Navegando por Autor "Mantello, Erika Barioni"
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TCC Achados audiológicos e medidas psicoacústicas do zumbido em indivíduos com disfunção temporomandibular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-04) Medeiros, Geovana Carine de Melo; Mantello, Erika Barioni; Araujo, Eliene Silva; Ferreira, Lidiane Maria de Brito MacedoIntrodução: A disfunção temporomandibular (DTM) abrange problemas dos músculos da mastigação e articulação temporomandibular. Os sintomas mais comuns são a otalgia, zumbido e tontura. Objetivo: Caracterizar os achados audiológicos, as medidas psicoacústicas do zumbido, a autopercepção do zumbido na qualidade de vida e verificar associação entre os escores do Tinnitus Handicap Inventory (THI) com fatores relacionados ao zumbido e à DTM. Método: Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética, sob o parecer 3.223.448. A amostra foi constituída por 23 participantes de ambos os gêneros, com diagnóstico de DTM e queixa de zumbido. Submetidos à anamnese, avaliação audiológica básica, avaliação psicoacústica do zumbido e ao questionário THI. Resultados: Referente à avaliação audiológica, 22 sujeitos apresentaram audição normal (95,6%). Quanto à queixa de zumbido, a maioria dos pacientes o manifestaram bilateralmente. Destes, 19 (82%) apresentaram zumbido intermitente. Obteve-se média de loudness de 21,9 dBNS e pitch de 11,700 Hz, bilateralmente. Referente à média do escore, no questionário aplicado, observou-se prejuízo de grau leve. Houve associação de piora do zumbido nos aspectos "estresse" na dimensão funcional (0,012) e escore total (0,025) e também no "silêncio" nas dimensões funcional (0,043), emocional (0,017) e escore total (0,019). Conclusão: Houve predomínio da audição dentro dos padrões de normalidade nos pacientes, com o zumbido, que ocasionou prejuízo de grau leve sobre a qualidade de vida. Houve associação entre maior prejuízo ocasionado pelo zumbido na qualidade de vida dos pacientes que apresentaram percepção de piora em situações de silêncio, estresse, e no sono. O tipo de zumbido mais frequente foi de pitch agudo, intermitente e bilateral.TCC Achados audiológicos em universitários com queixas auditivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Oliveira, Leonardo Felipe Barreto de; Campos, Patrícia Dominguez; Mantello, Erika Barioni; Melo, Inara Maria MonteiroINTRODUÇÃO: Queixas auditivas podem impactar significativamente a comunicação e o desempenho acadêmico, especialmente em ambientes desafiadores. Por isso, exames audiológicos e testes de processamento auditivo central são fundamentais para descartar qualquer alteração auditiva e ajudar no processo de aprendizagem. OBJETIVO: Avaliar a relação entre queixas auditivas e os achados de exames audiológicos e de processamento auditivo em estudantes universitários do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo aplicado, transversal, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (6.573.010), realizado na Clínica Escola de Fonoaudiologia, com 33 participantes, com idades entre 19 e 34 anos. Os estudantes foram submetidos a avaliações audiológicas básicas, incluindo audiometria tonal e vocal, e a testes de processamento auditivo central, como a Lista de Sentenças no Português, Teste de Padrão de Frequência e Random Gap Detection Test. Os dados foram analisados utilizando o Teste Exato de Fisher e Mann-Whitney. RESULTADOS: Os resultados indicaram que, embora a audiometria tonal não tenha apresentado alterações, 51,52% dos participantes exibiram déficits no processamento temporal, evidenciando dificuldades na resolução e ordenação de sons. Apesar disso, os testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído não mostraram correlação estatisticamente significativa com as queixas relatadas. CONCLUSÃO: Os testes de processamento auditivo revelaram alterações audiológicas importantes para a comunicação e o processo de aprendizagem, principalmente no que diz respeito à resolução temporal em universitários com queixa de dificuldade de compreensão no silêncio.Dissertação Análise da trajetória de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual por crianças e adolescentes com deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Prudêncio, Marília Cardoso; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819; http://lattes.cnpq.br/8038447445698925; http://lattes.cnpq.br/1244842695611173; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Jacob, Regina Tangerino de SouzaObjetivo: Avaliar a trajetória de uso dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) em um grupo de crianças com deficiência auditiva reabilitadas em um centro de reabilitação do SUS. Método: aprovado em CEP institucional sob o número 5.924.421. Trata-se de uma pesquisa de método misto, metodológico, retrospectivo e transversal. A amostra foi constituída por 27 crianças com perda auditiva sensorioneural de graus leve a profundo, sendo destas 22 com perda bilateral e 5 com perda unilateral e seus respectivos responsáveis. No estudo 1, com desenho metodológico, é apresentada no Artigo 1, a adaptação transcultural do inventário Parent Hearing Aid Management Inventory para o português brasileiro. Foram realizadas duas etapas e oito passos