Navegando por Autor "Medeiros, Marysol Dantas de"
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Dissertação Análise da vulnerabilidade ambiental do Município de Galinhos, RN, Brasil(2019-02-27) Rocha, Dyego Freitas; Aloufa, Magdi Ahmed Ibrahim; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; ; ; Silva, Fernando Moreira da; ; Medeiros, Marysol Dantas de;A presente pesquisa tem como objetivo geral avaliar a vulnerabilidade ambiental do município de Galinhos em detrimento das suas características geoambientais e socioeconômicas, no que tange os padrões de uso e ocupação do solo, seus sistemas ambientais, as potencialidades e limitações de uso e as suas implicações na modificação do espaço. Para alcançar o objetivo proposto, foram escolhidas as bases teórico-metodológicas da abordagem geossistêmica, a teoria ecodinâmica, os conceitos de paisagem, geossistemas e estabilidade dos sistemas ambientais; os conceitos de risco e vulnerabilidade são apresentados de modo a diminuir a confusão na compreensão desses conceitos. Os procedimentos técnicos e metodológicos para o desenvolvimento da pesquisa têm como suporte teórico-metodológico para o mapeamento dos sistemas ambientais, os pressupostos de Bertrand (2004), Sotchava (1977), Tricart (1977), Monteiro (2000), Souza (2000) entre outros; e a geração dos produtos cartográficos com o suporte dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e o uso de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). A análise da vulnerabilidade ambiental será viabilizada pela adaptação da metodologia apresentada por Crepani et. al. (2001), Grigio (2003), Tagliani (2003), Costa et. al. (2006), Oliveira e Mattos (2014), com base em Tricart (1977). Foram realizadas incursões de campo para validação da geração do mapa de Uso e Ocupação do Solo, obtido a partir do uso de ferramentas de sensoriamento remoto e fotointerpretação. A etapa de mapeamento de sistemas ambientais identificou as seguintes classes: Geossistemas (ou Geocomplexos): Duna; Manguezal e apicum; Praia marinha; Tabuleiro semiárido costeiro, Tabuleiro semiárido interior e Vale lacustre; Geofácies: Estuário Galinhos-Guamaré; Lagoas interdunares; Tanque de Carcinicultura-Salinas, Agricultura permanente em tabuleiro semiárido costeiro e tabuleiro semiárido interior; Agricultura temporária em tabuleiro semiárido costeiro e tabuleiro semiárido interior; Dunas móveis e Dunas semifixas; Manguezal; Planície Hipersalina e Parque Eólico. A determinação dos graus de vulnerabilidade foi gerada a partir de equações algébricas para o cruzamento dos dados em ambiente SIG, utilizando a ferramenta “raster calculator”. Os resultados obtidos identificaram as seguintes categorias e percentual de ocupação de área: vulnerabilidade natural: a) muito baixa (5,28%), b) baixa (70,03%), c) moderada (3,07%), d) alta (7,65%), e) muito alta (13,96%) e vulnerabilidade ambiental: a) muito baixa (1,94%), b) baixa (46,20%), c) moderada (26,42%), d) alta (14,28%) e e) muito alta (11,16%). A análise da vulnerabilidade ambiental e a identificação dos sistemas ambientais são importantes subsídios ao ordenamento/planejamento ambiental com vistas ao desenvolvimento sustentável da área de estudo.TCC Áreas de vulnerabilidade ambiental em Natal/RN, Brasil: análise da Zona de Proteção Ambiental 9 (ZPA 9)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Brito, Anderson Geová Maia de; Almeida, Lutiane Queiroz de; Farias, Juliana Felipe; Medeiros, Marysol Dantas deA sociedade moderna vive com a constante sensação de estar cercada por riscos, principalmente aquelas populações residentes dos países emergentes e subdesenvolvidos, onde muitos indivíduos e grupos familiares se instalam em áreas instáveis do ponto de vista físico-ambiental, amplificando os danos ambientais já existentes ou propiciando a ocorrência de desastres. Dessa forma, a presente pesquisa tem por objetivo identificar e analisar as áreas de vulnerabilidade ambiental da Zona de Proteção Ambiental 9, que está localizada na Zona Administrativa Norte do município de Natal/RN. Este objetivo foi traçado levando em consideração o fato de que a ZPA 9 é umas das cinco Zonas Ambientais não regulamentadas do município, o que acarreta especulação imobiliária e um avanço urbano desordenado ao longo do Rio Doce e das dunas e lagoas adjacentes a ele, que são áreas vulneráveis e de preservação permanente segundo o Plano Diretor de Natal e o Novo Código Florestal. A partir de consultas na Biblioteca Central da UFRN (BCZM) e no portal da CAPES fundamentou-se a pesquisa em Veyret (2007), Beck (1986), Gregory (1992) e em Marandola e Hogan (2004; 2006), bibliografias que tratam dos conceitos de risco, perigo e vulnerabilidade, e de como estes são operacionalizados no seio da ciência Geográfica. Os dados e informações foram obtidos a partir de órgãos como o IBGE, INMET, EMBRAPA, CPRM e SEMURB. Para se identificar as áreas de vulnerabilidade, foi utilizada a metodologia de Crepani et al (2001) que se baseia na Ecodinâmica