Navegando por Autor "Matos, Maria de Fátima Alves de"
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TCC Análise comparativa do Transporte de Sedimentos nas Praias de Ponta Negra e da Barreira do Inferno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-22) Acuña, Golda Sunción; Scudelari, Ada Cristina; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves de; Gurgel, Daniel de FreitasO litoral do Rio Grande do Norte compreende uma faixa de cerca de 400 km de belíssimas praias, principal motor que movimenta a economia potiguar através do turismo. As praias da costa norte-rio-grandense, além de atraírem pessoas de todo o mundo, são, essencialmente, estruturas representativas dos fenômenos provenientes da dinâmica costeira, influenciada fundamentalmente pelo transporte de sedimentos ao longo da linha de costa. Nos últimos anos, processos erosivos vêm ocorrendo de forma bastante acentuada na Praia de Ponta Negra, cartão postal da capital do estado, devido à diminuição da faixa de praia, fator muito associado ao reduzido aporte de sedimentos litorâneos, observado por ARAÚJO (2015). Congruentemente, GURGEL (2017) realizou um estudo da dinâmica costeira da praia vizinha, Praia da Barreira do Inferno, e constatou um discreto transporte longitudinal de sedimentos. Com base nesses estudos, este trabalho buscou compreender os fatores que influenciam o transporte de sedimentos costeiros e por meio de um estudo bibliográfico das áreas das praias de Ponta Negra e da Barreira do Inferno, realizar uma análise comparativa, no que tange o transporte de sedimento, entre elas, de forma a averiguar se há uma possível relação de uma sobre a outra, considerando os fatores que colaboram na dinâmica costeira e como esses podem, possivelmente, afetar suas morfologias. A partir da análise realizada, observaram-se várias semelhanças entre as praias de estudo, como a predominância na direção de ventos e das correntes de Leste e Leste- Sudeste, o transporte de sedimentos no sentido Sul-Norte e uma grande divergência nos volumes de sedimentos transportados, sendo da ordem de 700.000 m3/ano em Ponta Negra e de 50.000 m3/ano na Barreira do Inferno. Devido as suas localizações, suas dinâmicas costeiras e a comparação dos aspectos que influenciam o transporte longitudinal de sedimentos, concluiu-se que há, possivelmente, uma forte relação entre as praias de estudo, fortalecendo a hipótese de que a Praia da Barreira do Inferno é uma grande influenciadora da Praia de Ponta Negra no que diz respeito à dinâmica de sedimentos.TCC Análise crítica de obras civis: um estudo de caso da praia de Ponta Negra, Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Alff, Rodrigo Magno Lucas; Amaro, Venerando Eustáquio; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves deA praia de Ponta Negra (PPN), principal ponto turístico da cidade de Natal, atingiu um limiar crítico: no período de preamar sua face de praia fica completamente submersa. O presente artigo consiste na análise crítica de obras civis implantadas na orla de Ponta Negra, relacionando os principais instrumentos técnicos que tratam do assunto, quais sejam: Item-B do Laudo Pericial: “Indicação das Obras Emergenciais de Contenção e Reparação dos Equipamentos Públicos e de Segurança dos Frequentadores da Praia de Ponta Negra, Natal – RN” , Projeto Executivo para “Contenção do Processo de Erosão Marinha e Estabilização da Linha de Costa na Praia de Ponta Negra” e Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental. A metodologia empregada nesse artigo baseia-se no levantamento bibliográfico e cartográfico de documentos que analisaram o processo de erosão costeira presente na praia, com realização de vistoria à região e observação do avanço do processo erosivo após a implantação de obras de proteção costeira na região estudada. Optou-se por dividir a estrutura dos Resultados e Discussões em 3 partes: “calçadão e enrocamento”, no qual se fez uma revisão do procedimento de reconstrução do calçadão e implantação do enrocamento, após exposição das principais consequências previstas pelos autores do laudo pericial, caso essa fosse a solução adotada; “sistema de drenagem”, no qual se indicou a atual situação do sistema de drenagem implantado na região, apontando o seu principal efeito na PPN; e “processo erosivo”, onde se estabeleceu uma relação de causa e efeito entre a implantação de uma obra de proteção costeira, a manutenção do sistema de drenagem da forma como estava instalado e a intensificação de processos erosivos na PPN. Por fim, o presente artigo científico permitiu que se chegasse a algumas conclusões a respeito da evolução do processo erosivo na PPN, principalmente após intervenções com obras de proteção costeira.Dissertação Análise de recuo de falésias no litoral do Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-30) Câmara, Michel Rodrigues; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves de; ; ; ; Amaro, Venerando Eustáquio; ; Severo, Ricardo Nascimento Flores;No Litoral do Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil, a erosão costeira gera diversos problemas, especialmente no município de Tibau do Sul, onde a movimentação turística e a intensa especulação imobiliária ocasionam diversos conflitos ambientais. