Navegando por Autor "Marcelino, Brenna Marceliane de Melo"
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Dissertação Avaliação da capacidade de extratos proteicos de Plasmodium falciparum em estimular a produção de anticorpos específicos e induzir hemólise de eritrócitos humanos não infectados na presença do sistema complemento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-22) Marcelino, Brenna Marceliane de Melo; Andrade Neto, Valter Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Silva, Marcelo de Sousa da; https://orcid.org/0000-0002-1000-0149; http://lattes.cnpq.br/1295430560645312; Sales, Valéria Soraya de Farias; Moreno, Yorleydy RuizA malária é uma doença infecciosa parasitária, causada por protozoários do gênero Plasmodium e caracterizada por febre aguda, calafrios, sudorese e cefaleia. seis espécies causam a malária humana no mundo: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi e P. simium. A maioria dos casos de malária grave humana é atribuída a infecções por Plasmodium falciparum, considerada o mais agressivo devido à hipóxia tecidual resultante de vários fatores, entre eles a anemia grave. Segundo o Relatório Mundial sobre a Malária de 2017, havia cerca de 219 milhões de casos de malária e 435 mil mortes pela doença por ano. Como parasito intracelular, o Plasmodium depende do hospedeiro para sobreviver e fatores geneticamente determinados podem influenciar na suscetibilidade do indivíduo em desenvolver clinicamente a malária, especialmente os que resultam em alterações hematológicas. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar a participação do sistema complemento na gênese do fenômeno de hemólise induzida pelo Plasmodium falciparum em modelos in vitro e no segundo momento, desenvolver e padronizar metodologias in vitro para a compreensão do mecanismo de hemólise de eritrócitos humanos tratados com proteínas totais de P. falciparum mediada pelo sistema complemento. Para isso, a metodologia compreende o cultivo in vitro da cepa W2 de Plasmodium falciparum, além da experimentação animal usando camundongos swiss imunizados com extrato proteico proveniente da cultura de P. falciparum para produção de soro policlonal, além de ensaios hemolíticos autólogo e determinação dos fragmentos do complemento por citometria de fluxo. Os perfis proteicos visualizados através da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE), permite a realização da identificação de frações proteicas de P. falciaprum. A imunização dos animais com extratos processado de P. falciparum possibilitou a produção de anticorpos murino funcionais anti-P. falciparum que podem, inclusive, ser usado como um soro policlonal.TCC Eosinofilia associada às Geohelmintoses: uma revisão literária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-05) Marcelino, Brenna Marceliane de Melo; Rocha, Louisianny Guerra da; Holanda, Cecilia Maria Carvalho Xavier; Penha, Antônia Rosangela SoaresAs helmintoses fazem parte de um grupo de doenças chamadas: Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs), que são um conjunto de doenças que afetam as populações mais pobres, muitas vezes vivendo em áreas remotas de clima quente e úmido, com grandes níveis de desnutrição, falta de água limpa e baixos níveis de higiene. Dentro do grupo das DTNs, encontram-se os geohelmintos que incluem: o Ascaris lumbricóides, o Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, e os ancilostomídeos: Ancylostoma duodenale e o Necator americanus. As infecções por helmintos ocorrem geralmente em crianças e adultos jovens, o que pode provocar redução do estado nutricional, retardo no crescimento e baixo aproveitamento escolar além do surgimento de anemia por deficiência de ferro. Infecções crônicas por helmintos, como as causadas por geohelmintos, exibem uma resposta imunológica do tipo TH2, onde ocorre uma superposição de mecanismos regulatórios exercidos sobre o padrão básico da resposta imune. A resposta imune humoral aos helmintos é comandada pelo anticorpo IgE. A resposta imunológica alergênica às parasitoses intestinais é variável e pode ser caracterizada em aguda e crônica. Nas infecções parasitárias, a eosinofilia costuma ser constante e proporcional à infecção. Podem ocorrer graus diferentes de eosinofilia, dependendo do agente etiológico, do nível de infecção e da fase em que se encontra a patologia. A questão que envolve as parasitoses intestinais em nosso país torna-se ainda mais acentuada, uma vez que não há uma política eficaz para controle desses parasitos como: melhorias das condições socioeconômicas, saneamento básico, educação sanitária. A administração de anti-helmínticos de amplo espectro como forma de tratamento, a exemplo do Albendazol, reduz tanto a prevalência da doença, quanto a intensidade da infecção no indivíduo ou na localidade tratada. O tratamento dos portadores é uma forma efetiva de controle, uma vez que reduz a circulação dos vermes no ambiente e embora apresentem baixas taxas de mortalidade, as helmintíases intestinais ainda continuam representando um significativo problema de saúde pública em todo o mundo.TCC Perfil proteico de extratos brutos obtidos de Plasmodium falciparum cultivados in vitro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-20) Krüger, Rafaela Nogueira; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Marcelino, Brenna Marceliane de Melo; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; Lanza, Daniel Carlos FerreiraA malária é uma doença parasitária tropical e subtropical causada por protozoário do gênero Plasmodium e transmitida por fêmeas de mosquitos anofelinos. Existem 6 espécies que parasitam o homem: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malarie, Plasmodium ovale, Plasmodium knowlesi e Plasmodium simium A maioria dos casos de malária grave que levam a óbito ocorrem pela infecção do Plasmodium falciparum e no primeiro contato de gestantes e crianças com a doença. A anemia na malária grave é muito frequente e pode ser causada por diversos fatores como sequestro do eritrócitos, perda sanguínea em decorrência de e alteração na eritropoiese e existem alguns fatores que são considerados responsáveis, como a destruição de glóbulos vermelhos parasitados, a redução da meia-vida dos eritrócitos em uma infecção sistêmica e a destruição e retirada prematura pelo baço de eritrócitos não parasitados. Caracterizar as proteínas presentes no Plasmodium falciparum dá abertura para um maior conhecimento da patogenia da doença. Para isso, realizou-se uma cultura de Plasmodium falciparum cepa W2 e, ao atingir parasitemia mínima de 6% em forma de esquizontes, foi feita a extração de proteínas. Uma alíquota do extrato bruto foi utilizado para fazer uma eletroforese para fins comparativos, posteriormente, o extrato foi processado e feito uma nova eletroforese com as proteínas solúveis de P. falciparum. Em seguida, foi feito um estudo comparativo dos pesos moleculares apresentados nas bandas da eletroforese das amostras com a literatura. Em ambas as eletroforeses foi observado uma banda com aspecto e peso molecular semelhante a albumina. Além disso, na eletroforese de proteínas, foi observado as bandas de 180kDa, 55kDa – apenas no poço da hemozoína não purificada -, 35-25kDa e 25-15kDa. Diversos estudos realizados corroboram nossos achados, com exceção das bandas 35-25kDa. Outros estudos devem ser realizados para elucidar o papel dessas proteínas na patogenia da malária grave decorrente da infecção pelo P. falciparum.