para a consecução da adaptação: obtenção de permissão dos autores; formação de um comitê de especialistas que atuaram em alguns dos passos para a validação da tradução, tradução por 2 tradutores proficientes, síntese das traduções e avaliação das equivalências, tradução reversa e síntese das mesmas, estudo piloto com 10 famílias para verificar-se a aplicabilidade do instrumento e síntese da versão final do instrumento. No estudo 2, foi caracterizada a trajetória do tempo de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual, por meio da coleta de dados do prontuário, nos anos de 2019, 2022 e coleta do data logging em 2023. Por meio de uma planilha no Excel®, foi realizada a tabulação de dados de 86 prontuários, população distinta do Artigo 1. Destes 86, constatou-se que havia a informação completa em 27 prontuários. Foram aplicados os testes estatísticos para avaliar a normalidade dos dados e a ANOVA de medidas repetidas para verificar a variação no tempo de uso no período avaliado. Resultados: a adaptação do inventário, em português brasileiro, denominado Inventário de Manejo dos Aparelhos Auditivos pela Família foi apresentada (Artigo 1). Quanto à trajetória de uso dos dispositivos não houve variação estatisticamente significativa no tempo de uso dos AASIs nas medidas realizadas nos anos de 2019, 2022 e 2023, sendo observado que o ano de 2019 foi o período em que mais crianças utilizaram os dispositivos menos do que 10h/dia, abaixo do ideal para a aquisição e desenvolvimento das habilidades de audição e de linguagem. Das 27 crianças 16 estão em alerta para o uso, visto que em um dos 3 períodos avaliados eles permaneceram em uso insuficiente dos dispositivos. Destas, 4 tiveram data loggings abaixo de 10h/dia nas três medidas realizadas, indicando um importante risco para o desenvolvimento auditivo e de linguagem. Conclusão: a adaptação do inventário PHAMI para o português brasileiro e a análise da trajetória de uso dos dispositivos auditivos traz contribuições para a reabilitação auditiva na infância em nosso país. O monitoramento do uso dos dispositivos auditivos é essencial e deve fazer parte da rotina nos serviços de reabilitação auditiva, como forma de garantir planejamentos terapêuticos assertivos e efetividade de resultados para esta população. Estudos de seguimento e multicêntricos são relevantes para potencializar o uso de dispositivos auditivos na população infantil com deficiência auditiva.Dissertação Associação das medidas audiológicas e psicoacústicas do zumbido com sintomas de ansiedade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-29) Pereira, Rayane Medeiros; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; http://lattes.cnpq.br/4902064100057842; Barreiro, Fátima Cristina Alves Branco; Rosa, Marine Raquel Diniz daIntrodução: O zumbido é a percepção de um som gerado nas vias auditivas na ausência de uma fonte sonora externa e pode provocar diferentes reações emocionais. Objetivo: (1) Identificar fatores de risco associados ao zumbido crônico e caracterizar o grau de incômodo referido pelos indivíduos desta amostra. (2) Verificar relação e comparar as características psicoacústicas, o impacto e nível de incômodo do zumbido com sintomas associados à ansiedade, em pacientes com e sem perda auditiva. Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, nº 4.880.618. Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Estudo observacional, analítico do tipo caso-controle, com amostra de 100 participantes divididos entre o grupo de pesquisa (GP) com zumbido crônico e o grupo controle (GC) sem zumbido. (2) Estudo transversal e analítico, com amostra de 50 participantes divididos em dois grupos, grupo 1 (G1) sem perda auditiva e grupo 2 (G2) com perda auditiva, sendo analisadas as respostas obtidas pela escala visual analógica (EVA), Tinnitus Handicap Inventory (THI), acufenometria e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados: (1) Observou-se influência da diabetes mellitus e perda auditiva associadas ao zumbido e predomínio do escore total do THI entre os graus moderado e severo e, para EVA, grau severo de incômodo nos participantes avaliados. (2) Observou-se diferença significativa para as variáveis pitch na orelha direita (OD) e escore total da EVA entre os grupos. Houve correlação entre EVA e loudness e do THI com EVA e IDATE-T, no G1. Conclusão: (1) Observou-se associação entre as comorbidades diabetes mellitus e perda auditiva como fatores de risco para a presença do sintoma zumbido, com predomínio dos níveis de incômodo entre os graus moderado e severo na amostra estudada. (2) Não se observou diferença do impacto do zumbido na qualidade de vida, da sensação de intensidade do sintoma e dos sinais de ansiedade entre os pacientes com e sem perda auditiva. Porém, constatou-se diferença da sensação de frequência do zumbido na orelha direita e do nível de incômodo do sintoma, sendo esse maior entre os pacientes com perda auditiva. Identificou-se, ainda, relação entre o nível de incômodo com a maior sensação de intensidade do zumbido, em ambas as orelhas, no grupo de normo-ouvintes.TCC Atuação dos fonoaudiólogos na área de audiologia em Natal/RN: estudo preliminar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Alves, Nathália de Oliveira; Campos, Patrícia Dominguez; https://orcid.org/0000-0001-8275-0697; http://lattes.cnpq.br/0098318724440923; http://lattes.cnpq.br/7670160867738262; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Silva, Nancy Sotero; https://orcid.org/0000-0003-3255-0288; http://lattes.cnpq.br/1550368566230024Introdução: A reabilitação auditiva (RA) é o processo que minimiza as dificuldades que o indivíduo vivencia como resultado de uma deficiência auditiva, reduzindo as barreiras na comunicação. Envolve desde a etapa de ajuste do aparelho de amplificação sonora individual (AASI) à terapia fonoaudiológica individualizada. