Navegando por Autor "Mameri, Silvana Ferracciu"
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TCC Aqui é canto de mar, viver e pescar: diretrizes para um plano de delimitação e reestruturação do território da pesca artesanal em Galinhos-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-12) Sátiro, Ana Beatriz de Paiva; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; 0000-0001-6461-9441; http://lattes.cnpq.br/3773171291305294; 0009-0006-4798-5478; https://lattes.cnpq.br/9782466440321684; Ataíde, Ruth Maria da Costa; 0000-0002-2239-8836; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248; Mameri, Silvana Ferracciu; 0009-0003-1330-9023; http://lattes.cnpq.br/3372013802453986O município de Galinhos, localizado no litoral norte do estado do RN, é associado às suas belezas naturais de dunas, mar e braço de mar que encantam os moradores e atraem pessoas de diversas regiões. Segundo relatos, a comunidade demarca sua permanência no território originariamente como uma colônia de pescadores. Apesar de ter originado a cidade e continuar presente no cotidiano dos galinheses, o desenvolvimento de suas raízes pesqueiras é posto em xeque tanto com a chegada de Grandes Empreendimentos Urbanos (a exemplo de Salinas e Parques Eólicos), como com a intensificação da atividade turística na região. Levando em consideração as ameaças da manutenção de atividades da pesca artesanal, ganha enfoque a necessidade de fortalecimento de estudos a respeito da delimitação e reestruturação de seus territórios. Dessa forma, o objetivo geral do presente trabalho é propor diretrizes para um plano de delimitação e reestruturação do território pesqueiro no município, considerando as formas de apropriação com o lugar. Especificamente, busca-se propor um zoneamento do território pesqueiro, considerando o conceito discutido e trabalhado pela comunidade e a análise espacial do território; propor a poligonal de delimitação do território pesqueiro, considerando a leitura técnica e comunitária; e identificar os equipamentos que dão suporte às atividades da pesca, considerando as condições dos existentes e a necessidade de novas estruturas. Os objetivos serão alcançados através de pesquisas bibliográficas; relatos escritos e orais da comunidade; análise de legislações; estudo morfológico da cidade; oficina com os pescadores; além de produção de mapas e materiais gráficos. Investigar as relações socioespaciais da comunidade de Galinhos é também compreender como as atividades cotidianas enriquecem a rede de articulação da população em uma cidade bucólica e litorânea, mas que é alvo constante do poder do capital. Assim, como possivelmente a maior riqueza de resultado deste trabalho, está a sua contribuição para o fortalecimento da luta pela resistência e manutenção do território pesqueiro da cidade. Nesse viés, o título “Aqui é canto de mar, viver e pescar: diretrizes para plano de delimitação e estruturação do território pesqueiro no Município de Galinhos – RN” representa os anseios de uma pequena comunidade costeira potiguar que resiste em ecoar gritos de luta para efetivar sua presença no território da cidade em que se insere.Tese Projeto urbano em assentamentos de origem informal: forma, ambiente e instrumentos de acesso à terra urbanizada no cotidiano de Mãe Luiza, Natal-RN(2016-09-01) Mameri, Silvana Ferracciu; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanco; ; http://lattes.cnpq.br/3773171291305294; ; http://lattes.cnpq.br/3372013802453986; Mendonça, Eneida Maria Souza; ; http://lattes.cnpq.br/0761476745619922; Nascimento, José Clewton do; ; http://lattes.cnpq.br/3481803473530409; Duarte, Marise Costa de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8614705824393576; Barros Filho, Mauro Normando Macêdo; ; http://lattes.cnpq.br/0469020348899233A presente tese aborda o tema do projeto urbano em assentamentos de origem informal, problematizando a ausência de referências nas ações de projeto em relação aos processos construídos na vida cotidiana de moradores e no procedimento de gestão mais amplo dos assentamentos, notadamente aqueles implantados em áreas ambientalmente frágeis. A observação dessa questão em relação à formação e ao crescimento do bairro Mãe Luiza, em Natal/RN, motiva a reflexão sobre soluções de projeto urbano e os processos históricos e de luta gestados no cotidiano de seus moradores, assim como de suas apropriações do espaço ao longo do tempo. Nesse universo de estudo se expressam particularidades do ambiente natural, histórias de lutas pela conquista da terra e urbanização dignas, além de estratégias de gestão voltadas para o enfrentamento das desigualdades sociais e pressões imobiliárias sobre o seu território, que nem sempre se revelam como condicionantes das intervenções urbanas. Nesse