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento através de Processamento Digital de Imagens e Sistema de Informações Geográficas na análise multitemporal através da ferramenta DSAS (Sistema de Análises de Linha de Costa) em escala de 3 décadas, utilizando imagens de sensores remotos de resolução espacial de 30 metros e 5 metros para identificar as áreas que tiveram recuo erosivo de falésia no litoral do Estado do Rio Grande do Norte, mensurando o recuo e a descaracterização desses ambientes. Foram destacadas 5 áreas com recuos erosivos em falésias de até 101,1 metros pondo em risco áreas de forte ocupação urbana, infraestruturas diversas e vias de acesso. Em seguida, utilizando o mesmo método, foi realizado uma análise multitemporal em escala 1 década utilizando imagens de sensores remotos de resolução espacial de 1 metro no município de Tibau do Sul, identificando trechos que obtiveram recuo erosivo de até 1,99 metros. Posteriormente para identificação e caracterização dos processos erosivos atuantes na área de estudo, foi utilizado o checklist adaptado às feições costeiras existentes na área de pesquisa, ou seja, costa com falésias elaborado por Braga (2005). Por fim, fez se uma comparação das informações obtidas no checklist do mesmo autor em sua visita a campo em 2004 com os dados obtidos no checklist na atualidade, identificando as áreas que ainda estão em processo continuo de erosão marinha e/ou pluvial como as áreas em que foi identificado um equilíbrio na dinâmica, mantendo-se estável. Além de outros trechos que antigamente apresentava apenas um tipo de erosão principal e atualmente dois tipos de erosão principais. Verificou-se que o checklist é uma ferramenta adequada na identificação de processos erosivos marinhos e pluviais, dinamizando de forma organizada a coleta e análise das informações referentes à área de atuação e características desencadeadoras da erosão costeira. Tais informações servem como subsídio para a gestão costeira nesses ambientes costeiros do litoral do Rio Grande do Norte.Dissertação Análise estatística de métodos de interpolação espacial e técnicas de sensoriamento remoto usando imagem de satélite na caracterização batimétrica da Bacia Potiguar(2018-04-20) Campos, Pedro Henrique Pinto; Amaro, Venerando Eustaquio; Scudelari, Ada Cristina; ; ; ; Matos, Maria de Fátima Alves de; ; Souto, Michael Vandesteen Silva;O Brasil tem um dos maiores litorais do mundo com mais de 8.500 km de extensão, muitas de suas cidades foram instaladas no litoral e estão sujeitas às consequências de problemas associados a uma ocupação não planejada: erosão costeira, desordenamento urbano, impacto paisagístico, ecológicos e etc. Isso torna necessário um estudo cada vez mais aprofundado do entendimento da morfologia e de modelos de mapeamento da plataforma continental, além disso existe no processo a geração de mapas batimétricos por meio de interpolação a partir de nuvens de pontos, assim outro estudo necessário é o entendimento de modelos matemáticos usados nessas interpolações. A imagem de satélite de uma ampla captação eletromagnética, por meio de algumas metodologias de cálculos específicos, pode mostrar, por exemplo, a batimetria rasa da plataforma continental. A literatura mostra que ainda não se sabe qual metodologia de cálculo é a mais adequada. Existem diversos métodos de interpolação hoje, mas ainda muito se discute sobre quais são os mais apropriados para cada caso. O mapeamento do leito marinho é importante para diversas finalidades. Pode ser usado para navegação, prospecção de reservatórios de petróleo, monitoramento ambiental, modelagem de ondas, estudo de erosão costeira, atualização de carta náutica e outros. Moura (2010) fez a análise de interpoladores usando dados de batimetria obtidos por Cartas Náuticas e dados de batimetria obtidos in loco. Em seu trabalho foram avaliados uma série de 12 interpoladores. Uma imagem de satélite processada por Gomes et al. (2007) foi usada para auxiliar numa avaliação visual dos resultados. O presente trabalho tem como objetivo geral fornecer uma referência quantitativa proveniente de uma extração de batimetria de uma imagem de satélite Landsat 8 OLI/TIRS da plataforma continental do estado do Rio Grande do Norte para fazer uma análise estatística dos interpoladores usados em dados levantados in loco. Os métodos de extração de batimetria usados foram Mcfeeters (1996) e Philpot (1989). A extração de batimetria foi feita com os softwares ArcGIS, Envi e Matlab. As interpolações foram feitas no Surfer e os dados foram comparados entre si usando as análises estatísticas de coeficiente de correlação (R²), índice de concordância (d), MAPE, RMSE e validação cruzada. Em relação à extração de batimetria, o Mcfeeters (1996) foi o método que trouxe uma melhor representação da região. Já em termos de resultado das interpolações dos dados de batimetria in loco os interpoladores polinômio local, inverso da distância, mínima curvatura foram estatisticamente geraram modelos mais representativos do local. Para os dados de carta náutica, os interpoladores Vizinho Natural, Triangulação por Interpolação Linear, Krigagem e Função Base Radial foram comprovados estatisticamente como os mais apropriados por terrem apresentado os menores erros. Ao final chegou-se a conclusão de que a extração de batimetria por imagem de satélite pode sim complementar a análises dos interpoladores usados nos dados de batimetria de carta náutica e Petrobras/UFRN.Dissertação Análise sobre a distribuição espacial da produção imobiliária privada no município de Natal/RN entre 1990 e 2015(2017-09-06) Costa, Túlio César de Souza; Queiroz, Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de; Matos, Maria de Fátima Alves de; https://orcid.org/0000-0002-2864-2027; http://lattes.cnpq.br/7230788237148341; http://lattes.cnpq.br/4961054145787883; http://lattes.cnpq.br/2918857887820900; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; Souza, Jozilene de; http://lattes.cnpq.br/7406174367813289Nas últimas décadas é crescente a participação do mercado imobiliário no processo de ocupação do espaço urbano. Esse fenômeno decorre tanto do crescimento demográfico quanto das alterações econômicas pelas quais passou o Brasil nos últimos 30 anos. Tais fatos, aliados a falta de informações geográficas mais