Navegando por Autor "Martins, Verônica Giuliani de Queiroz Aquino"
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TCC Avaliação do efeito da microgravidade simulada por um clinostato 2D sobre comportamento de Lemna aequinoctialis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Santos, John Weslley Lira; Scortecci, Katia Castanho; Martins, Verônica Giuliani de Queiroz Aquino; https://orcid.org/0000-0001-5266-9038; http://lattes.cnpq.br/5236863679801471; https://orcid.org/0000-0002-4690-2785; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; http://lattes.cnpq.br/2152398619525301; Cordeiro, Maria Lucia da Silva; http://lattes.cnpq.br/2753398293028955; Júnior, Tercilio Calsa; http://lattes.cnpq.br/2775650529232362O estudo da microgravidade em plantas se deu a partir do momento em que os pesquisadores pensaram na primeira possibilidade de existência de vida em outros planetas. Através desse pensamento, tem se buscado compreender qual seria o comportamento das plantas quando expostas à microgravidade. A Lemna aequinoctialis é uma planta da família das lentilhas d’água (Leminoideae), muito importante para biorremediação e alimentação de animais como peixes e suínos. Nesse trabalho, foi realizada a exposição da planta Lemna aequinoctialis à microgravidade utilizando um clinostato 2D. O experimento foi realizado com 4 diferentes velocidades de rotação (15, 35, 50, 75 rpm) além do controle (0 rpm), todos durante 30 minutos, avaliando as plantas em 4 dias diferentes (dia 0, 5, 7, 15). Procurou-se avaliar a ocorrência de alterações bioquímicas (por meio da quantificação proteica, quantidade de fenólicos totais), capacidade antioxidante e morfológicas sobre seu desenvolvimento, em resposta a essas condições de microgravidade. Nesse trabalho foi observado que a alteração da gravidade afetou diferentemente as plantas de L. aequinoctialis dependendo do tipo de velocidade que esta foi submetida. Sobre a morfologia observamos diferenças tanto no tamanho das raízes nas rotações de 35 e 75 rpm, quanto no tamanho da fronde em 75 rpm. Também foi possível perceber um aumento da concentração proteica de 0,6 vezes no sétimo dia a 50 rpm e um aumento significativo na concentração de proteína no décimo quinto dia a 15 rpm. Em relação aos compostos fenólicos foi observado uma diminuição ao longo do tempo em todos os dias e velocidades, enquanto houve pouca diferença significativa em relação a capacidade antioxidante em comparação aos dias de experimento. Esse trabalho nos traz percepções sobre como a microgravidade pode influenciar no metabolismo de L. aequinoctialis e indicar o potencial de aplicação desta para fins biotecnológicos.Dissertação Caracterização química e avaliação das atividades biológicas de extratos da polpa de Melocactus zehntneri (Britton & Rose)(2019-06-26) Martins, Verônica Giuliani de Queiroz Aquino; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Hoskin, Roberta Targino; ; Santos, Deborah Yara Alves Cursino dos;De modo a comprovar o uso popular de uma espécie e fomentar a descoberta de novos princípios ativos, as cactáceas tornam-se objetos para estudos fitoquímicos e farmacológicos. Diante deste contexto, o presente trabalho obteve seis extratos a partir da parte interna do cladódio liofilizada -polpa- da cactácea Melocactus zehntneri e avaliou os potenciais antioxidante e biológico, por meio de ensaios in vitro e in vivo. A extração se deu de modo seriado, a partir da polpa liofilizada gerando seis extratos: hexano (EH), clorofórmio (EC), etanol (EE), metanol (EM), água final (EAF) e um realizado apenas com água: aquoso (EA). Destes, foi avaliado o teor de açúcar, proteínas e compostos fenólicos. A cromatografia em camada delgada (CCD) apresentou terpenos (ácidos ursólico e oleanólico), saponinas, açúcares (rafinose, frutose, sacarose e galactose), glicoproteínas, bem como os ácidos urônicos e glicurônicos na CCD em celulose descendente. Na cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), foi sugerida a presença das classes de fenilpropanóides como: ácidos cumáricos, ácido benzoico, luteolina, hesperidina e ácido elágico, principalmente. Realizou-se testes antioxidantes, dentre os quais os extratos (25, 50, 100, 250 e 500 µg/mL), apresentaram atividades nos testes de Quelação de Íons Ferro, DPPH, Sequestro de Íons Superóxido e na Atividade Sequestradora de Radical Hidroxila. Com base nestes resultados foi avaliada a ação antibiofilme frente a bactéria Staphylococcus epidermidis 70D MRSE, resultando em uma atuação dos extratos de forma inibitória na formação do biofilme em formação, onde quase todos os extratos, exceto do clorofórmio (EC), promoveram inibição do biofilme, ressaltando que o extrato aquoso (EA) apresentou a melhor porcentagem de inibição do biofilme com aproximadamente 90%. Em outra abordagem foi verificado se os extratos apresentavam uma citotoxicidade frente a linhagem celular 3T3. Como a maior parte dos extratos não exerceu citotoxicidade, então foi avaliado a possível atividade protetora dos extratos, na presença do H2O2, na linhagem celular 3T3. Observou-se que os extratos apresentaram uma atividade curativa, ou seja, capacidade de tratar as células frente ao agente estressor H2O2. Foi ainda avaliada a atividade fotoprotetora in vitro. Os extratos EH e EC apresentaram, respectivamente, os melhores valores de fator de proteção solar (2,4 e 3,2), evidenciando uma potencial atividade fotoprotetora. Portanto, os resultados obtidos mostram o potencial destes extratos para atuarem como antioxidantes, antibiofilme, sem citotoxicidade, com ação curativa frente ao estresse com H2O2 e podendo ser utilizado como aditivo a protetores solares pelo seu potencial fotoprotetor.