Navegando por Autor "Medeiros, Lázaro Batista de Azevedo"
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Dissertação Impacto da deficiência de XPA na regulação de NFE2L2 e Proteassoma(2018-11-23) Medeiros, Lázaro Batista de Azevedo; Lima, Lucymara Fassarella Agnez; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; ; ; ; Vessoni, Alexandre Teixeira; ; Souza, Jorge Estefano Santana de;Durante o ciclo celular, espécies reativas de oxigênio (ERO) são geradas, principalmente, pela atividade mitocondrial normal. Dentre as ERO, o H₂O₂ é considerado uma das principais que atuam em processos como homeostase redox, sinalização celular e regulação redox. Essa ERO é considerada uma importante molécula sinalizadora independente do processo transcricional. Dentre os fatores transcricionais que são influenciados pelos níveis de H₂O₂, o NFE2L2 apresenta um papel crucial na adaptação celular em resposta ao estresse oxidativo. Os danos provocados por ERO são considerados o principal substrato para a via de reparo por excisão de bases (BER), porém estudos vêm demonstrando que via de reparo por excisão de nucleotídeos (NER) também pode atuar no reparo desse tipo de dano. Neste trabalho, foi analisado o impacto da deficiência em XPA na expressão de genes reguladores envolvidos com processos como reparo de DNA, regulação transcricional e atividade do sistema ubiquitina-proteassoma. Diante disso, células deficientes (XP12RO-SV) e proficientes (XP12RO (XP-A)) em XPA foram submetidas ao estresse oxidativo com H2O2 (500 µM) e foi observado que as células deficientes em XPA apresentavam maior taxa de apoptose tardia em comparação com a linhagem proficiente. Por outro lado, observou-se que não houve alteração no potencial de membrana mitocondrial após a indução do estresse oxidativo. Por outro lado, houve uma expressão diferencial no gene NFE2L2 e nos genes do sistema ubiquitinaproteassoma EBE2E1, PSMA6 e UCHL1 na linhagem deficiente. Além disso, foi observado que a deficiência de XPA promove a diminuição na atividade do proteassoma tanto em nível endógeno quanto após exposição a estresse oxidativo. Ainda, foi observada a interação física entre XPA e APE1 em células humanas e foi observado que NFE2L2 está presente no complexo formado por XPA-APE1. Este estudo é o primeiro a propor interação entre XPA, APE1 e NFE2L2, e que sugere a proteína XPA como um possível elo de conexão entre as vias NER e BER, via interação com a proteína APE1. Tais achados ainda não foram relatados na literatura e poderão colaborar para a melhor compreensão dos mecanismos moleculares que envolvem BER e NER em funções moleculares que extrapolam o reparo de DNA.Artigo XPA deficiency affects the ubiquitin-proteasome system function(Elsevier, 2020-07) Leal, Angélica Maria de Sousa; Medeiros, Lázaro Batista de Azevedo; Muñoz-Cadavid, Cesar Orlando; Oliveira, Riva de Paula; Timóteo, Ana Rafaela de Souza; Oliveira, Ana Helena Sales de; Faustino, André Luis Fonseca; Silva, Vandeclécio Lira da; Souza, Sandro José de; Lajus, Tirzah Braz Petta; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; Agnez-Lima, Lucymara FassarellaXeroderma pigmentosum complementation group A (XPA), is defective in xeroderma pigmentosum patients, causing pre-disposition to skin cancer and neurological abnormalities, which is not well understood. Here, we analyzed the XPA-deficient cells transcriptional profile under oxidative stress. The imbalance in of ubiquitin-proteasome system (UPS) gene expression was observed in XPA-deficient cells and the involvement of nuclear factor erythroid 2-related factor-2 (NFE2L2) was indicated. Co-immunoprecipitation assays showed the interaction between XPA, apurinic-apyrimidinic endonuclease 1 (APE1) and NFE2L2 proteins. Decreased NFE2L2 protein expression and proteasome activity was also observed in XPA-deficient cells. The data suggest the involvement of the growth arrest and DNA-damage-inducible beta (GADD45β) in NFE2L2 functions. Similar results were obtained in xpa-1 (RNAi) Caenorhabditis elegans suggesting the conservation of XPA and NFE2L2 interactions. In conclusion, stress response activation occurs in XPA-deficient cells under oxidative stress; however, these cells fail to activate the UPS cytoprotective response, which may contribute to XPA patient’s phenotypes.