Navegando por Autor "Mandú, Angélica Lopes Cordeiro"
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Dissertação Expressão imuno-histoquímica das proteínas E-Caderina e BCL2 e nevos melanociticos orais e cutâneos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-18) Mandú, Angélica Lopes Cordeiro; Costa, Antonio de Lisboa Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/7688226005563390; ; http://lattes.cnpq.br/2912584962729082; Sobral, Ana Paula Veras; ; http://lattes.cnpq.br/7338874761603515; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776Os nevos melanocíticos (NMs) são proliferações benignas de células névicas, que podem serencontradas na pele e em mucosas de revestimento, incluindo a mucosa oral. Contudo, osNMs cutâneos são mais comuns, quando comparados os que acometem a mucosa oral. Osmecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento dos nevos e os fatores que podeminfluenciar no padrão de migração das células névicas são pouco explorados. O objetivo destapesquisa foi analisar a expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e Bcl-2 emNMs orais/cutâneos e relacioná-las com as características clínicas (sexo, idade, localização,exposição à radiação solar) e tipos histopatológicos. Foram analisados 36 casos de NMs orais34 de NMs cutâneos. Foi utilizada a técnina de imuno-histoquímica das proteínas E-caderinae bcl-2, na qual foram analisados a intensidade (fraca, intermediária e forte) e distribuição demarcação (focal e difusa). A imunoexpressão também foi analisada quanto aos tipos de célulasnévicas (A, B e C). A análise estatística foi realizada através dos testes de Qui-Quadradode Pearson e Correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Dos 70casos de NMs, 82,9% eram do sexo feminino, 48,6% com idade entre 26-50 anos, 60% eramda raça branca, 51,4% foram diagnosticados histopatologicamente como nevos intradérmicos/intramucosos e 80% eram NMs adquiridos. A expressão imuno-histoquímica da bcl2 e Ecaderinaforam variáveis na amostra e não exibiram associação com os parâmetros clínicos. Aexpressão da bcl-2 e E-caderina foram variáveis de acordo com os tipos de células névicas (A,B e C) (p=0,001). A expressão da bcl-2 foi mais difusa em NMs congênitos (p=0,002). A Ecaderinafoi positiva em 83,3% dos NMs <1cm (p=0,001) e em exibiu uma fraca marcaçãoem 73,9% dos NMs que se encontravam em áreas expostas (p=0,010). Com base nestes resultados,sugere-se que a E-caderina tenha um controle na determinação dos tipos histopatológicosdos NMs, e que a bcl-2 seja um possível marcador de NMs com maior susceptibilidade aodesenvolvimento de lesões malignas.