detalhadas sobre o mercado imobiliário local, geram dificuldades na tomada de decisões estratégicas para a cidade, tanto por parte da gestão pública, quanto pela iniciativa privada. Face a essa problemática, surge a necessidade de buscar novas alternativas e tecnologias que visem facilitar o processamento de dados existentes, para otimizar a análise espacial da atuação dos promotores imobiliários do mercado imobiliário de Natal/RN. Nesse sentido, este trabalho propõe uma primeira aproximação acerca da distribuição espacial das incorporações imobiliárias registradas em Natal/RN entre 1990 a 2015, fazendo uso de ferramentas baseadas em sistemas de informações geográficas. Para tanto foi necessário georreferenciar todos os empreendimentos cadastrados em um banco de dados existente. Os resultados apontam na distribuição espacial dos empreendimentos imobiliários ao longo dos anos. O aumento da produção de unidades habitacionais na zona sul do município e a intensificação da verticalização sinalizam para uma necessidade de expansão da infraestrutura e dos serviços urbanos. O uso do geoprocessamento se revelou uma ferramenta valiosa para a análise da espacialização da produção imobiliária.Dissertação Caracterização de processos morfodinâmicos e hidrodinâmicos do cinturão lacustre meridional da Reserva Biológica do Lago Pirituba, Amapá(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-02) Matos, Maria de Fátima Alves de; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/7230788237148341; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; Takiyama, Luís Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/4281201198002253O Estado do Amapá abrange um importante sistema lacustre natural, conhecido como A Região dos Lagos do Amapá . A maioria desses lagos está concentrada na parte sul da planície costeira do Amapá. É uma região altamente influenciada pelas descargas do rio Amazonas, este considerado o maior em descarga líquida, com cerca de 209.000 m³/s e 6.108 ton.dia-1 de aporte de sedimentos ao Oceano. Esta região também é fortemente influenciada da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e Oscilação Sul-El Nino (OSEN ou ENSO) que atuam principalmente sobre precipitação, nebulosidade, hidrologia dos rios locais e maré. Nesta região, está localizado os principais cinturões lacustre do Amapá: Cinturão Lacustre Ocidental, Cinturão Lacustre Oriental e Cinturão Lacustre Meridional. Este último cinturão é formados pelos Lagos dos Botos, Lago Comprido de Cima, Lago da Bacia, Lago Lodão, Lago dos Ventos , Lago Mutuco e o Lago Comprido de Baixo. São poucos conhecidos do ponto de vista da hidrodinâmica e morfodinâmica, e correm o risco de ter seu funcionamento natural alterado, antes mesmo de serem estudados. Fatores como a redução do volume de área, eutrofização por vegetação aquática, antropização, alterações na hidrodinâmica (vazão), são fatores já evidenciados e podem contribuir significativamente para seu desaparecimento do Cinturão Lacustre Meridional. Este Cinturão está dentro dos limites da Reserva Biológica do Lago Piratuba, criada em 1980, cuja finalidade é de conservação e de proteção integral. O objetivo principal deste trabalho foi a caracterização dos processos morfodinâmicos e hidrodinâmicos, visando entender o funcionamento geoambiental do Cinturão Lacustre Meridional, desde o Lago Comprido de Baixo até o Lago dos Ventos, incluindo o Igarapé do Tabaco. Teve como base metodológica a aquisição de dados de descarga líquida, marés, batimetria e a interpretação multitemporal de imagens de sensores remotos, integrados em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Foram estimados valores máximos das velocidades do fluxo e vazões do Lago Mutuco e Igarapé Tabaco: 1,173 m/s, 1,685 e 1,684 m/s (período chuvoso) e 0,692 m/s, 0,626 m/s e 0,722 m/s (período seco); as máximas vazões em: 289 m³/s, 297 m³/s e 379 m³/s (período chuvoso) e 41 m³/s, 79 m³/s e 105 m³/s (período seco), respectivamente. A partir da interpretação das imagens de satélites, foram elaborados mapas de análise multitemporal da evolução dos Lagos e Igarapé Tabaco de 1972 a 2008, e foram classificados de acordo com o grau de balanço de área (km² e m²) em: áreas estáveis, áreas eutrofizadas, áreas de ganho, áreas erodidas. Os resultados mostram que os três lagos estudados e o Igarapé Tabaco, possuem dinâmicas diferentes. De 1972 até 1999, os Lagos sofreram poucas variações de áreas eutrofizadas, áreas de ganho e áreas estáveis. Nos períodos de 1999 até 2008, a dinâmica mudou completamente e os Lagos tendem a reduzir consideravelmente sua área útil, e os Lagos dos Ventos e Comprido de Baixo, são os Lagos mais afetados pela presença e ocupação das margens pelas macrófitas aquáticas: entre 1972 a 1999, o Lago dos Ventos teve uma redução de área de 530401,1m², de 1999 para 2008, teve redução de mais 2038595,3m², equivalente a mais de 50% de área reduzida em 36 anos. O Lago Comprido de Baixo, teve uma dinâmica diferente de balanço de área de 1972 a 1999, sua área teve aumento significativo nesse período, de 2634011,8m² em 1972, para 1999 obteve um ganho de 365512,9m² aumentando para 2999524,7m². De 1999 para 2008, sua área total foi reduzida em 1225492,0m², o equivalente a aproximadamente 60% de área ocupada pelas macrófitas aquáticas. Esses estudos buscaram entender os processos morfodinâmicos e hidrodinâmicos ocorrentes na região dos Lagos e Igarapé Tabaco, com vista a contribuir na elucidação dos processos que ocasionam e/ou favorecem as modificações geoambientais na região. Todas essas informações são fundamentais para as tomadas de decisões de gestão da área, definição posterior de parâmetros para monitoramento ambiental e contribuição para a elaboração do plano de manejo da Reserva Biológica do Lago Piratuba. O