sequelas cognitivas, comportamentais e socioemocionais que impactam o desempenho acadêmico e a qualidade de vida dessas crianças. Assim, o objetivo geral deste estudo é investigar as funções executivas e o perfil comportamental e socioemocional de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. A pesquisa contempla dois estudos relativamente independentes: (1) Investigação da memória de trabalho de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior; e (2) Inibição, comportamento e habilidades socioemocionais de pacientes pediátricos sobreviventes de tumores de fossa posterior. 24 sujeitos sobreviventes de tumores de fossa posterior com idades entre seis e 16 anos compuseram o grupo clínico no estudo 1. No estudo dois, 18 crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior com idades entre seis e 16 anos constituíram o grupo clínico e 18 sujeitos saudáveis compuseram o grupo controle, pareados 1:1 em função do sexo, idade, tipo de escola e nível socioeconômico. Os participantes foram submetidos ao protocolo de avaliação neuropsicológica, com resultados analisados por ferramentas estatísticas descritivas e inferenciais e análise clínico-qualitativa. No estudo 1, crianças e adolescentes tratados com quimioterapia e radioterapia apresentaram prejuízos mais severos. Adicionalmente, os dados mostraram que crianças cujo o diagnóstico e tratamento de tumores de fossa posterior ocorreram antes dos 5 anos de idade, revelaram prejuizos mais acentuados na esfera verbal da memória de trabalho. No estudo 2, os resultados indicaram que sobreviventes pediátricos de tumores de fossa posterior apresentam alterações no componente inibitório, nas habilidades sociais, além da presença de problemas de comportamento. Prejuízos mais acentuados foram verificados no grupo submetido à neurocirurgia acrescida de terapia adjuvante, quando comparados ao grupo controle. Crianças e adolescentes submetidos ao tratamento radioterápico evidenciaram maior incidência de retraimento social/depressão, problemas com o contato social e fragilidade atencional. Espera-se oferecer melhor compreensão da natureza e extensão do impacto do diagnóstico e tratamento dos tumores de fossa posterior sobre o desenvolvimento cognitivo, comportamental e socioemocional dos participantes, que possam servir a profissionais de saúde, educação e familiares que os assistem. Portanto, pretende-se fornecer dados que subsidiem a proposição de tratamentos eficazes e menos danosos ao Sistema Nervoso Central e o desenvolvimento de programas de intervenção que minimizem os seus impactos adversos, garantindo a essas crianças a expressão plena de seu potencial de desenvolvimento.
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    A influência de fatores socioculturais e clínicos sobre o perfil cognitivo de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-06) Aragão, Laura Carolina Lemos; Pires, Izabel Augusta Hazin; Garcia, Danielle Ferreira; 06160531425; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; http://lattes.cnpq.br/2483750227081155; Seabra, Alessandra Gotuzo; http://lattes.cnpq.br/7828325860191703; Gomes, Ediana Rosselly de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3846459015672255; Lopes, Fivia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841
    Os tumores de Sistema Nervoso Central são as neoplasias sólidas pediátricas mais comuns. A fossa posterior, notadamente o cerebelo, constitui a região de maior incidência, onde são mais frequentes os meduloblastomas e os astrocitomas pilocíticos. Meduloblastomas são tratados com neurocirurgia (NC), quimioterapia sistêmica (QT) e radioterapia crânio-espinal (RTX), enquanto os astrocitomas, em sua maioria, exigem exclusivamente NC. O alcance da sobrevida é obtido mediante sequelas sobre o desenvolvimento dos sobreviventes, associadas especialmente à neurotoxicidade do tratamento antineoplásico, ao qual são atribuídos danos à integridade da substância branca (SB). Distintos fatores se somam a este complexo mosaico, com destaque para os aspectos socioculturais, que de forma independente ou sobreposta, estruturam dialeticamente os processos de desenvolvimento. O presente trabalho teve como objetivo investigar a influência de aspectos socioculturais e clínicos sobre o perfil cognitivo de crianças e adolescentes sobreviventes