sentido, questiona-se: como desenvolver projetos de intervenção em assentamentos de origem informal em áreas ambientalmente sensíveis, que articulem as garantias dos direitos de permanência e as especificidades do ambiente, com a vida cotidiana constituida ao longo do tempo pelos seus moradores? Relacionando as questões empíricas verificadas no bairro Mãe Luiza às formulações teóricas sobre a importância do estudo da vida cotidiana, segundo Henri Lefebvre, admite-se como hipótese que a configuração espacial de assentamentos de origem informal contém elementos potenciais para a formulação de projetos nas escalas urbana e edilícia. Assim, o objeto de estudo se define pela configuração espacial de assentamentos de origem informal, aqui particularizados pelos elementos da forma urbana do bairro Mãe Luiza em sua relação com o ambiente e os instrumentos de acesso à terra urbanizada, em processos construídos na cotidianidade. Nessa perspectiva, busca-se refletir sobre o projeto urbano, enquanto teoria e prática do arquiteto e urbanista em assentamentos de origem informal, visando a formulação de princípios que articulem as especificidades da forma urbana, do ambiente e dos mecanismos de acesso à terra urbanizada, em consonância com as práticas cotidianas locais.Tese Zonas de proteção ambiental e projetos rodoviários: pressões e transformações entre a zona de proteção ambiental 9 e o projeto rodoviário da av. Moema Tinoco da Cunha Lima, Natal/RN(2018-07-26) Furukava, Camila; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; ; ; Silva, Alexsandro Ferreira Cardoso da; ; Teixeira, Rubenilson Brazão; ; Passos, Luciana Andrade dos; ; Mameri, Silvana Ferracciu;A presente tese aborda o tema dos atributos socioambientais das zonas de proteção ambiental que afetam e são afetados por projetos rodoviários inseridos em dinâmicas metropolitanas. A motivação pelo referido tema se colocou a partir da observação de recorrentes ocupações nas Zonas de Proteção Ambiental – ZPA, por projetos rodoviários que implicaram na supressão de atributos socioambientais relevantes. Mais precisamente, identificou-se na década de 2000 que a ZPA 9, localizada na Zona Norte de Natal, no Rio Grande do Norte, ao recepcionar frações do projeto rodoviário da Av. Moema Tinoco da Cunha Lima, com incidência metropolitana, gerou diversos conflitos socioambientais possíveis de comprometer os objetivos de sua proteção. Diante dessa problemática, questionou-se como os atributos socioambientais foram considerados em instrumentos de planejamento urbano e em projetos rodoviários que tiveram algum tipo de incidência sobre zonas de proteção ambiental? Admitiu-se como pressuposto que, embora se verificassem avanços na proteção de ZPAs no âmbito do planejamento territorial, os atributos socioambientais de tais Zonas eram desconsiderados quanto a sua dimensão urbanística, não sendo reconhecidas nem as suas especificidades no nível do projeto rodoviário, nem os seus respectivos efeitos no processo de transformações socioespaciais impulsionados pelo referido projeto. Isso resultava no comprometimento dos objetivos de proteção das ZPAs e no êxito da implementação dos projetos de mobilidade urbana. Considerando o exposto, o objeto de estudo que norteia a presente tese é delimitado pelos atributos socioambientais da ZPA9 relacionados ao traçado do projeto rodoviário, ao marco legal e à dinâmica urbana. O objetivo é compreender a abordagem dos atributos socioambientais da ZPA 9 no projeto rodoviário da Av. Moema Tinoco, a partir da dimensão urbanística do projeto rodoviário, legislação urbana e ambiental e transformações no uso e ocupação do solo da ZPA 9. No campo teórico-metodológico, são referências os estudos de Raquel Tardin (2008), como suporte na categorização dos atributos socioambientais, e Jan Gehl (2013) na categorização do projeto rodoviário quanto a sua dimensão humana. Ambos analisam o espaço a partir da relação homem/natureza. Foi evidenciado que as bases e os objetivos de elaboração da ZPA e do projeto rodoviário são incompatíveis e contraditórias entre si e demandam um trabalho de articulação, inexpressivo historicamente no campo legal e da gestão urbana no Brasil. Além disto, a ausência de consideração dessas estruturas como sistemas integrados na produção do espaço urbano, à luz da função socioambiental da propriedade, geraram diversos conflitos identificados de maneiras distintas na fase de concepção, implantação e consolidação do projeto rodoviário. Esse descompasso remeteu recorrentemente a fragilização dos espaços ambientais para inserção de rodovias com um padrão tipológico único, que não dialogou com o entorno socioambiental, o que acabou por descaracterizar os espaços ambientais e por comprometer o funcionamento do próprio projeto rodoviário.