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação dos profissionais fonoaudiólogos na área da audiologia, como também, os procedimentos e serviços prestados pelas empresas públicas e privadas relacionados à RA em Natal/RN. Método: Os centros de saúde auditiva foram contatados por meio de ligação ou presencialmente, convidando os fonoaudiólogos integrantes da equipe para participar da pesquisa. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online. Resultados: Quanto à área de atuação, foi identificado que houve prevalência dos participantes que trabalham com avaliação audiológica básica, seguido de maior atuação na área de dispositivos eletrônicos auxiliares à audição. Ademais, a RA foi a área de atuação mais escassa, e a instituição privada foi a de maior vínculo empregatício. Com relação aos procedimentos relacionados à adaptação de AASI, poucos participantes realizaram ganho de inserção e teste de percepção auditiva da fala como medidas de verificação e validação do AASI, e a minoria aplica questionários em conjunto com os demais procedimentos. Um participante que trabalha com RA realiza apenas aconselhamento informativo. Conclusão: A terapia de RA é indispensável para a adaptação do usuário de dispositivo eletrônico auxiliar à audição individual, e deve fazer parte da rotina do fonoaudiólogo.Artigo Auditory speech perception development in relation to patient’s age with cochlear implant(International Archives of Otorhinolaryngology, 2017) Mantello, Erika Barioni; Ciscare, Grace Kelly Seixas; Fortunato-Queiroz, Carla Aparecida Urzedo; Hyppolito, Miguel Angelo; Reis, Ana Cláudia Mirândola Barbosa dos; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Introduction A cochlear implant in adolescent patients with pre-lingual deafness is still a debatable issue. Objective The objective of this study is to analyze and compare the development of auditory speech perception in children with pre-lingual auditory impairment submitted to cochlear implant, in different age groups in the first year after implantation. Method This is a retrospective study, documentary research, in which we analyzed 78 reports of children with severe bilateral sensorineural hearing loss, unilateral cochlear implant users of both sexes. They were divided into three groups: G1, 22 infants aged less than 42 months; G2, 28 infants aged between 43 to 83 months; and G3, 28 older than 84 months. We collected medical record data to characterize the patients, auditory thresholds with cochlear implants, assessment of speech perception, and auditory skills. Results There was no statistical difference in the association of the results among groups G1, G2, and G3 with sex, caregiver education level, city of residence, and speech perception level. There was a moderate correlation between age and hearing aid use time, age and cochlear implants use time. There was a strong correlation between age and the age cochlear implants was performed, hearing aid use time and age CI was performed. Conclusion There was no statistical difference in the speech perception in relation to the patient’s age when cochlear implant was performed. There were statistically significant differences for the variables of auditory deprivation time between G3 - G1 and G2 - G1 and hearing aid use time between G3 - G2 and G3 - G1.TCC Avaliação clínica do equilíbrio corporal em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-04) Sales, Mônica Aline de Menezes Lima; Mantello, Erika Barioni; Araújo, Eliene Silva; Junior, José DinizIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença cardiovascular, cujas modificações sistêmicas podem afetar o equilíbrio. Objetivo: Caracterizar a avaliação clínica do equilíbrio corporal e o impacto dos sintomas otoneurológicos na qualidade de vida de indivíduos portadores de IC. Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética, parecer 2.809.558, delineado como transversal, analítico-descritivo e observacional, com 34 participantes acometidos por IC, do ambulatório de cardiologia. Os pacientes foram submetidos à anamnese, avaliação clínica do equilíbrio estático, dinâmico, triagem da função cerebelar, pesquisa do nistagmo de posicionamento e aplicação do Dizziness Handicap Inventory (DHI). Resultados: Nas provas de Romberg Sensibilizado (RS) em condições olhos fechados (OF), 70,6% dos indivíduos apresentaram alterações, e, 73,6%, na Passos de Unterberger Fukuda (PUF). Enquanto que, nas manobras de DixHallpike, Head Roll Test, nas provas cerebelares, de Romberg, RS e PUF com olhos abertos (OA), não observou-se alterações, em toda a amostra. No DHI, predominou o impacto de grau leve. Constatou-se