de Tumores de Fossa Posterior (TFP). A pesquisa foi subdividida em três estudos: 1) Influência da escolaridade materna sobre a capacidade intelectual em pacientes pediátricos sobreviventes de TFP; 2) Investigação da memória em pacientes pediátricos sobreviventes de TFP; 3) Lesões encefálicas na infância: Estudo de caso de tumor maligno na fossa posterior. Trinta e sete sujeitos entre seis e 16 anos compuseram o grupo clínico e 25 sujeitos, o grupo controle - participante apenas do estudo 2 -, pareados 1:1 segundo sexo, idade, tipo de escola e nível socioeconômico dos participantes do estudo 2. Foi realizada avaliação neuropsicológica com os participantes e os dados foram analisados através de ferramentas estatísticas descritivas e inferenciais. No estudo 1, verificou-se que o tipo de tratamento apresentou-se significativamente associado a funções cognitivas não verbais da capacidade intelectual, ao passo que a variável escolaridade materna associou-se a impactos em dimensões verbais. No estudo 2, verificou-se que o grupo clínico submetido apenas à NC apresentou prejuízos especialmente na memória operacional verbal, enquanto os impactos mnêmicos mais amplos estiveram relacionados ao grupo submetido às terapias antineoplásicas. Menores desempenhos na memória operacional foram identificados em crianças cujas mães apresentaram menor grau de escolaridade. No estudo 3, o perfil neuropsicológico da criança sobrevivente de meduloblastoma revelou prejuízos relativamente leves em se considerando os déficits cognitivos esperados para sujeitos tratados pelas terapias antineoplásicas. Os achados sugerem que as condições socioculturais que perpassaram o desenvolvimento da criança atuaram como fatores protetivos quanto à emergência de sequelas cognitivas mais graves. Assim, destaca-se a expressiva complexidade subjacente à manifestação dos perfis cognitivos apresentados por essa população e revela-se o papel central da variável escolaridade materna.
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    Maternidade prematura, apoio social e necessidades de mães de neonatos hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-02) Lima, Sebastião Elan dos Santos; Maia, Eulalia Maria Chaves; Maia, Rodrigo da Silva; ; ; ; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; Souza, Nilba Lima de;
    A maternidade é um período de transição existencial de grande significado para a mulher. Nesse sentido, quando há um parto prematuro a mãe precisa se adaptar à nova realidade e se vincular a um filho diferente daquele idealizado na gestação com necessidade de suporte e hospitalização na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Nesse período crítico da vida o apoio social se torna primordial, assim como a satisfação das necessidades da puérpera na maternidade. O objetivo desta pesquisa é investigar a experiência da maternidade prematura e sua relação com apoio social e necessidades de mães de neonatos pré-termos hospitalizados. Trata-se de um estudo de caráter analítico, quantitativo e transversal, realizado com 90 mães. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico e clínico da mãe e do neonato, uma entrevista estruturada, o inventário de necessidades e estressores de familiares de terapia intensiva e a escala de avaliação do apoio social percebido. Os resultados obtidos demonstraram que as mães vivenciam a maternidade prematura com muitos medos, inseguranças e tristeza em virtude da possibilidade de morte ou agravamento de saúde do neonato. O suporte familiar, do companheiro e da equipe de saúde demonstraram ser relevantes durante a internação. Referente ao instrumento de apoio social, foi evidenciado um alto escore de todas as dimensões, o apoio afetivo e material foram os mais bem pontuados. No tocante as necessidades, todas resultaram em alto grau de importância, com as dimensões de segurança e informação melhores pontuadas. Verifica-se que uma assistência empática, humanizada e acolhedora deve ser estendida para além do cuidado do recém-nascido, ao ser construído estratégicas assistenciais que considerem a experiência em ter uma maternidade prematura, que fortaleça a rede de apoio social, o vínculo da mãe com o bebê e a equipe e identifiquem suas necessidades, favorecendo uma vivencia mais satisfatória durante o período de hospitalização.
