Navegando por Autor "Medeiros, Mayara Wenice Alves de"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação O comportamento pró-social de crianças com sintomatologia do transtorno da conduta(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-03) Medeiros, Mayara Wenice Alves de; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Rodrigues, Ronaldo Pilati; ; http://lattes.cnpq.br/3025261458644097Os comportamentos pró-sociais são vistos diariamente na nossa vida, frequentemente presenciamos pessoas dando esmolas, ajudando um vizinho a fazer uma mudança, doando sangue, cuidando dos filhos de um amigo, entre outros. Em uma perspectiva evolucionista, provavelmente esses comportamentos se fazem presentes pelo seu alto valor adaptativo para nossa espécie, justamente pela dependência que temos da vida em grupo para nossa sobrevivência. Provavelmente, por esse mesmo motivo, desde crianças já mostramos uma preferência por comportamentos pró-sociais a comportamentos antissociais, sendo essa preferência mais visível ao passo que crescemos. Entretanto, crianças com sintomas do transtorno da conduta mostram um padrão de comportamento agressivo, impulsivo e mais egoísta que crianças sem a sintomatologia. Além disso, essas crianças também vivenciam ambientes, onde os comportamentos antissociais são mais frequentes e intensos se comparado à população geral. Experimentos com priming são uma forma de medir a influência de pistas ambientais simples sobre o nosso comportamento, por exemplo, dirigimos mais rápido quando escutamos músicas aceleradas, pessoas religiosas ajudam mais diante de elementos religiosos, como a bíblia, e crianças são mais cooperadoras após jogarem jogos de cunho educativo. Com isso, o presente estudo teve como objetivos: avaliar se existe diferença na generosidade, por meio do comportamento de partilha, entre crianças que apresentam sintomatologia do transtorno da conduta e crianças que não apresentam a dita sintomatologia; analisar a influência de um priming pró-social sobre o comportamento de partilha em crianças com ou sem sintomatologia do transtorno da conduta; e por fim, analisar sob a perspectiva evolucionista as razões dadas por crianças com ou sem sintomatologia do transtorno da conduta para partilhar ou não com o melhor amigo de sala de aula. Para isso, os professores das crianças respondiam um inventário que sinalizava para a presença ou ausência de sintomatologia do transtorno da conduta. As crianças com ou sem sintomatologia podiam passar por uma condição experimental (com priming) ou por uma condição controle (sem priming). Na condição experimental as crianças assistiam a dois vídeos curtos mostrando ajuda e partilha entre os pares, realizavam uma atividade de distração, e por fim, escolhiam dois entre quatro materiais mostrados pelo experimentador e decidiam quanto desses dois materiais gostariam de partilhar com o melhor amigo de sala de aula. Em seguida, ix eram questionadas a criança as razões da partilha e da retenção. As crianças da condição controle faziam as mesmas atividades, porém não assistiam aos vídeos. Os resultados encontrados mostram uma diferença do efeito do priming de acordo com a fase do desenvolvimento na qual a criança se encontra; uma diferença na quantidade de material doado por crianças com ou sem sintomas do transtorno da conduta, e uma mudança dessa diferença diante do priming pró-social; e por fim, uma convergência entre o pensamento utilizado por crianças nas razões de partilha e as Teorias Evolucionistas. Esses resultados sinalizam a importância de fatores individuais, do desenvolvimento, ambientais e evolutivos no comportamento pró-social de crianças com e sem sintomas do transtorno da conduta.TCC Idade e autoestima: parâmetros relevantes para a compreensão da revitimização por múltiplos parceiros?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-11) Nunes, Maria Izamara Gentil; Lopes, Fívia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/4984881156725136; Medeiros, Mayara Wenice Alves de; https://orcid.org/0000-0003-4024-2242; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306; Alencar, Anuska Anuska Irene de; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297A violência doméstica é um problema global que atinge indivíduos de todas as idades, gêneros e orientação sexual. Um termo bastante utilizado recentemente nesse contexto, é a vitimização por parceiro íntimo (VPI), caracterizada como qualquer forma de violência vinda de um parceiro atual ou anterior. A revitimização, por