desenvolvimento das atividades está inserido no âmbito do Projeto AMASIS, e teve apoio dos projetos PETRORISCO-FASE-2 e HIDROSEMA (REDE 05 PETROMAR/2007/CTPETRO/FINEP/PETROBRAS/CNPq)de características multidisciplinares e interinstitucional, em temas envolvendo o monitoramento ambientalDissertação Desenvolvimento de agregados leves a partir de resíduos industriais e matérias-primas locais (Nordeste/Brasil)(2019-03-28) Souza, Nathaly Santana Leal de; Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos; Almeida, Maria das Vitorias Vieira; ; ; ; Nóbrega, Ana Cecilia Vieira da; ; Lucena, Luciana de Figueiredo Lopes; ; Matos, Maria de Fátima Alves de;Agregados leves podem ser classificados como naturais, por exemplo, pedra-pomes etufo vulcânico, e, artificiais, produzidos a partir de argila, de vermiculita, de escória e deresíduos industriais. São materiais granulares com estrutura porosa utilizados emdiversas aplicações como isolantes térmico-acústicos e em concretos leves, porexemplo. O agregado leve mais tradicional é a argila expandida, fabricada no Brasildesde 1968, no Estado de São Paulo, cuja produção atualmente permanece concentradano Sudeste brasileiro. Alimenta-se assim a hipótese de que o aprofundamento científicono desenvolvimento de agregados leves utilizando resíduos locais (Rio Grande doNorte/Região Nordeste/Brasil) possa tornar mais expressiva a utilização de agregadosleves, especialmente em concretos estruturais leves, no Nordeste. Nesse contexto oestudo visou desenvolver agregados leves inovadores, a partir de resíduos industriais,agroindustriais e argilas regionais (Nordeste/Brasil), quais sejam: o resíduo da biomassada cana-de-açúcar (RBC), com diferentes tipos de beneficiamento, resíduo de corte degranito e mármore (RGM) e diferentes argilas. Os precursores foram caracterizados a partir de ensaios de área superficial (BET), granulometria a laser, finura, massasespecífica e unitária além das análises térmica (DTA/TG), química (FRX) emineralógica (DRX). As misturas estudadas possuem teor de resíduo variando de 0% a100%, e foram submetidas à sinterização em temperaturas de 1000°C a 1263°C, emforno mufla. Os agregados produzidos foram analisados a partir da análise de diversaspropriedades: índice de encolhimento na secagem, análise visual, massa específicaaparente, absorção de água, massa unitária, módulo de deformação dos agregados leves,índice de inchaço, perda de massa, resistência à tração e morfologia (MEV). Registrou-se diversos agregados com massa específica aparente (MEA) inferiores a 2,00g/cm³,absorção de água (AA) inferior a 15% e massa unitária (UM) inferior a 0,88g/cm³,produzidos com ambos resíduos, em especial os produzidos com o resíduoagroindustrial RBC em teores superiores a 50%, apresentando MEA de 1,39 g/cm³ e AAde 3%. Já as composições com RGM geraram agregados leves com MEA de 1,56g/cm³,AA de 8% e MU de 0,85g/cm³, além de apresentarem resistência à tração 4 vezessuperior em relação ao agregado comercializado no Brasil. Concluindo que os resíduosindustriais e agroindustriais locais, associados a argilas locais têm potencial paraprodução de agregados leves inovadores com excelentes características técnicas além deutilizarem na composição resíduos viabilizando uma destinação mais nobre aosmesmos.TCC Determinação do clima de onda da praia da Barreira do Inferno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-16) Gurgel, Daniel de Freitas; Scudelari, Ada Cristina; Maria de Fátima Alves de Matos; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves de; França, Fagner Alexandre Nunes deA erosão costeira causa sérios impactos sociais e econômicos. Estes são perceptíveis em várias praias que tiveram sua faixa praial reduzida ou comprometida, em portos que passaram a receber deposição de sedimento em excesso, dificultando a atividade portuária e em outros ambientes costeiros que tiveram seus contornos transformados ao longo do tempo. A praia da Barreira do Inferno é uma área militar protegida e carece de estudos de clima de onda. Nessa perspectiva, esse trabalho teve como objetivo caracterizar o clima de ondas da praia da Barreira do Inferno com o intuito de se conhecer as informações preliminares para um futuro procedimento de modelagem costeira no local. Foram analisados 9 pontos ao longo da praia e, após um procedimento de análise das informações de onda dadas por cada ponto, foi definido o ponto mais representativo para a região. Dentre os resultados obtidos, verificou-se que o ponto representativo da frente da praia da Barreira do Inferno é o de coordenadas – latitude -5,9317o, longitude -35,05o. Notou-se, também, a incidência de ondas principalmente das direções de ESE e E. Para o regime médio, o período de pico entre as principais direções de onda é de, aproximadamente, 7,58 segundos. A altura significativa é de, aproximadamente, 1,44 metros. Já para o regime extremo, o período de pico pode durar em média até 12,40 segundos e a altura significativa pode atingir 2,39 metros.Artigo Estudo sistemático dos processos hidrodinâmicos sazonais de um sistema flúvio-lacustre na região da planície costeira do Amapá, Brasil(Revista Brasileira de Geomorfologia, 2011) Matos, Maria de Fátima Alves de; Amaro, Venerando Eustáquio; Takiyama, Luis Roberto; Silveira, Odete Fátima Machado daAs atividades abordaram um estudo sistemático sobre os processos hidrodinâmicos costeiros atuantes em três lagos: Lago dos Ventos, Lago Mutuco e Lago Comprido de Baixo, e a extensão do Igarapé Tabaco, localizados na planície costeira do Estado do Amapá, região costeira da Amazônia Brasileira. Os lagos estão distantes cerca de 50km da linha de costa, são influenciados pelo regime sazonal amazônico, sob efeitos de macro marés semidiurnas, as quais alcançam os lagos durante as marés de