ainda, maiores médias das variáveis idade e escore total do DHI nos indivíduos com resultados alterados nas provas de RS e PUF, OF. Conclusão: Observou-se predomínio de alterações clínicas do equilíbrio corporal nas provas de RS e PUF, OF, indicativo de possíveis disfunções vestibulares periféricas e prejuízo na qualidade de vida nos indivíduos com IC.Artigo Avaliação da restrição de participação em atividades de vida diária de idosos usuários de aparelhos de amplificação sonora individual(Medicina (Ribeirão Preto), 2016) Mantello, Erika Barioni; Marino, Mirela V.; Alves, Ana Claudia; Hyppolito, Miguel A.; Reis, Ana Claudia Mirandola B. dos; Isaac, Myriam de l.; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Objetivo: avaliar o efeito do uso do aparelho de amplificação sonora individual e do aconselhamento na autopercepção da restrição de participação em atividades de vida diária de idosos. Modelo do Estudo: estudo prospectivo e descritivo. Metodologia: foram selecionados 29 idosos, os quais responderam ao questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE-S) e, em seguida, começaram a fazer uso contínuo de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI). Após três meses foi realizada nova aplicação do questionário e comparados os resultados obtidos sobre a restri- ção de participação. Resultados: quantitativamente a diferença entre os escores (total, social/situacional e emocional), antes e depois da adaptação foi significante. Na análise qualitativa, observou-se na condição antes do uso dos AASI, uma auto-percepção significativa da restrição de participação para o escore total e três meses após o uso esta deixa de existir. Conclusão: A estimulação acústica por meio do uso de AASI e das sessões de aconselhamento foram efetivos para a diminuição da restrição de participação dos idosos, avaliados pelo questionário HHIE-SDissertação Avaliação e monitoria da função vestibular por meio do teste do impulso cefálico por vídeo em pacientes com disfunção vestibular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Aguiar, Maria Carolaine Ferreira; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; http://lattes.cnpq.br/5980092746309082; Barreto, Aline Cabral de Oliveira; Ferreira, Lidiane Maria de Brito MacedoIntrodução: O teste do impulso cefálico por vídeo (vHIT) é uma avaliação objetiva do reflexo vestíbulo-ocular (RVO) à alta frequência. Objetivo: (1) Caracterizar o efeito da reabilitação vestibular (RV) sobre o ganho do RVO, sacadas, equilíbrio corporal e qualidade de vida, em três pacientes com hipofunção vestibular periférica. (2) Comparar os valores de ganho do RVO, assimetria entre os canais semicirculares (CSCs) e parâmetros sacádicos em pacientes com doença de Méniere (DM) e migrânea vestibular (MV). Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer nº 4.462.519. Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Relato de três casos submetidos à RV e monitorados pelo vHIT. (2) Estudo transversal e retrospectivo, foram selecionados prontuários de indivíduos com diagnóstico de DM e MV, que realizaram o vHIT. Resultados: (1) Observou-se aumento do ganho do RVO condizente com os padrões de normalidade e, extinção ou diminuição das sacadas, nos três casos. (2) A amostra foi composta por 33 indivíduos, sendo 18 do grupo 1 (G1), com MV, e 15 do grupo 2 (G2), com DM. No vHIT, observou-se predomínio da normalidade do ganho do RVO para o G1 e hipofunção vestibular para o G2. Não houve diferença entre a média de ganho, por CSC, nem nos CSCs direito e esquerdo, entre G1 e G2. Observou-se diferença na assimetria entre os CSCs posteriores (p=0.042). Conclusão: Neste estudo, o vHIT foi considerado um instrumento útil na monitoria da função vestibular, após RV (1), permitiu identificar o predomínio da hipofunção vestibular no grupo DM e de resultados normais no grupo MV, porém sem diferença estatística (2).Dissertação Avaliação vestibular por meio do vídeo Head Impulse Test em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-10) Nascimento, Gizele Francisco Ferreira do; Mantello, Erika Barioni; ; ; Hyppolito, Miguel Ângelo; ; Zanchetta, Sthella;Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) apresenta alta prevalência, diversas etiologias e elevadas taxas de mortalidade. Os sintomas vestibulares, secundários à IC, não são comumente estudados, porém sabe-se que, além de gerar sintomas físicos, podem levar prejuízos no desempenho das atividades sociais destes pacientes. Objetivo: Verificar a associação entre os achados da avaliação clínica do equilíbrio corporal, o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade, em pacientes com IC. Método: Estudo transversal, analítico-descritivo, observacional, prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Relato de três casos sobre a avaliação vestibular de alta frequência em pacientes com cardiomiopatia chagásica. (2) Avaliação clínica e objetiva da função vestibular em pacientes com IC, divididos pela faixa etária. Participaram 34 sujeitos submetidos à avaliação clínica do equilíbrio corporal, questionários de qualidade de vida e avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Resultados: Constatou-se a prevalência de ganho reduzido do RVO nos canais semicirculares (CSC) verticais, bem como