Navegando por Autor "Medeiros, Gustavo de Sousa"
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TCC Análise dos custos operacionais de uma estação de tratamento de esgoto de instituição federal de ensino superior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-03) Medeiros, Gustavo de Sousa; Cunha, Paulo Eduardo Vieira; Garrido, José Wagner Alves; Oliveira, Iagê Terra Guedes de; Paiva, João Maria Vital deOs Indicadores de Desempenho (ID’s) funcionam como um recurso de apoio para o monitoramento da eficácia e da eficiência da gestão e para prática da sustentabilidade em serviços de saneamento. Portanto, deve-se contemplar, além de indicadores sociais e ambientais, indicadores econômicos atrelados aos custos de operação e manutenção (O&M). Este trabalho apresenta os custos de O&M de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) de instituição federal de ensino superior (IFES) por lodos ativados com aeração prolongada, localizada na cidade de Natal/RN, tendo, pois, como objetivo precípuo, determinar os custos de O&M por m³ de esgoto tratado, bem como categorizá-los em seis diferentes categorias, conforme metodologia proposta por Souza (2019). Para tanto, foram levantados os constituintes dos custos de O&M da ETE, do ano de 2019, visto que em 18 de março de 2020 a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) suspendeu as atividades presenciais devido a pandemia de Covid-19, o que diminuiu sobremaneira a vazão de esgotos afluentes a referida ETE. O custo médio de O&M por metro cúbico encontrado foi de R$ 5,24, correspondendo a um valor maior do que o encontrado na literatura devido ao porte dessa ETE. As categorias com gastos mais representativos foram referentes ao administrativo e a energia elétrica, correspondendo a 70,27% e 19,34%, respectivamente. Para os custos com energia, constatou-se maior gasto na etapa de aeração no valo de oxidação representando mais de 50% do custo dessa categoria, similar a ETE Barueri que possui o mesmo tipo de tratamento. Também se verificou a viabilidade do reúso de esgoto tratado praticado para irrigação, constando uma economia de mais de 1 milhão de reais para UFRN em comparação com a utilização de água potável.