sizígia. Estudos recentes têm mostrado que estes lagos apresentam mudanças significativas em seu comportamento morfodinâmico e hidrodinâmico. Fatores como alterações no escoamento superficial, redução do volume de área e sedimentação, já são evidenciados e podem comprometer o funcionamento do sistema lacustre como um todo. A metodologia empregada para este estudo compreendeu o levantamento das informações hidrodinâmicas, com aquisição de dados de vazão, correntes e marés nos meses de maio e outubro de 2008. Os resultados somam um conjunto de pesquisas que vêm sendo realizadas, com vista a aprofundar o conhecimento da região Amazônica e subsidiar a elaboração do Plano de Manejo da Reserva Biológica do Lago PiratubaTese Forçantes meteoceanográficas e desastres costeiros no Litoral Oriental do Rio Grande do Norte, Nordeste Brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-28) Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana Gomes; Souza, Raquel Franco de; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; https://orcid.org/0000-0001-8818-0605; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; https://orcid.org/0000-0001-6606-8807; http://lattes.cnpq.br/6518933055394823; Scudelari, Ada Cristina; Galvíncio, Josiclêda Domiciano; Navoni, Julio Alejandro; Matos, Maria de Fátima Alves deA intensa urbanização não planejada nas zonas costeiras ocasiona desastres ambientais, pela interação entre agentes meteoceanográficos e atividades humanas, impactando populações e ecossistemas frágeis. Sucessivos eventos de erosão e inundação vêm danificando estruturas no litoral do Rio Grande do Norte (RN), Nordeste do Brasil, prejudicando infraestruturas, populações tradicionais e ecossistemas sensíveis, como estuários, manguezais e restingas. A área de estudo é o Litoral Oriental do RN, com ênfase nas praias urbanas de Ponta Negra-Via Costeira, município de Natal, e de Barra de Maxaranguape, município de Maxaranguape. O objetivo é avaliar fatores ambientais relacionados a eventos extremos, desastres e calamidades públicas em praias urbanas da região. Séries temporais de vento, precipitação, maré e ondas foram obtidas de 1979 a 2021, de satélites altimétricos, reanálises e estações meteorológicas oficiais. Foi ajustada Distribuição Generalizada de Pareto (GPD) à altura significativa de onda (Hs) e eventos de precipitação. Registros de desastres no litoral oriental do RN foram coletados na mídia online local. Ondas ao largo (offshore) foram propagadas até a linha de costa de Barra de Maxaranguape com o SMC-Brasil. O fluxo médio de energia de ondas (FME) na profundidade de fechamento das praias de Ponta Negra e Via Costeira (PPN-VC) foi calculado com SMC-Brasil. Na plataforma continental oriental do RN, ondas alcançaram Hs máximo de 3,30m e média de 0,76m, vindas de leste-sudeste e sudeste. Inverno e primavera apresentaram ondas mais altas, relacionadas a ventos alísios. O ajuste GPD estimou Hs até 2,7 vezes acima da média, a cada 10 anos. A intensificação da velocidade do vento foi mais importante na formação de ondas extremas que seu valor escalar. Na região offshore, Hs teve máximos um-dois dias antes de desastres na costa, indicando que tempestades marítimas alcançam rapidamente a linha de costa. Em Barra de Maxaranguape, a cada 10 anos, é provável ocorrer ao menos uma precipitação igual ou superior a 138,71mm. Na região, os depósitos de tálus presentes na face de praia atenuam a energia das ondas incidentes. A Ponta Gorda recebe as maiores ondas e, consequentemente, as condições mais energéticas de mar. No trecho urbanizado de Barra de Maxaranguape, o FME atinge até 2.08*103 J/m2s, com tendência de aumento desde a década de 70. As ondas chegaram à PPN-VC com 8.55*103 a 20.54*103 J/m2s, atenuadas na região da enseada do Morro do Careca e mais intensas ao longo da Via Costeira, vindo de leste e leste-sudeste, ocasionando danos aos equipamentos urbanos da orla. Variações na direção do FME nas décadas de 80 e 2000 estão associadas com mudanças abruptas no balanço sedimentar de PPN. Os vários desastres que ocorreram na PPN-VC são passíveis de se repetir em Barra de Maxaranguape, sendo aquela um exemplo para tomadas de decisão em todo o Litoral Oriental do Rio Grande do Norte.TCC Geoprocessamento aplicado à criação de mapa de suscetibilidade aos movimentos de massa: o caso do morro do bairro de Mãe Luíza(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Fernandes Filho, Antilio; Almeida, Marcos Lacerda; Maria de Fátima Alves de Matos; Almeida, Marcos Lacerda; Matos, Maria de Fátima Alves de; Santos Junior, Olavo Francisco dosEsta pesquisa sugere o emprego da avaliação multicritério auxiliada pelo Sistema de Informações Geográfica (SIG) para elaboração de um cenário georreferenciado com suscetibilidade aos movimentos de massas, utilizando-se do método da Combinação Linear Ponderada, pois esse método usa operações de álgebra de mapas e modelagem cartográfica para a representação contínua da paisagem e, desta forma, possibilita o recebimento de pesos pelos fatores de acordo com a importância para o objetivo pretendido, que, nesse caso, é a suscetibilidade aos movimentos de massa. Para isso, foram levados em consideração a declividade, a litologia, a hipsometria bem como o uso e a ocupação do solo. A cada uma dessas características foi atribuído um peso e por meio da álgebra de mapas, associada à logica fuzzy (também conhecida como lógica aproximada), foi possível determinar espacialmente o risco potencial de um deslizamento. O procedimento foi executado em software que integra dados referenciados espacialmente, o programa usado foi o software livre QGIS, e o banco de dados utilizado foi obtido de diferentes órgãos. Dados topográficos: curvas de nível a cada dois metros – prefeitura de Natal; Dados