Navegando por Autor "Medeiros, Bárbara Letícia Ramos de"
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TCC Prevalência de vulvovaginites em mulheres grávidas: uma análise de dados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Medeiros, Bárbara Letícia Ramos de; Dantas, Deyse de Souza; Costa, Ana Paula Ferreira; Dantas, Deyse de Souza; Silva, Emanuelly Bernardes de Oliveira da; Lima, Ariadne Sarynne BarbosaA microbiota vaginal atua como primeira linha de defesa contra microrganismos oportunistas com potencial patogênico. Fatores como uso de antimicrobianos de amplo espectro, contraceptivos hormonais, infecções urogenitais e alterações hormonais podem desequilibrar esta microbiota e favorecer o surgimento de vulvovaginites, como é o caso da gravidez, em que mudanças fisiológicas tornam a gestante propensa a desenvolver alguma afecção genital. As Infecções do Trato Reprodutivo durante o período gravídico podem trazer consequências como nascimento prematuro, aborto espontâneo, doença inflamatória pélvica, baixo peso ao nascimento, infertilidade, ruptura prematura de membrana, infecções crônicas e até mesmo a morte. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de vulvovaginites em mulheres grávidas, utilizando a análise de dados de estudos pré-existentes, por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram selecionados estudos de coorte, caso-controle e estudos transversais, que tenham sido publicados nos idiomas inglês, português e/ou espanhol, a partir do ano de 2001 até 2021. Onze artigos foram selecionados, somando um total de duas mil e oitenta e oito (2.088) gestantes. Foram somados os casos de cada ocorrência de vulvovaginite nos trabalhos inseridos. As três vulvovaginites mais prevalentes em gestantes foram a Vaginose Bacteriana (552 casos), que apresentou a Gardnerella vaginalis como principal agente causador; Candidíase Vulvovaginal (507 casos), cujo fungo predominante foi a Candida Albicans; e a Tricomoníase (44 casos). O uso de anticoncepcionais hormonais e antimicrobianos foi controverso quanto ao favorecimento de vulvovaginites. As gestantes com alguma afecção vaginal estavam, em sua maioria, na segunda metade da gestação, ou terceiro trimestre. Quanto ao desfecho das gestantes que desenvolveram vulvovaginites na gravidez, apenas um trabalho apontou os resultados, mostrando a rotura de membrana como a complicação perinatal mais importante e relevante no estudo realizado. Por meio desta revisão integrativa, foi possível observar a necessidade de maior atenção para detecção de vulvovaginites em gestantes, diante da susceptibilidade a alterações na flora vaginal; além de desenvolver estudos que acompanhem o desfecho da gravidez de mulheres que desenvolveram vulvovaginites neste período.