Navegando por Autor "Medeiros, Arthur de Almeida"
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Dissertação Acesso ao exame papanicolau entre mulheres negras comparada a outras raças/etnias: uma revisão sistemática com metanálise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-07) Santos, Maria Aparecida Paulo dos; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8275285438487984; Tavora, Rafaela Carolini de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4017906740512071; Medeiros, Arthur de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4390913887382221Introdução: O exame Papanicolau está entre as medidas mais eficazes para o rastreamento do câncer de colo uterino. Seu uso generalizado de rastreamento citológico deriva de sua facilidade, custo-benefício e capacidade de identificar doenças pré-malignas. Estudos mostram que entre as minorias raciais há um aumento da mortalidade por câncer de colo uterino, devido às disparidades no rastreamento, que vai desde a dificuldade do acesso ao serviço às informações básicas de saúde. Objetivo: identificar a prevalência de acesso ao exame Papanicolau entre mulheres negras em comparação as outras raças/etnias em uma revisão sistemática e identificar a magnitude desta associação em uma metanálise. Metodologia: O protocolo desta revisão está cadastrado na plataforma PROSPERO sob número CRD42021251764. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Web of Science, Lilacs, Scopus, Cinahl, além da busca no Google Scholar e Open Grey, usando os Mesh terms “ethnic groups”, “race factors”, “papanicolaou test”, “prevalence”, “papanicolaou smear”,“Transversal studies”. Para elegibilidade, foram incluídos estudos transversais que apresentaram o acesso das mulheres ao exame Papanicolau. A qualidade dos estudos e o risco de viés foram analisadas utilizando o instrumento Joanna Briggs Critical Appraisal Checklist for Analytical Cross-Sectional Studies. Os dados extraídos foram tabulados e analisados de forma qualitativa e quantitativa por meio de metanálise (Review Manager). Foi utilizado o PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis) como guia de escrita. Resultados: A revisão resultou em 29 estudos transversais que analisaram a prevalência do acesso ao exame Papanicolau a partir do critério raça/etnia. A prevalência do acesso na raça negra variou de 10,3% a 90,60% e entre as brancas variou de 14% a 89,47%. Entre as mulheres asiáticas variou de 2,56% a 76,3% e entre as hispânicas foi de 21,8% a 92.3%. Em relação à raça, as maiores chances de realizar o Papanicolau esteve associado às mulheres brancas OR=2,49 (IC95% 1,12-4,54) quando comparadas as negras. Para etnia, a maior chance esteve associada às mulheres hispânicas com OR= 2,08 (IC 95% 1,96-2,21) quando comparadas as negras e brancas não hispânicas. Os resultados da metanálise mostram que o acesso ao exame Papanicolau é menor entre as negras quando comparada as brancas (OR=0,61; IC 95% 0,43- 0,86). Porém, quando comparada a outras etnias (exceto branca), não houve diferença significativa (OR=1,39; IC 95% 0,82- 2,35). Considerações finais: A raça ainda é um fator importante para determinação do acesso ao exame Papanicolau. Os resultados mostraram disparidades na prevalência do acesso quando compara-se as mulheres negras com outras etnias. A dificuldade de acesso, atrelada a falta de conhecimento sobre a necessidade de realização do exame e a falta de orientação para a sua execução, representam um risco para a não adesão ao programa preventivo.Tese Fatores de risco para o declínio da mobilidade durante a caminhada em idosos institucionalizados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-03) Araújo, José Rodolfo Torres de; Lima, Kenio Costa de; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; https://orcid.org/0000-0002-4257-6927; http://lattes.cnpq.br/9860198740160829; Medeiros, Arthur de Almeida; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Mendes, Tamires Carneiro de Oliveira; Freitas, Yan Nogueira Leite deA mobilidade durante a caminhada representa uma necessidade humana básica indispensável à manutenção da qualidade de vida e quando prejudicada necessita de suporte multiprofissional. O presente estudo objetivou identificar a prevalência das limitações da mobilidade e fatores associados e analisar a trajetória das mudanças na mobilidade durante a caminhada (ou seja, manutenção, recuperação ou declínio) de idosos institucionalizados e verificar a incidência e os fatores de risco para o declínio da mobilidade. Foram realizados dois estudos, o primeiro transversal com uma amostra de 305 idosos e o segundo um estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, com uma amostra de 358 idosos na linha de base, desenvolvido ao longo de dois anos em dez instituições de longa permanência para idosos (ILPI) do município do NatalRN, nordeste do Brasil. Nos dois estudos a mobilidade foi avaliada por meio do item “andar” do Índice de Barthel. Foram usados o teste qui-quadrado (primeiro e