de Tricart (1977), no qual classifica as áreas de risco e o grau de vulnerabilidade das unidades geoambientais conforme os processos morfodinâmicos, que são representados pelos Planos de Informação (PIs), os quais quando sobrepostos fornecem o Índice de Vulnerabilidade Ambiental, representado pela classificação RGB de cores. Dessa forma, aplicando-se o índice ao mapa final, observou-se na ZPA 9 que as áreas na escala de amarelo a vermelho no mapa que são as de maior vulnerabilidade, correspondendo as áreas urbanas, as encostas do vale do Rio Doce e as dunas com ou sem vegetação. As áreas em progressão de azul a verde corresponde a médias baixas e médias de vulnerabilidade que pode ser explicado pela vegetação de restinga arbustiva, pela baixa declividade e altimetria, e pela ocupação urbana não tão adensada.Dissertação Cenários de ruptura da barragem Passagem das Traíras: uma contribuição para a redução de riscos de desastres tecnológicos e segurança populacional em Caicó/RN/Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-29) Souza, Jhonathan Lima de; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; ; http://lattes.cnpq.br/4138869219477214; Medeiros, Marysol Dantas de; ; Carvalho, Ricardo José Matos de; ; Macedo, Yuri Marques;Água é um elemento vital para a humanidade, e por isso perenizar o acesso a água ao longo do tempo se torna uma prática fundamental principalmente em regiões com regimes pluviométricos irregulares. Assim, desde a antiguidade as populações têm o hábito de construir barragens, as quais ao longo do tempo passaram por diferentes métodos e processos de construção. Essas estruturas normalmente seguem o rigor que pede a engenharia civil, porém com a falta de reparos, a barragem tornou a apresentar falhas em sua infraestrutura, sejam por razões intempéricas ou por falhas humanas. Tal fato representa um risco tecnológico, pela ausência ou mau emprego de técnicas robustas, para as populações nos vales à jusante. Este é o caso da barragem Passagem das Traíras, localizada no Semiárido, no interior do Rio Grande do Norte. A estrutura desse barramento passou mais de 24 anos sem intervenções significativas em sua estrutura, e no ano de 2015 a Agência Nacional de Águas constatou patologias estruturais na barragem. Desta forma, em 2018 foi elevado o risco de Atenção para Alerta de rompimento na barragem, cuja capacidade volumétrica é 49,7 milhões de metros cúbicos, representando um risco para a cidade de Caicó/RN, localizada no vale no Rio Seridó com uma população de aproximadamente 60 mil habitantes, situada cerca de 14 km à jusante da barragem. Desta forma, o objetivo central deste estudo é a análise dos perigos de desastre de uma possível ruptura da barragem Passagem das Traíras no município de Caicó/RN, dentro do debate de conhecer as consequências que pode ocasionar a cidade. Para alcançar os objetivos, foi realizada a discussão teórica sobre os conceitos de risco, perigo e vulnerabilidade com o foco em desastres tecnológicos e vulnerabilidade institucional e física. Além disso, foi adaptada a metodologia de Kuperman (2001) para a realidade desse estudo, os Índices de Perigo Potencial, Estado Real da Barragem e Índice de Comportamento, foram construídos com base na substituição dos pesos, conforme os critérios apresentados na metodologia original, para a atribuição dos valores dos índices, foram consultados laudos técnicos da ANA (2005;2015;2018;2019) e SEMARH (2016;2019), e conforme cada justificativa das variáveis as tabelas dos índices foram preenchidas. Através das técnicas de geoprocessamento, foi estimada por meio de interpolação na topografia de Caicó/RN, as curvas de nível que deram margem para a realização do Buffer da onda de cheia, a qual foi estimada em dois cenários, de 50% e 100%, equivalentes a 25 M³ e 49,7 M³ respectivamente, cujas áreas de inundação são 48 km² e 85 km² em ambos cenários, contando a partir da parede da barragem até a zona urbana de Caicó/RN. Através da obtenção de informações populacionais de Caicó/RN nos setores censitários do IBGE (2019), somadas as técnicas de geoprocessamento de Overlay de camadas, foram obtidos os valores de população exposta. Foi realizada a incursão in loco na barragem a fim de verificar as patologias nas estruturas e fazer as imagens, na área urbana de Caicó/RN foram feitas imagens aéreas através de drone, no sentido de verificar os imóveis. Foi calculado o valor das perdas imobiliária, através da sobreposição dos valores do metro quadrado de cada bairro de Caicó, dentro de cada Buffer das cotas de inundação. Como resultados, obteve-se os valores de 60 para o Perigo Potencial, obtendo o grau de Elevado. Para o Estado Real da Barragem o valor foi de 42, caracterizando como insatisfatório, e para o Índice de Comportamento o valor foi 49,2, atribuindo o grau de Emergência. O número de pessoas expostas nos dois cenários varia entre 17 mil a 37 mil, além disso, para a cota de 50% tem aproximadamente a estimativa de perdas imobiliárias de 293 milhões