sua vez, é o processo no qual o indivíduo por repetidas vezes se submete a relacionamentos abusivos sendo possível observar diferentes tipos de violência, dentre elas moral, patrimonial, física e psicológica. Com base nisso, o presente estudo se propôs a auxiliar na compreensão desse processo de revitimização avaliando os efeitos da idade e da autoestima. O estudo foi realizado através de um questionário online respondido anonimamente via Google forms, com itens importantes a respeito de dados sociodemográficos, a Escala de Autoestima de Rosenberg e um Questionário sobre a violência por múltiplos parceiros. Nossos resultados mostram que, após análise estatística, não foram observados efeitos quanto à idade. Por sua vez, para a autoestima, dentro do hipotetizado, todos os tipos de violência observados apresentaram significância, indicando revitimização por mais de um parceiro naqueles indivíduos com baixa autoestima. Consideramos, portanto, a partir dos resultados apresentados neste trabalho, que os mesmos servem de auxílio na compreensão da revitimização por múltiplos parceiros.TCC Impactos da pandemia na expressão de falhas cognitivas em estudantes universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-06) Silva, Lillian Karla Felix da; Lopes, Fívia de Araujo; Holanda Junior, Francisco Wilson Nogueira; https://orcid.org/0000-0003-4093-5751; http://lattes.cnpq.br/1740531616292377; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; Medeiros, Mayara Wenice Alves de; https://orcid.org/0000-0003-4024-2242; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306Os impactos psicológicos da pandemia da Covid-19 já vêm sendo identificados na população geral. Entre estudantes universitários, sobretudo os de graduação, os quais são mais propensos naturalmente a sintomas de ansiedade e depressão decorrentes do estresse diante das exigências acadêmicas, isso pode acarretar uma diminuição da eficiência das funções cognitivas, culminando com aumento de falhas cognitivas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a expressão de falhas cognitivas em estudantes universitários durante a Pandemia da Covid-19. Foram avaliados 115 participantes, média de idade de 25,48 anos (DP = 7,74), que responderam a três instrumentos: Questionário sociodemográfico, Questionário de Falhas Cognitivas (QFC) e Questionário do Transtorno de Ansiedade Generalizada (GAD - 7). Além da estatística descritiva, os dados foram analisados através de testes GLM e correlações de Spearman. Foram encontradas correlações entre a percepção da pandemia e a presença de falhas cognitivas. Também foi identificado que os participantes com diagnóstico de transtorno mental expressaram significativamente mais falhas cognitivas do que os que não tinham diagnóstico. Ainda, participantes com níveis gerais de ansiedade mais elevados apresentaram maior frequência de falhas cognitivas. Por fim, não foram observadas diferenças entre os gêneros na expressão das falhas cognitivas. De maneira geral, podemos concluir que há relação entre as falhas cognitivas e a percepção que os participantes têm da pandemia, bem como entre as falhas e diagnóstico de transtorno mental e níveis de ansiedade expressos pelos participantes. Tais indicações podem ser bem relevantes para o planejamento de acompanhamentos específicos para essa população, tão pressionada em relação a desempenho e produtividade a despeito da situação de pandemia.Dissertação Motivação e procrastinação acadêmica: o papel da imprevisibilidade ambiental durante a pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-23) Soares, Júlia Mendes Pacheco; Lopes, Fivia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; https://orcid.org/0000-0001-6727-4397; http://lattes.cnpq.br/6925126590774854; Medeiros, Mayara Wenice Alves de; Tokumaru, Rosana SuemiDefinida como o atraso voluntário de um pretendido curso de ação, apesar da expectativa de consequências negativas inevitáveis, a procrastinação ainda permanece pouco compreendida. As pesquisas mais antigas se voltam principalmente para a tomada de decisões, e apenas recentemente começou-se a incluir a motivação individual como uma possível explicação para a procrastinação. Além disso, quase não há estudos desse comportamento sob uma óptica evolucionista, e a situação de pandemia global gerada pela COVID-19 proporcionou uma rara oportunidade de avaliar a influência de pistas ambientais na motivação e procrastinação humana. Diante disso, este trabalho objetivou compreender o fenômeno da procrastinação