segundo estudo), regressão logística múltipla (primeiro estudo) e regressão de Poisson (segundo estudo). A regressão logística múltipla e de Poisson foram usadas para construir um modelo múltiplo. O primeiro estudo identificou uma prevalência de limitação de mobilidade em idosos de 65,6% (intervalo de confiança de 95% [IC], 59,6- 70,4), sendo associada com a desnutrição/risco de desnutrição (1,86, IC 95%, 1,54 - 2,26, P <0,001) e idade ≥81 anos (1,35, IC 95%, 1,12 - 1,63, P = 0,002). O segundo estudo apontou que a incidência de declínio da mobilidade foi de 10,6% (IC 95%: 7,4 – 13,8) em 12 meses e 37,7% (IC 95%: 18,0 – 40.0) em 24 meses. Os fatores preditores de risco ao declínio foram: idade ≥83 anos (RR: 1.58; IC 95%: 1.25 – 2.02; p<0,001) e hospitalização (RR: 3.16; IC 95%: 1.55 – 6.45; p=0,002). A taxa de manutenção da mobilidade foi de 31,8% (IC 95%: 31,8 - 42,9), com 12 meses e 23,2% (IC 95%: 26,8 – 38,5) em 24 meses, e a taxa de melhora, 2,5% (IC 95%: 1,0 – 5,0) e 1% (IC 95%: 0,2 - 2,6), com 12 e 24 meses, respectivamente. Conclui-se que a limitação da mobilidade teve alta prevalência entre os idosos residentes em ILPI no Brasil e se associou à idade avançada e ao estado nutricional deficiente. Já a trajetória da mobilidade durante a caminhada de idosos institucionalizados no nordeste do Brasil foi dinâmica (ou seja, aumento da incidência de declínio da mobilidade após 24 meses) e associada à idade avançada e hospitalização.Artigo Incidence and mortality from thyroid cancer in Latin America(Wiley, 2021) Sousa, Dyego Leandro Bezerra de; Fernandes, Fábia Cheyenne Gomes de Morais; Curado, Maria Paula; Souza, Talita Araujo de; Medeiros, Arthur de Almeida; Barbosa, Isabelle Ribeiro; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120objectiveTo describe trends in thyroid cancer incidence and mortality in Latin America.methodsEcological study of time series, with incidence data from the International Agency forResearch on Cancer for the 1990–2012 period and mortality data of 16 countries obtained fromWHO for the 1995–2013 period. The trends of incidence rates were analysed by the Joinpointregression. Average annual percentage change and 95% confidence intervals were calculated forincidence and mortality.resultsIncidence and mortality from thyroid cancer in Latin America were higher in women, withthe highest incidence rate in women in Quito (Ecuador) aged 40–59 years: 42.2 new cases per100 000 inhabitants, and mortality of 4.8/100 000 in women over 60. Thyroid cancer incidenceincreased in women of all age groups in Cali (Colombia), Costa Rica and Quito (Ecuador); and inmen in Costa Rica. Incidence rates were stable above the age of 60 years in Cali, in Goiania (Brazil),Quito (Ecuador) and Valdivia (Chile) in men, and in women in Goiania (Brazil) and Valdivia (Chile).Mortality among women increased in Ecuador (AAPC=3.28 CI 95% 1.36; 5.24), Guatemala(AAPC=6.14 CI 95% 2.81; 9.58) and Mexico (AAPC=0.67 CI 95% 0.16; 1.18).conclusionsThyroid cancer incidence in Latin America is high and rising in women. Mortalityremains stable in most countries of Latin AmericaArtigo Mortalidade por Sarcoma de Kaposi no Brasil: Tendências atuais e projeções até 2030(Saúde e Desenvolvimento Humano, 2022) Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Santos, Wesley dos; Fernandes, Fábia Cheyenne Gomes de Morais; Santos, Emelynne Gabrielly de Oliveira; Bayz, Monica Baumgardt; Martins, Quenia Camille Soares; Souza, Talita Araujo de; Medeiros, Arthur de Almeida; Barbosa, Isabelle Ribeiro; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120Objetivo: analisar as tendências de mortalidade por Sarcoma de Kaposi, com projeções até 2030, e a epidemia pelo vírus da imunodefi ciência humana (HIV) no Brasil. Materiais e métodos: estudo ecológico com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade sobre os óbitos por Sarcoma de Kaposi ocorridos no Brasil de 2001 a 2015 e com dados da epidemia de HIV da Organização Mundial de Saúde para o período de 1990 a 2017. A tendência foi analisada pela regressão Joinpoint, e para as projeções foi utilizado o Nordpred. Resultados: a taxa de mortalidade por Sarcoma de Kaposi em 2015 e o percentual anual de aumento das taxas foi maior entre os homens. As projeções para 2030 indicam que a taxa de mortalidade apresentará aumento de 100% quando comparado a 2015. A incidência e a prevalência do HIV apresentaram tendência de aumento no período de 2011 a 2017. Conclusão: a tendência da mortalidade por Sarcoma de Kaposi é de aumento, que será acentuado até 2030, e pode estar relacionado ao aumento da prevalência do HIV e da redução da tendência de mortalidade por AIDS no BrasilArtigo Prevalence of COVID-19 infection in black people in primary health care, hospital units and intensive care units: a protocol for a systematic review and meta-analysis(Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 2021) Nunes, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Souza, Talita Araujo de; Silva, Pedro Henrique