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    Necessidades e apoio social em familiares de pacientes em cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva
    (2018-07-25) Britto, Mônica Guimarães Klemig Gomes de Melo; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Maia, Rodrigo da Silva; ; Costa, Weruska Alcoforado;
    Cuidados Paliativos são ações que visam amenizar sintomas desagradáveis, provocados por uma doença como também pelo tratamento. Objetivam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, abrangendo o cuidado à família e à comunidade. No contexto hospitalar, a Unidade de Terapia Intensiva é um dos ambientes onde eles podem ocorrer, tendo também a família como objeto de intervenção, estudo e investigação psicológica, visto que este grupo de pessoas têm necessidades específicas e apresentam alterações emocionais durante o acompanhamento da internação neste ambiente. Ademais, no contexto de assistência à família de pacientes em Cuidados Paliativos surge a relevância de verificar a percepção de apoio social no enfrentamento desta realidade. A literatura aponta o apoio social como proteção que resguarda o indivíduo de riscos ocasionados por crises patológicas, sendo essencial para a promoção da saúde. Objetivou-se investigar necessidades e percepções de apoio social em familiares de pacientes em Cuidados Paliativos na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de natureza exploratória e corte transversal com 52 familiares de hospital privado em Natal. Foram utilizados questionário sociodemográfico, Inventário de Necessidades e Estressores de Familiares em Terapia Intensiva e Escala de Apoio Social. A análise se deu por meio da estatística descritiva e inferencial, além do uso de softwares de processamento estatístico de dados. Em relação ao perfil dos respondentes, foi possível verificar que eram familiares: mulheres (88,46%), acima de 45 anos (55,77%), filhas (59,62%), casadas ou com união estável (44,23%), com ensino superior (65,39%), católicas (65,39%) e renda familiar acima de 4 salários-mínimos (67,31%). Os resultados sugerem apoio social satisfatório, com significância estatística á dimensão afetiva (M: 90,0) apontam associações significativas entre itens deste apoio e variáveis como maior renda familiar com os participantes aposentados. A presença de necessidades esteve relacionada as dimensões segurança (M: 3,87) e informação (M: 3,68). Evidências apontam para a presença de relação significativa entre itens destas e aspectos relacionados a idade, escolaridade, renda familiar, com especial atenção para intervenções junto á família de pacientes em CP e sua rede de relacionamentos, aqui representada pela família e equipe de saúde. É aconselhado o desenvolvimento de estratégias que atendam às necessidades deste grupo.
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    Percepção do paciente com doença de Parkinson: contribuições para a formação integral em saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-22) Lira, Maíra Melo do Vale; Moreira, Simone da Nobrega Tomaz; Godeiro Júnior, Clecio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6861574542099266; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/6946045284893714; Maia, Rodrigo da Silva; Melo, Symone Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/8263777288489263
    Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica neurodegenerativa caracterizada pela manifestação de sintomas motores, sendo os principais: bradicinesia, rigidez muscular e tremor de repouso; como também sintomas não motores, como: depressão, dor, distúrbio do sono e comprometimento cognitivo. Sintomas que provocam um impacto psicossocial na vida dos pacientes com DP. A maioria das ações em saúde está fundamentada no modelo biomédico, que supervaloriza a doença e seus sintomas, e no caso da DP tem seu foco, especialmente, para os sintomas motores e seu tratamento. Sendo importante dar voz ao doente crônico a partir das suas fragilidades e necessidades e assim fomentar possibilidades de intervenção nos processos de saúde-doençacuidado. Este trabalho tem por objetivo favorecer a formação integral em saúde a partir da percepção dos pacientes com DP sobre o seu processo de doença e tratamento. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e analítica fundamentada no Método Fenomenológico. Os dados da pesquisa foram coletados mediante entrevistas individuais a partir do roteiro semiestruturado de entrevista o McGill MINI – Narrativa do adoecimento. Participaram da pesquisa 7 pacientes com idades entre 48 e 73 anos, atendidos no Ambulatório de distúrbio do movimento do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, Rio Grande do Norte. A partir dos relatos obtidos emergiram três núcleos temáticos que dizem respeito ao paciente diante de seu diagnóstico, o viver com os sinais e sintomas da doença e seu tratamento e o impacto psicossocial da doença e o cuidado em saúde. Os pacientes relatam sofrimento psicológico com impacto no seu cotidiano e em suas relações sociais e de trabalho o que, de forma geral, pode prejudicar sua relação com o próprio adoecimento. Traz a reflexão sobre a importância do trabalho em equipe e de uma visão ampla do sujeito, bem como do fortalecimento do ensino na saúde diante da perspectiva do cuidado integral em saúde.