acadêmica a partir de sua relação com a pandemia da COVID-19. Participaram do estudo 216 estudantes que, de maneira anônima e online, responderam a seis instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21); Inventário de Motivos Fundamentais; Mini-K (versão reduzida); Escala de Crenças de Imprevisibilidade e Escala de Procrastinação Acadêmica, sendo as duas últimas referentes a três períodos: 2019, 2020 e 2022/23. A análise foi realizada levando em consideração duas dimensões distintas da procrastinação acadêmica: adiamento e autorregulação. A autorregulação apresentou redução significativa durante o período da pandemia para os estudantes que tiveram aumento das crenças de imprevisibilidade; além disso, após a pandemia, esta apresentou correlação positiva significativa com estratégias de História de Vida Lenta e motivações de autoproteção, além de negativa com o motivo fundamental de afiliação-preocupação de exclusão, sendo a autoproteção o fator que melhor explica a autorregulação; houve, ainda, correlação negativa e significativa entre autorregulação e depressão. O adiamento não mostrou aumento durante a pandemia para os participantes que apresentaram crescimento de crenças de imprevisibilidade; no entanto, em 2022/23, a correlação positiva e significativa entre esses dois fatores indica a possibilidade de eles estarem relacionados, principalmente ao considerar que as crenças de imprevisibilidade possuem poder explicativo quase duas vezes maior que os motivos fundamentais de autoproteção e afiliação (preocupação de exclusão), os outros dois motivos que apresentaram correlação com o adiamento – negativa e positiva, respectivamente; ademais, houve correlação negativa entre adiamento e estratégias lentas de História de Vida, além de positiva com níveis de depressão e estresse. Os resultados apontam para a necessidade de se estudar esse fenômeno a partir de um ponto de vista minucioso, observando-o como um comportamento complexo com diferentes dimensões, que podem ser influenciadas por diversos fatores internos e externos ao indivíduo, como as estratégias de História de Vida, crenças de imprevisibilidade, motivações, indicadores de saúde mental, e ainda outros a serem explorados.TCC O neuroticismo e a intolerância à incerteza impactam na decisão de ter ou não ter filhos?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-15) Lisboa, Alice Marinho; Lopes, Fívia de Araújo; Holanda Júnior, Francisco Wilson Nogueira; https://orcid.org/0000-0003-4093-5751; http://lattes.cnpq.br/1740531616292377; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Alencar, Anuska Irene de; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Medeiros, Mayara Wenice Alves de; https://orcid.org/0000-0003-4024-2242; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306O sucesso reprodutivo dos indivíduos de uma população é um dos pilares da evolução pela seleção natural. Embora seja intuitivo pensar que as pessoas normalmente querem ter filhos, observa-se que no ambiente atual uma parcela significativa de pessoas opta por não gerar prole. Dentre as multivariáveis envolvidas nesta escolha, as diferenças individuais têm papel importante. No presente estudo, foi investigado como se expressam o traço de neuroticismo e a intolerância à incerteza entre os indivíduos que querem e não querem ter filhos. Inicialmente, foi verificado que o neuroticismo e a intolerância à incerteza estão fortemente relacionados. Ainda, independente do sexo, pessoas que não querem ter filhos expressam mais traços de neuroticismo. Quando a análise é feita com a separação por sexo, homens que não querem ter filhos apresentam mais neuroticismo e intolerância à incerteza do que homens que querem ter filhos. Essa diferença não foi verificada no caso das mulheres. Esses achados podem contribuir para entender melhor como algumas diferenças individuais têm papel na escolha multifacetada e complexa de não ter filhos.Dissertação Partilha pós colaboração e influência dos gestos em atividades visuoespaciais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-09) Morais, Anne Kelly Costa; Lopes, Fivia de Araújo; Dutra, Natália Bezerra; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/6388789137845629; Medeiros, Mayara Wenice Alves de; Teixeira, Rachel Coêlho RipardoNo presente trabalho foram estudados e relacionados - até onde foi possível - dois temas: a cooperação entre crianças e a influência do uso de gestos na resolução de uma atividade visuoespacial. A cooperação é um comportamento que beneficia o