algum prejuízo do equilíbrio corporal nos pacientes portadores de IC, seja de origem Chagásica (estudo1), cardiomiopatias multifatoriais ou isquêmicas (estudo2). No estudo 2, não houve associação significativa entre o ganho do RVO, a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade. Porém houve associação estatística dos resultados da Prova de Unterberger-Fukuda com parâmetros avaliados pelo vHIT, entre os grupos etários. Conclusão: Em ambos os estudos, observou-se predomínio da hipofunção vestibular crônica, de origem periférica, nos pacientes com IC, independe da faixa etária e da etiologia.TCC Cardiomiopatias e disfunção vestibular: relação entre comorbidades, dados metabólicos e qualidade de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Soares, Anna Karoline Almeida; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/ 0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; https://orcid.org/ 0000-0002-5026-4114; http://lattes.cnpq.br/2790729067324637; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/ 0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Speri, Maria Raquel Basilio; https://orcid.org/ 0000-0002-4723-0132; http://lattes.cnpq.br/8226436028088621; Diniz Júnior, José; https://orcid.org/0000-0002-2327-945X; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica que acomete o coração, pode desencadear sintomas otoneurológicos e diversas comorbidades. Objetivo: Verificar a relação entre o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares, os dados antropométricos e metabólicos com as comorbidades apresentadas, em pacientes cardiopatas. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo e analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº 4.462.519). Realizou-se o levantamento de 34 prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de IC, que realizaram a avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Foram resgatadas informações sobre avaliação clínica cardiológica, vHIT e dos questionários Dizziness Handicap Inventory (DHI) e Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial, por meio da análise de variância (ANOVA). Resultados: Houve predomínio de pacientes adultos, do gênero masculino. Observou-se associação estatística entre idade e o diabetes mellitus (DM) e, entre dislipidemia com as medidas de pressão arterial (PA) sistólica e diastólica. Houve também associação estatística entre a hipofunção do RVO nos canais semicirculares anterior e posterior esquerdo, e laterais com a comorbidade acidente vascular encefálico (AVE). Observou-se, ainda, associação significativa entre infarto agudo do miocárdio (IAM) e enxaqueca com o DHI. Conclusão: Houve, neste estudo, associação estatística entre a comorbidade AVE com a hipofunção vestibular no vHIT, entre IAM e enxaqueca com o maior impacto da qualidade de vida no DHI, entre a dislipidemia e descompensação das medidas de PA, e ainda, entre idade e o DM.TCC Comparação do nível de confiança para realização de atividades diárias pré e pós reabilitação vestibular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Araújo, Maria Izabel Bakker de; Mantello, Erika Barioni; Mantello, Erika Barioni; Araujo, Eliene Silva; Diniz Júnior, JoséIntrodução: A tontura e o desequilíbrio são prevalentes na população atual. Visando reduzir os sintomas vestibulares, a reabilitação vestibular (RV) surge como opção terapêutica. Questionários são utilizados para avaliar a interferência dos sintomas vestibulares, e dentre eles, destaca-se o The Activities-specific Balance Confidence Scale (ABC Scale) que avalia o nível de confiança dos indivíduos em realizar atividades diárias que envolvem o equilíbrio, atuando como preditor de risco de quedas. Objetivo: Comparar o nível de confiança do paciente vestibulopata em realizar atividades que envolvam o equilíbrio pré e pós RV. Método: Trabalho aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (parecer 1.808.228). Trata-se de um ensaio clínico, classificado como estudo de intervenção analítico, longitudinal, individuado. Participaram 14 indivíduos, de ambos os sexos, portadores de vestibulopatia periférica. Foi aplicado o ABC Scale nas condições pré e pós RV. Os dados foram analisados de forma descritiva pelos testes Exato de Fisher, t-Sudent e o modelo linear de efeitos mistos. Resultados: A amostra se caracterizou por 78.57% do sexo feminino e 21.43% do sexo masculino, com média de idade de 59.21 anos. Não foram verificadas correlações entre as variáveis sexo, idade e número de sessões terapêuticas. Foi observada evidência de diferença estatística quando comparados os resultados do ABC Scale nas condições pré e pós RV (p<0.0001). Pôde-se observar também um elevado nível de confiança dos pacientes pós RV. Conclusão: Conclui-se que houve evidência de diferença estatística referente ao tempo no ABC Scale, nas condições pré e pós reabilitação vestibular e em cada item individual da escala. Observou-se predomínio do elevado nível de confiança dos pacientes, na situação pós RV, revelando a efetividade deste tratamento para os casos de vestibulopatias estudados.TCC Confiabilidade de testes de resolução temporal em adultos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Souza, Ellen Karoline de; Balen, Sheila Andreoli; Balen, Sheila Andreoli; Araújo, Eliene