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    Tese
    PIAFEX-SD: Programa de Intervenção em Autorregulação e Funções Executivas para a Síndrome de Down
    (2018-12-19) Freire, Rosália Carmen de Lima; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; ; Gomes, Ediana Rosselly de Oliveira; ; Maia, Rodrigo da Silva; ; Melo, Symone Fernandes de; ; Cavalcante, Tícia Cassiany Ferro;
    Nos últimos anos, pesquisas vêm destacando que déficits nas Funções Executivas (FE) se constituem uma das principais características do funcionamento cognitivo de indivíduos com Síndrome de Down (SD). Identificam-se dificuldades dos mesmos na iniciação de atividades, construção de planos e estratégias, atualização e monitoramento destas, manutenção do foco e persistência, flexibilidade cognitiva, dentre outros aspectos. Tais prejuízos impactam negativamente a vida destes indivíduos e apontam para necessidade da elaboração de programas interventivos que busquem estimular o desenvolvimento das FE neste subgrupo clínico, uma vez que estas funções são consideradas fundamentais para a realização de diversas atividades do nosso cotidiano, notadamente para a aprendizagem e sucesso escolar. Neste sentido, a presente pesquisa teve como objetivo adaptar para o grupo clínico da SD um programa interventivo das FE. A fim de atingir tal objetivo, foram realizados dois estudos, o estudo I: I) Investigação de aspectos do Fenótipo Neuropsicológico de crianças escolares com SD; e o estudo II) PIAFEX-SD: Programa de Intervenção em Autorregulação e Funções Executivas para a SD. Participaram do estudo I 31 crianças diagnosticadas com SD, com idades entre 7 e 12 anos, de ambos os sexos, bem como os seus respectivos pais ou responsáveis. Estas foram avaliadas através de escalas e medidas neuropsicológicas específicas. Os resultados deste estudo contribuíram para a compreensão de aspectos do fenótipo neuropsicológico da SD, aspectos estes que foram levados em consideração na adaptação da intervenção no estudo II, tais como: os déficits pronunciados na memória de trabalho, o nível de desenvolvimento rebaixado nos diferentes subdomínios do comportamento adaptativo, as idades mentais observadas e a presença ou ausência de sintomas do TDAH nestas crianças e o impacto disto para seus resultados. Em relação ao estudo II, inicialmente, foi realizada uma análise detalhada dos módulos e atividades que compõem o PIAFEX, objetivando selecioná-las e adaptá-las ao fenótipo neuropsicológico da SD. Finalizada a adaptação, o programa foi enviado para juízes especialistas na SD, com o objetivo de avaliá-lo, bem como possibilitar o seu aprimoramento e/ou reformulação. Após a síntese da avaliação dos juízes, o programa foi pilotado com um grupo de três crianças com SD, a fim de verificar sua adequabilidade para este grupo clínico. Ao final deste processo, o programa foi revisado e realizadas as últimas modificações. Esta pesquisa possibilitou a disponibilização para a população com SD de um programa de intervenção inédito voltado para a estimulação das FE. Tal estudo poderá, portanto, servir de base para intervenções posteriores e instrumentalizar o trabalho, futuramente, de diversos profissionais que atuam junto a estes indivíduos, seja em contexto clínico ou em contexto escolar.
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    Dissertação
    Relações entre protocolos de tratamento para a leucemia linfoide aguda e efeitos neurocognitivos tardios
    (2018-08-31) Cavalcanti, Cyndiane Mary Antero; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; ; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; Maia, Rodrigo da Silva;
    Identifica-se nos últimos anos a intensificação de esforços conjuntos da oncologia pediátrica e da neuropsicologia na busca pelo equilíbrio entre o aumento da taxa de sobrevida e a redução de déficits cognitivos e de comportamento, comumente identificados entre os sobreviventes da Leucemia Linfoide Aguda (LLA). Nesse sentido, o presente estudo objetivou investigar os perfis cognitivos de crianças e adolescentes sobreviventes de LLA submetidas a dois protocolos de tratamento distintos, a saber, GBTLI LLA 1999 e BFM 2002, considerando ainda duas variáveis clínicas: a idade da criança no momento do diagnóstico e o tempo fora de tratamento. Tais protocolos divergem essencialmente em função das dosagens do fármaco Metotrexato (MTX), agente principal que compõe a fase de prevenção de infiltração das células leucêmicas no Sistema Nervoso Central. Participaram desta pesquisa 31 crianças que já haviam finalizado o tratamento para LLA, com idades entre 6 e 12 anos, acompanhadas em serviço público de referência para o câncer infantil no estado do Rio Grande do Norte. Estas compuseram dois grupos em função do protocolo de tratamento ao qual foram submetidas. O protocolo de avaliação neuropsicológica contemplou as seguintes habilidades cognitivas: Capacidade Intelectual, Funções Executivas, Atenção, Visoespacialidade e Visoconstrução. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva, bem como de medidas de análise multidimensional do tipo cluster e análise estatística inferencial através do teste QuiQuadrado de Pearson. De maneira geral, os dados apontaram que as crianças e adolescentes submetidas ao protocolo com maiores dosagens de MTX, com idade abaixo dos cinco anos no momento do diagnóstico e fora de tratamento há mais de dois anos obtiveram piores resultados na avaliação neuropsicológica.
