Navegando por Autor "Medeiros, Augusto Bernardino de"
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Dissertação Além das xícaras: a construção do Café São Luiz como lugar de memória em Natal (1950-1980)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-09-02) Medeiros, Augusto Bernardino de; Santiago Junior, Francisco das Chagas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/8893350729538284; ; http://lattes.cnpq.br/3716007052194270; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723382T8; Nascimento, Francisco Alcides do; ; http://lattes.cnpq.br/8807841778457730Esta pesquisa se situa nas discussões que envolvem a relação entre memória, história e espaços. Iremos trabalhar com o Café São Luiz no bairro da Cidade Alta em Natal, um espaço que se mantém aberto e fundado em 1953. O local foi inaugurado no bairro de maior movimentação da década de 1950, uma zona de concentração de comércio e lazer. Pela vontade de memória, o Café São Luiz foi representado por diferentes enunciados, os quais o construíram como espaço que serve de apoio à memória e à identidade de um grupo. Os discursos elaboram o Café São Luiz como um monumento, um lugar de memória, no sentido atribuído por Pierre Nora. Entre esses discursos de construção do Café São Luiz destaca-se o livro de 1982 intitulado Na Calçada do Café São Luiz de autoria de José Luiz Silva. Esta pesquisa pretende problematizar a construção do Café São Luiz como lugar de memória, problematizando suas representações, perpassando a autoria dos discursos sobre o lugarTCC De passagem a “paisagem da memória”: o Grande Ponto na narrativa de Raimundo Nunes (1950-1980)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014) Medeiros, Augusto Bernardino de; Rocha, Raimundo Nonato Araújo daElementos em transformação, os espaços adquirem significados a partir dos valores a eles atribuídos. Assim, nas cidades, espaços de passagem, associados ao fluxo de pessoas, podem se transformar em paisagens de memórias, ou seja, podem adquirir valor para alguns sujeitos que neles partilharam vivências com outros sujeitos, considerando esses espaços como parte de suas identidades. Em Natal um conjunto de ruas e avenidas no Bairro da Cidade Alta tornou-se espaço simbólico para diferentes sujeitos, esse lugar foi chamado de Grande Ponto, uma denominação que teria sido atribuída a zona em decorrência da existência de um ponto comercial de mesmo nome. Na década de 1950 o Grande Ponto aglutinou os principais pontos de serviço e lazer da cidade. Após a década de 1970 o Grande Ponto passou a ser narrado em textos de diferentes autores enquanto ponto importante para suas memórias pessoais e para a memória da cidade. Esta pesquisa analisa principalmente a narrativa de Raimundo Nunes em seu livro Sociologia do Grande Ponto de 1985, um livro de memória em que o espaço aparece como um sujeito, o autor não apenas recorda, mas possui a pretensão de descrever o espaço, registrar suas práticas contra uma ameaça do esquecimento. A imagem do Grande Ponto é elaborada como um espaço de importância pessoal, ligado a saudade, mas também um espaço que participou da vida social da cidade, espaço marcado por passeatas políticas, por desfiles carnavalescos e que acompanhou marcos da história da cidade. A pesquisa tem como objetivo principal analisar a construção espacial realizada por Nunes, inserindo essa construção no tempo e relacionando a mesma com outros discursos sobre o local.