Silva; Mantello, Erika BarioniTema: O uso de testes comportamentais é uma prática clínica frequente na audiologia devido à sua grande contribuição ao diagnóstico e aos processos de intervenção fonoaudiológica. Objetivo: Verificar a confiabilidade dos protocolos de avaliação da resolução temporal em adultos. Método: Participaram da amostra 34 sujeitos, 22 do sexo feminino e 12 do masculino, com média de idade de 26,21 anos (20 a 52 anos; dp= 8,92) seguindo os critérios: ausência de histórico otológico e/ou audiológico e queixas escolares; normalidade no padrão audiológico e no teste dicótico de dígitos. Foram utilizados na pesquisa os testes Random Gap Detection Test e Gap in Noise, a 50dB. Ambos foram aplicados em dois momentos, sendo a segunda aplicação com intervalo de uma semana da primeira. O teste Wilcoxon foi utilizado para análise do desempenho da amostra no teste GIN em função da orelha e Teste de Friedman para análise do RGDT em função da frequência testada nos dois momentos. Foi adotado o nível de significância de 5%.O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado na análise da concordância entre as aplicações teste(T1) e reteste (T2) pelo mesmo avaliador (reprodutibilidade). Resultados: Não houve diferença entre as frequências testadas no RGDT (média) no T1 e T2. Houve diferença no desempenho do GIN entre orelha direita e esquerda no T2. A reprodutibilidade de teste-reteste no RGDT (média) e GIN foi substancial conforme o coeficiente de correlação intraclasse. Conclusão: Há confiabilidade no teste RGDT quando comparada a média das frequências e no teste GIN bilateralmente.TCC Correlação entre métodos de avaliação do zumbido na população idosa: acufenometria e aplicação do questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Souza Júnior, Inaldo Nunes de; Speri, Maria Raquel Basílio; Speri, Maria Raquel Basílio; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Mantello, Erika BarioniIntrodução: No envelhecimento, etapa do ciclo natural da vida, alguns processos de perda acontecem no corpo, entre eles, perda da audição. Após os 50 anos, o sistema auditivo progressivamente se degrada, especialmente, nas altas frequências. Nesse processo, conhecido como presbiacusia, ocorre rebaixamento nos limiares auditivos, e outros sintomas como vertigem e zumbido podem estar presentes. O zumbido, percepção auditiva sem fonte sonora externa, é considerado o terceiro pior sintoma que atinge um indivíduo, pode trazer prejuízos na qualidade de vida do portador e estima-se que atinja 33% da população idosa com ou sem perda auditiva. Objetivo: Investigar relação entre acuidade auditiva, pitch e loudness do zumbido com nível de incômodo medido pelo Tinnitus Handicap Inventory. Método: Foram estudados 28 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, com queixa de zumbido. Os pacientes foram submetidos a anamnese audiológica e THI, avaliação audiológica básica e de acufenometria para definir pitch e loudness do zumbido. Resultados: A amostra foi composta por 16 (57,2%) indivíduos do sexo masculino e 12 (42,8%) do sexo feminino, 12 (42,8%) indivíduos sem perda auditiva e 16 (57,2%) com perda. O pitch de zumbido com maior ocorrência foi 8 kHz, a média da loudness foi de 3,65 dBNS na orelha direita e 4,38 dBNS na orelha esquerda. Não houve relação estatisticamente significante entre acuidade auditiva, pitch e loudness do zumbido e nível de incômodo medido pelo THI. Conclusão: Não existiu, neste estudo, uma relação estatisticamente significante entre acuidade auditiva, características psicoacústicas do zumbido e nível de incômodo do portador de zumbido.Artigo Diseases and symptoms associated with changes in postural balance in diabetics: an integrating literature review(Revista Cefac, 2019) Mantello, Erika Barioni; Silva, Eliza Mikaele Tavares da; Lima Filho, Bartolomeu Fagundes de; Sousa, André Gustavo Pires de; Diniz Junior, José; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Objetivo: verificar doenças e sintomas associados às alterações do equilíbrio postural em indivíduos de meia-idade e idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada a partir dos descritores: “Dizziness”, “Vertigo”, “Vestibular Diseases”, “Labyrinth Diseases”, “Diabetes Mellitus, Type 2” e seus correspondentes no português nas bases de dados: PubMed, Scielo, LILACS, Web of Science e Scopus. Foram inseridos artigos observacionais com cauística constituida por indivíduos a partir de 40 anos, com alteração no equilíbrio postural e Diabetes Mellitus tipo 2, e que apresentassem pelo menos uma doença ou sintoma associado a esta alteração. Resultados: a busca resultou em 1209 artigos, porém somente cinco atenderam os critérios de elegibilidade. Os participantes dos estudos selecionados apresentaram hipertensão arterial sistêmica, índice de massa corporal elevado, neuropatia periférica, instabilidade postural ao andar em superfícies irregulares e no escuro, ao olhar para objetos em movimento, ao movimentar a cabeça rapidamente e ao mudar de postura, tropeços ao andar e quedas. Os artigos foram classificados como IIb e III, segundo os níveis de evidências da American Speech-Language Hearing Association. Conclusão: foram identificadas alterações cardiovasculares, neuropatia periférica, sintomas vestibulares, dificuldades em tarefas/movimentos em contextos desafiadores e quedas em indivíduos de meia-idade e idosos com Diabetes Mellitus tipo 2.TCC Existe relação entre a sensação de intensidade, o incômodo e o impacto do zumbido?