geológicos: mapa litológico – CPRM; Dados sobre o uso e ocupação do solo: imagem de satélite – INPE e Google Earth. A produção do Mapa de Risco baseada em análise de vários critérios mostrou-se eficiente, destacando-se o fato de a classe “altíssimo risco” ter englobado a área onde houve deslizamentoTCC O GEOPROCESSAMENTO NO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: Uma análise multitemporal do uso e cobertura do solo no Sistema Lacustre Bonfim(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-13) Medeiros, José Ítalo Marques de; Amaro, Venerando Eustáquio; Amaro, Venerando Eustáquio; Alcoforado, Alex Vinícius Capistrano; Matos, Maria de Fátima Alves deO Sistema Lacustre Bonfim (SLB) é um conjunto de seis lagoas naturais (Bonfim, Boa Água, Redonda, Urubu, Ferreira Grande e Carcará) do município de Nísia Floresta/RN, inserido no território da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra, a maior Unidade de Conservação do Estado do Rio Grande do Norte. Embora esta APA ainda não possua seu Plano de Manejo, documento técnico de caráter obrigatório e legalmente destinado a estabelecer o zoneamento e as normas de uso e manejo dos recursos naturais, dois documentos normativos de âmbitos municipal promulgados em 2007, Plano Diretor Participativo e o Código de Meio Ambiente de Nísia Floresta/RN, atribuem proteções relevantes às margens de tais lagoas. O SLB apresenta grande relevância para o ecossistema local, hidrologia e abastecimento hídrico humano de diversos municípios do estado, uma vez que abastece, através da Lagoa do Bonfim, o maior sistema de água integrado do estado do Rio Grande do Norte, a Adutora Monsenhor Expedito, responsável por atender 30 municípios e mais de 40 comunidades rurais, ultrapassando 290.000 habitantes abastecidos. Diante da importância da preservação do SLB, realizou-se mapeamentos da área no entorno do conjunto das lagoas e classificação supervisionada das Áreas de Preservação Permanente (APP) e zonas de uso restrito de tais corpos hídricos, a afim de avaliar de modo qualitativo e semiquantitativo a modificação do uso e cobertura do solo nessas áreas. O estudo utilizou imagens de sensores remotos orbitais a bordo de satélites, Processamento Digital de Imagens (PDI) e Sistema de Informações Georreferenciadas (SIG) e envolveu um período de cerca de 30 anos, compreendido em quatro períodos imageados, marcados por imagens nas datas: 26/11/1987, 02/07/1992, 28/07/2013 e 31/08/2018, os quais representam momentos antes e após a promulgação do Plano Diretor e Código de Meio Ambiente mencionados. Foi possível constatar que as zonas de proteção das lagoas, desde o início do estudo, já apresentavam uma grande área ocupada pela atividade de agricultura, o que se manteve crescente durante os trinta anos de estudo. Percebeu-se também uma significativa diminuição da área de mata nativa, compreendida no período de 28/07/2013 a 31/08/2018, que pode ser explicada pelo grande aumento da ocupação antrópica por meio de residências, loteamentos e granjas, somado ao desmatamento e crescimento das áreas destinadas à agricultura. A ocupação das APP das lagoas de forma desordenada e em descumprimento aos documentos normativos analisados, vem causando uma degradação da qualidade de água dos mananciais e apresentando riscos à saúde da população por eles abastecida. Ficou evidente a relevância do sensoriamento remoto para análise temporal do uso e cobertura do solo, sendo imprescindível o seu uso como auxílio para gestores e tomadores de decisões, de modo que seja dada a devida atenção e que se efetive a proteção das APP já resguardadas juridicamente.Artigo Geotecnologias como subsídio para gestão de ambientes costeiros: análise do recuo em falésias/arribas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e suas implicações socioambientais(Revista de Geografia e Ordenamento do Território, 2019-03-30) Câmara, Michel; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves de; Rabelo, Thiara; Amaro, Venerando EustáquioNo presente trabalho foram utilizadas técnicas de geoprocessamento através de Processamento Digital de Imagens e Sistema de Informações Geográficas na análise de série temporal em escala de 3 décadas, utilizando imagens de sensores remotos de resolução espacial de 30 e 6,5 m para identificar as áreas que tiveram recuo erosivo de falésia/arriba do litoral do Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil, mensurando o recuo e a descaracterização desses ambientes, além de identificar e analisar os impactos socioambientais presentes. Foram destacadas 5 áreas com recuos erosivos em falésias/arribas de até 78.061 m², pondo em risco áreas de forte ocupação urbana, infraestruturas diversas e vias de acesso. Tais informações servem como subsídio para a gestão costeira nesses ambientes costeiros do litoral do Rio Grande do NorteDissertação Mapeamento e análise da vulnerabilidade ambiental induzida pelo uso e ocupação do solo em uma unidade de planejamento hidrológico no semiárido brasileiro(2019-05-03) Araújo, Ingredy Nataly Fernandes; Cunha, Karina Patricia Vieira da; Matos, Maria de Fátima Alves de; ; ; ; Costa, Carlos Wilmer; ; Souza, Carolina Malala Martins;A degradação ambiental é um problema global intensificado pelo uso e ocupação do solo, sem adoção de critérios técnicos, que além de promover a perda de funções e serviços ecossistêmicos essenciais à sobrevivência humana, aumenta a vulnerabilidade da região. Os efeitos da substituição da vegetação nativa por usos antrópicos, principalmente em zonas ripárias, são mais agravantes em regiões semiáridas tropicais, em decorrência das suas características naturais que a tornam susceptível à degradação. Nessas regiões é menos perceptível a distinção entre a vulnerabilidade condicionada por fatores naturais, daquela