Navegando por Autor "Martins, Yarhima Giannina Pires"
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TCC Alterações na glicemia em jejum em mulheres privadas de liberdade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-27) Martins, Yarhima Giannina Pires; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Inocêncio Dias; Borges, Thaís Lima DiasO ambiente carcerário apresenta condições de estrutura e regras que limitam as escolhas das pessoas privadas de liberdade, como a insalubridade, superlotação, alimentação inadequada e sedentarismo, fatores que podem refletir na saúde dos indivíduos, principalmente em relação as doenças crônicas não-transmissíveis. Com isso, este estudo tem como objetivo analisar a prevalência de diabetes mellitus ou pré-diabetes em presidiárias em regime fechado de um Complexo Penal localizado na cidade de Natal-RN. Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva, realizado com mulheres privadas de liberdade nos anos de 2012 (n=180) e 2015 (n=89). Foi avaliada a glicemia em jejum das detentas, cuja classificação foi realizada de acordo com a diretriz de 2017-2018 da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS®, versão 20.0, considerando o valor de p<0,05 para significância estatística, empregando o teste Mann-Whitney para a comparação dos valores da glicemia de jejum e teste Qui-quadrado para comparação da prevalência de alterações na glicemia de jejum. Não houve diferença significativa na prevalência de alterações da glicemia entre os anos de estudo, porém ocorreu um aumento significativo nos valores desse exame entre os anos de 2012 e 2015 (de 66,3g/dL para 81,6 mg/dL, p<0,001), podendo ser reflexo do ambiente que essas mulheres estão inseridas. Esses resultados demonstram a importância do acompanhamento médico e nutricional desse público, visando realizar o monitoramento, prevenção e tratamento de saúde.Artigo Evolução temporal de exames bioquímicos em mulheres privadas de liberdade(Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2020-03-30) Bagni, Ursula Viana; Martins, Yarhima Giannina Pires; Lima,Ana Karla Silva de; Medeiros, Naiara Oliveira; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Silva, Nayara Pereira Soares; https://orcid.org/0000-0002-3355-1795; https://orcid.org/0000-0002-0088-8965; https://orcid.org/0000-0003-0646-9646; https://orcid.org/0000-0002-6674-004X; https://orcid.org/0000-0001-7816-1398; https://orcid.org/0000-0003-0412-7191Objetivo: Investigar a evolução de parâmetros bioquímicos em mulheres privadas de liberdade. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, envolvendo a totalidade da população feminina encarcerada em regime fechado de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Foram comparados exames bioquímicos (glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, HDL-c, não-HDL-c), realizados nos anos de 2012 (n=180) e 2015 (n=89), por meio dos testes de Mann-Whitney, Wilcoxon e Qui-quadrado. Resultados: Verificou-se elevada prevalência de HDL-c baixo, de Não HDL-c elevado e de hipertrigliceridemia isolada em ambos os anos do estudo. Após três anos de encarceramento, a coorte de detentas apresentou elevação nas concentrações da glicemia de jejum (62,2mg/dL para 87,9mg/dL, p<0,001), colesterol total (163,3mg/dL para 184,9mg/dL, p=0,007), não-HDL-c (120,8mg/dL para 138,2mg/dL, p=0,023), triglicerídeos (96,7mg/dL para 150,2mg/dL, p=0,024) e HDL-c (42,5mg/dL para 46,7mg/dL, p=0,012). Conclusão: Durante o encarceramento, ocorreram importantes alterações bioquímicas que podem favorecer o desenvolvimento e agravamento de doenças crônicas não transmissíveis, evidenciando a necessidade de intensificar as ações de saúde no ambiente prisional