Alcântara da; Galvão, Maria Helena Rodrigues; Pereira, Dalyanna Mildred de Oliveira Viana; Medeiros, Arthur de Almeida; Barbosa, Isabelle Ribeiro; Torres, Gilson de Vasconcelos; https://orcid.org/0000-0002-3814-2675Introduction COVID-19 pandemic has affected people all over the world. In this context, health disparities are already evident in becoming ill and dying from this condition, further accentuating historical racial inequalities. Methods and analysis This protocol will be developed based on the recommendations of Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocols. For this, searches will be carried out in PubMed, Web of Science, Scopus, Lilacs and ScienceDirect databases searching for cross-sectional studies that assessed the prevalence of black people with COVID-19 at different levels of complexity. All cross-sectional studies that analysed the prevalence of COVID-19 in black people assisted in primary care, hospital wards and intensive care units will be included. The research will be carried out by two independent researchers who will identify the articles; they will exclude duplicate studies. Through blind evaluation, they will select the articles using the Rayyan QCRI application. The instrument proposed by Downs and Black will be used to assess the risk of bias. The meta-analyses will be performed according to the data conditions included. Ethics and dissemination For this study’s development, there is no need for an ethical appraisal considering that it is a systematic review that will use secondary studies.This study’s findings will be disseminated through peerreviewed publications, conference presentations and condensed summaries for main stakeholders and partners in the field. The database search is expected to begin on 1 February 2021. It is expected to complete the entire review process by 30 October 2021Dissertação Simultaneidade de comportamentos de riscos à saúde em adolescentes brasileiros de acordo com a raça/cor da pele(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-04) Santos, Katarina Márcia Rodrigues dos; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; http://lattes.cnpq.br/2090493017232378; Medeiros, Arthur de Almeida; Távora, Rafaela Carolini de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4017906740512071Introdução: a adolescência é uma etapa complexa de transformações biopsicossociais e os comportamentos de risco fomentados nesta fase apresentam tendência de permanecer na vida adulta. O uso de álcool, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo são comportamentos que quando começados na adolescência se relacionam à saúde de adultos e estão associados com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ao longo da vida. Indivíduos que vivem em precárias situações socioeconômicas têm piores condições de saúde, havendo ainda, maior desvantagem por sexo, etnia, e escolaridade, entre outros. Acrescenta-se que Brasil, a raça/cor da pele é um marcador de disparidades sociais, sendo considerado um preditor de desfechos em saúde. Objetivo: analisar a simultaneidade de comportamentos de riscos à saúde de adolescentes brasileiros de acordo com a raça ou cor da pele. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015). A amostra do estudo foi de 102.301 participantes e foi analisada a simultaneidade dos comportamentos de risco (inatividade física, consumo precário de frutas, legumes e vegetais, consumo de álcool e cigarro) por diferenças de raça/cor. Procedeu-se ao cálculo da razão de prevalências (RP) bruta e ajustadas, com respectivos intervalos de confiança de 95% e valores de p, através da Regressão de Poisson, em uma análise ajustada por sexo, idade e escolaridade da mãe. Resultados: entre os entrevistados, 43,05% se declararam pardos, 36,14% brancos, 13,38% pretos, 4,11% amarelos e 3,29% indígenas. A prevalência da inatividade física foi de 38,42% (IC95% 37,9-38,95), do uso do cigarro foi de 5,55% (IC95% 5,29-5,83), do consumo precário foi de 80,68% (IC95% 80,24-81,12) e do uso do álcool foi de 23,78% (IC95% 23,31-24,25). A prevalência da simultaneidade dos quatro comportamentos de risco entre adolescentes foi de 1,43% (IC95% 1,29-1,58) e a simultaneidade mais frequente foi a inatividade física e o consumo precário de frutas, legumes e vegetais (25,11% IC95% 24,64-25,58). A prevalência da simultaneidade dos quatro comportamentos foi maior entre os indígenas (RP 1,77; IC95% 1,00-3,13) e a combinação entre inatividade física, uso de álcool e cigarro foi significativo entre os pardos (RP 2,11; IC95% 1,05-4,24) quando comparados aos de cor da pele branca. Conclusões: houve maior prevalência da simultaneidade comportamentos de risco para condições crônicas entre os autodeclarados pardos e indígenas quando comparados com os adolescentes de cor da pele branca. Esta iniquidade pode ser reflexo da estrutura social injusta presente ao longo do processo histórico brasileiro, e esse quadro poderá impactar nas condições de saúde nos ciclos de vida dessas populações.