Navegando por Autor "Martins, Cláudia Cristiane Filgueira"
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Dissertação No caleidoscópio o estresse da equipe de enfermagem da UTI de um Hospital Universitário em Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-08-03) Martins, Cláudia Cristiane Filgueira; Santos, Viviane Euzébia Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994; ; http://lattes.cnpq.br/7399211815479152; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; Bub, Maria Bettina Camargo; ; http://lattes.cnpq.br/1388425890612423Esta pesquisa teve como objetivo analisar o estresse na equipe de enfermagem da terapia intensiva do Hospital Universitário Onofre Lopes A população estudada foi constituída por trinta e oito (38) profissionais de enfermagem, entre técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam na UTI do referido hospital. Os dados foram coletados no período de setembro a novembro de 2011 em duas etapas distintas. Na primeira, foi feita a aplicação do inventário de sinais e sintomas do estresse de Lipp (ISSL), o qual permitiu a mensuração da fase do estresse em que cada membro da equipe se encontrava. Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel 2010 e analisados conforme as diretrizes do inventário propostas por Lipp, 2000. Seguido a esta análise, foi realizada a segunda etapa da pesquisa, constituída por entrevista semiestruturada com aqueles trabalhadores que se encontravam na segunda fase do estresse, a de resistência. A análise das entrevistas foi baseada na proposta de análise do conteúdo de Bardin 2004, a qual permite a criação de categorias a partir do agrupamento de ideias presentes nas falas dos entrevistados. Como resultado, observou-se que a maior parte da população estudada é feminina (78,9%), na faixa etária entre 30 e 39 anos (50%), casadas (52,3%) e com duplo vínculo empregatício (65,7%). Segundo o inventário de Lipp, a fase de maior predominância foi a de resistência ao estresse, presente em 44,7% dos membros da equipe. O sintoma físico de maior predominância a sensação de desgaste físico constante, percebido em 16,8% dos participantes, e no âmbito psicológico, as manifestações predominantes foram irritabilidade excessiva e a sensibilidade emotiva com escores iguais a 26,3%. A partir dos dados qualitativos, foi possível delinear três categorias e quatro subcategorias. As categorias foram: os estressores do ambiente de trabalho; o excesso de trabalho e o relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem na UTI. E como subcategorias: A rotina do cuidado na UTI; Pressões e Cobranças Individuais; Dupla jornada: reflexos no Cotidiano profissional; o trabalho noturno da equipe de enfermagem e o corpo que sofre: as manifestações do estresse e a comunicação deficitária entre os membros da equipe. Assim, por meio desse estudo foi possível visualizar o fenômeno do estresse na equipe de enfermagem do HUOL como um caleidoscópio de reflexões, sensações e experiências percebidas por esses profissionais em diferentes áreas de sua vida. Constatou-se, ainda, que o fortalecimento da temática estresse dos profissionais de enfermagem precisa ser instrumentalizada e estimulada em diversos espaços de discussão da enfermagem para que esses trabalhadores sejam incitados a cuidar melhor de si para, assim, cuidar da saúde do outro