ocasionada por fatores antrópicos. Então, o objetivo desta pesquisa foi mapear e avaliar as alterações na vulnerabilidade natural e nos atributos físicos e químicos do solo promovidas pelo uso e ocupação na Unidade de Planejamento Hidrológico, onde encontra-se inserido o reservatório Armando Ribeiro Gonçalves. A avaliação espacial dos graus de vulnerabilidade foi obtida a partir da análise integrada de aspectos físicos e ambientais, utilizando geoprocessamento. E a degradação do solo foi avaliada por meio da análise comparativa dos atributos físicos e químicos do solo sob diferentes usos, tendo como referência um solo sob vegetação nativa. Os resultados deste trabalho indicam que o uso antrópico promove aumento da vulnerabilidade natural e a degradação do solo. Essa problemática pode ser mais agravada caso haja a intensificação de atividades antrópicas sem a compatibilização dos usos suportados e manejo adequado das atividades. O solo apresentou-se como um dos principais responsáveis pela alta vulnerabilidade natural e ambiental da região, devendo sua qualidade ser mantida para evitar a degradação dos sistemas terrestres e aquáticos. Por isso, essa temática deve ser levada em consideração nas decisões políticas e ambientais, para que regiões ambientalmente vulneráveis sejam efetivamente protegidas.Tese Modelagem do clima de ondas e seus efeitos sobre as feições morfológicas costeiras no litoral setentrional do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-25) Matos, Maria de Fátima Alves de; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/7230788237148341; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; Takiyama, Luís Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/4281201198002253; Pereira, Pedro de Souza; ; PEREIRA, Pedro de Souza; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865Esta tese apresenta os resultados da aplicação do modelo numérico SWAN Simulating WAves Nearshore, de terceira geração, que a simula propagação e dissipação da energia das ondas do mar, na plataforma continental setentrional do Rio Grande do Norte, com vista a determinar o clima de ondas, calibrar e validar o modelo e aferir suas potencialidades e limitações para a região de interesse. Após a validação do clima de ondas os resultados foram integrados com as informações do relevo submarino e morfologia em planta dos sistemas de praias e ilhas barreiras. Nesta segunda fase, o objetivo foi analisar a evolução da onda e sua interação com o fundo marinho raso a partir de três perfis transversais de orientação de N para S, distribuídos conforme as paralelas longitudinais, X = 774000-W, 783000-W e 800000-W. Posteriormente, extraíram-se os valores direcionais de ondas e ventos ao longo de todos os meses compreendidos entre novembro de 2010 a novembro de 2012, para analisar a incidência destas forçantes sobre a movimentação de área para entender o comportamento das variações morfológicas de acordo com a variabilidade temporal anual. Com base nos resultados da modelagem e da sua integração com os dados correlacionados e das variações planimétricas dos sistemas praiais de Soledade e Minhoto e das ilhas barreiras Ponta do Tubarão e Barra do Fernandes, obteve-se as seguintes conclusões: o SWAN conseguiu reproduzir e determinar o clima de ondas para o litoral setentrional do RN, os resultados mostram tendência semelhante com as medidas nas variações temporais de altura significativa (HS, m) e período médio de onda (Tmed, s), entretanto, os resultados paramétricos das estatísticas mostraram-se baixos para as estimativas dos valores máximos, na maioria dos períodos analisados em comparação os dados do PT 01 e PT 02 (pontos de medição), com alternância das alturas significativas de ondas, em alguns momentos sobrestimado com a sobreposição ocasional de episódios de ondulação. Ao analisar a distribuição espacial do clima de ondas e sua interação com a compartimentação submarina, concluiu-se que há interação da propagação da onda com o fundo, evidenciando alteração nas alturas significativas sempre quando esta interage com as feições de fundo (rochas praiais, dunas longitudinais simétricas e assimétricas, paleocanal, dentre outros) existentes nas regiões das zonas da plataforma externa, média e interna. E finalmente notou-se que especialmente as ilhas de Ponta do Tubarão e Barra do Fernandes, estão mais sujeitas a incidência das ondas, causando o recuo da linha de costa; o estudo das áreas de estabilidade permitiu identificar as regiões mais instáveis, corroborando com o senso de que a maior amplitude de variação indica maior instabilidade e consequente sensibilidade aos processos hidrodinâmicos atuantes na região costeira, seja esta variação positiva ou negativaDissertação Modelagem do transporte de sedimentos na Zona Costeira da Barreira do Inferno - RN, através do SMC-Brasil(2017-08-25) Gurgel, Daniel de Freitas; Scudelari, Ada Cristina; Matos, Maria de Fátima Alves de; ; ; ; Busman, Débora Vieira; ; Puhl, Eduardo;O estado do Rio Grande Norte vem apresentando eventos de erosão costeira ao longo de sua costa, em diversos graus de intensidade. Os trechos afetados pela erosão costeira tem esse fenômeno atribuído principalmente ao reduzido aporte fluvial de sedimentos, decorrentes das pequenas dimensões das bacias fluviais regionais e da perda de sedimentos para o continente com a formação dos campos dunares. O conhecimento do clima de ondas, bem como a taxa de transporte de sedimentos presentes na área, é fator preponderante nos estudos de erosão costeira. Este trabalho teve como área de estudo a praia da Barreira do Inferno. Os objetivos consistiram, com o uso da ferramenta de modelagem costeira SMC-Brasil, (i) conhecer o clima de ondas ao largo da praia da Barreira do Inferno por meio da análise dos