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Fernandes, Ana Julia Souza; Mantello, Erika Barioni; Lima, Tássya Kamila Fernandes Caldas de; http://lattes.cnpq.br/3800651154690833; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; https://orcid.org/0009-0009-5439-1987; http://lattes.cnpq.br/4553840773066347; Speri, Maria Raquel Basílio; https://orcid.org/0000-0002-4723-0132; http://lattes.cnpq.br/8226436028088621; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819Introdução: O zumbido é caracterizado pela percepção de um som, sem a presença de uma fonte sonora externa. A avaliação audiológica básica, a acufenometria, o Tinnitus Handicap Inventory (THI) e a Escala Visual Analógica (EVA) são procedimentos utilizados na avaliação do paciente com zumbido. Objetivo: Verificar se existe relação entre a sensação de intensidade do zumbido, grau de incômodo e o impacto na qualidade de vida em pacientes com o sintoma. Métodos: Estudo transversal e descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, n° 4.880.618. A amostra caracterizou-se por 62 pacientes, encaminhados após avaliação otorrinolaringológica, submetidos à anamnese, audiometria de altas frequências, pesquisa da sensação de intensidade e frequência do zumbido, EVA e THI. Realizou-se análise descritiva e inferencial, por meio do Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: A amostra apresentou predomínio do gênero feminino (66,1%), média de idade 48,3 anos. Observou-se média da sensação de intensidade (loudness) de 14,2 dBNS para orelha direita e, de 12,3 dBNS, para a orelha esquerda. A média de incômodo, na EVA, foi de 6,92 pontos e a média do escore total do THI foi de 46,29 pontos. Identificou-se correlação fraca entre a EVA e loudness com as subescalas funcional, catastrófica e total do THI. Conclusão: Verificou-se, neste estudo, relação fraca entre o maior nível de incômodo do zumbido, pela EVA, com o aumento da sensação de intensidade do zumbido (loudness) e com o impacto deste sintoma na qualidade de vida dos participantes (THI).Artigo Functional impact of tinnitus in patients with hearing loss(International Archives of Otorhinolaryngology, 2020) Mantello, Erika Barioni; Lupoli, Luciana de Mata; Rodrigues, Paula Cantarella de Padua; Cavalcante, Juliana Maria Soares; Massuda, Eduardo Tanaka; Anastasio, Adriana Ribeiro Tavares; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Introduction Tinnitus, which is considered the third worst symptom for humans, is a common complaint among people living with hearing loss and may negatively affect the quality of life of those who have it. Objective To analyze the perception of the handicap in patients with tinnitus and hearing loss as well as the possible associations between the variables hearing loss, loudness, onset, frequency and annoyance by tinnitus, and the correlation between the visual analogue scale (VAS) and the Tinnitus Handicap Inventory (THI). Methods A total of 30 patients with complaints of tinnitus and the presence of sensorineural hearing impairment were selected for this cross-sectional, observational, and descriptive study. The loudness of the tinnitus was measured by a VAS and classified as mild, moderate, or severe. The THI was classified as slight, mild, moderate, severe, and catastrophic. Data were submitted to statistical analysis using the Fisher exact test and Spearman correlation coefficient. Results Eleven male (36.7%) and 19 female (63.3%) subjects with a mean age of 56.5 years old were evaluated. There was no significant association between loudness, annoyance, time and frequency of tinnitus, nor between hearing loss and tinnitus. There was a significant association between the variables hearing loss and loudness, and a weak correlation between VAS and THI. Conclusion Tinnitus has a practical impact in the lives of patients with hearing loss in terms of catastrophic, functional, and emotional aspects, regardless of loudness, frequency, or time of onset. Hearing loss was a factor that had an impact on the loudness of tinnitus. There was no statistically significant correlation between VAS and THITCC Impacto dos hábitos de vida em pacientes com insuficiência cardíaca e sintomas vestibulares associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Araújo, Francisca Luiza Kennia Lopes; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; https://orcid.org/0000-0001-5149-3579; http://lattes.cnpq.br/1337826083824092; Campos, Patricia Dominguez; https://orcid.org/0000-0001-8275-0697; http://lattes.cnpq.br/0098318724440923; Silva, Nancy Sotero; https://orcid.org/0000-0003-3255-0288; http://lattes.cnpq.br/1550368566230024OBJETIVO: verificar relação entre a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com hábitos de vida em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo e analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº 4.462.519). Realizou-se o levantamento de 34 prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de IC, com diagnóstico funcional de disfunção