de reais, e para a cota de 100% tem aproximadamente o valor de 856 milhões em perdas imobiliárias. Dante disso, o estudo colabora para a temática estudada e servirá como subsídio a gestão municipal e a Defesa Civil para a elaboração de planos de ações futuros que possam planejar melhor o território de Caicó/RN.TCC Geoecologia do baixo curso do rio Piancó-Piranhas-Açu(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-10) Oliveira, Alisson Medeiros de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Diniz, Marco Túlio Mendonça; Medeiros, Marysol Dantas deAs planícies de inundação são ambientes ecologicamente férteis devido à alta troca de sedimentos e matéria orgânica durante e após as inundações entre o rio e demais canais fluviais e a planície de inundação. As planícies de inundação apresentam potencial ecológico e exploração biológica de grande valia para o homem, que por sua vez, usa e ocupa estas feições sedimentares, nem sempre de forma responsável. A ocupação pelas águas da planície aluvial, mesmo que efêmera ou sazonal, pode se constituir como uma problemática do ponto de vista do ordenamento territorial para um país onde o ordenamento territorial foi fortemente influenciado pelos recursos hídricos. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo identificar os usos da terra que são atingidos pelos pulsos de inundações do rio Piranhas-Açu, em seu do baixo curso (RN). A metodologia deste trabalho monográfico foi dividido em 3 etapas: 1) Consultas e revisões bibliográficas de textos, artigos científicos, inventários e demais manuscritos que abordam de forma teórica e aplicável os conceitos que nortearam esta pesquisa, além disto, buscou-se compilar informações da área de estudo. 2) A segunda etapa consistiu na montagem de uma base de dados aliados a um Sistema de Informações Geográficas (SIG). 3) Esta última etapa compreendeu todo o processamento dos dados aliados ao SIG, neste, foram produzidos mapas temáticos e tabelas, os quais foram analisados e compreendidos para se chegar a resultados concisos. A área do sistema rio-planície de inundação do rio Piranhas-Açu em seu baixo curso, a qual compreende também a planície de inundação do mesmo rio tem cerca de 668,3 km2, e quando há eventos de pulsos de inundação, as principais atividades econômicas são atingidas. Este estudo procurou mostrar que o trecho estudado do sistema rioplanície de inundação sofre pulsos de inundação, sendo que os grandes pulsos acabam se tornando danoso, como foi o de 2008. Tomou-se como área de maior proporção da inundação o evento ocorrido em 1985, pois foi o maior já registrado, contudo, a cheia de 2008 mostrou-se um desastre devido aos danos econômicos e sociais causados.Dissertação Vulnerabilidade socioambiental no município de Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-27) Medeiros, Marysol Dantas de; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; ; http://lattes.cnpq.br/1715327754811051; Troleis, Adriano Lima; ; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; Zanella, Maria Elisa; ; http://lattes.cnpq.br/4796364766536684A sociedade atual vive cercada por vários tipos de riscos, fazendo com que os indivíduos sejam tomados por uma sensação constante de medo e insegurança, já que os resultados negativos dos riscos, sempre trazem algum prejuízo à população direta ou indiretamente envolvida. A cidade de Natal apresenta diversas áreas de riscos, principalmente nas periferias da cidade, devido à ocupação de espaços que apresentam limitações legais e/ou físiconaturais, bem como a falta de organização urbana, aumentando assim, a vulnerabilidade da população que reside nestas áreas. O objetivo principal desta pesquisa foi mapear as áreas de vulnerabilidade social e os riscos naturais na cidade de Natal, levando-se em consideração as inter-relações entre as vulnerabilidades sociais e a exposição diferenciada aos riscos naturais. Para tanto, foi necessário estabelecer, segundo a metodologia utilizada, o grau de vulnerabilidade social e de vulnerabilidade ao perigo natural no qual os indivíduos estão sujeitos; visando estabelecer a relação sociedade/ riscos. Neste caso, foi utilizada a metodologia proposta por Crepani (2001) que se baseia na Ecodinâmica de Tricart (1977), no qual, classifica as áreas de risco e o grau de vulnerabilidade destas áreas conforme os processos morfodinâmicos para elaboração do Índice de Vulnerabilidade Ambiental; e para organização do Índice de Vulnerabilidade Social adotou-se uma adaptação do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, elaborado pela Fundação SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) do Estado de São Paulo, valendo-se de dados que denotam desvantagem social no nível do setor censitário. Em seguida, com a sobreposição destes dois índices, elaborou-se o Índice de Vulnerabilidade Socioambiental. Assim, concluiu-se que além de espacializar as áreas de risco indica qual o grau de vulnerabilidade dos indivíduos potencialmente expostos ao perigo natural.