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    Resiliência e apego materno-fetal em gestantes adolescentes
    (2019-02-25) Rêgo, Maria Helena de Medeiros; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Silva, Neuciane Gomes da; ; Maia, Rodrigo da Silva;
    A gravidez na adolescência se configura num momento de grandes mudanças no qual as jovens vivenciam, ao mesmo tempo, transformações características da adolescência e da gestação, as quais podem gerar a necessidade de reorganização da percepção e relação com seu corpo, com aspectos da sua identidade, bem como necessidade de repensar seus projetos de vida. Desse modo, configura-se como um momento crítico para o desenvolvimento das adolescentes, uma vez que se fazem necessárias adaptações intrapsíquicas e interpessoais que oportunizam tanto o crescimento psíquico como a sua deterioração. A resiliência - capacidade do indivíduo de enfrentar e superar uma situação adversa, saindo fortalecido ou transformado dessa experiência - pode facilitar as jovens o acesso aos recursos para lidar com as mudanças advindas da gravidez. Nesse sentido, a forma como a gestante enfrenta e significa esse momento pode influenciar na vinculação que estabelece com o bebê e, possivelmente, com o investimento que fará para suprir as necessidades físicas e emocionais da criança, influenciando no desenvolvimento infantil. Em virtude dessas questões, objetiva-se averiguar a correlação entre a resiliência e o apego materno-fetal em gestantes adolescentes. Deste estudo, participaram 77 adolescentes grávidas que realizam pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sul, na cidade do Natal. Elas responderam a um questionário com dados sociodemográficos e gestacionais; à Escala de Resiliência, e à Escala de Apego Materno-Fetal. Para a análise dos dados foi realizada estatística descritiva e inferencial, utilizando-se um software de processamento de dados (SPSS). Os resultados indicam a predominância de níveis moderados de resiliência (51,9%) e médios de Apego Materno-Fetal (88,3%) nas gestantes entrevistadas. No tocante a correlação entre esses dois constructos (R=0,397; p=0,000), identificamos que ela foi positiva, estatisticamente significativa e fraca, além do indicativo de tratar-se de uma influência bidirecional. Esses resultados apontam a presença de habilidades para lidar com os desafios apresentados pela gravidez e o estabelecimento do vínculo mãe-bebê.
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    Tese
    Resiliência em adolescentes participantes de projetos sociais esportivos
    (2018-08-24) Cortês Neto, Ewerton Dantas; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; Miranda, Henio Ferreira de; ; Maia, Rodrigo da Silva; ; Maia, Sônia Cristina Ferreira;
    Objetivo: A pesquisa tem como objetivo avaliar a resiliência de adolescentes participantes e não participantes de projetos sociais esportivos relacionando ao seu perfil sóciodemográfico. Materiais e métodos: Estudo de corte transversal, comparativo e analítico, abrangeu 134 adolescentes, com faixa etária compreendida de 12 a 17 anos, residentes em zona de alta vulnerabilidade social de um município do nordeste brasileiro. A coleta de dados deu-se com a realização de entrevista estruturada e a aplicação do questionário/escala de resiliência desenvolvida por Wagnild e Young (1993). Utilizou-se de análise estatística descritiva e inferencial, especialmente o uso do teste T para amostras independentes e o teste qui-quadrado. Para ambos, adotou-se um nível de significância estatística de p<0,05. Resultados: A resiliência média geral foi 110,6 (±15,9) e os participantes de projetos sociais apresentaram melhor resiliência (p=0,063), com predomínio de gênero masculino, faixa etária de 15 a 17 anos, sem problemas de saúde, pais (pai/mãe) autônomo, aposentado, pensionista ou desempregado com renda menor do que 1 salário mínimo, sem uso de bebida alcoólica/cigarro e outras drogas. Considerações finais: Os participantes de projetos sociais apresentaram melhor nível de resiliência, mesmo em diversas situações desfavoráveis, com fatores de riscos presentes.
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