dados fornecidos pelos pontos de propagação contidos na base de dados do SMC; (ii) realizar análise da dinâmica sedimentar da praia por meio da modelagem de transporte longitudinal de sedimentos; (iii) Identificar a sensibilidade do SMC-Brasil diante da inserção de carta náutica interpolada pelos métodos Vizinho Natural e Krigagem. Dentre os resultados, destaca-se que o clima de onda do entorno da praia da Barreira do Inferno mostrou uma maior tendência de ondas vindas das direções E e ESE. O transporte longitudinal de sedimentos anual é da ordem de, aproximadamente, 50.000m³/ano no sentido Sul-Norte. As diferenças apresentadas pelos métodos Vizinho Natural e Krigagem, no cálculo do transporte de sedimento, se mostraram negligenciáveis. Portanto, o modelo utilizado mostrou baixa sensibilidade aos métodos interpoladores no cálculo do transporte de sedimento.TCC Panorama dos projetos em licenciamento dos parques eólicos offshore do litoral setentrional do Rio Grande do Norte.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Pinto, Priscila Pamplona Pereira; Amaro, Venerando Eustáquio; Matos, Maria de Fátima Alves de; https://lattes.cnpq.br/6531372709511956; Scudelari, Ada Cristina; Mello, Mariana Torres Correia deCom a crescente demanda de energia e a preocupação com a preservação do meio ambiente, cada dia mais as fontes renováveis estão se destacando na matriz energética. Dessa maneira, a instalação de complexos eólicos offshore surge como uma alternativa promissora para suprir essa demanda, trazendo um maior potencial de geração energética e ocupando áreas antes não exploradas por atividades econômicas. No entanto, para que os parques eólicos offshore atuem em conformidade com as regulamentações necessárias, é indispensável que existam critérios definidos e adequados para o licenciamento desses empreendimentos. Esses critérios envolvem a avaliação rigorosa de aspectos ambientais, socioeconômicos e técnicos, garantindo a viabilidade e o sucesso desse tipo de empreendimento e maximizando o potencial dessas áreas para o desenvolvimento sustentável. Diante desse contexto, o presente artigo objetiva analisar de forma sucinta os projetos offshore, que estão em processo de licenciamento ambiental junto ao IBAMA, no litoral setentrional do Rio Grande do Norte, região com potencial energético significativo. A partir de dados secundários, obtidos por fontes oficiais, foi possível realizar a análise espacial dos 10 projetos cadastrados até o momento, com variáveis consideradas relevantes para esta etapa de licenciamento. A análise realizada abrangeu apenas alguns dos aspectos essenciais para a implantação desse tipo de empreendimento, não excluindo a necessidade de estudo de inúmeros outros fatores igualmente importantes. Sendo assim, diante da necessidade de uma abordagem integrada e de estudos mais detalhados na região, esses complexos offshore possivelmente serão sujeitos a ajustes e reestruturações, a fim de atender a todos os critérios técnicos e estipulados no processo de licenciamento.Dissertação Problemas socioambientais na Região Metropolitana de Natal a partir das mudanças de uso e cobertura da terra entre os anos de 1984 e 2018(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-01) Frazão, Ana Paula Rodrigues Feitosa; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; http://lattes.cnpq.br/2451237304715628; Feitosa, Luciana da Costa; http://lattes.cnpq.br/9641557690384438; Matos, Maria de Fátima Alves de; http://lattes.cnpq.br/7230788237148341; Mello, Mariana Torres Correia de; http://lattes.cnpq.br/3851246791183721No Brasil, cerca de 60% da população vive em cidades costeiras, ocupando ecossistemas considerados de alta fragilidade ambiental onde têm ocorrido impactos ambientais decorrentes, sobretudo, das conversões das coberturas naturais em áreas de uso antrópico. No litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte (RN) se desenvolve a Região Metropolitana de Natal (RMN), a quarta maior região metropolitana do Nordeste do Brasil, que tem a maioria da expansão urbana estabelecida sobre campos de dunas, com redução da cobertura vegetal nas margens de estuários e lagoas. O objetivo deste trabalho é avaliar os problemas socioambientais ocorridos na RMN a partir da deteção de mudanças no uso e cobertura da terra entre os anos de 1984 e 2018 com base no uso de imagens da série LANDSAT e técnicas de Geoprocessamento. Para tal, foi realizado o mapeamento do uso e cobertura da terra para a extensão de área da RMN para os anos de 1984,1992, 2000, 2010 e 2018, e integrada à análise de mudanças os dados censitários. Os resultados sobre o uso e cobertura da terra mostram que para o período de 34 anos analisados, ocorreu uma rápida conversão de áreas vegetadas em classes de atividades antrópicas, principalmente pastagens. Constatou-se também um processo intenso de urbanização nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Extremoz, além de confirmar que o crescimento urbano na RMN acontece sobre as áreas de campos de dunas e de modo desordenado. Quanto às Unidade de Conservação na RMN, as APA Piquiri-Una, Emaús e Bonfim-Guaraíra já se encontram com mais de 60% de suas margens convertidas em atividades antrópicas. Igualmente as margens de estuários, rios e lagoas estão com a cobertura vegetal de suas margens comprometidas pelo uso antrópico indiscriminado. Assim, a RMN apresenta metropolização intitucional, com a mancha urbana fragmentada e sem articulação entre os municípios componentes sobre as questões ambientais e de gestão e ordenamento do uso e cobertura da terra, com ausência de políticas públicas ambientais ou uma legislação mais específica e integrada que permitam novas medidas de preservação e conservação das UCs e desenvolvimento sustentável desse território costeiro.