outro e tem como característica a diminuição da aptidão imediata de quem o pratica. A expressão da cooperação pode variar de acordo com características sociodemográficas, como classe social e sexo ou até de acordo com a presença de uma atividade colaborativa antes da divisão de recursos. Paralelamente, de acordo com a Hipótese de Armazenamento de Informações, são utilizados mais gestos quando há maior demanda de conceitualização durante uma atividade cognitiva e esses gestos auxiliam no armazenamento de informações. A presente tese se propõe a investigar fatores que influenciam a cooperação em crianças e entender a função dos gestos no estabelecimento de informações visuoespaciais em interações colaborativas. Para alcançar esses objetivos, foram analisados vídeos de crianças realizando uma tarefa de partilha pós atividade colaborativa. A atividade envolvia processos visuoespaciais e foram analisados os gestos que ocorreram após a explicação de duas partes dessa tarefa, a segunda possuía mais informações que a primeira. Para analisar os dados obtidos, usamos os testes de Kruskal-Wallis, com análises post hoc usando o teste de Dunn, com correção de Holm para os valores p, testes de Wilcoxon, regressão múltipla para dados com distribuição Poisson (contagem), regressão binomial logística, testes de Mann-Whitney e testes de correlação. A análise foi realizada no RStudio, R versão 4.0.4 (R Core Team, 2021) e consideramos os resultados significantes quando p < 0,05. Em relação ao ganho e partilha de recursos, apenas a idade foi um fator relevante para influenciá-los, alguns fatores podem estar por trás desse resultado, como a natureza do experimento, a não explicitude da inequidade e as dificuldades na tarefa devido à idade. Além disso, não houve mais gestos quando a tarefa mostrou maior exigência cognitiva, o que pode ser explicado pelo fato da tarefa não ter sido acompanhada pela verbalização obrigatória do que foi compreendido.Tese Vidas negras importam: estudos sobre o comportamento pró-social de crianças pardas e pretas brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Medeiros, Mayara Wenice Alves de; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306; Lopes, Fivia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; Sacco, Airi Macias; ; http://lattes.cnpq.br/2389707869395695; Resende, Briseida Dogo de; ; http://lattes.cnpq.br/9601221530967113A pró-socialidade é vista por alguns teóricos evolucionistas como a chave para entender o sucesso da humanidade, estando presente desde os primeiros meses de desenvolvimento de uma criança. Esta tese objetiva investigar o efeito da exclusão sofrida por pardos e pretos e do grupo de pertencimento sobre os comportamentos prósociais em crianças brasileiras. Para isso, fez uso de medidas implícitas e explícitas. O primeiro capítulo apresenta uma introdução geral. O segundo capítulo traz uma revisão teórica sobre as teorias evolucionistas que abordam o comportamento pró-social, com foco na Teoria da Evolução Cultural. O terceiro capítulo é composto por uma revisão sistemática de estudos que investigam os efeitos do priming sobre os comportamentos pró-sociais de crianças. O quarto capítulo é composto por três estudos empíricos que avaliam: (1) a associação entre a partilha e a identificação da criança como branca, parda ou preta; (2) o efeito da cor da pele em um priming pró-social; e (3) a escolha por brancos ou pretos como amigos. Encontramos uma associação entre a identificação das crianças como branca, parda ou preta e a partilha; um aumento da partilha na condição com priming pró-social, independentemente da cor da pele da criança; e a preferência por um personagem branco como amigo. O quinto capítulo relata a construção e validação do Teste de Associação Implícita para avaliação da Pró-socialidade em Crianças (TAI-PSC). O teste apresentou boa consistência interna e uma validação satisfatória dos itens. O sexto capítulo é formado por dois estudos, nos quais participaram crianças que residem na zona urbana, zona rural e em comunidades quilombolas. Os resultados demonstraram maior partilha entre as crianças da zona urbana, porém maior preferência implícita pró-social entre as crianças das comunidades quilombolas. Por fim, o sétimo capítulo apresenta as conclusões gerais da tese de forma resumida. Tomados juntos, nossos estudos sugerem que o ostracismo, a exclusão pela cor da pele e o grupo de pertencimento são fatores que influenciam no comportamento pró-social de crianças, de forma explícita e implícita.