Navegando por Autor "Medeiros, Lúcio César Dantas de"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Ação do ácido pirolenhoso de Eucalyptus na síntese ecologicamente correta de nanopartículas de prata(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-31) Medeiros, Lúcio César Dantas de; Gasparotto, Luiz Henrique da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4711-393X; http://lattes.cnpq.br/2649423643904707; https://orcid.org/0000-0002-4072-3516; http://lattes.cnpq.br/8011911595430450; Fonseca, José Luís Cardozo; http://lattes.cnpq.br/8143800826985556; Siqueira Júnior, José Roberto; Caseli, Luciano; Medeiros, Rodolfo Luiz Bezerra de AraújoO interesse por produtos decorrentes de recursos naturais renováveis tem crescido substancialmente nos últimos anos. Em nanotecnologia, almeja-se o emprego de reagentes químicos de baixa toxicidade advindos de processos ambientalmente corretos. No presente estudo, demonstramos pela primeira vez que o ácido pirolenhoso (AP), um insumo obtido pela condensação das emissões gasosas poluentes geradas durante a pirólise da biomassa, age concomitantemente como agente redutor e estabilizador na síntese de nanopartículas de prata (AgNPs). Adicionalmente, foi proposta uma nova rota sintética para confecção de um produto constituído por AgNPs ancoradas em nanocristais de celulose (AgNPs/NC). Por meio de análises cromatográficas (CG-EM) e espectroscopia Raman, mostrou-se que, em meio alcalino, espécies oxigenadas contidas no AP reduziram os íons prata à sua forma metálica. Paralelamente, o ácido acético, abundantemente presente no AP, adsorveu-se na superfície das AgNPs conferindo-as estabilização eletrostática. As AgNPs, esféricas e de tamanho médio de 16,42 ± 4,62 nanômetros, permaneceram estáveis por pelo menos 150 dias (potencial zeta = -56 mV). Na produção das AgNPs/NC, observou-se que o tempo para a estabilização total das AgNPs foi reduzido drasticamente, assim como o tamanho médio das partículas (5,12 ± 1,59 nanômetros). Também foi demonstrando por termogravimetria que a eficiência de impregnação das AgNPs nos nanocristais de celulose foi superior a 95 %. Por fim, foi demonstrado que o AP apresentou atividade contra as bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus apenas quando empregado no seu pH original (pH ~ 2,8). Porém, quando neutralizado (pH = 7,5), não se observou qualquer atividade bactericida. Com base nesse fato, foi proposta uma nova interpretação para a ação antimicrobiana do AP, baseada na acidez do meio gerada principalmente pelo ácido acético. Quando aplicadas em pH neutro, as AgNPs e AgNPs/NC apresentaram atividade bacteriostática semelhante às relatadas na literatura. Com base nessas informações, conclui-se que o uso do AP na síntese de nanomateriais de prata é uma abordagem interessante e promissora.Dissertação Efeito da velocidade de carbonização na composição química do extrato pirolenhoso da madeira de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) e Jurema Preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir.)(2018-11-29) Medeiros, Lúcio César Dantas de; Pimenta, Alexandre Santos; ; ; Medeiros Neto, Pedro Nicó de; ; Braga, Renata Martins; ; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo;Dentre os parâmetros utilizados no processo de carbonização da biomassa, a velocidade de aquecimento apresenta-se como um dos mais importantes na modificação dos rendimentos gravimétricos dos produtos obtidos. Diante deste exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência de diferentes velocidades de aquecimento nos rendimentos gravimétricos em carvão vegetal, líquidos condensáveis e gases não condensáveis, assim como sua influência na composição química do extrato pirolenhoso coletado. Foram utilizadas madeiras de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) e jurema preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir.) cortadas em discos com diâmetros variados e secos em estufa. A carbonização ocorreu em forno elétrico tipo mufla, em três velocidades de aquecimento, sendo elas 0,7; 1,0 e 1,4 ºC/min. Utilizou-se o programa BioEstat versão 5.3, onde foram realizados o teste de normalidade, Shapiro Wilk, e, em seguida, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. O extrato pirolenhoso coletado foi destilado e posteriormente analisado por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa. Os resultados demonstraram que com o aumento da velocidade de aquecimento os rendimentos em carvão vegetal diminuíram e os rendimentos em líquidos condensáveis aumentaram. Assim como a elevação da velocidade de aquecimento aumentou o teor de furanos e piranos e diminuiu o teor de compostos fenólicos do extrato pirolenhoso. Com isso, conclui-se que a escolha da velocidade de aquecimento deve ser realizada de acordo com o interesse principal da produção.