vestibular, por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Resgatou-se informações da anamnese sobre sexo, idade, índice de massa corporal (IMC) e hábitos de vida, sendo estes: tabagismo, etilismo, dieta, acompanhamento nutricional e prática regular de atividade física, além dos resultados dos questionários Dizziness Handicap Inventory (DHI) e Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). Os dados foram submetidos à análise estatística inferencial, por meio da análise de variância (ANOVA). RESULTADOS: Houve predomínio de indivíduos do sexo masculino e IMC normal. Observou-se associação estatística entre o aspecto emocional e total do DHI com o etilismo. E ainda, do aspecto emocional do MLHFQ com a manutenção da dieta equilibrada. O acompanhamento nutricional se associou com os aspectos emocional e geral do MLHFQ e, com o emocional do DHI. A prática de atividade física regular associou-se com o aspecto emocional do MLHFQ. CONCLUSÃO: Pacientes com IC e disfunção vestibular, que eram etilistas, não seguiam dieta equilibrada ou acompanhamento nutricional e não eram adeptos de atividade física regular apresentaram maior impacto da tontura e da cardiopatia sobre a QV, neste estudo.Artigo Interface entre as medidas de benefício após a reabilitação vestibular: relato de casos(Audiology Communication Research, 2022) Mantello, Erika Barioni; Santos, Edson de Sousa; Aguiar, Maria Carolaine Ferreira; Costa, Ana Paula Machado; Diniz Junior, José; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o efeito da reabilitação vestibular (RV) sobre o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a ocorrência das sacadas compensatórias, bem como sobre o equilíbrio corporal e a qualidade de vida, em três pacientes com hipofunção vestibular periférica. Trata-se de um estudo descritivo. Participaram da pesquisa três pacientes do gênero feminino, duas com 55 anos e uma com 67 anos, com diagnóstico médico de disfunção vestibular periférica. As participantes foram submetidas à anamnese, questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI), avaliação clínica do equilíbrio corporal e ao Vídeo Teste do Impulso Cefálico (vHIT), pré e após RV. A RV foi aplicada de forma personalizada, baseada no protocolo de Cawthorne e Cooksey, associada a estímulos de realidade virtual. Após a RV, observou-se a redução da média do escore total do DHI, sugestivo da diminuição na restrição de participação. Na avaliação clínica do equilíbrio obtiveram-se resultados dentro da normalidade para as provas alteradas, pré RV. Quanto ao vHIT, constatou-se aumento do ganho do RVO para os canais semicirculares anteriormente afetados, condizente com padrões de normalidade, e extinção ou diminuição de ocorrência das sacadas compensatórias, nos três casos avaliados. O aumento do ganho do RVO e a extinção ou redução das sacadas compensatórias, após a RV, evidenciam sinais sugestivos de compensação vestibular. Esses resultados mostraram-se compatíveis com o aumento da estabilidade postural e menor restrição da qualidade de vida. Os achados, em conjunto, demonstram o benefício proporcionado pela RV nos três casos avaliados.Dissertação Manifestações vestibulares em indivíduos com doenças do sistema nervoso central(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Evangelista, Alanna Stefany de Lima; Mantello, Erika Barioni; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; http://lattes.cnpq.br/4690491934031683; Taguchi, Carlos Kazuo; http://lattes.cnpq.br/4329183170824154; Santos Filha, Valdete Alves Valentins dos; http://lattes.cnpq.br/3042191385044226Introdução: As doenças do sistema nervoso central (SNC) acometem o encéfalo e a medula espinhal. Os danos ao SNC associados aos sintomas vestibulares ocorrem devido lesões nas vias vestibulares centrais. Objetivo: (1) Revisar a literatura científica sobre a aplicabilidade e resultados do Video Head Impulse Test (vHIT) em doenças do SNC. (2) Caracterizar os achados neurológicos e vestibulares de casos clínicos com Esclerose Múltipla (EM). Método: Dissertação estruturada em dois artigos. O primeiro (1) trata-se de uma revisão integrativa de 18 publicações científicas sobre o uso do vHIT em indivíduos com doença do SNC. O segundo (2) trata-se da descrição de três casos clínicos com EM. Resultados: (1) Quanto ao vHIT, o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO) foi reduzido na maioria dos estudos, com ocorrência de sacadas compensatórias e descritas alterações em testes oculomotores, como presença de nistagmo espontâneo e semi-espontâneo, no RVO com e sem otimização visual, no teste sacádico e de desvio de inclinação. (2) Observou-se presença de sintomas vestibulares e alterações em pelo menos uma das provas clínicas do equilíbrio corporal e função cerebelar. No vHIT, obteve-se alterações em testes oculomotores, como presença de nistagmo semi-espontâneo e nos parâmetros latência e velocidade do teste sacádico, e ganho reduzido em um ou mais canais verticais. A associação destes achados sugere a presença de disfunção vestibular central, compatível com as lesões detectadas nos exames de imagem. Conclusão: Os achados de ambos os estudos trouxeram evidências sobre alterações na função vestibular e do equilíbrio corporal nos diferentes quadros neurológicos.